You Will Always Find Your Way Back Home escrita por DarkAngel


Capítulo 9
Capítulo 7 - Todo fim tem seu recomeço...


Notas iniciais do capítulo

Nossa, quantos reviews! MUITO obrigada ♥ Desculpem por não responde-los, é que eu to em semana de provas e só vim aqui postar rapidinho ;)
Ps: Não sei quando vou postar de novo, á que estou em semana de provas, ACHO que só sexta..
Enjoy



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POV Bella

Pedi a Esme para que quando eu saísse do hospital, todas as minhas coisas já estivessem sido empacotadas. Eu havia umas economias e pedi a ela que já deixasse tudo preparado. Eu iria ter meu próprio apartamento e acabaria meus estudos. Chamaria meu pai para vir morar comigo e voltaríamos a ser a pequena família feliz. 

Hoje receberia alta. Fiquei feliz ao ver uma pequena rosa ao lado da cama, com um bilhete do meu pai, dizendo que só estava esperando eu chegar para colocarmos nossa vida em ordem novamente. Ele estava trabalhando em outra casa, só poderia ir me ver no horário que eu estivesse saindo do hospital. Mal via a hora de dar 17h e Carlisle chegar. 

Eu sentiria saudades de Esme, Alice e Carlisle. Era muito bom estar com eles. Alice ainda não sabia de nada, já eu estava em lua de mel e Esme era uma fofa de estar o tempo todo ao meu lado. Eu sentiria falta de tudo isso... Finalmente Carlisle entrou no quarto, com meu pai. 

- Bella, está pronta?

- Mais do que nunca!! – quase gritei.

Meu pai resolveu as últimas burocracias do hospital e nós fomos para casa. Não vi Edward, mas eu sabia que ele estava no hospital, apenas esperando para me ver saindo de lá. Mas eu prometi a mim mesma não me importar. 

O apartamento que meu pai alugou era simples, mas era confortável o suficiente para nós dois. Eu tinha poucas coisas, então arrumei tudo rápido e fiz um lanche para mim e para Charlie. Ele não comentou nada, mas eu sabia que ele estava esperando eu estar pronta para dizer tudo. E eu não sei se eu estaria. Ficamos horas e horas conversando. Era bom ter meu pai de volta... Acabei indo dormir, havia ainda outros exames para fazer, mas eu não faria com Carlisle e sim com meu médico, um que Edward não sabia da existência. Eu tinha que ter a confirmação que eu havia sofrido um aborto. 

Fui para cama e meu pai me cobriu, dando-me um beijo na testa e cantarolou um trecho de uma música dos anos 80 que ele sempre cantava para mim quando pequena:

- Caterpillar in the tree

How you wonder who you'll be

Can't go far

But you can always dream (butterfly fly away – miley cyrus) 

*Pare em frente a uma árvore e pergunte: Como saber quem eu vou ser? Não posso ir longe, mas sempre posso sonhar

Uma lágrima escorreu do meu rosto e ele me abraçou. Ficamos assim um tempo, até que ele se levantou e sem dizer nada foi para seu quarto. Levantei-me da cama e sentei na pequena varanda que havia no meu quarto, observando a noite. Meu celular vibrou, um toque destinado a uma pessoa somente. Fiquei olhando o visor, até ele parar de piscar. Fiquei estática por muito tempo, olhando o visor piscar e parar, com o nome de Edward lá. Eu não podia atender. Não queria. Meu orgulho falava mais alto. 

Acabei adormecendo na varanda mesmo, com o celular nas mãos. Havia mais de 30 chamadas de Edward. Passei as mãos no rosto e admirei o sol nascer. Era o espetáculo mais lindo que eu já havia visto na vida. Tirando os lindos olhos de Edward quando ele dizia que me amava. Ele ficava com um brilho tão intenso, que a cor verde parecia ganhar vida... MENOS BELLA, ELE TE TRAIU!! PARA DE PENSAR NELE!

- Bebê, se ainda estiver ai, seja forte, a mamãe vai fazer o possível para você ter o melhor... – sussurrei acariciando minha barriga.

Levantei-me e me arrumei. Tomei um café rápido. Meu pai já havia saído para o trabalho. Saí rumo à clínica para os exames. Chegando lá fiz tantos exames quanto os elementos da tabela periódica. Pelo menos iria saber se meu bebê ainda estava vivo. Saí de lá aliviada, já que o médico disse que eu faria um ultra-som daqui a duas semanas quando fosse buscar os exames. Isso era uma esperança. 

Cheguei em casa e resolvi dar uma faxina. Quando fui limpar o quarto do meu pai, abri a porta do guarda-roupa e vi uma caixa no fundo. Resolvi pegar e abrir, para ver o que era, se podia jogar fora ou não. Para a minha surpresa, eram as roupinhas que Edward e eu havíamos comprado juntos para o bebê. Todos os modelos havia duas cores, um rosa e um azul, pois não sabíamos o sexo do bebê. Chorei lembrando tudo, de como ele me chamou para ir com ele, algumas foram surpresas... Só Deus sabia o quanto eu estava sofrendo. Eu queria que a dor passasse, mas a cada minuto ela ficava mais e mais intensa e eu sabia que só havia um jeito de fazê-la passar. Mas eu não podia. 

- Bella? – meu pai chamou, entrando no quarto e me vendo naquele estado – ligaram da faculdade... Você está bem? 

- To sim pai. Amanhã eu vou lá resolver, obrigada. – eu disse, saindo.

Ele assentiu e olhou as pequenas roupinhas no chão.

- Vai querer guardar? 

- Sim, segundo o médico, tive apenas uma hemorragia, não um aborto. Fiz uns exames hoje...

- Você vai dizer a ele? – ele perguntou, enquanto dobrava as peças.

- Não sei... Vou esperar dar um tempo, e ai eu penso no que fazer...

- Estou com você pequena, você vai fazer o que é certo...

Ele sorriu e eu também. 

~ Algum tempo depois ~

Minha vida estava longe de ser perfeita, mas estava muito boa. Havia desistido da faculdade, pelo menos por enquanto, pois eu ainda estava grávida! Estava trabalhando, mas nada que me causasse esforço demais. E ainda descobri que era um casal de gêmeos e não apenas 1. Edward nem fazia idéia. E eu nem pretendo contar para ele. Depois daquelas 30 ligações não atendidas ele nunca mais tentou me procurar, então eu também não o procurei. Eu resolvi aproveitar as roupinhas que tínhamos comprado e usar nos bebês, para pelo menos terem uma lembrança do pai, mesmo que sem conhecê-lo. Ângela havia descoberto minha gravidez, depois que nos encontramos no supermercado. Eu a fiz prometer não contar para Edward. Ela ficou tão feliz, que nem se preocupou em me dizer não.

Eu estava fazendo 9 meses quando eu a vi. Ela ficou super feliz de saber que aquela era a data, que depois eu já estaria com meus bebês nos braços e isso me encheu de alegria. Eu estava muito ansiosa para tudo acontecer. Meu pai tirou licença no trabalho para me ajudar e Ângela vivia lá em casa. Ela insistia muito para eu dizer para Edward, que os bebês não significavam que ficaríamos juntos, mas eu não ia dizer. Alice se descobrisse me mataria, por querer ser madrinha de um dos pequenos. 

- Bella, onde você está? – meu pai perguntou, assim que entrou abarrotado de sacolas na sala.

- Aqui – eu disse entrando na sala – o que é isso tudo?

Dentro das sacolas havia mamadeiras, fraldas, e coisinhas de higiene para os bebês.

- Oh papai...

Eu sorri, com os olhos marejados e peguei algumas sacolas, levando para o pequeno quartinho deles. No apartamento só havia 3 quartos, o suficiente para nós. Guardei tudo e voltei para sala com meu pai. Ficamos assistindo TV, quando a campanhia tocou. Levantei-me e fui atender. Fiquei com medo quando vi uma figura pequena, me fitando com raiva, mas ao olhar para minha barriga sorriu largamente. Preciso dizer quem é? Alice, claro!

- Bella, não acredito que você não me contou isso! Aposto que nem ia me deixar batizar um deles! – ela gritava e ao mesmo tempo em que me abraçava.

- Alice, eu...

- Não diga nada! – ela me disse, entrando e me puxando para dentro do apartamento – Agora eu sei por que você não queria mais sair comigo. Para eu não descobrir. Isso é tão injusto – ela se lamentava.

Eu mantive contato com Alice, Esme e Carlisle, apesar de nunca vê-la, para ela não saber de nada. Afinal, ela era irmã de Edward, ela contaria assim que pudesse. Olhei para o lado de Alice e tinha uma Ângela de cabeça baixa, com os olhos suplicantes.

- Tudo bem Ângela, uma hora ela ia saber...

- Você me ligou bem na hora que eu estava com ela... 

Eu ri e ela me olhou estranho e riu também. Sabíamos como Alice era insistente quando queria. Nós não tocamos no assunto Edward. Mas toda vez que eu olhava nos olhos de Alice eu via Edward. 

- Você pretende contar...? – Alice perguntou receosa.

- Por enquanto não... 

- Bella, eu entendo seu lado, mas são os filhos dele...

- Eu sei Alice, mas eu não to pronta pra vê-lo novamente, ainda mais agora, tão frágil com tudo isso...

- Amiga, pelo menos me deixe ajudar com as despesas do bebê, porque você vai precisar e isso é meu dever de tia – ela disse, já com os olhos brilhando por imaginar comprando roupinhas. 

Eu ri.

- Ok Alice. 


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Notas finais do capítulo

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