You Will Always Find Your Way Back Home escrita por DarkAngel


Capítulo 3
Bem vindos a Forks! - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews ;)



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POV Bella

Virei-me para Edward, agora indiferente.

- Edward – estendi o presente para ele, que pegou das minhas mãos.

- Cresceu, pequena – ele brincou e abriu o presente com um só puxão. Ele viu o perfume e seus olhos brilharam.

- Como sabia que eu uso esse perfume? – me olhou confuso e depois olhou para Alice.

- Não sabia, apenas deduzi – sorri vitoriosa.

- Edward, que tal apresentar alguns amigos seus para Bella? 

Esme estava louca para me ver casada. Edward olhou feio para ela, enquanto eu sorri sem graça e Dr. Cullen, quer dizer, Carlisle virou-se para Esme.

- Querida, vamos com calma ok? 

- Vamos comer, to com fome – Alice se manifestou e nós fomos para a mesa. 

A sala de jantar era como toda a casa, elegantérrima. Carlisle se sentou na cabeceira da mesa, com Esme ao seu lado direito e Edward ao lado dela. Alice se sentou do lado esquerdo do pai e eu me sentei ao lado dela, de frente para Edward. A comida foi servida e Esme queria saber tudo sobre minha vida em Paris. Eu respondia tudo, mas quando ela me perguntou se eu havia tido algum namorado lá, eu reparei um interesse repentino de Edward. Ou eu estava imaginando demais?

- Não Esme, não achei ninguém interessante por lá – respondi, olhando para meu prato, um pouco envergonhada e ouvi um suspiro. 
Nem quero saber de quem foi. Mas não é difícil deduzir. 

- Nenhum garoto interessante em Paris? Você nunca se interessou por ninguém lá Bella. Mãe, você precisava ver os garotos que estavam gostando dela – Alice se intrometeu e riu.

- Ok Alice, não teve graça – eu corei.

- Não se preocupe, por aqui tem muitos garotos interessantes – Esme me confortou...(?)

Tentou pelo menos. 

- Né Edward? – Alice caçoou. 

Sem graça. Olhei para ele, que me olhava e abaixou a cabeça junto comigo, fitando o prato. Nós acabamos o jantar com Alice dizendo sobre seu novo namorado, um tal de Jasper e Edward começou a implicar com ela, enquanto íamos para a sala de TV conversar. 

- Jasper é o namorado da vez? Quer dizer, se tratando de Alice é o cara da semana. 

Ele riu e eu continuei séria.

- Qual é, era pra ter graça! – ele disse, me olhando sério agora.

- Suas piadas deixaram de ter graça há muito tempo – Alice revidou – Ops, esqueci, nunca tiveram graça.

- Já chega vocês dois – Carlisle falou e os eles pararam de brigar.

- Me apresenta algum amigo desse Jasper?

Eu não resisti e perguntei. Alice riu e eu olhei para ela, pra saber do que ela ria, então eu vi Edward se levantando com uma expressão de raiva no rosto. 

- O que foi? – perguntei, me levantando também.

- Nada, vou pro meu quarto. Boa noite. Boa noite pai, mãe. – ele respondeu, seco e saiu da sala, indo para a escada.

- Hey, vai com calma estressadinho. Posso saber o que nós fizemos pra você? – corri atrás dele, que andava rápido.

Edward subia as escadas rápido e eu subi atrás. Ele percebeu minha presença e se virou para mim, com o rosto quase se encostando ao meu. Ele balançou a cabeça de leve algumas vezes e se virou novamente, subindo. Fui atrás dele, que estava entrando em seu quarto. 

- Qual é? Vai me seguir agora? – ele disse, entrando no quarto e se virando para fechar a porta na minha cara.

Na tentativa de segurar a porta com a mão, eu acabei colocando meus dedos no vão da porta. Ele fechou a porta e eu gritei. Ele abriu a porta e me olhou assustado. Eu balançava a mão e a assoprava.

- O que aconteceu? – perguntou, segurando a minha mão e assoprando também.

- Você, você fechou a porta na minha mão... – sussurrei.

- Vamos colocar um gelo nisso – ele me segurou pela cintura e me conduziu até a escada novamente – PAI.

Edward gritava e me guiava até a cozinha. Me segurou pela cintura e me colocou sentada em cima da mesa de centro da cozinha. Foi até a geladeira e pegou uma bolsinha de gelo. Perguntei-me de onde eles teriam essas coisas em casa e então me lembrei que Carlisle era médico. Edward se aproximou de mim e colocou a bolsinha de gelo sobre minha mão.

- Espere aqui.

Ele saiu da cozinha e foi até a sala. Voltou com Carlisle que segurava uma pequena maleta.

- Vamos ver sua mão – Carlisle sorriu para mim. 

Estendi a mão para ele, que mexia nos dedos, vendo quais deles estavam fraturados. Em meus dedos havia pequenas marcas roxas e fundas, de onde a porta havia pegado. Quando Carlisle mexeu com meu anelar e o mindinho eu gritei novamente. 

- Acho que esses estão fraturados. Mas acho que uma tala apenas basta.

- Você acha? – Edward reprovou o pai.

- Tenho certeza – Carlisle riu do filho.

Carlisle colocou meus dedos na mesa, apoiando minha mão na tala e depois enrolando a faixa.

- Semana que vem nós veremos como ficarão seus dedos, ok? – ele disse á mim e se retirou, deixando Edward e eu à sós. 

Dei graças por estar sentada, porque já estava ficando nervosa com Edward se aproximando de mim, do jeito que ele estava, devagar e sério.

- Me desculpa – ele disse, pegando minha mão e olhando nos meus olhos, ainda sério.

Como ele conseguia ser tão perfeito?

- T-tu.. tudo bem – gaguejei e ele sorriu.

- Você já está melhor – afirmou.

- Como você tem tanta certeza? – tive que perguntar.

- Porque você já está fazendo de novo – ele riu sarcástico.

- Fazendo o que de novo? 

Droga, ele percebeu que eu estava deslumbrada.

- Me irritando com esse joguinho de hot n’could [n/a: Yeah, Katy Perry baby] – ele disse, sério.

- Como? 

Ele era louco? Peraí, ele nem faz idéia que eu estou deslumbrada. Ótimo. Mas afinal, do que ele estava falando? 

- Bella, por favor. Você está me deixando louco. Você é fria comigo, mas eu sinto sua respiração vacilar quando está perto de mim. Responda-me, por favor, o que você sente por mim? 

Ai cacetada. E agora? O que eu digo? ''Edward, você não sabe, mas eu sempre fui apaixonada por você?'' Claro que não. 

- Então não vai responder? – perguntou, ansioso.

- Edward, Edward, sempre machucando a Bella – Alice disse atrás dele, entrando na cozinha.

Salva pelo gongo! Edward, que nesse momento tenso já estava quase em cima de mim, com as duas mãos me cercando na mesa, se ajeitou e saiu da cozinha.

- Como está sua mão? – Alice perguntou.

- Bem. Já disse que eu te amo? – sorri pra ela.

- Eu sei que eu sou demais, amiga.

Ok, isso é que dá elogiar Alice Cullen. Ela riu e veio me abraçar.

- Te salvei de uma né? – perguntou, ainda agarrada em mim.

- Concerteza – afirmei. 

- Vamos pro meu quarto, eu quero saber o que aconteceu com essa sua mãozinha ai – ela riu.

Desci da mesa e nós fomos até o quarto dela. Sorte que o meu separava o quarto dela do de Edward, porque se fosse no meu quarto concerteza ele ouviria os escândalos de Alice. Ela perguntou como foram meus últimos anos em Paris, como estavam as garotas e por fim sobre garotos. Alice sempre será Alice. Ela colocou um som alto, porque depois de tantos gritos que deu, duvido que alguém não tenha escutado nossa conversinha particular. Ela foi até o closet, sorrindo maliciosamente e voltou com uma bolsa rosa gigante.

- Alice, o que é isso? – perguntei.

- Noite das garotas – gritou.

- Oh não! 

- Espera só um segundo – pediu, colocando a bolsa ao meu lado e saindo do quarto.

O que aquela baixinha atentada queria fazer? Tinha medo dela, de verdade. Mas assumo que adorava quando ela tinha essas idéias mirabolantes. E noite das garotas era o que eu mais precisava agora. Ela me conhecia bem o suficiente pra saber disso. Alice subiu afobada, acho que veio correndo.

- Daqui a pouco a Teresa vai trazer uma pipoquinha pra gente, com muito sorvete e um refri.

- Ai amiga, você é um anjo... Ou seria uma fadinha? 

Brinquei e ela riu.

- Não importa, vem cá, me deixa tirar esse vermelho sangue da sua unha e passar um rosa choque.

Me sentei, ela tirou meu esmalte e depois passou o rosa. Confesso que estava receosa quanto a cor, mas o resultado ficou perfeito. Nessa hora bateram na porta.

- Coloca aqui Teresa – Alice apontou para o pequeno baú que ficava aos pés da cama dela.

A coitada da empregada veio trazendo tudo sozinha, inclusive os copos. Ela devia já estar se preparando para ir para casa quando a louca da Alice a chamou. Colocou as coisas em cima do baú e saiu. Alice levantou e ligou o dvd, colocando ''PS: eu te amo''. Ok, isso ai já era judiação. Ela sabia que eu sempre chorava nesse filme.

- Só porque eu sei que você ama – deu uma risadinha.

- Ah claro – eu disse, irônica. 

Nós assistimos o filme, e como sempre eu comecei a chorar na hora que a mocinha do filme pega o gravador. Eu estava em meio aos meus soluços, me consolando com o sorvete, quando bateram novamente na porta. Teresa já havia deixado tudo lá e concerteza não seria Esme nem Carlisle. Só podia ser uma pessoa. Edward.

- O que vocês estão fazendo? Estava escutando gritos e risadas, e agora tudo se silenciou.

Ele ainda estava parado na porta, mas estava dentro do quarto e Alice estava em pé, segurando a porta. Ele me olhou e depois olhou para o filme. Eu estava ignorando sua presença e olhando para o filme. Alice saiu e fechou a porta.

 Você está chorando? – ele perguntou e eu não respondi – Bella, você está chorando? – perguntou mais alto dessa vez e eu assenti com a cabeça.

Ele se sentou ao meu lado na cama e me abraçou, indo recostar comigo na cabeceira da cama e encaixando minha cabeça no seu peito definido. Foi ai que eu desabei mais ainda e chorei mais. Ele se assustou e beijou meus cabelos.

- Você está chorando assim por um filme? – perguntou, duvidando.

- Estava – respondi, levantando a cabeça para olhar pra ele.

- E porque está chorando desolada desse jeito agora?

- Porque eu... 

Não pude acabar de falar, porque ele me beijou, gentil e firmemente, me deixando zonza e sem ar. Ele realmente mexia comigo de um jeito inexplicável. Meu coração praticamente sambava em meu peito, de tão forte que batia. Agora realmente eu me sentia viva. Tudo o que eu sentia falta, os motivos que eu chorava por ele não existiam mais. Ele abriu minha boca com a dele e explorou-a com sua língua. Era tão bom poder tê-lo assim. Sentir seu gosto. Seu cheiro. Seu abraço. Eu realmente era louca por Edward. Sua língua dançava junto com a minha, e ele me apertava cada vez mais contra seu corpo. Tão forte que estava deixando marcas, mas eu não conseguia sentir a dor, eu só queria que ele me beijasse mais e mais e que aquele momento não acabasse nunca. Edward ia me beijando cada vez com mais vontade e desejo. De repente ele parou e me deu outro beijinho de leve, ainda me segurando contra seu corpo.

... te amo minha Bella – ele disse, completando a frase que eu iria dizer antes dele me beijar. 

Eu sorri e ele beijou minha testa, olhando para o televisor. 

- Vamos ver o filme?

- Quer mesmo me ver chorar? – perguntei, olhando para ele, que ainda fitava o televisor.

Edward se virou para mim.

- Sim – ele sorriu e virou novamente para a TV.

- Ok – respondi, me abraçando mais a ele.

Eu poderia ficar daquele jeito o resto da minha vida. Por que eu não voltei de Paris antes? Nós continuamos a ver o filme e eu chorava, para a alegria dele. Encharquei a camisa dele e ele parecia nem ligar. Simplismente passava os dedos levemente sobre meu rosto, enxugando as lágrimas, ou então ia secando com beijos, até chegar à boca. Nós ficamos trocando carícias até Alice entrar no quarto.

- Tudo bem casal, adorei vocês estarem juntos, mas eu preciso dormir – ela disse, com as mãos na cintura.

Nós dois rimos e nos levantamos. 

- Tudo bem Alice, mas obrigada! – sorri e agradeci a ela. 

Nós saímos do quarto e eu parei na porta do meu. Ele me prensou na porta e mordeu minha bochecha. 

- Gostosa, não consigo manter minha boca longe –
riu.


- Isso é uma promessa? – brinquei.

- Se você quiser – ele fez cara de safado.

- Ok, eu to cansada. Posso ir dormir, Sr. Cullen? 

- Isso depende? Você vai dormir onde? – ele riu mais.

- Na cama ué – me fiz de desentendida.

 Qual cama? – ele empurrou seu corpo contra o meu, e eu pude sentir o seu... membro. Era grande e eu podia sentir que ele nem estava excitado. Mas me deixou totalmente, com esse gesto, o que me fez mudar de idéia rapidinho.

- Cinco minutos para vestir uma camisola? – mordi o lábio inferior.

- Contados no relógio.

Ele me soltou e entrou no quarto dele, deixando a porta aberta. Corri pro meu e passei por ele arrancando minhas roupas. Deixei-as jogadas pelo chão mesmo e entrei no closet. Peguei um baby-doll preto, de rendinhas e vesti por cima da minha lingerie preta. Meu sutiã estava meio aparecendo, mas parecia que era da camisola, o que melhorou e muito a pequena camisola de seda. Fechei a porta e fui para o corredor, olhando se não havia ninguém e fui para a porta do quarto dele. Estava fechada. Mas ele havia a deixado aberta. Estranho. Girei a maçaneta e entrei. Estava com todas as luminárias apagadas, até os abajurs e eu olhei em volta, procurando-o. De repente alguém me abraça por trás. Logicamente Edward. Eu podia sentir seu peitoral quente e definido nas minhas costas, apesar da camisola de pano fino. 

- Ta linda – ele sussurrou no meu ouvido, me arrepiando e me virando para ele e me avaliando – Linda é pouco, está gostosa mesmo. Mas vamos com calma.

Vamos com calma? O que ele queria dizer com isso?

- Bella, não quero que você pense que eu te chamei aqui para transarmos. Eu te chamei para dormimos. Literalmente. 

Eu o olhei sem entender. Estava sendo rejeitada, era isso?

- Não estou te dando um fora nem nada. Só acho que devemos ir com mais calma. Não quero fazer nada com que nós podemos nos arrepender depois. 

Ele me abraçou e beijou meus cabelos, descendo a boca pelas minhas têmporas e indo para as minhas bochechas, escorregando para meus lábios e indo para meu pescoço, dando leves mordidas.

- Se não vai me comer, para de me provocar.

Eu fui curta e grossa e ele fingiu não me ouvir.

- Sabe que eu tive medo de você nunca voltar para Forks. Achei que fosse morar em Paris para sempre, que nunca fosse voltar para mim – ele suspirou contra a pele do meu pescoço, me deixando cada vez mais excitada.

Eu não estava mais conseguindo me conter. Ainda mais com ele fazendo aquilo comigo. Ele só de boxer, me abraçando e me beijando daquele jeito. Eu coloquei minhas mãos de leve em suas costas e percebi ele tremer. Eu tinha esquecido que estava com as mãos geladas do sorvete. Fui arranhando ele de leve, arrancando suspiros dele, enquanto ele ainda beijava meu pescoço, indo até meu ombro e voltando, dando leves mordidas.

- Edward – não consegui conter um gemido.

Eu já estava totalmente entregue à ele. E eu sabia que ele também, porque o volume que agora prensava na altura do meu ventre crescia cada vez mais.

- Bella, por favor – ele tentou parecer firme, mas foi quase um gemido também.

- Ok – o soltei, levantando as mãos e deitando na cama – mas agora vai ser difícil dormir, do jeito que eu estou... – provoquei.

- Bella, Bella – ele suspirou, se deitando ao meu lado e me abraçando.

Me encaixei naquele abraço e ele começou a cantar para eu dormir. Com aquela voz perfeita sussurrando uma música linda e naqueles braços, eu dormi tranquila. Concerteza aquela foi a melhor noite que eu já tive. Edward era tudo o que eu queria, tudo o que eu precisava e era tudo o que eu tinha. Ele era meu céu, meu chão, meu mundo, minha atmosfera, meu tudo. Eu acordei e Edward estava dormindo ainda, mas resmungando a música que ele cantou para mim. Ele deve ter dormido cantando. Nós ainda estávamos abraçados, e eu não me mexi, para não acordá-lo. Eu fiquei admirando meu anjo dormir. Fiquei ali por alguns minutos e ele então suspirou e me apertou mais contra ele, sorrindo. Eu beijei-o e o abracei também.
- Nossa, eu posso me acostumar mal se acordar assim todos os dias – ele brincou, ainda de olhos fechados. 

- Então se acostume meu amor, porque eu não vou mais dormir no meu quarto – sorri para ele, que havia aberto os olhos.

Os olhos dele brilharam e seu rosto se iluminou, como se eu tivesse dado o melhor presente para ele. Ele me abraçou mais e eu recostei minha cabeça em seu peito, suspirando. 

- Posso fazer algo? – ele sorriu amarelo para mim.

- Pode – assenti e ele me soltou, levantando da cama. 

Eu fechei a cara.

- Tudo menos isso.

- Amor, eu to morrendo de vontade de fazer xixi – ele riu, colocando as duas mãos na frente.

- Ok – gargalhei.

Levantei-me e abri as cortinas. O dia lá fora estava perfeito. O sol batia na piscina e a água parecia um cristal azul, puro e transparente. Eu conseguia ver o fundo da piscina daqui de cima. Olhei para a grama e Esme estava lendo uma revista, em uma das espreguiçadeiras, enquanto Alice deixava seu roupão na espreguiçadeira do lado da da mãe e mergulhava na piscina, num salto perfeito. Senti braços me abraçando pela cintura. Eu segurei suas mãos na minha cintura e me virei para ele. 

- O dia está lindo né? – suspirei.

- Você está mais, mesmo descabelada.

Passei as mãos no cabelo tentando pentear e ele riu.

- Melhorou? – sorri.

- Você fica linda de qualquer jeito.

Ele beijou minha testa e me virou para a janela novamente.

- Essa piscina parece tentadora – ele mordeu minha orelha, me arrepiando.

- Outra coisa me parece tentadora – fui apalpando sua barriga atrás de mim até achar a toalha amarrada na sua cintura e arrancá-la com um puxão. 

Me virei para ele e ele estava com uma sunga azul marinho.

- A, qual é? – reclamei.

- Acha que eu nasci ontem, é? – ele riu – vamos para piscina.

Nesse momento Alice, que estava saindo da piscina nos viu na janela.

- E aí casal – Alice gritou animada lá de baixo e Esme se virou para nos olhar.
As duas estavam com um sorriso de orelha até orelha e eu corei. Eu sentia Edward rindo baixinho atrás de mim. 

- Já vamos descer – Edward gritou e me tirou da janela.

- Vá pro seu quarto e coloque um biquíni. 

Apesar da voz dele ser linda, teve um tom de ordem nela. Eu fiz continência, rindo e saí do quarto dele rebolando. Entrei no meu quarto e fui direto ao banheiro. Escovei meus dentes e saí para o closet. Peguei um biquíni azul marinho, com listras brancas e fui ao banheiro me vestir. Quando me olhei no espelho, reparei que meu cabelo estava tão bagunçado que não parecia que eu havia apenas dormido com Edward. Eu os penteei e saí. Edward já me esperava lá fora com uma toalha na mão. Eu entreguei à ele minha toalha e subi de cavalinho nas suas costas, com ele correndo pelas escadas. Nesse momento, Carlisle estava saindo para o hospital.

- Boa festa na piscina pra vocês – ele disse, rindo da cena: eu em cima de Edward. 

- Obrigado pai, bom dia para você – Edward sorriu.

Ele me levou até a área externa da casa e me soltou na grama. Eu caí sentada e rindo.

- Desculpa amor – ele riu e me estendeu a mão para levantar.

Nós nos aproximamos de Esme e Alice. Esme ainda lia sua revista e Alice conversava com ela, pegando sol. Alice nos viu e sorriu.

- Gente, mas já tão de lua-de-mel? – ela riu.

- Não enche Alice – eu disse à ela – Bom dia Esme.

- Bom dia mãe – Edward disse, colocando as toalhas na espreguiçadeira do lado da mãe e se sentando.

- Ótimo dia para vocês né? – ela brincou.

- Concerteza – Edward concordou, me puxando e eu cai sentada no colo dele.

- Vamos dar um mergulho? – eu propus – essa água parece tentadora.

- Vai lá que daqui a pouco eu entro – Edward respondeu.

Levantei-me e pulei na água. Edward ficou sentado conversando com a mãe e eu fiquei na piscina. Alice levantou-se e pulou na piscina, vindo se juntar a mim.

- Rolou ou não? – ela riu.

- Não – eu disse com um tom triste.

- Você não quis? – ela perguntou quase gritando.

- Shiu – eu fiz com o dedo na boca – Edward não quis.

- Edward é frouxo quando tem uma mulher gostosa nas mãos – ela gargalhou e eu ri também.

Nesse momento meu lindo pulou na água e veio na nossa direção, mergulhando. Segurou minha cintura e veio até a superfície. Ele beijou meu pescoço e me abraçou por trás. Eu coloquei minhas mãos sobre as suas, para segurá-las ali. Alice continuou rindo.

- Posso saber da piada? – ele perguntou.

- Nada de interessante – eu respondi, me virando e beijando-o.

- Hum, isso tudo pra eu não saber? – ele disse, entre beijos.

- Talvez... Edward, eu estou com fome – eu disse, parando de beijá-lo.

- Vamos pro quarto então – ele brincou.

- É fome de comida, não de sexo, bobo – eu ri.

- Ok, vou pedir a Teresa pra nos servir aqui fora.

Nós saímos da piscina e eu me enxuguei na toalha, me deitando numa espreguiçadeira mais afastada da de Esme e Edward, porque Alice queria saber todos os detalhes da noite de ontem.



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Notas finais do capítulo

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