Tesouro de Amor escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 12
Desaparecimento


Notas iniciais do capítulo

Minha ficnovela começa a ficar no ritmo de suspense e espero que vocês se arrepiem com esses capítulos. UHSAUAHSUAUH



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O carro caíra barranco abaixo e rolava. Depois de tanto rolar pelo barranco, escutava-se um forte baque devido à explosão do veículo.

– Missão cumprida, patroa. – afirmava Ivan, ainda aflito diante de sua quase morte.

...

Thaís, que se situava no sofá da sala de braços abertos e pernas esticadas, ao atender o telefonema, desligou-o na mesma hora ao escutar as palavras do cúmplice, sorrindo ironicamente, soltando uma alta gargalhada.

– É uma pena, tia Clarice. A senhora era uma forte aliada.

Pouco depois, Thomas e Pedro chegavam, exaustos, devido à uma tarde inteira passeando, correndo e brincando pelo grande parque situado próximo à mansão onde residiam. O menino correu e pulou no sofá onde Thaís ainda estava, abraçando fortemente a mãe e saltando sobre seu colo. Thomas sentou-se ao lado dos dois, retirando uma pequena mochila das costas, jogando-a em uma das duas poltronas.

– Menino, está ensopado. Vá tomar um banho e depois a gente conversa. – implicava a mãe, fazendo bico para o filho, que, obedientemente, fez uma careta e subiu as escadas. O menino tinha os cabelos castanhos rebeldes como os do pai e os olhos verdes azulados de Thaís. Thomas e Thaís ficaram sozinhos na sala.

– A casa está silenciosa... Onde está a mamãe e o Ryan? – perguntava Thomas indiferentemente, consultando o relógio, surpreendendo-se ao saber que já era quase de noite.

– Seu irmão provavelmente está vadiando pela rua como sempre faz. Não trabalha e nem estuda aquele vagabundo. Não é que nem você que se tornou um advogado. E a madrinha disse que ia dar um pulo no shopping, mas não estava muito a fim de sair de casa. Tava esperando vocês.

A noite havia chegado e Clarice ainda não havia retornado para casa, chamando assim a atenção de Thomas, pois até Ryan, que costuma chegar tarde, havia chegado cedo naquele dia, sem saber absolutamente nada sobre a mãe.

– Ah, não, Thaís. Eu preciso saber o que houve com a mamãe. Ela nunca demora tanto. Vou chamar a polícia.

E telefonou para a delegacia. O delegado, impacientemente respondeu.

– Só podemos prestar queixa após quarenta e oito horas do ocorrido, meu caro. Passado esse tempo, me telefone novamente, aí sim estaremos dispostos para isso.

E Thomas escutou uma batida de telefone do outro lado da linha. Irritado, se segurou para não lançar o telefone sem fio na parede e destruí-lo, porém, se conteve, colocando-o sobre uma escrivaninha na sala.

...

Ana e todos que residiam na mansão da cidade ao lado preparavam-se para o jantar, postos à grande mesa na sala de jantar do local. No centro, se situava Henrique, o patriarca de tudo aquilo. Ao seu lado direito, Patrícia, ao esquerdo, o filho Gabriel. À esquerda de Gabriel estavam Ana e Lúcia e à direita de Patrícia estava Olívia.

– Meus queridos, esqueci-me de perguntar. Como foi o dia de vocês hoje?

– Foi ótimo, dona Patrícia! A última vez que a Lúcia foi para a praia ela era um pequeno bebezinho! – exclamava Ana, acariciando de leve os cabelos da pequena Lúcia, que, faminta, escutava tudo sem pronunciar nem um pio sequer.

– Eu acho que ela vai gostar de surf que nem o pai! – gabava-se o jovem Gabriel, orgulhoso da filha adotiva. A menina tinha os olhos azuis da mãe e os cabelos castanhos claro de uma coloração que se aproximava do loiro da mãe. Era o que podia se chamar de linda.

Aquele jantar, como muitos outros, era repleto de conversas alegres e tranquilas, como sempre naquela família. Ana e Gabriel foram por a pequena Lúcia para dormir, pois haveria aula para a menina no dia seguinte, segunda-feira, geralmente o dia mais cansativo para qualquer pessoa, seja ela um estudante ou um trabalhador.

– Boa noite, querida! – despedia-se Ana, beijando a bochecha da filha e se retirando do quarto. Logo em seguida, Gabriel a abraçou fortemente, acendeu o abajur próximo à pequena cama de Lúcia e pressionou o interruptor, apagando a luz, deixando somente a parte próxima à cama iluminada. Fechou a porta e se juntou à Ana, que o esperava no corredor. Ambos preparavam-se para se deitar, pois Gabriel também teria longo trabalho no dia seguinte.

– Ela é tão linda... – comentava Ana, enquanto vestia um de seus muitos pijamas brancos. – Te ama como pai mesmo sabendo de tudo.

– Eu também amo ela como minha filha e quero dar um irmãozinho para ela!

...

As quarenta e oito horas haviam se passado rapidamente e a queixa do desaparecimento de Clarice havia sido prestada na delegacia da cidade. Em pouco tempo, todas as pessoas que ali residiam já estavam sabendo do ocorrido. Todas as investigações mostravam a mesma coisa.

– Houve sim um acidente naquele barranco que ficava no caminho de um shopping center que acabara de ser inaugurado. O carro caiu do alto, rolou até muito embaixo e explodiu. Mas não encontramos vestígio nenhum do corpo da sua mãe, senhor Thomas.

– Como assim, delegado? O corpo da mamãe não foi encontrado em nenhum lugar? – perguntava Thomas, com a esperança de que Clarice ainda estivesse viva.

– Em nenhum lugar. Parece que ela sumiu do mapa, mas nós vamos continuar com todas as investigações. Não podemos nos dar por satisfeitos. – respondia o delegado, firmemente.

...

Muitos dias haviam se passado, quase um mês, e, com a realização várias investigações que ocorriam em vão, foi concluído que Clarice realmente havia morrido, porém, seu corpo ainda permanecia desaparecido. Sendo assim, a mãe de Thomas e Ryan foi dada como morta.

Houve uma espécie de funeral para Clarice, onde estiveram presentes Thomas, Ryan, Thaís e todos os parentes da mulher, inclusive Camila, a irmã mais velha dos garotos que residia em outra cidade por ter estudado moda lá e acabado por se adaptar ao local. Também estavam presentes os amigos da famílias, que vinham de vários cantos do país.

Devido à morte da mãe, a depressão de Thomas aumentava cada vez mais e, juntamente com isso, seu vício por bebidas retornava e se intensificava, de modo que acabava por não dar a devida atenção que antes dava ao filho, que agora necessitava cada vez mais dos pais devido à morte da avó, assim Thomas terminando por ceder essa tarefa à Thaís.



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Notas finais do capítulo

Gostaro ou não? u_________________Ú
Quais casais vocês preferem?
Ana e Thomas?
Ana e Gabriel?
Thomas e Thaís?
Ryan e Thaís? ( esse foi só pra chamar atenção mesmo HSUAHSUAHSUH )



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