Tesouro de Amor escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 1
Os Livros


Notas iniciais do capítulo

Genteeem, primeiro capitulo postado! Boa Leitura!



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Ana Beatriz, uma jovem de apenas dezessete anos e caloura na Universidade Flávia Castro Marins, havia conquistado uma bolsa de cem por cento na escola, onde só estudavam ricos.

Naquela manhã, a bela jovem caminhava pelo enorme e exuberante pátio da faculdade, que possuía um grande e deslumbrante jardim, com um enorme chafariz, cercado de bancos, onde se situavam inúmeros estudantes. Segurava uma penca de livros e carregava sua simples mochila de coloração vinho. Estava cursando o primeiro ano com especialização em Psicologia. A garota era de aparência extremamente humilde e utilizava simples vestimentas, geralmente um vestido longo verde de meia manga.

Seguindo seu trajeto, repentinamente, se viu caída no chão, com os livros espalhados. Alguém acidentalmente, ou propositalmente, havia se debatido com a jovem, causando a queda.

– Me desculpe. Eu te ajudo!

– Não precisa, moço! – Ana, ainda situada ao chão, tentava de todas as formas evitar com que o jovem se sentisse constrangido.

O jovem que havia debatido com Ana a ajudou a se levantar e recolheu todos os livros que estavam postos ao solo.

– Obrigada. – respondia a garota, ainda tímida diante de toda a situação.

– Precisa de ajuda para levá-los? – o misterioso jovem sorria, enquanto esperava ansioso pela resposta de Ana.

– Não precisa, não mesmo... Só de ter me ajudado a pegar estes livros pesados já foi muito bom. – Ana, pela primeira vez, esboçava um sorriso para aquela pessoa.

– Tudo bem... Mas nem nos apresentamos. Me chamo Thomas e sou do segundo ano de Direito, e você?

– Sou Ana Beatriz, primeiro ano, Psicologia. Muito prazer. – Ana estendia a mão para o jovem, esperando um cumprimento, que foi realizado por este.

– O prazer é todo meu. Tem certeza de que não quer ajuda? – insistia o jovem, imaginando a dificuldade que a jovem Ana possuía ao carregar aqueles pesados livros pra lá e pra cá.

– Não precisa... A minha sala é aqui pertinho, moço. Muito obrigada mesmo. – e as bochechas da jovem novamente se avermelharam.

– Sendo assim... – Thomas entregava os livros para Ana, que os segurava firmemente.

– A gente se vê por aí. Queria ficar mais, mas minha aula já vai começar.

– Tudo bem então. A gente se vê, Ana.

Ana se distanciara e Thomas ainda a fitara por muito tempo, fascinado. Recuperara os sentidos após Ana desaparecer na multidão. Naquele instante, outra jovem aproximava-se deste. Tinha cabelos longos pretos que desciam em forma de cascata até a cintura e uma grande franja. Utilizava roupas finas e elegantes.

– Aí está você, Thomas! Vamos para casa agora. Aquele chato do seu irmão está muito impaciente. – a garota ordenava, impaciente.

– Argh, Thaís. Você não vai ficar dando bola pro Ryan, não é?

– De qualquer jeito temos que ir, Thomas. A madrinha está nos esperando. – a menina o puxou e ambos correram em direção ao grande portão.

...

Thaís, Ryan Thomas adentram à enorme sala de estar da mansão dos Siqueira Lamonier, onde jaziam Clarice, a mãe de Thomas, com sua simpática e adorável poodle, Penélope. Ryan corre em direção ao sofá e se arremessa no mesmo.

– Oi meus queridos, como foi na escola? – perguntava a mãe dos garotos, esboçando um sorriso para as três figuras.

– Como sempre... Vou tomar um banho. – respondia Thomas, se dirigindo à escadaria, subindo-a calmamente.

– Madrinha, eu preciso falar com a senhora... – dizia Thaís, se aproximando de Clarice. Estava nervosa, seus olhos demonstravam isso.

– Pode dizer, minha filha.

– Podemos conversar em... Outro lugar? – implorava a afilhada, olhando com desprezo para o primo, que se espreguiçava no sofá, fazendo questão de demonstrar o quanto preguiçoso era.

A mulher assentiu e levantou-se calmamente, deixando Penélope no sofá. As duas também subiram as escadas.

...

As duas caminharam pelo longo corredor em direção ao último quarto, cuja dona era Clarice. O cômodo era repleto de imagens de poodles e de outras raças de cachorro. Possuía um grande e luxuoso tapete composto de pelos de tigres. Já o lençol, era composto de pelos de urso.

– Pode me contar agora? – perguntava a madrinha, extremamente curiosa com o que a afilhada estava para dizer.

– Tia, eu nunca vi o Thomas daquela forma. E eu tenho quase toda a certeza. Ele se apaixonou por aquela garota... Aquela vira-lata dos infernos. DESGRAÇA! DESGRAÇA! – berrava a jovem, caminhando pra lá e pra cá pelo quarto, se descabelando completamente. Seus olhos estavam vermelhos e seu rosto repleto de lágrimas.

– Acalme-se, menina! Senta na poltrona e chega de faniquito! Conte-me a história direito. – gritou a tia-madrinha, que imediatamente fez com que Thaís parasse de falar e sentasse na cadeira como um cachorrinho.

– É porque sempre quando eu penso que o Thomas tá gostando de mim, acontece alguma coisa. E dessa vez eu tenho certeza: Ele nunca vai me amar.

– Thaís, tenta manter a calma. Não tá me contando nada... Acalme-se e me conte detalhe por detalhe.

E assim foi feito. Thaís contou à Clarice tudo o que havia ocorrido naquela manhã. Logo após, as duas ficaram em silêncio por longo tempo, aflitas.

– Bom, Thaís, isso pode ter sido apenas imaginação sua, porém, não irei questioná-la. Você pode ter tido as suas razões. Mas só poderemos saber disso com o passar do tempo. Fique de olho nos dois pombinhos dia-pós-dia. Sem dúvida você consegue descobrir alguma coisa.

– Sim! É exatamente o que irei fazer.

...

Durante a noite, Ana chegava exausta em sua humilde residência. Adentrava a sala de estar, onde sua mãe, Olívia, a esperava. A mulher havia adormecido enquanto esperava a filha chegar da escola.

– Demorou, minha filha. O que que aconteceu? – perguntava a mãe, preocupada. Sentou-se no sofá para dar espaço à filha.

– Ah, mamãe, desculpa. Fiquei com minhas amigas até mais tarde na biblioteca estudando, o ônibus demorou a chegar e só consegui chegar aqui agora. – respondia a menina, jogando a mochila na poltrona e sentando-se ao lado da mãe.

– Minha filha... Eu queria tanto poder oferecer uma vida melhor pra você... – lamentava Olívia, se recostando no sofá, abaixando a cabeça, tristonha.

– Que isso, mamãe. Não faz isso. Não é culpa sua... E tem muita gente com uma vida pior do que a nossa por aí. Mas vamos ao assunto, preciso falar uma coisa contigo. Conheci um garoto hoje, mamãe... Acho que foi amor à primeira vista.



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Notas finais do capítulo

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