When You Find Me - Hiatus escrita por CGAA


Capítulo 20
Passado


Notas iniciais do capítulo

Putz, fico grande demaais , Papai do céu .
dskpsdkpsdkpsdpksdkpspkdskdpsdkp .
bom , eu demorei , certo ? mas para a nossa alegria , 'here we go again' .. sdkpdskpsdkpsdkpdspkdskdskpsdkpsdkpsdkp ;)
ignorem os erros, agora sao uma 3 e 40 e tantos da manha ... to meio bebada ... sdkpsdkpsdkpskdpskdsdkp . ¬¬
quem é beward aí gente ?? sdkpsdpksdkpsdkpdspksdkpsdkpsdpkdspk .
enjoy ;)
boa leitura ;)



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Eu estava em choque. Completamente em choque. O meu pai. Trabalhando para demônios? Tudo bem que com certeza ele não sabia, mas... Por que diabos ele “desencaminharia” as pessoas? Não tinha mais o que fazer não?

– Mãe, será que eu poderia tomar pelo menos um gole daquele seu uísque? – se a situação fosse um pouquinho melhor, eu até sorriria quando todos olharam pra mim com os olhos arregalados.

– O que você tem na cabeça garota? – minha mãe me olhava atônita. – Amamentando Victoria, menor de idade... Você deve ter alguns probleminhas filha – não tinha força suficiente para rir, então apenas dei um sorriso, mas que eu queria mesmo beber aquele negócio eu queria. – Edward... Isso... O que você fazia... – ela não conseguia terminar. Meu pai apenas suspirou afagando o braço dela.

– Bom... Vamos desde o começo então.

– Edward eu... Eu não preciso ouvir tudo isso de novo e ainda com todas essas coisas que estão mexendo com a minha mente. Eu vou tomar um remédio pra dor de cabeça e... Filha, quando essa conversa terminar, me encontre no seu quarto ok?

– Tudo bem mãe.

Antes que ela fosse a qualquer outro lugar meu pai a abraçou forte e sussurrou um baixo “eu não deixarei que nada aconteça a nenhuma de vocês três tudo bem?”. Apenas vi que ela assentiu. Ele lhe dava um beijo na testa enquanto ela dizia somente um “desculpe-me Haniel. Eu não consigo” antes de sair da sala, indo em direção à cozinha.

– Podemos dizer que os Volturi são algum tipo de máfia...

– E deixe-me adivinhar – o interrompi, irônica –, são uma família italiana?

– São sim, por quê? – comecei a rir. – O que tem de engraçado nisso Renesmee? – parei de rir quando os dois olharam pra mim sérios.

– Ah, qual é?! Apesar de ser totalmente assustador, é engraçado sim. Não bastava ser a máfia italiana. Tinha que ser a máfia italiana demoníaca – ele suspirou.

– Máfia é um modo de dizer Renesmee. O termo máfia pode ser utilizado para designar toda e qualquer organização criminosa. Têm como estratégia se infiltrar na sociedade civil e nas instituições, praticando assim tudo de errado que podem fazer. Filha, você não faz ideia do quanto tem gente assim espalhada pelo mundo. Já que eles são demônios, não duvido nada de que haja mais espalhados por aí – Haniel assentiu enquanto eu franzia a testa.

– É, tem mais sim. Eles sabem que o tempo está acabando. Estão buscando principalmente pessoas boas. É essa a estratégia para ambos os lados. Os santos buscarem os que estão “no mundo” e os do mal buscarem os santos.

– É... Haniel, acha que Deus me perdoaria apesar de todas as coisas que fiz? Eu fiz exatamente o que não deveria ter feito. Exatamente o contrário... – Haniel sorriu.

– Se você se arrependeu de coração, tenho 100% de certeza que sim Edward – um sorriso apareceu no rosto do meu pai. Um sorriso tão bonito como eu jamais havia visto em anos.

– Teve um período da minha vida que... “Nada estava dando certo”, entre aspas. Eu tinha praticamente tudo na minha mão, porém não enxergava. A grande maioria, como 99,9% das meninas que chegavam em mim, tinham segundas intenções. Eu como bom garoto adolescente infantil dava bola pra elas. Mas mão passava disso. E não era isso que eu queria para a minha vida. Eu queria alguém, queria alguém constante, que não ligasse para o dinheiro de Carlisle ou a minha aparência. Tudo bem que isso seria pedir de mais, mas... Eu ainda tinha esperanças. Nessa mesma época, um suposto amigo meu, me apresentou o... Tráfico – foi aí que eu comecei a rir mesmo. Tadinha da minha filha meu Deus, não a deixei quietar um minuto.

– O meu pai, uma das pessoas mais moralmente educadas do mundo, traficante? – Haniel sorriu disfarçadamente enquanto eu continuava rindo. Estava completamente pasma. Como assim traficante? Parei de rir quando Edward suspirou pesadamente, passando a mão nos cabelos dourados.

– Filha, será que você poderia parar de jogar isso na minha cara a cada cinco segundos? Eu matava pessoas indiretamente. Era muito dinheiro, e era muito fácil de ganhar. Jasper e Emmet eram as estrelas da família. Decididos, animados, sonhadores... Felizes. Jasper já estava no terceiro ano, Emmet já havia ido para a faculdade e eu nem havia escolhido que curso seguir. Tudo bem que eu apendia as coisas rapidamente, mas... Não me dedicava. Tudo aquilo era totalmente inútil e desinteressante a meu ver – já vi da onde que saiu o meu desanimo. – E então, como em todo ano, as séries que estavam lá há mais tempo comentavam sobre os novos alunos do primeiro ano. Sei que não dei moral alguma para todos eles. E então em um dia mais chuvoso que o normal, andando pelos corredores em direção a mais uma inútil e desinteressante aula, eu vi os livros da garota praticamente despencarem no chão – ambos sorriram. – Algumas pessoas começaram a rir enquanto ela se ajoelhava rapidamente para pegar os livros. Eu realmente não sei por que. Eu apenas senti uma... Solidariedade absurda em relação a ela – ele sorriu. – A principio eu apenas pegava seus livros enquanto ela murmurava um tímido “não precisa” e isso pode parecer ridículo Ness, mas quando olhei diretamente nos olhos dela... Eram os olhos mais lindos que eu já tinha visto em toda a minha vida. Eram castanhos esverdeados e... Eu estou sendo ridículo – own, que coisinha mais linda meu pai corar falando da minha mãe com um sorriso bobo no rosto... Apesar de tantos anos eles continuam completamente apaixonados um pelo outro. Será que vai ser assim comigo e com o Jake? Será que eu vou poder ter a chance de conhecer a resposta?

– Não pai, continua – disse com um sorriso. – Alguns anos atrás eu calaria você nem que fosse à base do tapa – Haniel riu levemente enquanto meu pai revirava os olhos –, mas como você sabe, eu mudei um tantinho tipo... Muito – então ele sorriu e continuou.

– Sabe, os olhos dela me prenderam de tal forma que... Eu não sei explicar. Meu coração se acelerou e pela primeira vez na minha vida eu me senti nervoso em relação a uma garota. Naquele exato momento soube que ela era diferente. Então ela piscou algumas vezes e corando murmurou um “obrigada”, se levantando e indo à direção oposta que eu com uma pressa um tanto exagerada. É, eu nem preciso comentar que ela não saiu da minha mente por um segundo que fosse – eu e Haniel sorrimos. – Mas... Mesmo apaixonado, o que eu negava aceitar, não me livrei do tráfico que só ia de mal a pior a cada dia mais. No começo foram as drogas, primeiro as mais leves e depois as mais pesadas. Os “fornecedores” usaram a minha aparência para atrair boas pessoas a um mundo que se resumia a álcool, drogas, sexo, perda de valores... E o pior de tudo era que eu achava isso completamente normal, ou pelo menos a parte que eles “manipulavam”. E Bella só piorava as coisas. Aos poucos ela foi deixando sua timidez de lado e indo atrás de quem era o Edward Cullen de verdade. Ela sabia que era uma máscara. Eu não poderia me envolver de mais. Um dia até dei um “fora” nela dizendo que ela não era garota pra mim e que eu não sentia completamente nada por ela. Ness, Haniel, eu fui tão frio dizendo essas palavras que a cada palavra que saía da minha boca uma parte do meu coração se estilhaçava. Os olhos dela se encheram de lágrimas e eu sabia que a havia ferido profundamente e isso... Me matava, mas já que eu não poderia tê-la eu iria protege-la, apesar de que a resposta dela fez com que meu coração falhasse uma batida e voltava com toda a força, juro – ele sorriu. – Tanto por me dar esperanças quanto para me matar de preocupação. “Eu nem sei o que sinto por você Edward. Apenas sei que eu vou descobrir quem você e por que afasta todas as pessoas de você custe o que custar. Se eu vou ou não gostar do que vou encontrar o problema é meu” – ele sorriu se lembrando das palavras dela.

– Uau. Eu realmente sou o resultado perfeito da combinação de vocês dois – eles riram.

– Podemos dizer que sim – dessa vez acompanhei eles. – E então ela virou as costas e saiu correndo. Foi a primeira vez que eu derramei uma lágrima por uma garota – eu e Haniel suspiramos. – E então como ela disse, ela descobriu mesmo quem eu era. E então, vocês querem que eu conte tudo mesmo ou apenas o resumo? O alerta de “clichê romântico level master” está piscando – ele disse com um sorriso enquanto eu e Haniel rimos.

– Ah pai, tá tão bom. Sua historia de amor é tão romântica, confusa e complicada quanto a minha e de Jake – ele sorriu. – Se importa Haniel? – sorrindo ele balançou a cabeça dizendo que não.

– Sinto muito então. Farei apenas um resumo – revirei os olhos exatamente como ele fez fazendo-o rir.

– Que bom que eu te divirto.

– Não posso me divertir com a minha filha mais então? – ele se levantou do sofá que estava sentado e bagunçou o meu cabelo. – Só porque a minha pirralhinha cresceu antes da hora? Ah, vai criar vergonha na cara Nessie – sorri arrumando o meu cabelo enquanto ele se sentava ao meu lado e tirava com delicadeza Victoria do meu colo. – Houve uma festa em Port Angeles, e lá estava eu para mais um dia de “trabalho”. Humph. E para a minha surpresa a Senhorita Swan também estava. Mais linda do que eu já mais havia visto. Como a grande maioria, as mais belas e adoráveis garotas se escondem atrás de blusões, fones de ouvido, livros... E nas festas elas se revelam. Maquiagem leve, acessórios, um estilo de roupa diferente, único e... Lindo.

– Não sou assim – Haniel revirou os olhos.

– Falei a maioria. Filha, você não se encaixa em no mínimo 90% dos quesitos de uma garota normal – revirei os olhos e dei um sorriso. É exatamente assim que eu sou.



Flash Back On – POV EDWARD



– Aqui está – entreguei o pacotinho para o garoto que assentiu e voltou para dentro da casa onde a festa realmente acontecia.

Coloquei o dinheiro no bolso do casaco. Já me preparava para voltar para casa. Treze mil por hoje estava bom até de mais. Quando me virei todo o meu corpo se paralisou quando a vi me olhando. Tinha ouvido comentários de que ela estaria aqui, mas... Me descobrir já era outra história. Ela estava linda. Completamente linda. Uma saia de cós alto que parava na metade das suas coxas, uma blusa de manga comprida, os lábios vermelho claro... Extremamente tentadora. Mas o que ela faria agora? Ela sabe o que eu faço e isso não é bom. Não que ela saiba, mas sim o que eu faço. Não são coisas consideravelmente boas.

– Edward... – ela se aproximava lentamente, algumas lágrimas nos olhos. – O que você tem na cabeça? Garoto, você tem tudo. Você tem dinheiro, uma família maravilhosa, apesar de se isolar tanto, você tem sim uma certa popularidade... Você é... Extremamente... Lindo – ela terminou suspirando. Então por essas palavras eu poderia concluir que ela sentia alguma coisa por mim? Nenhuma outra garota fala comigo desse jeito.

– Bella, eu... Eu... Eu não sei o que te falar – disse olhando em seus olhos.

– Edward eu só... Eu só queria que você visse tudo que pode ter. Tudo que você tem e não percebe. Por que você faz isso? Eu gostaria de poder entender. Pensava que você fosse diferente, sabe? Que apesar da máscara que você põe para afastar as pessoas de você, você era um bom garoto – pude ouvi-la dizer baixinho “gostaria também de poder entender o que sinto por você”. Esse seria o momento perfeito para me declarar pra ela e... Provar pra ela que eu sou diferente.

– Sabe Bella, desde que olhei em seus olhos naquele dia em que te ajudei com seus livros você não sai da minha cabeça por um segundo sequer. Eu procurei outras garotas pensando que poderia te esquecer, mas... Eu simplesmente não consegui. Eu não poderia me envolver com ninguém já que isso trairia problemas tanto para mim quanto para você – deixei claro que era com ela que eu queria me envolver. – Agora que você se envolveu por conta própria – ela sorriu, talvez na esperança de que eu continuasse –, talvez... Garota, no dia em que eu disse que não sentia nada por você e mais tudo aquilo eu sentia que... Cada parte do meu coração se estilhaçava.

– Sabe, apesar de que... Aquilo foi como uma série de facadas no meu peito, eu sabia que era mentira – ela colocou dois dedos sobre os meus lábios me impedindo de dizer qualquer coisa. Na verdade, eu estava atônito. Quantas e quantas vezes havia imaginado qual seria o sabor de seus lábios, quais sensações eles me provocariam... Eu... Sim, por mais incrível que pareça estava ansioso, animado e até... Preocupado. O que eu provocaria nela? Eu era quem deveria estar tomando essa atitude, mas... Eu não conseguia. Era ela quem estava dando o primeiro passo, sempre foi ela. – Não diga nada.

Seus dedos tremularam sobre meus lábios indicando claramente que ela também estava nervosa. Talvez fosse até seu primeiro beijo, aumentando a minha responsabilidade de torna-lo perfeito. Suas mãos repousaram nos meus ombros enquanto as minhas pousavam uma de cada lado do seu rosto, trazendo-o lentamente para mim. Quando nossos lábios finalmente se encontraram um choque percorreu todo o meu corpo. Não era ruim. Era... Intenso. Com direito a toda aquela porcariada de garota, como borboletas no estomago, coração acelerado, pernas bambas... Nossos lábios se moviam lentamente em um beijo que não tinha nada a mais que carinho, afeto... Amor. Esse foi o grande diferencial.

Quando percebi que ela havia pegado o ritmo comecei a aumenta-lo, tornando o beijo mais urgente. Ela por sua vez não decepcionou passando seus braços ao redor do meu pescoço e afundando uma de suas mãos no meu cabelo. Minhas mãos já estavam em sua cintura puxando-a mais pra mim quando ambos não aguentamos mais a falta do ar.

– Foi seu primeiro? – sussurrei em seu ouvido. Ela apenas assentiu ofegante, se apoiando em mim como se suas pernas não tivessem força suficiente para segurá-la. – Espero que tenha sido perfeito – ao invés de me responder ela apenas ficou me olhando nos olhos com um sorriso, Seu olhar era tão intenso que era como se ela pudesse ver a minha alma. Comigo não era diferente. Eu via a resposta passando em seus lindos olhos, que brilhavam e tentavam a todo custo segurar as lágrimas que ameaçavam cair. Fora perfeito.

– Posso te perguntar uma coisa? – assenti. – O que sentiu agora? – sorri acariciando a bochecha dela.

– É impossível de se descrever. Foi o melhor beijo de toda a minha vida – ela sorriu mais amplamente agora, abaixando o olhar tentando esconder que estava corada.

– Quer mesmo algo sério comigo? Pela sua reação eu imagino que não vá se contentar apenas com isso... – Bella deu uma risadinha leve tampando a boca com a mão.

– Ah é?! E o que a senhorita inexperiência sabe sobre reações pós-beijo? – brinquei fazendo com que ela desse outra risada. – Mas tenho mesmo que admitir. Com sua permissão Srta. Swan, jamais me contentarei apenas com esse beijo – ela sorriu sem tirar o olhar do meu. E então sua expressão ficou séria. Lá vem.

– Você me ama verdadeiramente Edward?

– Que raio de pergunta é essa Bella? É claro que amo! Eu nunca senti nada comparado a isso por ninguém. Você é a primeira e muito provavelmente a única – um sorriso rápido passou pelo seu rosto, deixando-o em função da expressão seria que novamente voltou ao seu belo rosto.

– Seria muito pedir que meu namorado não fosse um traficante? – ri. – Isso não engraçado, querido.

– Estamos indo rápido de mais, amor – sussurrei em seu ouvido. – Eu nem te pedi em namoro ainda e você já está me enchendo de exigências? – ela revirou os olhos. – Eu... Tudo bem. Por você Srta. Swan, eu largarei as drogas – ela riu.

– Que honra – mas a verdade era essa. Eu simplesmente não via mais motivo algum para fazer tudo isso. Tudo agora era somente ela.

– Dança comigo? – ela riu.

– Primeiro, isso não é uma música para dançar. E segundo, eu não sei dançar.

– Isso não é problema – coloquei sua mão direita em meu ombro, segurei sua mão esquerda com a minha direita e pousei a minha esquerda em sua cintura. Sem desviar nossos olhares começamos a nos mover. Tudo bem que ela era um pouquinho desajeitada, mas aos poucos foi pegando o ritmo. – Eu te amo – um sorriso que ia de orelha a orelha surgiu em seu rosto.

– Digo o mesmo, Sr. Cullen – sorri enquanto nossos lábios se encontravam novamente.



Flash Back Off – POV NESSIE



E então ele começou a resumir que minha mãe apenas queria entender o porquê dele fazer tudo o que fazia sendo que ele tinha tudo e que no mesmo dia eles se beijaram pela primeira vez, por ela ele parou de fazer tudo o que fazia... O sorriso dele enquanto provavelmente se lembrava do primeiro beijo deles era com toda a certeza o sorriso mais lindo que já havia o visto dar em toda a minha vida.

– Quando eu parei de ir ao lugar onde eu pegava as drogas com os Volturi, claro, eles ficaram putos comigo – ele riu. – Mas não adiantava. Eu era exclusivamente dela, não poderia lutar contra isso. E nem os Volturi podiam.

– Edward, onde fica o lugar onde você pegava o bagulho? – Haniel olhou pra mim com um sorriso. Pude ver que meu pai engolia em seco.

– Se não me engano, ficava antes no mesmo lugar que o prédio no qual eu trabalho fica hoje – Haniel fez uma expressão séria, murmurou um simples “se me derem licença” e desapareceu fazendo uma expressão de pavor surgir no rosto do meu pai. Ri baixinho.

– Ainda não se acostumou Edward? – ele revirou os olhos, mas depois sorriu me entregando novamente Victoria.

– Nem um pouquinho – ri. – Acho que sua mãe está te esperando.

– É. Mas pai... Por que você começou a fazer tudo isso? – ele suspirou passando um braço a minha volta.

– Foi só... Eles me “ajudaram”, entre aspas, em um período ruim da minha vida. Mas aí eu encontrei a sua mãe, você, Deus... Filha, peço que me perdoe se fui um pai ruim durante todos esses anos. Tudo bem, eu fui um pai ruim – ele suspirou abaixando a cabeça.

– Pai, não tem como mudar o passado. A gente pode mudar o presente, talvez o futuro. Dessa parte a gente tá cuidando, não é mesmo? – ele levantou o olhar sorrindo, os olhos brilhando. E então ele nos envolveu em um abraço, com mais carinho do que eu esperava.

– Obrigado por me dar a honra de ser seu pai anjo. Eu agradeço a Deus todos os dias por ter vocês na minha vida – sorri.

– Eu faço o mesmo, pai – esperei ele me dar um beijo na testa e subi as escadas indo ao encontro da minha mãe.



POV BELLA



– Mãe? – acordei com ela entrando no quarto com uma leve batida na porta.

– Oi filha – ela sorriu colocando Victoria no bercinho que deixei a disposição dela se por um acaso, como esse, ela viesse para cá. – Vem cá – ainda sorrindo ela se deitou na cama ao meu lado. – Ela dorme como um anjo não é? – ela bufou.

– Ela é uma chantagista isso sim – ela riu. – Enquanto tem um monte de gente mimando ela fica tudo bem, quando somos apenas eu e o Jake... Teve um dia que ele acabou dormindo no berço com ela, acredita? – ri alto. – Posso te mostrar a foto um dia desses.

– Parece alguém que eu conheço... – ela riu.

– Eu também era assim?

– Bom, não foi preciso que seu pai dormisse no berço com você, mas que por umas boas noites você teve que dormir no meio de nós dois... – ela riu levemente.

– Mãe, você... Teve uma lua de mel? – sorri com a pergunta dela.

– Creio que não, invertemos a ordem das coisas, lembra? Não faria tanta diferença assim, mas seria bom. E você, acha que... Vai ter uma? – ela suspirou.

– Não faço a mínima ideia. Seria... Muito, muito bom, mas eu não me importaria de não ter uma. Apenas queria... Sei lá, noticias dele. Saber que ele está bem, feliz talvez.

– Acha mesmo que ele seria capaz de se manter feliz longe de você? – vendo os dois dava para ver claramente que era praticamente o mesmo sentimento que havia em mim e Edward. Eu... Também não faço não a mínima ideia de como viveria sem ele.

– Não sou mais a primeira opção de felicidade na vida dele mãe. Não mais – arregalei os olhos. Como assim? E como ela conseguia ficar tão calma? – E eu não me importo. Ele também não é minha primeira opção de felicidade. Claro que... Ele e Victoria dividem uma grande porcentagem, mas... Não mais do que uns 40 e poucos por cento.

– Que história é essa Renesmee? – olhei para seu rosto para ter certeza de que era ela mesmo e que sua resposta seria verdadeira. Ela apenas sorriu.

– Não me importo de ser a segunda opção se a primeira for Deus – momento minha própria filha me dando um tapa na cara. – Sei que ele também não liga. Isso o faz ainda mais... Feliz. Mãe, como posso lidar melhor com o desejo que sinto por ele? – ela perguntou depois de um tempo, me fazendo rir alto. – Tem um versículo na Bíblia que diz que o “o nosso corpo é a morada do Espírito Santo e que nosso próprio corpo não nos pertence, pois Ele nos comprou por um alto preço. Portanto eu deveria usar todas as partes do meu corpo para render glórias a Deus”. Não acho que a gente tenha feito isso ultimamente... – ri mais alto ainda.

– Bom, filha. A gente vai administrando com o passar do tempo... – dessa vez ela riu comigo. – Não se preocupa meu anjo. Sei que vocês estão melhorando, tipo, ficando mais santos. Sabe amor, é só você não usar tudo de uma vez. Deixa ele na vontade alguns dias. Assim não vai acabar – primeiro a gente riu de novo, porém ela parou, suspirando pesadamente.

– Isso se houver uma próxima vez... – podia sentir a dor em suas palavras.

Me sentei na cama encostando minhas costas na cabeceira, enquanto ela se encolhia, apoiando a cabeça no meu colo. Não demorou nem um segundo para ela começar a colocar as lágrimas para fora. Ela chorava tão desesperadamente que me lembrou de mim quando Edward tinha me dito que não iria me ajudar a cuidar dela. O meu mundo simplesmente desabou. Desde que o vi pela primeira vez ajudando uma estranha nada atraente com seus livros, ele me... Prendeu a ele de uma forma que... Eu não faço a mínima ideia de como explicar. Ele só me atraía a ele como se fossemos imãs. Ele nunca deixou de falar e até mesmo demonstrar que eu exercia o mesmo efeito sobre ele, e então ele não deu o mínimo valor na nossa filha... E é melhor eu me concentrar nela agora mesmo do que ficar revirando o passado e acabar me magoando por coisas que já foram superadas. Fiquei passando a mão em seus cabelos castanhos acobreados sem dizer uma única palavra. Sei que ela não iria querer falsa esperança. Sei que... Ela queria apenas que eu a escutasse e que lhe desse apoio. Ela só não queria ter que aguentar isso tudo sozinha.

– Por que ele mãe? Por que não poderia ter sido eu? Ou... Eu o amo mais que a minha própria vida. Eu só queria que... Sei lá mãe – ela falava com dificuldade em meio as lágrimas. – Sei que Deus me dará apoio e tudo mais. Sei que Ele dará conforto ao meu coração, mas... É tão difícil sabe?! Sei que faz muito pouco tempo que estou sem ele, mas... Ainda assim parece que tudo perdeu a graça – suspirei.

– Perdoe-me meu amor, mas... Não sei o que posso te dizer. Talvez eu te dê esperanças de mais sendo que eu realmente não sei se posso dar. Por que a gente não espera um pouco para ver como as coisas se desenrolam? Em casos assim eles ligam ou mandam um recado, certo? – ela assentiu chupando nariz e tentado enxugar as lágrimas que caíam. – Eu realmente tenho esperanças de que tudo isso se resolva – ela assentiu novamente se levantando para me dar um abraço.

– Obrigado Bella, por ser minha mãe – meus olhos se encheram de lágrimas. Posso ter a completa certeza de que era a primeira vez que ela me falava isso.

– Obrigado, você filha. Por ter me aguentado durante todos esses anos – podia ter certeza que ela sorria. – Eu demorei tempo de mais para perceber que eu não estava sendo a mãe que deveria ser e agora estou pagando um preço alto – ela me abraçou mais forte.

– Apesar já ser mãe, mãe – sorri – eu... Ainda preciso de você. Eu continuo a mesma criança de sempre. Talvez mais madura e rebelde, mas ainda assim uma criança. Talvez menos inocente também... – ri.

– Bebê, já mencionei que você pode ter quantos anos quiser que mesmo assim você sempre vai ser a minha criança? – ela riu.

– Claro, claro – rimos de novo.

– Filha... Eu posso dormir com seu pai ou você quer um apoio maternal hoje? – ela bufou, podia ter a certeza de que ela também revirava os olhos.

– Se você ficar aqui eu vou te bater – ri. – Não se preocupe, eu vou ficar bem – a abracei novamente lhe dando um beijo na bochecha e um outro na ponta do seu nariz.

– Mããe... – ela disse manhosamente como se eu estivesse lhe pedindo para usar o casaco na frente das amigas. Ri. Eu costumava fazer isso até seus cinco anos, quando ela começou a dar os chiliques dela.

– Eu também te amo Ness – saí do quarto ainda rindo.

– O que tem tanta graça amor? – mordi o lábio vendo Edward deitado na cama apenas com uma cueca box vermelha, os braços atrás da cabeça e o cabelo loiro dourado bagunçado, dando um ar relaxado a ele. Apesar de todos esses anos ele continuava extremamente atraente e tentador.

– Tratar uma filha adolescente feito criança – ele riu.

Tirei os saltos e abri o guarda-roupa, substituindo logo minha saia vermelha de cós alto e minha blusa preta da Ralph Lauren por uma curta camisola também preta. Quando me virei novamente – não para a minha surpresa – seu olhar estava parado em mim.

– Como se fosse o colegial de novo – ri baixinho. – E você só ficou melhor com o passar dos anos – apesar de que ele já estava “pronto” pra mim, sexo era o tipo de coisa que eu não queria pelo menos até ter uma boa noite de sono.

– Apesar do clima estar melhor Edward, eu ainda não me recuperei do excesso de informação – ele suspirou fingindo decepção, enquanto eu me deitava ao seu lado, repousando minha cabeça em seu peito.

– Tudo bem, já entendi. Mas saiba que “ele” reage a você, então a culpa é totalmente sua – revirei os olhos sorrindo. – Ela reagiu melhor do que eu esperava. E ainda ficou fazendo piada, dá para acreditar?!

– Ela sempre foi assim – rimos. – Com a influência dele então, só piorou – ele riu. – Mas sabe, ele mudou um bocado de coisas nela, basicamente os defeitos.

– É, isso eu... Tenho que aceitar – ri. – Mas um garoto como ele, acho que é meio raro de se encontrar hoje em dia. Ele realmente amou a nossa filha pelo que ela é e não pelo que ela tem.

– Assim como eu te amei e sempre vou continuar amando – ele beijou a minha cabeça enquanto eu beijava seu peito nu.

– Amor, você ainda não conseguiu se recuperar não? – revirei os olhos sorrindo.

– Vai sossegar Edward – ele riu. – Algo me diz que amanhã esse negócio vai ficar ainda pior – me levantei de forma que meus olhos pudessem ver seu rosto, sua testa estava franzida. – Mas... Pelo amor de Deus, vamos nos preocupar com isso apenas amanhã ok?! – ele assentiu relaxando a expressão. – Boa noite meu amor – beijei seus lábios demostrando todo o carinho e amor que sinto por ele. – Eu te amo – antes de me acomodar novamente em seu peito pude ver novamente o belo sorriso torto que só ele sabia dar.

– Eu também te amo meu amor.



POV JACOB



– Há quanto tempo eu tô aqui?

– Não me interessa – o mesmo demônio que me trouxe pra cá me respondeu. – Sei que agora deve ser de madrugada e aqui tem um celular que você vai usar agora para ligar para a sua namoradinha e falar tudo que eu te mandar.

– Eu?? Incomodar o sono da minha princesa a essa hora? Ficou louco ou quer um centavo? – ele revirou os olhos e fechou a mão ao redor do meu braço, talvez quebrando alguma coisa. Senti o gosto de sangue na minha boca enquanto eu mordia o lábio com força evitando que algum grito saísse. Porra, isso dói. E então eu entendi o que ele queria com aquilo. Comecei a rir.

– Por que está rindo?

– Porque se a minha princesa for ceder em algum momento da vida dela, vai ser por minha causa. E se vocês ficarem tentando me mandar fazer alguma coisa na base da tortura, eu vou acabar morrendo. Eu sou humano, lembra?! Então docinho. Acho melhor você esperar e de preferencia, arrumar alguma coisa pra colocar no meu braço – então ele me deu um soco na barriga, me lançando a alguns metros atrás, fazendo com que eu tivesse que me levantar tossindo.

– Veremos isso amanhã, garoto.

Deitei-me então em um fino colchão que havia lá e tentei dormir. Acredite, eu tentei. Mas quem disse que eu consegui? Ness, Vicky, Ness, Vicky, Ness... O que será que minhas princesas estavam fazendo? Seu burro, é meio óbvio que elas estariam dormindo, mas... Ness estaria pensando em mim, estaria se preocupando comigo, do mesmo jeito que estou fazendo agora. Apesar de toda a marra que ela demonstra ter, ela é frágil e emotiva. Tudo bem, ela não demonstra na grande maioria das vezes, mas sei que ela sente tudo aquilo. E guarda para si mesma. E é isso que me preocupa. Espero fervorosamente que ela não se esqueça da nossa bebê. E muito menos de Deus. Comecei a cantarolar Beautiful Ending do grupo Barlow Girl. Na minha opinião um dos louvores mais lindos que já vi, ficando atrás apenas de How He Loves Us* do Jesus Culture.


Então me diga

Qual é o nosso final?

Será que vai ser bonito

Tão bonito?

Será que a minha vida

Se encontrará ao seu lado?

Seu amor é lindo

Tão lindo

No final de tudo

Quero estar em Seus braços

No final de tudo

Quero estar em Seus braços...”


O bom dela é que serve tanto para Deus quanto pra Nessie. No final disso tudo que eu estou passando quero estar nos braços dela. Posso ser homem, mas apesar de tudo, estou com medo. Medo de perde-la, medo de

nunca mais ver minhas garotas, poder dizer que as amo... Poder ver a minha garotinha se tornar uma bela mulher – apesar de não querer nem um pouco pensar na possibilidade –, estar lá a entregando para um dos caras mais abençoados do mundo para que ela siga com sua vida e constitua sua própria família... Antes disso, ver a minha Nessie se formar, me casar com ela... Amá-la a cada dia mais... E no final disso tudo, a vida, quero estar nos braços do meu Pai.

Uma vez teve um congresso lá na Igreja, poucos dias depois que Victoria nasceu até. Fomos eu, Edward, Bella, Anne, a família dela e até Embry estava lá. O pregador convidado falava de Jesus. Falava que ele era tão perfeito que seria impossível qualquer humano criar alguém como Ele. O pregador falava que Jesus era tão perfeito que quando os fariseus faziam-Lhe perguntas para acusá-lo, Jesus era tão sábio, que não respondia com sim ou não. Se Ele respondesse sim contrariaria o sistema político de César que atuava na época, e se dissesse não, contrariaria o sistema religioso da época. Ele respondia com respostas que respondiam a pergunta sem criticar ninguém. Chegando no finalzinho da pregação, ele falou da morte de Jesus. Falou que havia um lugar no templo onde apenas o sacerdote poderia ir para falar com Deus – e isso uma vez no ano. Disse também que este lugar era separado por um “véu”, como se fosse uma cortina. “E então irmãos, o primeiro milagre se concretizou. O véu se rasgou. Daqui até aqui – ele apontou para uma cortina que havia lá, desde o seu começo até o seu fim. – Isso aconteceu para que você pudesse falar com Deus em qualquer lugar que você esteja. Na sua casa, na escola, no seu trabalho... Para que você pudesse ter a liberdade para chama-lo de “pai”. Para que você pudesse ser digno de ser filho Dele”. Eu havia chorado naquele dia como jamais havia chorado em toda a minha vida – sim, superou o nascimento de Victoria.

Cara, que amor é esse? Quem eu sou para ser digno de tal sentimento? Eu não mereço, e mesmo assim ele me amou. Ele nos amou.


“Então o céu se encontra com a terra como um beijo molhado

e meu coração se revira violentamente dentro de mim

Eu não tenho tempo pra manter esses pesares quando eu penso sobre o jeito que...

Que Ele nos ama

Ó, como Ele nos ama...”


E por isso posso dizer que sou feliz. Que estou feliz. Eu realmente encontrei a verdadeira felicidade, e uma das coisas mais importantes, as pessoas que mais amo na minha vida também a encontraram. Minha princesinha provavelmente também a encontrará. Pensando nelas e no Papai, finalmente consegui adormecer.



Acordei com um tapa na cabeça. Meu braço ainda latejava, enquanto com dificuldade eu tentava abrir os olhos. Para a minha surpresa, um bolsa de gelo estava na minha frente. Rapidamente a coloquei sobre o meu braço, instantaneamente senti a diferença.

– Aqui está o celular garoto. Você vai dizer a ela que ou ela nos entrega a garota ou a gente decide quando vamos te devolver e que não garantimos que será inteiro.

– E por que eu faria isso? Para destruí-la ainda mais? – ele sorriu ironicamente.

– Essa é a intenção – um ódio tão forte quanto o amor que sinto por ela inundou todo o meu corpo, a fúria transbordando em meus olhos. – Pense em perder a linha garoto, que você perde alguma coisa sua. Talvez possamos pegar a garota...

– Nem ouse tocar um dedo que for nela.

– Ou então vai fazer o que? Chamar o anjo da guarda? – ele riu. – Você está impotente garoto. O que te resta é ligar pra ela e ter esperança de que ela tenha algum pingo de juízo em sua cabeça. E claro, viva-voz, nem pense que não.

– Tudo bem Kate Middleton – ele revirou novamente os olhos.

Peguei o celular digitando rapidamente um sms. “Viva-voz ok, amor? Não diga nada importante, não demonstre fraqueza”. Enquanto a mensagem ia sendo enviada coloquei o telefone no ouvido, apenas para manter as aparências.

– É no viva-voz, tô falando grego por acaso?

– Caixa de mensagem. Vou tentar de novo.

Fitei o celular sorrindo: “mensagem enviada”. E então disquei o número desejando desesperadamente que ela não atendesse. Para a minha bela sorte, fui correspondido no primeiro toque.

J-Jake?

– Sim amor, sou... Eu. A Demi te ensinou uma coisa, certo?

Sim – podia sentir a dor e até mesmo suas lágrimas. Ela sabia disfarçar quando queria. E eu sabia perceber.

– Bom, a “sentença de vida” dela vai se aplicar a todos nós nesse período. O “jow” aqui pediu pra falar que não é pra você entregar a nossa filha em hipótese alguma – ela riu uma risada, fraca, triste... – Ele acabou de me bater, amor. Acho que ele tem ciúmes de mim com você – ela riu de novo. Dessa vez um pouco mais animada.

Está se divertindo Jake? Quero dizer, muitas mulheres? – ri.

– Ô se estou amor – disse no tom irônico e brincalhão que costumo usar com ela, arrancando-lhe outra risada.

– Vamos acabar com essa palhaçada?! Sabe pirralha, nós só devolveremos o seu belo e insignificante namoradinho se a sua bela filhinha estiver na nossa mão. E claro, temos grandes chances de que ele não chegue inteiro em casa – ele falou rapidamente, com toda certeza apavorando-a.

– Não se preocupe amor. Eu estarei bem se você e ela estiverem bem. Se mantenha forte, fique com Deus, e curta muito a nossa filha. São apenas umas férias e... Saudade é saudável – pude ouvi-la bufar, as lágrimas começando a cair dos meus olhos.

– Claro, férias nos jogos mortais – ri.

– Não se preocupe amor da minha vida. "Que os jogos comecem" – ela riu. – E claro: Eu te amo. Lembre-se. Eles não podem nos tirar isso” – consegui murmurar a frase de um de seus livros preferidos antes que ele tirasse o telefone de mim e o desligasse. Novamente, apaguei com um soco. Custava ser um pouco mais educado? Humph.


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Notas finais do capítulo

*tambem temos ela na versao brasileira http://www.youtube.com/watch?v=jioHcWuM-Sg&feature=fvst ;)
espero que tenham gostado ;)