The Only Exception escrita por May


Capítulo 18
They disguise it, hypnotize it


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, dessa vez nem demorei tanto como das outras vezes kkkkk espero que gostem, os reviews foram bombasticos haha, realmente essa delly, é uma bitch como a kat diz u.u
li todos os reviews, e vou responder eles mais tarde oks?? ^^
até lá embaixo =)
a tradução da musica é Eles disfarçam, hipnotizam, da música Hypnotize do system ^^



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- E a senhorita, Delly, o que estava fazendo no meio de um corredor de toalha, às 4 horas da manhã? – A diretora pergunta, quando todos já estavam em sua sala.

Essa eu fiz questão de responder antes que a bitch respondesse.

- Mas que pergunta é essa Sra. Diretora, você sabe muito bem, o que putas fazem em corredores as 4 horas da manhã, não sabe?

- Srta. Everdeen. – Me repreendeu ela. – Tome cuidado com o que fala sua situação já não está boa.

- Incrível, ainda tem no que piorar? – Perguntei irônica.

Clove me deu um beliscão.

- Sossega Kat. – Ela diz.

Ignoro isso, mas fico quieta.

- Sim e tem muito a piorar. A primeira vez, eu relevei a brincadeira de vocês, a segunda, avisei que não toleraria mais e ainda dei um castigo, pensando que vocês não fossem se meter mais em confusões e coisas do tipo. Seus amigos parecem ter entendido agora a Senhorita ainda não entendeu pelo o que parece. – A diretora disse a mim.

Continuei quieta.

- Então senhora Delly, o que tem a nos dizer? – Ela continuou voltando sua atenção a bitch.

- Eu euh, tenho direito de falar sobre isso em particular não? – Ela pergunta.

Sínica, infeliz.

- Correto, mas a Srta. Everdeen lhe bateu, você afirma isso não?

- Afirmo sim, ainda machucou essa... Bruta. – Ela diz.

- Dá licença. – Falo interrompendo. – Se eu vou levar suspensão porque bati nela, ela também vai levar, por estar andando impropriamente de madrugada no corredor, e por ter revidado os meus tapas.

- Ah, então quer dizer que a Srta. Delly também bateu? – A diretora perguntou.

- Claro, mas cá entre nós... Preciso dar umas aulas de como dar uma surra nas pessoas pra ela, porque acho que ela nunca aprendeu como se apanha com dignidade e pelo menos se revida com dignidade.

Madge começou a rir.

- Calada Srta. Everdeen.

Sorri cinicamente, minha ironia ainda estava bem ativa, por mais que a raiva me dominasse inteiramente, ainda tinha algo para me manter forte.

- Então nesse caso, as duas estão suspensas, por se agredirem, algo que é proibido nesta escola. Amanhã de manhã vou entregar as suspensões para vocês e vocês irão retornar em suas casas, amanhã, quer dizer, hoje mesmo, pela manhã. Dois dias suspensas e só poderão entrar acompanhadas dos pais, que eu mesmo vou informar.

Suspirei, ficar dois dias fora, não parecia tão mal, poderia até dormir até tarde, a única coisa que vou ter que aturar é meus pais, me enchendo.

- E uma última pergunta Srta. Everdeen. – Prosseguiu a diretora. – O que você estava fazendo a essa hora no corredor? – Ela pergunta.

- Minha amiga estava passando mal, então fui buscar um copo de água para ela, na volta encontrei essa garota no caminho. E os motivos, são meus motivos. Com licença.

Ela assentiu e eu saí da sala.

Pisando duro, voltei para o quarto.

- Katniss.

A voz, maldita voz, maldita pessoa. Infelizmente eu reconhecia, e automaticamente me virei. Porém, não queria mais conversa com o Mellark. Eu tinha ódio, raiva.

- O que você quer? – Perguntei friamente.

- Porque você bateu na menina? – Ele perguntou.

- Não se faça de sínico perto de mim. – Falei.

- Do que você está...

- Ah Peeta, vê se me esquece beleza? Vai ser muito bom ficar dois dias sem ver você.

Ele arqueou a sobrancelha.

- Porque você está assim comigo? O que eu...

- Você é um IDIOTA. – Grito e saio correndo.

Corro até o dormitório e vou para debaixo das cobertas. Raiva, ódio e dor, novamente. É isso que dá tentar ter uma vida normal, algo que eu nunca tive. Minha vontade é de ir embora daquela escola, mas eu não vou. Não sou fraca.

Meus olhos começaram a arder. Lágrimas? Realmente eram lágrimas, e elas desciam correntemente. Como se não houvesse mais fim. Eu não queria chorar, mas foi totalmente involuntário.

As meninas chegaram no dormitório. Vieram em minha direção.

- Ah kat. – Mad disse ao puxar a coberta.

Deu-me um abraço, Clove também.

- Se quiser, pode nos contar tudo o que aconteceu, assim nós te ajudamos. – Clove falou.

- Se quiser claro. – Madge complementou.

Respirei fundo, tentando amenizar um pouco as lágrimas. Contaria a elas. Elas são minhas amigas, e tenho confiança nas duas. Jogo um pouco a coberta de lado. Estava com calor. O dia começara a clarear, daqui a pouco já estaria na hora de ir embora, ficar suspensa por 2 dias da escola, e não ver as meninas nem certas pessoas durante esse tempo.

- Bom... – Comecei. Senti que minha voz estava fraca, mas continuei. – Assim que eu voltei de lá debaixo com a água, esbarrei na infeliz que estava justamente nesse corredor. Ela estava de toalha, e sabe com a toalha do Peeta. – Falo sentindo uma pontada.

- Kat uma pergunta. – Madge disse. – Como você sabe que a toalha era do Peeta, vocês já estão íntimos assim?

Senti meu rosto esquentar, acho que tinha me esquecido de contar pra elas que eu tinha ido por acaso no dormitório dele.

Clove deu uma risadinha.

- Ah, isso não importa, a droga da toalha é dele. Eu sei disso.

- Ok, ok calma só perguntei por curiosidade, não precisa ficar nervosa. – Mad disse rindo.

- Relaxa, eu já estou nervosa, por outras coisas.

- Ok, então termina de contar.

- Certo, ai ela começou a me provocar e dizer que estava mesmo vindo do dormitório do Peeta, porque ela estava com ele. – Falo abaixando a cabeça.

Madge e Clove arregalam os olhos.

- Ah meu deus, não acredito que... Não, não acredito. – Clove disse.

- Ahhh. Viu eu disse que essa Delly não é confiável, você mesmo viu, como ela estava andando atrás do Peeta. – Madge disse.

- Mas isso não justifica nada do lado do Peeta. Bom mesmo que eu fique longe dessa pessoinha por uns dias. E depois pelo resto do tempo.

- Você não acha melhor tirar essa história a limpo Kat? – Clove pergunta.

- Claro que não, não tem mais nada a tirar a limpo, não quero nem mais olhar pra cara daquela bitch.

- Então fala com o Peeta. – Madge sugere.

- Não mesmo, não tenho mais nada a falar com ele.

- Deixa de ser cabeça dura e fala com ele, e tira essa história a limpo.

- NÃO, não quero mais falar com ele, respeitem isso, por favor.

Clove suspira e diz:

- Ok, vamos respeitar isso, porque você não dorme um pouquinho?

- É o que vou fazer mesmo.

As meninas assentem e eu me deito na cama. Cubro-me e fecho os olhos. Uma dorzinha de cabeça se acomoda em mim, forte e latejante, bom que eu durma um pouco mesmo, já que daqui a pouco vou enfrentar a fúria dos meus queridos pais.

[...]

Sinto-me ser sacudida. Será que não posso dormir nem um pouquinho sossegada. Depois do acontecimento na madruga, o que eu mais queria era me afundar no travesseiro, fechar os olhos e só acordar depois de uma semana.

- Katniss, a diretora quer falar com você, agora. – Escuto a voz de Clove.

- AAH, deve ser para eu voltar pra casa. – Falo me levantando. Tiro o lindo pijama e coloco uma roupa qualquer que nem eu identifico o que ser, já que estou semi adormecida.

- Passa aqui antes de ir, para se despedir da gente. – Madge pede.

- Ok, passo sim.

E saio do quarto. No caminho vou arrumando meu lindo cabelo que deveria estar parecendo uma juba de leão. E ao chegar em frente a sala da diretora, penso que estou pelo menos apresentável para ela. Já que ontem estava pior, de pijama.

Dou duas batidinhas na porta e fico esperando. Segundos depois a diretora abre a porta.

- Seus parentes estão aqui. – Ela diz dando um espaço pra eu passar.

Já fico imaginando os gritos loucos da minha mãe furiosa comigo, por eu me comportar tão mal na escola. Entro na sala e em vez de encontrar meus pais, encontro meus avós.

- Cadê meus pais? – Pergunto.

- Eles viajaram. – Meu vô responde calmamente. – Viemos te buscar.

- Ah. – Deixo escapar, tentando conter a minha leve alegria, por não ouvir bronca dos meus pais.

- Já pegamos a suspensão, podemos ir. – Minha vó diz se levantando. – Então só daqui a dois dias ela volta?

- Correto, com a presença dos dois. – Diz a diretora.

- Certo, então até quinta. – Diz minha vó saindo da sala.

Meu avô a segue, e eu sigo os dois silenciosamente.

- Será que vocês se importam se eu passar no meu dormitório rapidinho para me despedir das minhas amigas?

- Pode sim, lhe esperamos no carro então.

- Ok.

Saio correndo e subo as escadas em direção ao dormitório. Abro a porta. As meninas já estavam se arrumando.

- Kat, já vai? – Mad pergunta.

- Sim, sim, passei mesmo para me despedir de vocês.

- Ah ok, seus pais reagiram muito mal com a suspensão?

- Meus pais não vieram, eles estão viajando, graças aos deuses. Meus avós que vieram, vai ser mais tranquilo. – Falo indo dar um abraço nas duas.

Elas me abraçaram.

- Então beleza. Vamos sentir saudades esses dois dias. – Clove diz no abraço.

- Também vou sentir saudades, tentem não fazer muita coisa errada sem mim. – Falo abrindo um pequeno sorriso.

- Relaxa, vamos guardar as coisas erradas para quando você chegar. – Madge diz rindo. – E olha, já que você é cabeça dura, vamos tentar descobrir o que realmente aconteceu lá, com a Delly e o Peeta.

Afasto-me delas, sentindo meu sangue ferver.

- Não se metam nisso. – Falo a elas.

- Mas Kat...

- Não se metam nisso. – Falo novamente e caminho em direção a porta. – Até quinta.

E saio dali.

xXXxx

Assim que chegamos na fazenda, desço primeiro do carro e vou diretamente para meu quarto. Durante a viagem de carro, meus avós não falaram nada. Assim que chego no quarto, me sento na cama, tentando relaxar, já que começara a sentir novamente a dor de cabeça.

- Querida. – Disse minha vó abrindo a porta do quarto.

- Oi vó. – Falo simplesmente.

- Não acha que devemos conversar? – Ela pergunta.

- Sobre a minha suspensão...

Ela entra no quarto e fecha a porta. Caminha em minha direção e se senta na cama.

- Eu sei o porquê da suspensão. – Ela diz. – Mas qual foi o motivo que lhe levou a bater na menina?

Respiro fundo. Contar ou não contar pra minha vó? Eis a questão.

- Foi por causa de um garoto. – Falo finalmente.

Ela não pareceu estar muito assustada pelo motivo.

- E ele era seu namorado? – Ela me pergunta.

- Quase isso vó.

Ao falar isso, umas lembranças me vêm em mente. Boas lembranças, ao lago, eu fui a primeira pessoa que ele levou para conhecer aquele lugar. Mas depois de tudo isso, deveria eu acreditar? Ninguém garante que ele não levou aquela criatura chamada Delly com ele.  Lembrei-me também daquele momento chocante que eu entrei no dormitório dele, e na biblioteca.

Senti meu rosto arder novamente, as lágrimas começaram a descer. Novamente eu não queria. O que minha vó iria pensar? Que eu estava sofrendo por amor? Certamente, e sem dúvidas era isso.

Então recebi um abraço acolhedor. O abraço da minha vó. E ali fiquei.

- Não se preocupe querida, não vamos falar para seus pais, sabemos que você já tem problemas suficientes não é?

- Sim, obrigada vó. – Falo no abraço.

Continuei chorando.

- De nada, e chore mesmo, porque isso de alguma forma alivia.

[...]

2 dias depois...

- Tchau querida, vê se, você se cuida nesses dois dias hein. – Minha vó diz me dando um último abraço quando entramos na escola e ela entrega o papel assinado para minha vó.

- Ok vó, até amanhã então. – Falo entrando na escola.

Corro em direção ao meu dormitório. Estava com saudades das minhas amigas. Assim que abro a porta, elas correm em minha direção e ficamos um tempão abraçada.

- Que saudades. – Digo a elas.

- Verdade muitas saudades. – Elas falam.

Nos soltamos.

- Então o que vocês me contam de novo? – Pergunto.

Vejo que elas se encaram por um tempo. E mad fala:

- Katniss, eu sei que você não vai gostar, e que disse para a gente não se meter, mas mesmo assim quisemos te ajudar, e descobrimos muitas, muitas coisas, do caso Delly.

Arregalo os olhos.


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Notas finais do capítulo

gostaram?? querem a continuação rapidinho?? deixem reviews então, haha
kisses ♥