Gossip Jonas escrita por maisa_gois


Capítulo 12
Sobre o que...?


Notas iniciais do capítulo

May não não é de ficar brava com as pessoas por muito tempo



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Narrador May Of’ / Narrador Chace On’

 

  Eu tinha uma mania profunda de conversar coisas inúteis com as pessoas, estava conversando com May dentro do carro a caminho do apartamento dela, quando notei que ela estava dormindo com o rostinho pro vidro do carro. Ela tinha uma pele tão branquinha que me deu vontade de alisá-la.   Mais apenas a cobri com meu casaco, a noite estava fria. Continuei até o prédio dela. Parei o carro e me aproximei de seu ouvido.

 - May. – falei baixinho, ela acordou mais rápido do que eu previa. Se espreguiçou.

 - Caraca eu dormi legal. – ela me olhou, seus olinhos meio fechados tão lindos. Começou a chover forte, ela me olhou com o rosto deitado no estofado do carro.             - To tão cansada sabe. Alguém podia me levar em casa. – ela se fez de desentendida. Como se estivesse falando com outra pessoa .

 - Quer que eu suba com você? – eu sabia que ela tava fazendo manha. Sorri calmo para ela.

 - Ah se você não se incomodar... – ela me olhava toda meiga.

 - Não me incomodo, vamos? – ela abriu a porta e eu a puxei de volta.

 - O que foi? – ela olhou estranha pra mim.

 - Esqueceu que sou eu quem abro a porta pra você? – eu sempre adorava fazer isso, sempre achei que as meninas gostavam.

 - Eu tenho mão. – O que? Pow to sendo romântico com ela e ela me fala isso?

 - Mais eu posso abrir a porta? – Insisti. – Não posso?

 - Tudo bem – ela se rendeu? Que fácil. – Só por que to cansada pra andar.

 - O que isso significa? – olhei assustado pra ela.

 - Que você terá que me levar no colo – ela deu um mega sorriso e eu fechei a cara.

 - O QUE? Você é pesada não vou levar não. – ela olhou pra mim com a cara mais raivosa do mundo. Me deu até medo.

 - Você fez a maior besteira da sua vida. – ela abriu a porta do carro e saiu correndo pra entrada do prédio

 - May espera, eu tava brincando – ela caminhava forte, cada passo seu me doía. Eu tinha falado merda. Sai correndo do carro.

Corri atrás dela, passei pela portaria e o saguão de mármore. Ela já estava no elevador. A porta se fechou assim que eu vi seus olhos com raiva. Raiva de mim.

 Corri para uma porta que havia do lado. Mais qual era o andar dela? Olhei para cima, numa caixinha que mostrava o andar que o elevador iria parar. 18. espero que seja esse mesmo. Abri a porta de ferro e comecei a subir as escadas. A cada porta depois de três escadas mostrava o andar que estava. Da ultima vez que reparei estava no 10°. Continuei a subir correndo. Estava ficando sem ar e tonto de tanta volta que dava. Cheguei no 18° andar. Abri uma porta que deu para um saguão com três portas e uma delas de Madeira com listras coloridas de verde, azul e preto. Só podia ser o apartamento dela. Bati na porta. Ninguém me atendeu. Bati de novo. Esperei mais ninguém veio. Sentei no chão e fiquei pensando. Fiz merda, fiz merda, fiz merda. Repetia constantemente a mim mesmo. Por que eu era tão burro?

 O tempo passava e eu não sabia mais que horas era. Estava ficando com sono, meu celular estava no carro e eu estava decidido a ficar ali. Senti uma vontade louca de dormi, meus olhos estavam queimando. Levantei os joelhos e deitei minha cabeça entre eles.  Fechei os olhos.

 

 

      Narrador Chace Of’ / Narrador Nah On’

 

  Primeiro dia de gravação e a pessoa mais legal do mundo havia caído do meu lado. Ed é um garoto super fofo, diferente de seu personagem em Gossip Girl. Ele tem um olhar super forte. Que me encantou tão fácil, ele não namora e nem eu graças a deus né. Nós marcamos de nos encontrar numa pizzaria, com o resto do elenco pra comemorar o primeiro dia de gravação. Encontrei com eles e May estava lá. Fui direto falar com Ed. Aqueles cabelos arrumadinhos davam um charme tão lindo nele. May me pediu pra levar o carro dela pra casa. Peguei a chave e fiquei olhando Ed. Ele falava tão charmosamente.

 - Então Ed – me voltei pra ele depois de pegar a chave com May. - o que aconteceu com seu braço? – o braço dele estava com uma corte reto.

 - Eu me machuquei. – ele falou com uma voz rouca perfeita. – estava cortando spaguete e escorregou, não sei como mais a faca foi bem no meu braço. – ele fez uma cara como se pudesse sentir a dor naquele exato momento.

 - Ain, deve ter doido – fiz uma careta pra ele. Ele riu.

 - Doeu não. Foi super simples. Nem saiu sangue. – ele me olhava manhoso.

 - Que foi? – perguntei envergonhada.

 - Você fica linda fazendo essas caretas. – senti minhas maçãs ficarem super vermelhas.

 - Bobo. – ironizei. Ele levantou sua mão direita e tocou minha bochecha com seus dedos macios. Ele me olhava firme, parecia querer dizer algo com eles.   Estávamos um de frente pro outro. E quando Ed estava comigo parecia que o mundo desaparecia que estávamos sozinhos. Mas isso não era verdade, meu celular tocou. Era Sthefani uma amiga minha da escola. Atendi rápido e depois desliguei. Ela queria que eu fosse a casa dela, o namorado havia terminado com ela. Eu não podia deixá-la de lado nesse momento que é crucial. Olhei triste para Ed.

 - Você precisa ir? – ele me olhou triste. Os ombros dele eram tão grandes e largos, mas agora estavam acanhados. Olhei sem jeito para aquele rosto implorando pra que eu não fosse. Mentira eu nem sabia se ele queria que eu ficasse.

 - Sim. Uma amiga precisa de mim. – me levantei peguei minha bolsa pendurada na ponta da cadeira. Ed se levantou também, me olhando ainda.

 - Bom eu posso te levar até a sua amiga? – sua voz era grosa e sedutora.

 - Não dá, estou com o carro da May esqueceu? – eu levantei o chaveiro com um pingente de uns oito centímetros da torre Eiffel.

 - Bom, então... a gente se vê amanhã – ele me olhou triste.

 - Sim, a gente se vê amanhã. – dei um beijo em seu rosto e dei tchau a todos os outros.

 Me retirei do lugar e fui em direção a um Land Rover perto parado do outro lado da esquina. O carro de May era num tanto exagerado. A única coisa da qual ela amava de verdade. Seu Carro. Segui a caminho da casa de Sthefani.

Narrador Nah Of / Narrador May On

 

 Que droga, o sol batia forte nos meus olhos, as janelas haviam virado a noite abertas. Me levantei e fui até a cozinha, ainda estava com a roupa de ontem, peguei um suco de manga na geladeira. Peguei um copo dentro do armário e enchi o copo e rumei para o banheiro. A água estava pegando fogo, apesar do sol forte, fazia frio, e Nova York era bem fria no inverno. 

 Demorei pouco no banho, a água queimava minha pele. Fui pro quarto e liguei o Notebook, primeira pagina do Oceanup. Parece que a Miley e o Justin estão com problemas na família. Me troquei rápido e terminei de ver as paginas pra ver se tinha alguma coisa dos Jonas, mais nada demais.  Fui para a cozinha e terminei de tomar meu suco que agora não estava mais gelado, peguei meu casaco e a bolsa que estavam em cima do sofá.  Nah apareceu toda descabelada na porta do quarto. Nem tinha notado que ela estava lá, seus cabelos estavam presos bem bagunçados em um rabo de cavalo.

 - May, eu to morrendo de dor de cabeça – ela me olhava quase chorando. Fui em sua direção e coloquei minha mão em sua testa.

 - Toma algum remédio pra febre que tem no banheiro e dorme mais um pouco. – dei um beijo em sua testa.

 - Onde você vai? – ela estava encostada na parede.

 - Preciso ir até Chace, preciso falar com ele. – essa hora ele devia estar dormindo, eram apenas seis e quinze da manhã.

 - Okey. – ela me mandou um beijo e volto pro quarto. Peguei minha bolsa e destravei a porta.

Foi quando notei uma pessoa deitada na parede contra posta do meu apartamento. Era Chace. Me assustei e ajoelhei-me ao seu corpo, balancei-o mais ele não acordava.

 - Chace acorda! – falei em seu ouvido, aos poucos ele abria os olhos, como ele era lindo, ele se endireito na parede com as pernas deitadas no chão.

 - Eu precisava falar com você. – ele disse ainda rouco. – eu não podia ter falado daquele jeito. Me desculpa eu sou um idiota – ele mexia os braços no ar.

 - Tudo bem Chace, não se preocupe. Vem comigo- peguei ele pelos braços e o levantei, ele estava muito sonolento. Abri a porta com o chave e deixei ele entrar primeiro. Nah estava deitada no Sofá, quando viu Chace desnorteado ela pulou de lá.

 - Naty, pega um café ai na garrafa térmica. – Me lembrei que não tinha feito café.

 - Não tem May. – ela me olhou incerta.

 - Então vai na padaria aqui do lado e pede pra eles um café da manhã completo. – eu estava preocupada com Chace, e Naty ainda estava de camisola. Ela correu pro quarto.

 Deitei Chace no sofá maior de frente ao pequeno onde Nah estava. Ele me olhava triste.

 - Que foi? – perguntei

 - Você. – ele.

 - O que tem eu? – ele segurou minha mão.

 - Onde você ia essa hora? – ele olhou o relógio no pulso direito.

 - Ia na sua casa. – o que era verdade.

 - Você acha mesmo que eu ia conseguir dormi? – ele sorriu.

 - Mais você dormiu. Não foi na cama mais dormiu. – sorri.

 - Bom, mais dormi pensando em você. – o que é diferente.

 - O que tem de diferente nisso? – apertei sua mão. Meu coração agora pulsava forte.

 - Eu sabia que você não estava muito longe de mim, por isso consegui dormi. – ele sorriu e eu fiquei envergonhada, Nath apareceu na hora com uma calça Jeans e uma blusa banca.

 - Estou indo lá May, já venho. – ela saiu rápido pela porta. O telefone tocou.

 Me estendi até o criado mudo do lado da cabeça de Chace.

 

Telefone On’

 

 - Alô. – Eu.

 - May, é Nells. Que horas você vai pra gravação?- Nells!? OO’ 

 - Oi Nells... argh não sei. Por quê? – ela é doida!?

 - Bom preciso falar com você. É sobre o Nick. – Eu tinha até esquecido por um momento quem era aquele Deus grego tão perfeito.

 - Bom acho que lá pelas Nove. – respondi seca.

 - Okey, - ela desligou.

 

Telefone Of’

 

 

 


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Notas finais do capítulo

To Be continue...