Larrel acordou e tentou fazer o silencio para na acordar a família que dormia junta na lateral de Metalicana, ficou feliz por ter dormido com as roupas casuais pois assim era mais fácil fugir.

            Saiu de casa e foi correndo para um penhasco onde iria assistir o amanhecer ao lado do seu namorado, logo avistou o mesmo sentando na beirada do precipício.

- Esperou muito? – disse ela tentando se fazer de doce.

- Sim, estou aqui desde as 8, e já são 5 da matina. – sincero...

- Desculpa, eu acabei dormindo mesmo. – ela disse depressiva.

- Eu já sabia, então eu esperei. – ele sorriu e se levantou beijando a Redfox.

            Lareel ficava mole quando Ulion a beijava, ela queria logo contar ao pai e eles poderem se encontrar durante o dia, mas tinha medo da reação do pai, ela era como sua princesinha e o velho ia acabar tendo um infarto, sua mãe já sabia, e Metalicana também por causa da ligação de pensamentos, mas ambos diziam que isso era algo entre ela e o pai e não podiam se meter.

- Lareel, ouvi rumores de que este irá ser o torneio mais perigoso.

            Lareel sabia porque ele avia afirmado aquilo.

- Fique tranqüilo, eu sei me defender, eu vence o ultimo lembra?

- Sei.

            Algo invadia a mente de Ulion, um pressentimento ruim, algo grande iria acontecer e se desse errado Lareel não voltaria para seus braços denovo. Dessa vez Ulion beijou Lareel como se fosse a ultima vez.

- QUE POUCA VERGONHA É ESSA? – gritou uma voz conhecida.

- PA-PA-PA-PA-PA-PAI????! – Lareel congelou.

- Olá sogro. – disse Ulion sério.

- SOGRO É A.... Não irei falar pois sua mãe é minha amiga. MAS NÃO OUSE ME CHAMAR DE SOGRO SEU EMO! QUEM VOCÊ ACHA QUE É PRA BEIJAR MINHA PRINCESA?

- Pai... – disse Lareel envergonhada.

- Sou o namorado dela, já faz 11 meses, e sim ela não é mais virgem. – piorou tudo.

            Graças aos céus Levy apareceu e segurou Gajeel que soltava rugidos e mais rugidos um seguido do outro, enquanto Levy formava barreiras enormes entre ele o  casal.  

- ULION VAI PRA CASA AGORA! EU E LAREEL RESOLVEMOS DAQUI, SE VOCÊ FICAR É PIOR! – gritou Levy tentando manter as barreiras intactas.

            Ulion olhou Lareel que consentiu, e foi embora. Gajeel se libertou mas não foi atrás de Ulion ele olhava furioso para Lareel, que então se defendeu.

- Olha aqui pai, eu já tenho 16 anos e estou livre para amar quem eu quiser! A gente estava esperando fazer um ano de namoro para contar para o senhor!

- POR QUE NÃO ME CONTOU ANTES?! AQUELE EMO DESGRAÇADO! O QUE VOCÊ ESTAVA PENSANDO? VOCÊ É UMA CRIANÇA!

- NÃO EU NÃO SOU!

- SIM, EU SOU SEU PAI E DIGO QUE VOCÊ É SIM!

- VOCÊ É MEU PAI TEM QUE RESPEITAR MINHAS ESCOLHAS!

- MAS VOCÊ FAZ ESCOLHAS ERRADAS POIS É UMA CIRANÇA!

- VOCÊ NÃO SABE DE NADA SEU VELHO!

- OLHA O RESPEITO COMIGO GAROTA!

- RESPEITO DEVE SER MUTUO!

- JÁ CHEGA VOCÊS DOIS! – gritou Levy impedindo uma briga eminente, ambos já estavam ficando com escamas de ferro para começarem a briga. – Lareel, eu me sinto responsável pois eu já sabia...

- O QUE VOCÊ SABIA BAIXINHA?

- CALA A BOCA DEIXA EU TERMINAR! Continuando, me sinto responsável pois devia ter preparado seu pai, mas estou decepcionada por você não ter me contado sobre... Aquilo...

- Eu mato Ulion... – ela sussurrou.

- E Gajeel, seja mais compreensivo, sua filha é adolescente e está na fase em que é normal namorar, ela não é mais criança, eu te entendo meu amor, mas respeite as escolhas dela.

- Eu vou para casa, não quero mais ouvir bobagens, temos que arrumar nossas malas. – Gajeel parecia não ter ouvido nada e seu modo como saiu machucou tanto Lareel quanto Levy.

- Lareel seu pai é orgulhoso ele vai ceder por bem ou por mau, tenha paciência com ele e tente conversar com ele na viagem, mas evite brigas.

- Desculpa mãe, mas isso é muito difícil. – Lareel saiu do mesmo jeito que Gajeel, mas ela foi para outro lado.

            Levy estava triste pois a família tinha se partido, a mesma família que tinha o título de mais unida da guilda estava em pedaços, ela rezava para que na viagem os dois se entendessem, e ao mesmo tempo rezava para que o torneio fosse calmo.