Miley's POV

Acordei, eu estava em uma clareira, o sol estava muito forte e quase queimava os meus olhos, fiquei procurando ele, mas não o encontrava em lugar algum, quando o vi vindo de longe, sorridente.

— Mas que sorriso é esse? – Eu perguntei entretida.

— Vamos á uma festa! – Disse ele animado.

— Como é que é? Uma  festa? Ta ligado que eles podem aparecer e nos matar e daí a gente se fode né? – Perguntei para ele levantando uma sobrancelha, ele tem merda na cabeça? Eles podem simplesmente aparecer e nos matar, fácil fácil!!

— Relaxa, a gente vai lá para nos apresentar. – Disse ele tentando fazer uma voz mais grave.

— Se apresentar pra quem? Como? Quando? Que horas? – Perguntei o fitando.

— Hoje, ás 22h, com a família Fideggho. – Disse ele animado.

— Família Fi o que?.

— Fideggho! – Disse ele deixando o ânimo de lado. – Vem, temos que comprar roupas elegantes, você tem que se arrumar. – Disse ele me puxando pelo pulso até o carro, entramos nele e estávamos voltando para a maldita cidadesinha.

— Ta, porque? – Perguntei ainda sem entender lhufas!

— Porque se ele gostar de você e ver se você vale a pena ele pode te ajudar! Ele pode ceder casas, carros, dar dinheiro, guardas, o quanto ele achar que você valha! – Ele exclamou animado.

— Ta, então a gente vai pedir ajuda para um cara da máfia italiana com o sobrenome Fildenogo – Falei tentando entender.

— FIDEGGHO! – Exclamou ele alto e claro.

 - AAAH, FIDEGGHO, CAPETA, QUE NOME DIFÍCIL! – quando eu falei eu e ele nos olhamos e começamos a rir.

<...> PARTY TIME.

Eu fui para o salão e ele foi para um lugar se arrumar, ele ia passar para me pegar, quando eu sai do salão eu estava com essa roupa: (http://fashion.me/app/view?id=1&height=800&url=%2fshow%2f2209937), ele ficou me olhando de boca aberta, saiu do carro e ia se aproximando, eu virei e ia entrar mas ele me segurou pelo braço e me virou.

— Porque vai entrar de novo? – Ele perguntou ainda de boca aberta.

— Porque, porque eu não to bonita. – Eu disse me arrumando e arrumando a franja.

— Está perfeita! – Ele se virou e me acompanhou até o carro, ele abriu a porta e depois fomos para a festa, chegamos na mansão onde já estava acontecendo a festa, ele parou o carro, me deixou na porta e ia estacionar, mas ele não estava mais voltando, eu fiquei esperando por um tempo e depois ele apareceu com umas marcas vermelhas, nem liguei muito, só entramos de mãos dadas, demos oi para todos e depois fomos nos apresentar para o cara que estava sentado no trono do salão, PF, acha que é o rei, mas olha.

Fiquei o encarando e tentando ser uma menininha ridícula, mas não rolou, ai na hora da dança ele mandou a gente dançar, eu mal conseguia andar com aquela merda de salto imaginar dançar, pqp, ele colou os nossos corpos de leve, eu sentia a respiração dele no meu pescoço, quando afastei um pouco nossos rostos ele colocou sua mão no meu rosto e puxou de leve e nossos lábios se tocaram, nós começamos a nos beijar, a língua dele explorava a minha boca e tocava a minha língua, nossa, um beijo maravilhoso, quando nós paramos estávamos sem fôlego, sorrimos um para o outro e depois nos separamos e fomos andando de mãos dadas até o bar, ficamos bebendo, lá dentro não iam fazer nada para gente, pelo menos era o que eu pensava. Quando eu vi uma pessoa, ela estava parecida com as pessoas do bar, sei lá, um ar ruim perto dela, e foi ai que eu percebi, o futuro estava mudando, e de tempo em tempo todos foram ficando assim, eu percebi que eles iam morrer, mas como? Quem ia matar eles, foi ai que eu vi de soslaio a porta sendo escancarada e 8 pessoas entrarem correndo, o reisinho maltrapilho se junto á mim e saímos pela porta do bar, ele disse que tinha um carro nos fundos esperando e que ia me dar o apoio que eu quisesse porque eu era muito foda, fiquei me sentindo durante um bom tempo, quando eu estava entrando no carro que eu lembrei que o Matthew tava lá dentro, voltei correndo e pedi para ele esperar, tirei os meus saltos, empurrei a porta e vieram dois caras para cima de mim, dei com os saltos na cabeça dos dois, um caiu e ficou desmaiado e a cabeça dele começou a sangrar, o outro levantou e eu chutei a cabeça dele, e fui indo atrás do Mathew, eu o avistei brigando com um cara, eu cheguei por trás e dei com o meu salto na cabeça dele, saímos rindo, estávamos na porta indo para o carro que eu escutei um barulho, uma dor sufocante e tudo ficou preto, do nada.

Mathew’s POV

Estávamos saindo do bar quando ela de repente caiu nos meus braços, olhei, ela estava sangrando, arrastei ela até o carro, e mandei ele parar em um hospital, fomos para um hospital perto, eu fui carregando ela até lá dentro, por favor não morra, por favor não morra, por favor não morra, agora não, você precisa viver, você merece, não é justo você morrer! Eu estava surtando, quando chegou a enfermeira com a maca e á deitamos na maca, e eu vi eles levando ela, e ai eu não podia fazer mais nada, eles que iriam fazer, eu só rezei pela Nicha, porque não fui eu no lugar dela? Porque? Ela é tão linda, perfeita, merece viver e tem tanta coisa pela frente. Eu e o reisinho sentamos esperando notícias dela na entrada do hospital.

<...> Depois de 2 horas.

— Senhor Mathew? – Chamou o médico impaciente.

— Sim? – Eu levantei e fui em direção do médico, finalmente, finalmente vou saber como ela está!

— Ela sobreviveu e se você quiser ir ver sua esposa, mas ela não poderá falar por enquanto, a bala atravessou ela, mas não passou por nada tão importante, será complicado ela realizar várias atividades, se quiser me acompanhar. – Eu fiz que sim com a cabeça, quando eu entrei na sala ela deu um sorriso.

— Ta feliz porque lindinha? – Perguntei querendo ser querido.

— Por eu não ter morrido seu demente. – Ela disse rindo, mas depois ela fez uma cara de dor e começou a tossir.

— Que bom que não morreu sabe, to feliz. – Eu disse meio triste.

— Não, você não está feliz. – Ela disse me analisando.

— Não, não estou, EU DEVIA TER TE AJUDADO, ESTAVA DO SEU LADO, DEVIA SER EU AI, NÃO VOCÊ! VOCÊ PODIA TER MORRIDO MILEY! – Eu disse perdendo o controle e senti minha visão ficar embaçada e meus olhos se encherem de lágrima e uma escorrer, ela limpou a minha lágrima e pegou na minha mão.

— Ta tudo bem agora ta bom? Ta tudo bem – disse ela me abraçando e fazendo carinho nas minhas costas.

— Talvez não. – Eu ouvi uma voz masculina na porta, olhei, era o  Lucas com uma arma apontada para o reisinho.

— O QUE FOI? – Disse ela com os olhos arregalados.

— Ele é um traidor! – Disse o Lucas.

Droga, o Lucas voltou, droga cara, agora eu não vou poder conquistar ela, eu estou perdidamente apaixonado por ela mas ela gosta dele, ele é perfeito, um arcanjo, está conectado á ela, nunca vou conseguir competir com isso! Resumindo, fodeu.