Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr


Capítulo 46
Capítulo 46 Tempo


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos! Espero sinceramente que vcs gostem desse capítulo, que é o último, o próximo é o epílogo já com o link da continuação, e também com a explicação de um comentário meu uma vez, da fic ser baseada em fatos reais (pareceu filme de terror agora kkk). Obrigada pelos reviews e continuem comigo.
Bjos♥



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– Capítulo Quarenta e Seis –

Tempo

Tempo é uma palavra bem interessante quando se espera ansiosamente por alguma coisa, um acontecimento, para ser mais clara. Os dias passaram tão rápidos, que a formatura já se aproximara. Deixar Hogwarts para uns, era como deixar a sua própria casa, deixar suas lembranças e amigos, para outros, era inicio de um novo começo.

Se despedir dos amigos foi uma tarefa difícil, principalmente se despedir daqueles que pretendiam ter uma vida longe do país. Gina só faltou se afogar nas próprias lágrimas quando soube que Blásio resolvera estudar na França e quem sabe ficar por lá, ela havia se apegado muito a ele. Hermione até tentou um despedida amigável com o rapaz antes que eles desembarcassem do expresso de Hogwarts, mas, Blásio simplesmente deu as costas e desapareceu atravessando a barreira para o mundo dos trouxas.

 Logo após se formar, Draco assumiu a cadeira dos conselheiros no ministério da magia e ainda ajudava Gina para o tão esperado teste de quadribol, que ela achou que iria infartar na frente da capitã e que daria tudo errado.

Quem estava muito confiante, era Draco, ele tinha total confiança na obra que fez e tinha certeza que Gina se sairia bem. Não seria preciso narrar que Gina desviou harmoniosamente dos balaços, enganou a goleira por várias e vezes e marcou vários e incríveis pontos.

Enquanto Draco vibrava a cada ponto marcado, Anne Griffiths Capitã do Harpias de Holyhead, olhava admirada para as manobras de Gina, quem visse aquela cena, sabia que Gina Weasley poderia ser considerada a mais nova artilheira dos Harpias de Holyhead.

O casamento de Draco e Gina foi marcado o mais rápido possível, eles não aguentavam ficar mais um dia separados e queriam concretizar logo com a cerimônia.

O jardim da mansão Malfoy foi todo decorado com flores da época, mesinhas redondas foram colocadas por toda a extensão e o sol brilhava no alto do céu, esse teria de ser o dia perfeito.

Perfeita, foi a palavra que Draco usou quando Gina apareceu de braços dados com seu pai no tapete vermelho, ele não conseguiu evitar de dar um sorriso bobo ao ver o seu anjo ruivo, toda de branco, segurando um buquê de tulipas amarelas, caminhar em direção a ele, com a felicidade estampada em seu rosto, Draco queria guardar aquela visão para sempre, guardar o dia em que finalmente Gina Weasley, se tornaria a Sra. Malfoy, sua mulher.

Enquanto o juiz dizia algumas palavras, as lágrimas de felicidade, dos presentes não hesitavam em cair, era como se naquele momento, todos se lembrassem de tudo o que aconteceu, desde o início, de todas, as brigas, provocações, das lutas, da guerra, dos preconceitos, da paz... tudo isso para que finalmente, essas duas pessoas completamente diferentes pudessem enfim ficar juntas. Sim, todos ali acreditavam em destino e que Draco e Gina estavam destinados um ao outro desde o princípio.

O “sim” de ambos foi a palavra mais esperada de todos naquele momento e quando ele veio, os aplausos poderiam ser audíveis a quilometros de distância e a felicidade poderia ser emanada para sempre, e quem sabe também em alguns presentes com o coração ferido que ali estavam. Blásio ofereceu um braço a Hermione para que se retirassem atrás dos noivos, mas, sem nem ao menos olhar pra ela, com certeza ele era um dos que estavam com o coração ferido.

- Blásio...

- Apenas sorria para as câmeras Granger. – disse Blásio entre os dentes.

A festa ocorreu perfeita e animada como desejado, também não poderia ocorrer de outra forma, Narcisa Malfoy ameaçou todos que trabalharam na festa para que tudo saísse perfeito, e assim foi, pois, finalmente aquela família estava completa.

_____________

Harry Potter, se deliciava com uma bebida trouxa em um pub em Manhattan. Ir para os Estados Unidos, não foi tarefa fácil de se decidir, mas, de alguma forma ele queria fugir de tudo aquilo. Harry sempre se perguntara porque todas as pessoas que ele ama, de um jeito ou de outro sempre vão embora.

Talvez fosse sina de herói, não ter ninguém por perto, não poder ser amado de alguma forma, então ele já estava se acostumando com a solidão e com a idéia de que herói, deve ser herói e não pai de família.

Quando Harry viu, que um cara fazia uns dez minutos estava planejando mexer com uma mulher que estava sentada em uma mesa, Harry novamente decidiu agir como super-homem e salvar aquela trouxa indefesa.

- Tava afim de uma briga mesmo. – disse Harry virando a bebida de uma vez e indo até onde o homem começara a implicar com a moça sentada. – Escuta, você não tem o que fazer além de mexer com mulheres inoc...

Harry foi calado por um soco bem no nariz, mas, não era do homem como ele imaginara no começo, mas, foi da mulher que estava sentada. Na verdade ela queria acertar o homem que estava mexendo com ela, mas, ele foi mais esperto e desviou, resultado, Harry foi acertado.

- Me desculpe! – ela pediu alterada – Eu queria acertar ele e... Potter?

- Você me conhece? – Harry perguntou com a mão no nariz, tentando parar o sangue, ele abriu os olhos e viu uma moça de cabelos, longos, escuros e olhos castanhos claros e um sorriso de surpresa. – Greegrass?

- O que faz aqui? – Astória perguntou, lançando um olhar assassino para o outro homem que ainda permanecia parado olhando assustado pra ela, ele saiu imediatamente. – Pensei que estaria em um casamento hoje.

- Você acha mesmo? – disse Harry com um sorriso sarcástico se sentando a mesa com ela – Eu não ia ficar e presenciar o casamento do século.

- Então somos dois. – disse Astória chamando um atendente do bar, que trouxe mais uma garrafa e um copo com gelo – Estou aqui comemorando.

- Você podia ter ficado com ele se quisesse. – disse Harry pegando uma pedra de gelo do próprio copo e colocando no nariz.

- Eu sei. – disse Astória enchendo os dois copos – Mas eu tenho amor próprio.

- Vamos brindar a isso. – disse Harry pegando a sua bebida – Ao amor próprio.

- Ao amor próprio. – disse Astória batendo o seu copo no de Harry.

- O que uma pessoa como você faz aqui, em um pub trouxa? – Harry perguntou.

- Ora, Potter, eu nunca fui preconceituosa. – disse Astória dando de ombros – Trouxas fazem bons lugares para beber, e além disso, eu não sou pega por paparazzi. E acho que você pensou o mesmo que eu não é?

- Sem dúvida. – disse Harry enchendo os copos outra vez.

- Vai ficar muito tempo? – perguntou Astória.

- O tempo necessário. – disse Harry dando a Astória um olhar malicioso – Mas se aparecer um motivo para eu ficar mais tempo, vou agarrá-lo.

- Quando você diz agarrar...

- Eu digo literalmente. – disse Harry maroto.

- Eu não sou consolo para ninguém Potter. – disse Astória virando o copo de uma vez – Mas essa noite estou eu estou bêbada, então aproveite enquanto pode.

- Você não parece bêbada. – disse Harry arqueando uma sombracelha.

- Você realmente quer discutir isso? – perguntou Astória irônica.

- Definitivamente não. – disse Harry se levantando e oferecendo a mão para Astória se levantar – Quer dar uma volta comigo?

- Vai me levar para o seu apartamento Potter? – perguntou ela sarcástica.

- Na verdade, eu ia te embebedar com um bebida mais forte primeiro. – disse Harry jogando alguns dólares da mesa – E depois, sim, eu te levaria para o meu apartamento.

- Ótimo. – disse Astória ficando de frente a ele – Mas devo relembrá-lo, de que já estou bêbada, então vamos para a segunda opção.

- Você me parecia mais inocente na escola. – disse Harry se encaminhando a saída com Astória.

- Estou bêbada Potter, e não respondo pelos meus atos. – disse Astória saindo do pub, acompanhada por um Harry satisfeito atrás dela.

_________

Voltamos ao tempo outra vez, é engraçado, quando estamos felizes ou quando nos divertimos, como o tempo passa rápido, ele passa diante dos nossos olhos e nós nem ao menos percebemos.

Vemos pessoas ir e vir, planos acontecerem e se desmancharem, alegrias e tristezas, mas, o tempo, ele sempre estará lá, e nunca conseguiremos correr contra ele.

Sete anos se passaram e parece que foi ontem, mesmo que a guerra havia acabado, que Gina e Draco haviam se casado, que Blásio fora embora para a França, que Rony e Hermione haviam se acertado e enfim se casado, que Harry e Astória haviam voltado juntos para a Inglaterra, mas, tudo isso devemos ao tempo.

Gina e Lúcio, estavam juntos na sala de estar da mansão, jogando uma partida de xadrez, já faziam algumas horas, esse sempe foi um momento deles, que ninguém se atrevia a atrapalhar, durante esses sete anos vivendo na mansão, Gina adorava jogar xadrez com Lúcio as quartas e fez disso o seu ritual.

- Cavalo na H3. – disse Lúcio e uma peça negra de um cavalo se movimentou – Ainda não acredito que você vai deixar de jogar.

- Rainha na H3. – disse Gina e a peça da rainha branca se movimentou para o lugar do cavelo de Lúcio, expulsando ele do tabuleiro. – É necessário Lúcio – disse Gina sorrindo.

- Eu sei, mas, eu nunca terei a chance de te ver jogar então. – disse Lúcio respirando fundo – Ainda faltam alguns anos para eu sair da mansão. Bispo na E5.

- Eu realmente queria que você me visse jogar. – disse Gina olhando triunfante para o tabuleiro – Rainha na H5. Xeque mate.

- Você ficou muito boa nisso. – disse Lúcio decepcionado pela perda observando o seu rei ser arrastado para fora do tabuleiro.

- Eu perdi anos para o meu irmão no xadrez. – disse Gina sorridente – Tive que aprender. Gostaria de chá Lúcio? Posso pedir que nos sirvam agora.

- Não. – disse Lúcio ainda olhando para o tabuleiro – Gostaria de uma bebida.

- Eu pego para você. – disse Gina se precipitando para a mesa de bebidas, e enchendo um copo com hidromél.

- O Draco já sabe? – Lúcio perguntou pegando o copo que Gina trouxera.

- Vou contar. – disse Gina animada – Vou contar hoje, é que eu quis te contar primeiro.

- O que você vai me contar hoje que o meu pai já sabe? – perguntou Draco entrando na sala.

- Oi meu amor. – disse Gina se jogando no pescoço de Draco e lhe dando um beijo. – Como foi no trabalho?

- Muito bem obrigado. – disse Draco – Mas o que você tem que me contar?

Gina olhou para Lúcio que a incetivou com o olhar e saiu da sala em seguida.

- Eu vou parar de jogar. – disse Gina com os olhos brilhando.

- Eu não entendo. – disse Draco confuso – Eu sempre achei que depois de mim, quadribol fosse o que você mais amasse.

- É bom saber que eu tenho um marido humilde. – disse Gina girando os olhos. – Eu tenho um bom motivo para sair do quadribol.

- E qual seria?

Gina pegou uma das mãos de Draco e colocou em sua barriga, depois, olhou esperançosa para o marido, este fez uma cara de surpresa, confusão e empolgação ao mesmo tempo.

- Sério?


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Notas finais do capítulo

Muitos leitores me perguntam sobre o Blásio /Mione/Rony, a história deles não vai ficar no vácuo, não se preocupem, tenho certeza que vão gostar.
Espero que tenham gostado do capítulo e que comentem.
Bjos♥