Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr
Notas iniciais do capítulo
Como prometido, aqui está mais um capítulo, obrigada pelos reviews e pelo carinho de vcs. Espero que gostem e comentem.
Talvez eu só poste na segunda, mas, o número de reviews pode mudar isso, fica a dica kkk.
Bjos e bom feriado.
– Capítulo Trinta e Nove –
Julgamento Parte Dois
Rony atravessou o recinto, olhando para todos os presentes, meio nervoso, ele se sentou no mesmo lugar onde Luna estivera minutos atrás. Lúcio nem se quer fez questão de olhar para Rony, mas, Draco o encarava como se tentasse ler os seus pensamentos.
- Sr. Ronald Weasley. – disse Kingsley por fim – Nós iremos fazer algumas perguntas e o senhor deve respondê-las sinceramente.
Rony assentiu e Kingsley continuou.
- Primeiro o senhor acredita que Lúcio Malfoy é culpado das acusações?
- Claro que ele é culpado. – disse Rony decidido.
- E o que o senhor usa como base para ter certeza? – perguntou Kingsley.
- Harry o viu no cemitério quando o Lord das trevas voltou, e também na mansão Malfoy. – disse Rony – Na mansão ele realmente parecia querer entregar a Harry.
- Quando Harry Potter, Hermione Granger e o senhor foram capturados pelo lobo Greyback – disse Kingsley numa voz audível – E foram levados para a mansão Malfoy, o que aconteceu lá?
- Primeiro eles pegaram o Harry e levaram para que o Malfoy tentasse reconhecê-lo...
- Qual Malfoy?
- Draco Malfoy. – respondeu Rony e o ministro assentiu para que continuasse – Mas ele não tava reconhecendo ou fingiu eu não sei.
- Lúcio Malfoy estava presente?
- Sim. Ele parecia bem excitado para que realmente fosse Harry. – disse Rony mais firme.
- Dr. Lawrence. – chamou o ministro.
O advogado de Lúcio se levantou e encarou Rony por um momento e em seguida sorriu.
- Sr. Weasley. – começou ele – O senhor acabou de relatar que Lúcio Malfoy parecia bem excitado para que realmente fosse Harry, essas foram as suas palaras.
- Sim.
- Mas tente se recordar mais um pouco. – incentivou o Dr. Lawrence – Essa excitação seria de felicidade ou de alívio?
Rony pensou mais um pouco e respondeu:
- Agora que o senhor falou. – disse Rony coçando a cabeça – Ele disse que se fossem eles a entregar o Harry, tudo seria perdoado, eu acho que de alívio.
- Então o senhor afirma que Lúcio Malfoy apenas queria Harry Potter, porque de alguma forma ele estava sendo pressioado a entregá-lo? Afinal de contas a sua família corria perigo. – disse apontando para Narcisa e Draco.
- Er... eu... não, eu acho que sim. – disse Rony confuso.
- Tenho certeza senhores juízes que qualquer um aqui presente faria qualquer coisa se sua família estivesse correndo perigo, por menor que fosse. – disse o advogado imponente. – Não tenho mais perguntas.
- Sr. Weasley, o senhor tem algo a acrescentar? – perguntou Kingsley com uma aparência cansada.
- Apenas, que tenho certeza que ele é culpado. – disse Rony decidido – Mesmo por pressão, ele fez, se ele fez, ele é culpado.
- Alguém tem mais alguma pergunta?
Uma das presentes levantou a mão, e se levantou em seguida.
- Sr. Weasley. – ela começou com uma voz firme, porem, preocupada – Se sua família estivesse nas mãos do Lord das trevas, prestes a serem mortos, o senhor entregaria Harry Potter?
Rony de repente ficou sem fala e empalideceu, olhando para cada presente que o olhava de volta esperando ansiosos pela sua resposta.
- Não precisa responder. – disse a mulher se sentando – Sua reação foi mais que suficiente.
- Pode se retirar Sr. Weasley. – disse Kingsley amigavelmente.
Rony se retirou lentamente, a pergunta ainda o perturbava. “Será que ele entragaria Harry?”
- Sr. Olivaras.
O Sr. Olivaras caminhou lentamente até a cadeira no centro do lugar.
- Não se preocupe Sr. Olivaras, nós sabemos que o senhor passou por um grande trauma na mansão. – disse Kingsley amigavelmente – Então não tomaremos muito o seu tempo.
O Sr. Olivaras assentiu e Kingsley continuou.
- Nós sabemos que o senhor foi levado pelos comensais da morte, porque Voldemort queria um especialista em varinhas, por isso ficou preso na mansão Malfoy.
- Exatamente Sr. Ministro.
- O senhor teve algum contato com Lúcio Malfoy? – perguntou Kingsley.
- Sim senhor.
- E como foi?
O Sr. Olivaras estremeceu.
- Ele me torturou... usou a maldição cruciatus. – ele respondeu com a voz falha.
A sala toda exclamou em indignação.
- Se me permite Sr. Ministro. – disse o Dr. Lawrence, Kingsley assentiu.
- Sr. Olivaras o senhor disse que Lúcio Malfoy o torturou. – começou ele – Mas ele simplesmente chegou e o torturou sem motivo algum?
- Não. – disse o Sr. Olivaras – Você-Sabe-Quem o ordenou a fazer isso.
- Entendi. – disse o advogado – Então Lúcio Malfoy aqui presente não fez por livre e espontânea vontade, mas, sim porque o Lord das trevas exigiu que ele fizesse. Mais uma vez senhores juizes ficou claro como a água que Lúcio Malfoy agia por pressão.
- O senhor tem mais perguntas Dr. Lawrence? – perguntou Kingsley.
- É só. – disse o advogado voltando a se sentar no banco ao lado de Narcisa.
- Alguém tem mais perguntas?
Quando ninguém se manifestou o Sr. Olivaras se sentiu aliviado por sair de lá.
- Peça ao duende chamado Grampo para que se apresente.
Grampo entrou logo em seguida com cara de poucos amigos, o duende se sentou com um pouco de dificuldade na cadeira posicionada no centro e encarou cada presente como se os desafiasse.
- Grampo, pode nos dizer porque foi levado para a mansão Malfoy? – perguntou Kingsley.
- Porque eu não quis ficar sob a autoridade desse bruxo das trevas e fugi. – explicou Grampo com uma careta – Mas fui capturado.
- E referente a Lúcio Malfoy, o que tem a nos dizer sobre ele?
- Nada. Na verdade eu não sei o que estou fazendo aqui. – disse Grampo mal humorado – Eu só o vi umas duas vezes e ele nem olhou pra mim, deviam ter chamado o garoto Thomas não eu.
- O Senhor Dino Thomas já foi julgado separadamente por questão geográfica. – explicou Kingsley impaciente – Ele está em outro continente agora.
- Então isso não é problema meu. – continuou o duende – Se fosse para depor contra Bellatriz Lestrange eu faria com prazer, mas, eu não tenho nada a dizer contra ele. – disse Grampo apontando para Lúcio que permanecia imponente em sua cadeira.
- Tem perguntas Dr. Lawrence?
- Não. Eu estou satisfeito com o que foi dito.
- Alguém do juri? – perguntou Kingsley.
- Eu tenho uma pergunta. – disse um homem baixinho se levantando – O senhor não teve contato com Lúcio Malfoy, mas, o viu fazer algo contra outra pessoa?
- Eu estava em uma marmorra, fria e húmida, era obvio que uma pessoa como o Sr. Malfoy não iria lá. – disse Grampo irritado – Só o vi quando me chamaram para reconhecer a espada de Gryffindor, e ele parecia que ia ter um colapso a qualquer momento, quem estava controlando a situação era a Lestrange.
- Perfeito então. – disse Kingsley satisfeito – Pode se retirar.
Grampo saiu apressado, mas, não deixou de demonstrar o seu desagrado por estar ali.
- Hermione Granger.
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