Beatriz POV

Quando acordei, reparei que estava deitada no peito do Harry e levantei-me, meio atrapalhada. Como é que aquilo tinha acontecido? Fiquei a olhar para ele a dormir, sorrindo que nem uma parvinha, até que ele abriu os olhos e me apanhou a observá-lo, o que me fez corar.

– Bom dia. - Disse ele com aquela vozinha mesmo sexy que eu amava nele e um sorriso lindo. Oh meu deeeeeeeus, que sexy!

– Bom dia, sexy! - Disse eu, com uma gargalhada.

Ele levantou-se e beijou-me a testa, como que para reforçar o bom dia. Depois desceu, beijando-me a bochecha e, quando dei por nós, tinhamos os lábios colados. OH. MEU. DEUS! EU ESTOU A BEIJAR O HARRY STYLES! Tudo em mim gritava e o meu coração batia descompassadamente, deixando-me completamente alterada. Meu deeeeeeeeus, que isto não acabe nunca! Retribuí o beijo, puxando-o para mais perto de mim, com medo que qualquer barreira de ar me fosse separar dele. Era o meu sonho tornado realidade, estar ali com ele, beijando-o e.... o zayn apareceu. puta que pariu, não podiam deixar isto continuar?!

– Hum... Desculpem interromper. - Disse ele, com um sorriso malandro na cara. Idiota. - Mas, Bea, podes levar-me a vossa casa, por favor? É muito importante.

– Porquê? - Perguntei, mal-humorada. Aquele filho da mãe tinha estragado tudo!

– Eu... quero fazer uma surpresa à Danika. Por favor? - Pediu.

– Fixe. - Respondi, revirando os olhos. Tinha mesmo estragado o meu bom-humor.

– Hey... Bea, depois volta, sim? Gostaria de sair contigo. - Disse o Harry, piscando-me o olho.

– Claro! - Respondi, sorrindo-lhe.

Levantei-me e saí de casa com o Zayn, sem ninguém reparar. Felizmente moravam perto de nós. Ok, não era perto. Moravam a cinco quarteirões de nós. Mas era perto. Podia ser pior. Quando lá chegámos, mandei-o ficar na sala e ele obdeceu. Subi e mudei de roupa. Se ia sair com o Harry, tinha de estar bonita, ora! Vesti-me assim: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=53245153 e desci.

– Muito bem, ficas aqui? - Perguntei.

– Sim. Quero apanhá-la quando ela chegar a casa. - Respondeu ele.

– E se ela não voltar a casa? - Perguntei. Claro que ela voltava né, mas imaginem se não voltasse. o rapaz criava raízes em nossa casa.

– Eu espero. - O Zayn encolheu os ombros.

– Ok. Não roubes nada e se precisares há comida na cozinha. - Disse eu. - Agora adeus que tenho o Harry à minha espera. E não faças nada que a Danika não goste ou garanto-te que ela te arranca os dentes.

Saí de casa e voltei para a dos meninos, sem que ninguém nota-se. Credo, estava tudo a dormir ou quê? Eu disse olá ao entrar e ninguém me respondeu, sim senhora, que bem educados.

– Olá. - Disse o Harry quando eu entrei no quarto e fechei a porta atrás de mim. MINHA NOSSA SENHORA, ele estava todo nú à minha frente, apenas com uma toalha à volta da cintura, tapando-lhe o corpo até aos joelhos. Ok, é agora que eu morro. meu deeeeeeeus, que sexyyyy!

– Olá... - Murmurei, com o olhar preso no seu corpo. Ai mãe, aquilo que eu não lhe fazia.

– Estava a pensar se gostarias de ir até à praia comigo... - Disse ele, falando normalmente como se não tivesse apenas uma toalha a tapar-lhe o corpo.

– Hum... acho que a minha roupa não é muito apropriada... - Disse eu, com uma gargalhada.

– Bem, as praias de Londres são diferentes das outras, não tens de te preocupar muito com a roupa a sujar-se de areia. - Sorriu.

– Então pode ser. hum... vou só sair para te vestires e tal... - Sorri envergonhada.

– Não precisas de sair. - Ele fez um ar maroto.

– Não me ponhas tentada, Harry Styles. Vá, até já. - Ri-me.

Saí e encostei-me à porta do quarto dele do lado de fora, deixando a realidade - ou o sonho - atingir-me. Eu tinha beijado o Harry... e ele convidou-me para passear na praia com ele.. meu deeeeeeeeeeeus, que cena!

Zayn POV

Fiquei na casa das meninas à espera que a Danika chegasse. mas e se ela não viesse a casa hoje? E aí ouvi alguém abrir a porta com a chave e corri para lá. Só esperava que fosse ela.

– Que se lixe, não vou voltar a beijá-lo, seja como for. - Ouvi a Danika dizer, ao entrar em casa. Estava a falar sozinha?

– Aí é que te enganas. - Disse eu, e colei os meus lábios aos dela mal ela levantou a cabeça. O beijo desta manhã serviu para me mostrar que eu me tinha apaixonado pela morena e, apesar de ser um pouco cedo para tal, que eu queria era estar com ela.

Ela correspondeu ao meu beijo, fechando a porta de casa com o pé e eu encostei-a à porta, impossibilitando-a de fugir, caso ela mudasse subitamente de ideias. Coloquei a minha mão esquerda na sua anca e a direita na sua cara, afagando aquele rosto que eu sabia que nunca me iria fartar de ver. Ela entrelaçou os dedos no meu cabelo com uma mão e colocou a outra sob o meu peito. Será que ela sentia o quão acelerado o meu coração estava?

E aí o telemóvel dela tocou.

– Estou? - Disse ela, ao atender, ainda ofegante do nosso beijo. - Olá mãe. Estava a correr um bocado. Sabes como é, tenho de fazer exercício. - Ela riu. - Diz? Amanhã? Claro, tudo bem. Não sabia que já tinhas enviado. E as coisas das meninas? ah, também chegam amanhã? Okok. Sim, está tudo bem e com vocês? Também tenho saudades. Pode ser que possam vir-nos visitar em breve. Claro. Oh, está bem, vai lá trabalhar. Também te amo. Manda beijinhos ao pai e à mana. Adeus. - E desligou o telemóvel.

Ela olhou para mim, meio zangada, meio sorridente. Não entendia esta rapariga.

– Quem era? - Perguntei, já que não percebia português.

– A minha mãe. Queria avisar-me que já tinha enviado as minhas coisas para cá e que chegavam amanhã juntamente com as coisas das meninas. - Disse ela, de sobrolho franzido. - O que fazes aqui?

– Não podia deixar-te fugir depois daquele beijo de hoje... - Disse eu. Não sabia bem o que dizer. o que é que eu fazia ali? A verdade é que nem eu sabia.

– O beijo não foi nada. - Disse ela olhando para baixo.

– Para mim foi. Eu amo-te, Nikky... é cedo para isso, eu sei... mas podemos ir com calma... - Disse eu. Só queria que ela aceitasse... queria-a a meu lado mais do que tudo.

– Zayn, deixa-me ir mudar de roupa. - Disse ela, incomodada. Ainda a prendia contra a porta da entrada. Suspirei e afastei-me. Ela subiu, deixando-me sozinho.

Fechei os olhos, encostando-me à porta, de frente para as escadas. Nunca pensei que isto pudesse acontecer. Esquecer a Perrie e apaixonar-me por uma fã... não cabia na cabeça de ninguém...

– Que tal? - Perguntou a Danika, fazendo-me abrir os olhos para a apreciar. Ela deu uma volta, mostrando todo o visual http://www.polyvore.com/danika_out/set?id=53241816 e sorriu-me.

– Linda como sempre, Grega. - Disse eu, encantado com aquela visão. Ela era realmente bonita... e difícil. Muito difícil. Mas isso só me fazia amá-la mais.

– Obrigada, DJ Malik. - Ela riu. Ai mãe, eu amo o riso dela, é tão fofo!

Ela veio até mim e abraçou-me, deixando-me sem reação por momentos, até que recuperei e retribuí o abraço.

– amo-te. - Ela sussurrou e afastou-se muito rápido, com cara de alarme, como se não quisesse dizer aquilo.

– O quê? - Perguntei, fingindo que não tinha ouvido.

– Nada. - disse ela, aliviada.

– Hum... está bem... então, queres vir sair comigo ou...? - Perguntei, mordendo o lábio inferior. Ela era diferente, deixava-me nervoso.

– Claro. Onde vamos? - Perguntou.

– London Eye, que achas? É um bocado vulgar, eu sei, mas não me lembro de mais nada. - Ri-me, envergonhado.

– Adoro o London Eye, pode ser! - Disse ela, sorrindo. Ela veio até mim e entrelaçou o seu braço no meu e saímos para a rua.

Não queria saber das fãs que nos poderiam ver juntos e mandar-lhe ódio ou fosse do que fosse. Quando estava com ela, só conseguia pensar nela e no quão perfeita ela era. Quem me dera que ela se apaixonasse por mim também... Quem me dera que a paixão que eu sentia nos seus beijos fosse real e não apenas imaginação minha... Quem me dera...

Niall POV

Levei a Inês até ao quarto para lhe dar uma das minhas camisolas e deixei-a a trocar-se. Dormíramos juntos nessa noite e, mesmo tendo só dormido, foi das noites mais especiais da minha vida. vê-la ali a dormir que nem um anjo era pacífico e deixava uma coisa dentro de mim a mexer-se. Só aí percebi que me estava a apaixonar por esta rapariga de cabelos encaracolados. Ela podia mesmo ser a minha princesa... algo em mim dizia que era ela. E depois ela convidou-me para sair com ela. caramba, nem pensei duas vezes e aceitei logo!

Ela saíu do meu quarto, linda: http://www.polyvore.com/in%C3%AAs_date/set?id=53242720 não sei porquê mas adorava vê-la com a minha camisola. Meu deus, ela era perfeita.

– estás linda. Já és mas a cada dia que passa ficas mais. - Disse-lhe e ela corou.

– Assim deixas-me sem jeito. - Disse ela, envergonhada.

– Eu gosto de ti assim. - E beijei-lhe a bochecha, sentindo a sua pele queimar debaixo dos meus lábios.

Peguei-lhe na mão e levei-a para baixo, saindo de casa. Caminhámos em silêncio até um parque ali perto, pouco movimentado, e sentámo-nos num dos bancos.

– Então... - Disse ela, meio sem jeito e eu percebi que ela não sabia bem o que dizer.

– Então, quero-te conhecer. Já sei que és bonita, tímida, insegura, divertida, alegre... agora quero saber mais. - Disse eu, sorrindo-lhe.

– Eu não sou bonita. - Disse ela, olhando o vazio.

– Para mim és a rapariga mais linda do universo. - Disse eu e ela sorriu. Como ela era linda...

Liam POV

A Adriana tinha-se tornado uma grande amiga e, graças a ela, já não estava tão mal por causa da Danielle. Já tinha ultrapassado e, pelo que ela contara à Eleanor, a Danielle também já tinha seguido em frente. Agora ela andava a sair com um rapaz que eu não sabia o nome. Estava feliz por ela, afinal, antes de namorados, sempre fomos amigos. Eu queria que ela fosse feliz e se era com ele que ela o era, então que ficassem juntos por muito tempo.

Com o passar dos dias, os meus sentimentos pela Adriana foram-se modificando. Ainda não podia dizer que a amava, nem nada disso, mas sentia um carinho forte por ela e talvez esse carinho continuasse a crescer e se tornasse em amor.

– Vamos ver um filme? Os outros saíram todos... - Sugeri.

– Claro... mas aqui em casa? - Perguntou.

– Sim, se quiseres... - Respondi, sorrindo-lhe.

– Claro. - Respondeu ela, retribuindo o sorriso.

Fiz pipocas e sentámo-nos no chão da sala a ver um filme que ela escolheu. Harry Potter e os Talismãs da Morte Parte 2. Era um bom filme, ótimo na verdade. Eu amava Harry Potter, tal como toda a gente deve amar. Ela amava, pelos vistos. Ela começou a chorar numa parte do filme (n//a: não quis dizer em que parte porque tenho sempre receio de spoillar as coisas e então não digo para o bem de todos...) e eu abracei-a. Não sabia que mais fazer e, mesmo que fosse por causa do filme, custava-me vê-la chorar.

– Sou uma bebé chorona. - Disse ela com uma gargalhada quando eu a soltei.

– És a minha bebé chorona. - Disse eu, e ela sorriu-me envergonhada.

Poderia ser ela a tal?