Flagrantes De Adolescente escrita por Clarice Fonseca


Capítulo 3
Amigas


Notas iniciais do capítulo

O passeio no sábado estava todo preparado e pensado na cabeça de Eliza, era so avisar as amigas para que nada desse errado e assim comunicar a Dona Tereza sobre o tal piquinique.
Mas algo de estranho iria acabar com os planos da garota...
As vezes quem chamamos de amiga, esta apenas esperando
o momento certo para nos derrubar! Infelizmente amizade falsa existe em quem menos se espera.



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Brenda, Amanda e Heloisa são as melhores amigas de Eliza. As três possuem corpo de princesa, magras, lindas, elegantes e arrancam suspiros dos garotos.Comiam de tudo e não perdiam a forma e a beleza. Eliza odiava isso, pois ela sempre segurava a boca para controlar a sua barriga, se sentia a mais gorda da sala e com os peitos enormes então, era um elefante. Sempre sentia inveja por não ser como elas.

- Queria muito ser como vocês, comer de tudo e permaner magra como uma garrafa.- Eliza desabafa, olhando para o corpo das amigas.

- Você não é gorda, Eliza, só possui uns quilinhos a mais que a gente.- Amanda comenta com desdém.

- Como deve ser bom estar magra, os olhares dos garotos em cima, a popularidade. Seria ótimo se eu conseguisse manter a forma e aliviar toda esta gordura enjaulada em minha barriga.

Eliza brica, muda de assunto, fala dos meninos, para aliviar os pensamentos senão iria acabar na depre.Elas conversam de tudo e sobre tudo, menos Heloísa que fala pouco, é timida e muda sempre de assunto ou sai de perto quando o assunto é sexo. Uma menina pura que só.

- Eliza, ontem encontrei Carlos na farmácia. - Heloísa falava enquanto amarrava os sapatos.

- Ele esta doente? - Eliza mostrava interesse no assunto.

- Acho que não, escutei ele pedindo uma caixa de pilulas de última hora.

São para você as pilulas Eliza? -  Brenda pergunta com um ar muito suspeito.

- Para mim? Caramba, você sabe como ninguem que nunca transei na vida. Para que sera então?- Eliza estava puta de raiva com aquela situação.

Termina o recreio. Eliza não mais consegue se consentrar na sala, os pensamentos estavam confusos, o odio dominava seu coração.

Heloísa ria para tudo e para todos, estava sempre com vergonha dos olhares que lhe atingiam na sala. Carlos sempre falava:- Não anda com ela, mulher que sorri demais para homem é puta! - Não tinha como obedecer as ordens dele, Heloísa era sempre tão pura, meiga, sempre ajudava em tudo, era tão bom escutar os conselhos dela, as aventuras que vivia com os rapazes. Estava sempre sozinha em casa, então sempre levava um garoto para ficar com ela, eles faziam de tudo, mas as confissões ficavam somente entre a gente. Ela garantia que ainda era virgem ou pelo menos mentia super bem sobre o assunto, pois estava sempre fugindo.

Terminando a aula, Eliza sai da sala que nem um tiro, não disse nada para as amigas e tambem não foi para sua casa.

A CBR  Fireblade de Carlos, vermelha e preto, perfeita como ele estava parada no local de costume. Eliza encosta na moto e espera por ele.

- Gatinha!!! Por mil diamantes, você está cada dia mais linda!

- Nem vem, precisamos conversar.

- Agora? Não me venha com infantilidade, mas vamos lá. Sobe ai.

Uma praça mais afastada da cidade. Carlos estava ansioso, o coração acelerado e um calor enorme de estar perto de sua morena. Eliza por pouco não cometera o erro de ser so dele como ele tanto pedia.

- Carlos, você anda transando com alguma menina? - Eliza diz de uma só vez para evitar rodeios e enrolações.

- kkkkkkkkkkkk! - Carlos dispara a rir, e olha atentamente para o céu.

- Para quem eram as pílulas?

- Detetive é? Anda me seguindo? Odeio mulher assim sacou?

- Quero saber, sou sua namorada, exijo a verdade.

- Quer saber, você está gorda como um hipopotamo.

- Cala essa boca, otário! - Eliza odiava ser chamada de hipopotamo, crescera ouvindo as piadinhas de Deco, não acreditara no quye acabara de ouvir.

- Quer saber baleia! Quem anda dando adoidado pra mim é a sua melhor amiga.

*Plack*, estala um tremendo tapa na cara, arranhando todo o rosto do garoto, outro acerta o pescoço. A vontade de Eliza era de matar aquele filho da mãe. Dominada pela raiva e pelo desgosto Eliza cai ao chão. O ronco da moto então desaparece na estrada. Eliza desaba a chorar, chorava tanto que mal conseguia andar, o caminho que parecera perto ao chegar tornara-se longo e vazio.

O coração coberto pela dor e pela raiva aumentava ainda mais o cansaço da caminhada.


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Notas finais do capítulo

Traição sempre machuca, mas tração com a melhor amiga é uma dor ainda mais cruel e dolorida.
Aceito sugestões e palpites, sintam-se a vontade.
Espero que aprovem e comentem... Beijoss



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