Flagrantes De Adolescente escrita por Clarice Fonseca


Capítulo 2
Namorado


Notas iniciais do capítulo

Só um gostinho do que vem pela frente!!
Eliza e Carlos sozinho em um campo florido, pode rolar muita coisa ou será que ela ainda ficará presa nos pensamentos de sua vovó.
A história só esta começando ...
Obrigada pelos rews, os proximos capitulos só viram a base de mais rew*.
Boa leitura!!



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– Espelho realmente não fora feito para mim, a cada dia que olho estou mais corcunda.- Eliza se admira, enquanto se arruma para o colégio.- Sou a mais peituda da sala, se fico reta pareço carregar duas melancias no busto, se tento esconder pareço o corcunda de Notre-Dame. Nenhuma blusa parece ficar boa, isso me mata de vergonha.- Vovó tenho mesmo que lavar toda a roupa ao chegar?- Eliza pergunta, enquanto preparava um sanduiche.

Dona Tereza pedira que ela cuidasse de toda a roupa, pois estaria ocupada com as tarefas domesticas, afinal limpar uma casa inteira em sua idade já não era mais uma tarefa fácil e rápida.

– Garota! Tá querendo que eu vá dessa para melhor? ( Sempre com os dramas) Coma direito, isso não são modos de uma dama! Parece um lobo esfomiado.

A casa inteira tremeu com o berro, Senhor Quintas( o vovô) quase derramou a xicara de café no jornal a qual lia. Eliza engoliu todo o pão de uma só vez sem mastigar.- Puxa vida! Como a vovó está nervosa! Também porque eu tinha que preparar um mega sanduba logo no café da manhã. A coisa que ela mais detesta, pois sabe que acabo engordando! ( Até minha barriga ela controla... Aff)

– Vê se não se atrasa de novo. O marido de sua tia Malvina está para chegar e junto vem toda a sua porcaria. A casa vai ficar uma desgraça que só, vou precisar de ajuda. Homem arrogante!

Eliza nem prestara atenção aos apelos de sua vó, já estava na rua. Distraida, passava lentamente pela praça, pensamento ao vento. Ao atravessar a rua, para a seu lado a honda CBR1000 Fireblade vermelha e preta de Carlos. Ele a olha com aquele olhar malandro, meigo e apaixonado.

– E ai, gatinha!

– Oo-oi Carlos!

– Vem, eu te levo!

– Eu estou de saia. Minha vó ...

– Anda logo!

Quando parou para pensar já estava abraçada a cintura de seu galã, mas seus peitos a encomodavam bastante, pois estavam amassados na blusa de Carlos. O medo era tanto que nem percebera que saira da cidade.

– Chegamos! Está com medo minha linda?

Estavam em um campo maravilhoso, coberto por grama e flores, o cantar dos passaros e o barulho da queda de água tornavam o local ainda mais mágico. Naquele momento nada mais deveria importar, mas Eliza via todos os conselhos de sua vó passando em sua mente.

– Eliza, quando é que vai ser só minha?- Carlos a olhava com malicia e a arrepiava totalmente com as mãos.

– Carlos ... não. Eu não...

– Chega! Você já me enrola a tempos, não me venha com infantilidades ta? Curta o momento e esqueça o resto.

Eliza sentia o forte desejo de ser amada, o calor consumia o seu corpo e tambem o medo do abandono, mas se entrega aos carinhos e encantos. Carlos a beijava intensamente, possuia uma pegada que enlouquecia a garota, os pensamentos só estavam ali naquele momento, nas caricias e no toque de seus corpos.

– Puxa! É tão bom ficar com vc Carlos. Você me ama?

– Tá pirando? Qual a sua em? - Ele a solta e se senta, olhar fixo ao chão, ele apenas sorri. Seu sorriso é maravilhoso, a barba a fazer, a pele morena e os cabelos negros, chamavam ainda mais a atençao.

– Vamos sair no sábado, Eliza?- Carlos segura em suas mãos, como que num pedido de casamento.

– Bom, eu...

– A gente inventa um piquinique na floresta para a sua avó, você diz que sua amigas vão e que eu e Deco vamos para proteger vocês. O que acha?

– Só você mesmo, Carlos... - Eliza senta-se a olhar para a queda de água, sozinha. Ela sabe que se falar com sua vó que Deco iria, ela deixaria com certeza.

Deco é o queridinho de Dona Tereza, sempre a trata como uma verdadeira dama, leva flores, uma mais linda que a outra, sempre que vai visitar.Era o chodozinho dela, fazia todos os agrados sem fazer cara feia ou reclamar. O principe de Dona Tereza, por onde ela ia era capaz até de baijar o chão, rezava o terço todas as noites com ela, pedia bença e ainda beijava a sua mão, A verdade é que ele estava sempre aprontando, sempre tinha algo em mente. Tudo o que ele pedia Dona Tereza dava. - Morro de dó desse garotinho, filho adotivo. - Era a desculpa que ela sempre dava ao render as vontades do pestinha.

– ave nossa! Carlos seu idiota! - Eliza reage assustada, ao se lembrar da roupa que a esperava para lavar.- Estou super atrasada. O que vou dizer para a vovó?

Carlos apenas sorri, mas nem se preocupava com a aflição de sua namorada.

– Idiota, bobo, cachorro, imbecil! - Esbravejava Eliza- Vamos embora agora!!!!!!


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Notas finais do capítulo

Bom galera, agora que a história começa a pegar fogo. Os mistérios vão começar a aparecer na vida de Eliza. E esse passaeio no sabado com Carlos, vai rolar o que ele tanto espera?
Aguardem ...



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