Holding Skies escrita por DiraSantos


Capítulo 1
Eu Não Nasci Para Ser Eternamente Virgem


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!
Boa Leitura



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Prólogo: Eu, Definitivamente, Não Nasci Para Nunca

Mais Transar

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—Será que você não entende que isso é um trabalho de equipe?! Não pode simplesmente sair sozinha! —Berrou Janice com seus olhos negros e puxados brilhando em fúria, bufei e apontei coma minha lança para o monte de areia dourada de monstro, todas elas bufaram irritadas.

—Funcionou, não é? —Ela soltou um grunhido vindo em minha direção, mas Thalia, mas uma vez aparecendo no momento certo, seguroua asiática pelos ombros e lhe empurrando para longe de mim, me dando um olhar de nos-vamos-conversar-mais-tarde com os orbes azuladas eletrizantes por cima do ombro para depois se virara e tentar tranquilizar Janice.

Bufei e dei de ombros, colocando meus fones outra vez, indo para o canto mais quieto daquele maldito acampamento provisório, ao lado da tenda da deusa, lá ninguém incomodava.

Ia completar dois meses que aquela toda historia de “virgindade eterna” tinha acontecido e eu simplesmente não me encaixava naquele lugar, nem mesmo me esforçava para isso acontecer. Odiava não parar em um lugar só, odiava aquelas parcas prateadas pesadas que não tinham nada haver comigo, mas odiava principalmente que as caçadoras não tinham o menor senso de humor. Pode acreditar aquilo era uma droga.

Eu sentia tanta falta de Miguel...

Balancei  a cabeça e coloquei meus fones enquanto andava na neve, não podia ficar me lembrando disso. Não tenho ideia de onde estávamos, mas não estavam aonde eu queria. No Acampamento. Gemi outra vez, e puxei meu Ipod colocando a musica mais tocada naquele mês inteiro.

Tired of injustice/Tired of the schemes/The lies are disgusting/So what does it mean, damnit?/Kicking me down/I got to get up/As jacked as it sounds/The whole system sucks, damnit. — Só Michael Jackson para conseguir me entender mesmo naquele momento, “Scream” descrevia tudo o que eu estava sentindo da forma mais pura e certeira que qualquer outra musica.

Toda a revolta, toda a injustiça, toda a droga da pressão que estava sobre a minha cabeça para eu fazer a coisa certa mesmo eu não querendo a coisa certa, se é que querer estar com seus amigos é errado. Não vou mentir ser caçadora tem lá suas vantagens, ser imortal, sua mira melhora consideravelmente junto com seu mal humor.

Acho que isso tem haver coma falta de sexo, mas enfim; eu estava passando mais tempo com meu pai, lady Artemis sempre me manda como mensageira para o Olímpio assim eu sempre acabava passando em tempo com Ash que agora fazia de tudo de para em deixar feliz. Não fazíamos nada de muito extraordinário, ficávamos na sua casa no Olímpio que lembrava muito uma clinica medica por fora, e ficávamos conversando sobre hábitos alimentares dos mortais ou, nosso assunto preferido, os dois anos que ele viveu coma minha mãe na terra.

Mas ainda sim, as desvantagens eram tão pesadas que me sufocavam; eu não pertencia aquele lugar, não importando o quanto Thalia e lady Artemis tentassem. A maioria das caçadoras simplesmente me odiavam, mas eu e Grace até tinham alguma coisa próxima a uma amizade, nada tão forte, mas pelo menos eu falava com mais alguém do que as lobas que ficavam conosco.

Cada caçadora possuía uma, Asimi, a loba que me acompanhava era o que eu tinha de mais próximo a uma amiga ali. Asimi quer dizer prata em grego, ela realmente é prata, como todas as outras lobas em sua maioria, mas Asimi tem olhos tão amarelos que me lembravam dos Stark.

Me sentei em uma pedra tirei um dos fones assim que ouvi Thalia entrando na tenda para novamente fazer reclamações sobre minha “falta de cooperação” ou “ausência de espírito de equipe”, como voz das caçadoras.  A deusa da caça era extremamente condescendente comigo e isso me deixava borbulhando de raiva.

Por que ela simplesmente não podia desistir de mim e me transformava em uma lesma?

Suspirei e dei um meio sorriso quando Asimi veio até mim, se sentando na minha frente, colocando sua cabeça no meu joelho, era sua forma de dizer que estava comigo, lhe acariciei entre as orelhas, perguntando quando Pegs iria me visitar. É, Peg não ficava comigo sempre, logo que cheguei aqui, Artemis achou melhor que ele ficasse com Zeus, para tentar livrar minha cara mais rapidamente, então Pegasus passou a  vir somente vir me visitar, mas fazia três dias que ele não aparecia.

Funguei pelo frio quando as duas começaram a conversar, pela milésima vez naqueles quase dois meses, sobre mim. Eu podia imaginara cara das duas, falando sobre meu despenho, meu mau humor e blá-blá-blá. Eu estava indo bem até, eu acho, só não usava o arco, usava minha lança também, apesar de ele sempre aparecer nas minhas costas como mágica, muitas vezes me atrapalhando já que ele fazia o estilo arco-longo ou seja em impedia de em mexer direito com a lança em punho.

—Ela é uma boa caçadora Thalia, só precisa se adaptar.

—Sinceramente acho que ela não quer se adaptar milady, Carpe simplesmente ignora toda e qualquer tentativa de todas de se aproximar, eu mesma, como a senhora mandou, tenho tentado, nos falamos, mas está longe do que a senhora deseja para essa menina. Ela só se dá bem com a loba que designou para ela, Asimi, como ela chama.

—Tenho certeza que está conseguindo Thalia. —Eu já tinha passado tempo o suficiente com aquelas freiras armadas —como eu as apelidei carinhosamente— para saber que aquela filha de Zeus odiava ser tratada com indiferença, já podia imaginar ela apertando os punhos por conta resposta vaga da deusa.

—Não posso ajudar quem não quer ajudar, milady. Sury não quer estar aqui. Por que essa insistência em ajudá-la? Se é que posso perguntar, lady. —Eu odiava aquela parte.

—Ela ama sua liberdade, Thalia, tem um grande espírito, só precisa de disciplina, ela tem espírito de caçadora. —Uma caçadora que não é virgem! Eu realmente queria berrar isso para ela, para toda a droga do Olímpio, não faço ideia se ela lia meus pensamentos, mas quem sabe assim ela se irritasse comigo e me mandasse embora.

Deve estar se perguntando por que ainda não falei, bem, duas palavras pra você: Meu Pai.

Meu relacionamento com Ash estava quase do jeito que qualquer meio-sangue gostaria de ter e isso realmente me fazia ficar onde eu estava; é como estar sendo rasgada no meio, por um lado eu queria ficar, ficar com meu pai, com as lembranças da nossa família que ele estava dividindo comigo, das risadas que nos dávamos, de toda aquela coisa de “Garotinha do Papai” e “Meu pai é tão lindo e legal que devia parecer naquelas sérias de médicos da TV.”, do outro...

Eu queria meus amigos, queria voltar ao Acampamento pregar peças em Karen Sallin com Miguel, fazer piadinhas com Clarisse La Rue com Miguel... Eu senti tanta falta do meu melhor amigo que eu quase podia ver a personificação da saudade na minha frente, rindo da minha cara. Sentia falta até mesmo das aulas de esgrima que eu tinha com Viollet.

Queria acordar com Valerie me chamando de bichinho de estimação, queria ouvir de novo as musicas de Justin Bieber com Rany sentada no muro da Arena, queria ver Guilherme trabalhar nas forja, queria receber as cantadas de quinta de Púlox, queria treinar comer aqueles bolinhos de laranja de Lika sempre me dava no café da manhã, queria provar para Luke que ele vale mais do que ele mesmo pensa.

 Coloquei meus fones, não querendo ouvir mais nada, apenas acariciei a cabeça de Asimi enquanto cantarolava musicas aleatórias, me obriguei a ficar com a cabeça vazia, não me permiti relembrar, por que choraria mais uma noite com saudades daquele passado lindo e com ódio destino que eu queria não ter escolhido.

And I'm so sick of love songs /So tired of tears/So done with wishing you were still here. — Estava cantando So Sick para a loba sonolenta quando Thalia finalmente saiu da tenda e veio na minha direção, com as mãos dentro da parca prateada, sua blusa preta com “Burn All The Barbies” balançava no vento enquanto ela me encarava.

—Eu só disse a verdade.

—Eu sei.

—Você não quer ficar conosco. —Afirmou de novo, se sentando do meu lado, olhando para frente tranquilamente. Eu até gostava da Thalia, de um jeito legal e mais suave ela me lembrava de Valerie, uma Valerie menos gótica e mais sociável, mas era bom, ela era bem legal.

—Não, não quero.

—Por que nos odeia? —Indagou simples e pratica, tirando um alcaçuz preto da parca e tirando um pedaço, encolhi os ombros. Eu não a odiava, não suportava as caçadoras, mas... Não as odiaava, não dessa forma tão profunda assim. Odiava situação em que eu estava.

—Não odeio você; —ela me olhou de canto— nem as caçadoras, só... Detesto estar presa a vocês, não quero passar a eternidade com vocês.

—Tem certeza que você não nos odeia? —Perguntou sarcástica, acariciando a cabeça de Asimi, que soltou algo como um ronronado mais rouco. Suspirei e tirei meus fones, passando minhas mãos na nuca, meus cabelos estavam arrepiados pelo frio.

—Eu nem quero viver para sempre. Quer dizer, do que adianta isso se não vou ter a minha família? Meus amigos? Talvez até faça sentido para você e para as outras ficar virgem para sempre, imortal e ajudar a deusa da caça a manter o Olímpio a salvo, mas só quero voltar pro Acampamento. Lá é o meu lugar

Lady Artemis sempre diz que você morreria pela sua liberdade.

—E morreria.

—Então por que aceitou? —Olhei para o canto. Naquele ponto ninguém entendia, afinal ninguém tinha um pai igual ao meu. Como explicar para alguém que tem o pai sempre distante que o seu, também distante, voltou e está fazendo o tempo valer a pena? Mesmo sabendo o quão louco isso parece para a outra pessoa?

—Meu pai. —ela franziu a testa. Levantei-me, sem paciência —Eu não vou explicar isso de novo.

—Desculpe, mas é difícil de acreditar. —Riu amargurada. Eu realmente não a culpava pelo pai dela ser um babaca que não aceitava que alguém lhe dissesse que estava fazendo algo errado. Zeus tinha um lugar especial na minha lista negra desde então, tinha conseguido passar mesmo por Karen. Não havia, no momento alguém que eu detestasse mais que o rei do Olímpio.

—Eu não tenho culpa se seu pai é um babaca, Thalia. Nós somos uma família e agimos como uma se você seu pai não agem, o problema não é meu. —Explodi lhe deixando ali mesmo com as minhas palavras de uma completa idiota sem coração. Respirei fundo e me virei, Grace estava olhando para os pés, não muito longe de mim.

—Thalia! —ela levantou os olhos brilhantes— Desculpa, eu só...

—Okey. —disse curta— Vá dormir, vou lhe render da vigia hoje, eu fico.

É, nada estava bem. Eu não estava bem. Estou longe de bem. Entrei na tenda onde eu estava dormindo e apenas me joguei na cama, me cobrindo da cabeça aos pés, Asimi pulou na cama e deitou aos meus pés. Eu ainda não entendia direito como montávamos acampamento tão rápido, era algo que parecia natural, mas não importava, fiquei ali deitada por um bom tempo antes de realmente conseguir pegar no sono. Não sonhei naquela noite, o que foi realmente inusitado, mas descansei.

Acordei na manhã seguinte com alguém em sacudindo sem piedade.

—O que foi? Thalia me rendeu da vigia. —Resmunguei me encolhendo mais ainda, Asimi latiu apreensiva, nessa hora percebi que tinha alguma coisa errada. Tirei meu lençol da cabeça e encontrei o rosto de Janice, ela estava bem arranhada e machucada, mas ainda sim parecia mais assustada, ofegava a menina de não mais de quinze anos.

—Nos achamos... Tem algo que você precisa ver. —Sabe aquela sensação que você não quer mesmo saber o que é? Que prefere e deve  ficar na cama? Pois é, eu tive que lutar contra o enorme desejo de dormir pelo resto da eternidade. Levantei-me e caminhei ao pequeno banheiro que tinha na tenda quando a caçadora asiática pegou meu braço.

—Não temos tempo, é sério, Carpe.

—Okey... Eu acho. — Só coloquei minha parca e caminhamos para a manhã. Era até um lugar muito bonito. As arvores estavam nuas, somente com neve e gelo pendendo delas, o céu estava nublado, mas o sol escapava entre as frestas das nuvens. Todas estavam amontoadas ao redor de um barranco, na defensiva.

—Mas o que diabos vocês acharam? —Perguntei a japinha que fez uma careta com a pergunta, enquanto me rebocava até a beira do barranco apontando para baixo e voltando para a linha de defesas, a maioria também havia acordado agora, uma delas, Sarah, ainda estava com uma mascara de dormir pendurada no pescoço, Amy ainda tinha bobes nos cabelos cor de castanha com um pijama de listras azul.

Andei com cuidado até a beira do barranco e estiquei meu pescoço para ver o que tinha lá embaixo, Artemis estava lá, tentando chegar perto de um monte de neve raivoso, sujo de sangue e... Icor. Meu coração veio a boca e voltou.

PEGS! —berrei e me lancei barranco a abaixo, escorregando até chegar a eles, a deusa tentou em parar, dizendo que era perigoso, ele estava assustado, apenas arregalei os olhos chocada para ela —Ele é meu amigo! Não vou ficar só olhando!

O pégaso estava deitado perto de uma arvore, ofegante e irritado, batia os cascos e uma das asas que não estava quebrada furiosamente, mas assim que me viu ele se aquietou e soltou um relincho estrangulado. Joguei-me na neve, molhando minhas pernas.

—Pegs; Pegs o que aconteceu? —ele só relinchou e colocou a cabeça nas minhas pernas, aliviado e machucado — Calma, eu vou cuidar de você, tá bom? Vai ficar tudo bem. —Comecei a passar as mãos no seu pescoço e garganta que estavam terrivelmente machucados, mergulhados em sangue, lama e icor de algum Deus. A aura verde brilhou envolta das minhas mãos enquanto eu o curava o mais rápido possível.

Virei-me para as caçadoras que me encaravam no alto do barranco, querendo saber como eu acalmara o cavalo.

—O que estão fazendo paradas?! Peguem ambrosia e néctar para ele, lençóis e alguma coisa para fazer uma fogueira! — Berrei com meu rosto gelando por causa das lágrimas e do vento frio. Elas ainda sim ficaram paralisadas, confusas, e olharam para Thalia que olhou para a deusa, perguntando se deviam ou não obedecer.

—Vão. — Disse serena, então finalmente elas começaram a se mexer enquanto eu cuidava dos ferimentos dele, já estava chorando, Peg lambeu meu rosto uma vez, como um oi, dei um sorriso e lhe beijei entre os olhos, enquanto tirava lascas de madeira das feridas na sua pata dianteira direita.

—Oi nada, okey? O que aconteceu? — Pegasus desviou os olhos de mim para a deusa que estava logo atrás de mim com um sorriso estranho no meu rosto. A pior parte de Artemis ser a minha “supervisora” era que não tinha como desgostar de alguém como ela. A Deusa da Lua era extremamente independente e parecia simplesmente me entender de uma forma que eu mesma não compreendia.

Era irritante.

—Em quanto tempo acha que ele estará em boa forma outra vez? —Dei de ombros e passei mais néctar na sua garupa machucada, evitando olhar para ela.

—Eu tenho treinado meus poderes, mas não é nada comparado ao quê meu pai poderia fazer, se eu ficar direto talvez e dois dias, ou menos, não sei.

—Faça o seu melhor, algo está acontecendo e precisamos de Pegasus na sua melhor forma. —Ártemis ficara sombria, como a lua borrada por nuvens finas em uma noite úmida e fria. Okey, aquilo era estranho, mas resolvi não perguntar, assenti e comecei a colocar o osso da asa quebrada no lugar, para pode enfaixá-la.

—Sim, Lady.

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Cuidei de Pegs nos dois dias que se passaram, as caçadoras haviam erguido uma tenda tosca mas forte envolta dele, havia uma pequena fogueira, grama fresca e algumas maçãs, Peg estava coberto com dois edredons quentes enquanto se recuperava.

A pesar de boa parte de o seu copo estava enfaixado e meio roxo, ele estava bem feliz com todo o mimo que eu estava dando para ele. Eu mesma nãos ai de perto dele nem pó um segundo, estava sempre checando se as ataduras estavam bem firmes, mas não apertadas, sempre lhe dando comida e coisas os tipo.

—Então, como ele está hoje? —Thalia entrou na tenda com uma cesta de maças enquanto eu estava sentada ao seu lado, desembaraçando sua longa crina. Peg bufou e comeu a maçã que a caçadora meio punk lhe estendeu; ele parecia gostar dela.

—Ele gosta de você. —falei eu fazendo carinho nas orelhas dele, que fechou os olhos como um gato pelo carinho, Grace sorriu e, meio relutante, acariciou o focinho do equino— Fique feliz, ele raramente gosta de alguém assim.

—É.

—Hum, Thalia, por que Artemis quer Pegasus bem logo? Não adianta mentir eu ouvi vocês conversando sobre isso. —A filha de Zeus resmungou alguma coisa e suspirou, olhando para o cavalo em vez de mim.

—Algumas coisas aconteceram, Carpe, Pegasus tem que estar em melhor forma... Para nos levar ao Acampamento. —meu coração deu um pulo, podia sentir meus olhos brilhando, mas Grace não estava feliz — Lady Artemis não pode simplesmente largar a caçada e nos escoltar ao Acampamento, ele é o jeito mais seguro de chegarmos lá.

—Grace... Não brinque comigo. Você quer dizer que... Eu vou... Voltar?

—Como caçadora é claro. Mas não é mais seguro pra você, aqui fora, Sury, acho que nunca foi. Mas em fim. Coisas sérias ocorreram e eu e você vamos voltar para o Acampamento por um tempo, você não pode e nem vai sair da minha vista, ordem dos Deuses.

Minha curiosidade segurou meu coração palpitante e serelepe por um segundo.

—O que aconteceu de tão sério? —Ela se levantou de repente.

—Meu pai, de alguma forma, foi sequestrado, nãos e sabe onde ele está, mas está fraco e sem seu raio-mestre e está em poder dos monstros. —por mais horrível que vá parecer, eu não tinha visto nada de tão ruim assim— E os monstros, em nome de um titã que não se nomeou quer algo em troca. Não que ele vá realmente soltá-lo, mas Hera está enlouquecendo lá em cima.

Okey, tudo tinha piorado agora, ela se arrastou em direção a porta da tenda.

—E o que esse titã quer?

—Querem trazer Cronos de volta, querem destruir o Olímpio e toda a civilização inteligente. —Ela parou na soleira e me olhou pro cima do ombro, um choque percorreu meu corpo e pareceu apertar meus pulmões contra cactos, ela não precisava responder, mas mesmo assim ela abriu a boca para jogar mais uma pedra na minha vida conturbada.

—Eles querem você Sury. Querem trocar você pelo Rei do Olímpio.

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Notas finais do capítulo

Muuito bem, eu já me adiantei um pouco. Eu realmente espero que essa também esteja ao agrado de vocês e, eu também queria perguntar sobre o enredo:
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Está muito ousado? A questão do sequestro e tudo mais, estou com um pressentimento esquisito, não se é nervosismo ou cosia parecida, mas se estiver, me avisem que eu reposto se estiver bom... Me tranquilizem >u<', por favor.
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Bem, cometem! Me digam o que acharam, não estou muito certa sobre essa capítulo. Puxões de orelha? Idéias? Estou aberta a tudo.
Então...
Beeijos

DiraL.