O Amor Vence A Diferença(verdevermelho) escrita por Awkward Drae


Capítulo 5
Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii *sorrizinhoamarelo* Desculpa não postar, mas estava fazendo um monte de outras historias e agora estou nas aulas então estou meio sem tempo. Mas eu prometo tentar postar mais caps.
Até lá em baixo.



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Depois que aparatamos, fomos para a cozinha.

– ... e ela disse que não somos melhores que ninguém. – Ouvi minha irmã falar quando nos aproximamos.

– Isso é por que não somos melhores. – disse entrando e pegando uma maça.

– É claro que somos melhores, somos puros-sangues! Somos melhores que todos! – Mellody estava indignada.

– Ok, você acha isso. Voldemort também achava isso. Olha o que aconteceu com ele, morreu. Então que tal você parar com isso, ou se não eu te dou um soco? – disse, já de saco cheio.

Os Malfoy me olham chocados, mas meus pais e minha irmã já estavam acostumados.

– O que? É a verdade! – disse depois que eles ficaram me encarando.

– Não fale assim do Milorde! – Disse o Malfoy pai. – Você não merece falar assim.

Eu acho que extrapolei, ele está com muita raiva.

– Lucius, ele já morreu! Você não pode ficar esperando que o cara volte! Ele ta morto e fica muito melhor assim. – disse e antes que eles falassem mais, fui para meu quarto.

Nossa, lembrei agora que eu não contei como é meu quarto! Bom, ele tem paredes brancas e roxas e piso de madeira; cama de casal com colcha e travesseiros pretos e roxos; armário na parede oposta à cama; janela grande que da vista para o jardim; escrivaninha de mogno em frente a janela. A porta que da para o banheiro a alguns metros da cama. O banheiro é diferente: branco e azul claro; banheira em um canto; chuveiro um pouco afastado; pia e privada mais afastados.

Peguei meu MP3 – sim, eu tenho aparelhos trouxas – e deitei na cama. Fiquei ouvindo musica até que uma batida soou na porta.

– Entra. – disse de olhos fechados.

Ouvi o barulho da porta sendo aberta e fechada e senti quando a cama afundou quando alguém se deitou ao meu lado.

– Loren, eu preciso falar com você. – a voz era de ninguém menos que Draco Malfoy.

O que ele esta fazendo no meu quarto?

Ah, é claro! Eu não sou mais um aborto, então ele vai tentar ter minha amizade de volta. Não vou voltar com isso.

– O que você quer, Malfoy? – perguntei com a voz neutra.

– Quero pedir desculpa por tudo que eu te fiz. Quero ser se amigo de novo. – respondeu.

Eu abri meus olhos e levantei da cama. Como ele tem a cara de pau de fazer o que fez e depois vir pedir desculpa?

– Você acha que depois do que você fez e só vir aqui e pedir desculpas? Só por que agora eu não sou considerada escória você quer minha amizade? Pois saiba, Malfoy, que eu não quero sua amizade. Nem agora e nem nunca! – estava olhando para ele. – Agora sai do meu quarto, não quero você aqui. – virei-me e fui até a janela.

– Loren, você tem que ouvir o meu lado. Eu só fiz aquilo por que meu pai me obrigou. – ele disse sem sair do lugar, me olhando angustiado.

– É? Então agora porque eu não sou um aborto você quer minha amizade de volta? Malfoy, você é um hipócrita! – explicitei, cuspindo cada palavra, mas sem o olhar.

– Loren, por favor... – ele tentou se explicar novamente, mas o cortei.

– Basta, Malfoy! Você fez o que fez e não tem volta. Agora sai do meu quarto, eu não quero te ver! – mandei, ainda olhando a janela.

Ouvi-o levantando e o barulho da porta abrindo e fechando.

Fui até a cama e me joguei nela. Peguei minha varinha no meu bolso.

Colloportus. – sussurrei, apontando minha varinha para a porta. – Alohomora. –completei ainda em um sussurro.

Então comecei a chorar.

Como ele tem a cara de pau de fazer tudo o que fez e depois quando não sou mais considerada um aborto vir pedir minha amizade? Ele é um hipócrita assim como o pai! A única pessoa boa daquela família é a pobre da Narcisa, que se apaixonou pelo Lucius. É por isso que digo que não vou e nem quero me apaixonar!

Não sei quanto tempo eu passei chorando, mas uma hora eu caí no sono.

Eu estava em uma floresta, no meio dela estavam Draco e Pansy cara-de-buldogue. Eu estava atrás de uma árvore, eles não me viam. Eles estavam discutindo.

– Draco, você não pode amar aquela nojenta da Steves! – Pansy gritou.

– Posso sim, Pansy! Tanto posso, como amo! Eu a amo desde criança! Eu já disse para você quando ficávamos que eu nunca gostei e nunca vou gostar de você! – retrucou Draco.

– Como você pode escolher aquela pirralha Steves a mim? – ainda gritava.

– Ela tem a nossa idade! E a resposta é muito simples: ela é perfeita pra mim e você não! – ele disse e eu acordei.

Eu me sentia feliz por ele não sentir nada pela cara-de-buldogue, só por isso.

Sei, só por isso, não é? É por ele dizer que te ama também!

Não é, consciência, fique quieta. Eu não sou apaixonada por ele!

Nunca disse isso. Só disse que também é por ele te amar! Você se entregou!

Será...? Não! Eu não posso e nem estou apaixonada por ele! Não novamente!

Levantei-me da cama depois da minha discussão mental e peguei algo para usar em casa. Fui ao banheiro e tomei um banho demorado de banheira. Depois do banho, coloquei a roupa, que vi serem shorts jeans, um top preto, uma blusa branca com uma caveira roxa em cima do peito e uma sapatilha bege.

Olhei para a janela e vi que já estava bem tarde.

– To com fome, vou comer algo. –murmurei para ninguém.

Sai do quarto e desci as escadas até a cozinha. Fiz um miojo de frango e sentei na bancada que tinha lá. Depois de comer, peguei as coisas e lavei tudo deixando no secador de pratos. Fui até a sala e liguei a tevê.

Sim, nós temos uma televisão também. Fiz meu pai comprar há alguns anos porque eu gostava de uma série.

Estava passando Pretty Little Liars, então eu assisti. Depois de um tempo olhei o relógio e eram 03h30min da manhã, mas ainda não estava com sono então fiquei lá. Depois de Pretty Little Liars, passou Bob Esponja e mesmo sendo de criança eu assisti porque amo esse desenho. Não sei quando mais eu dormi.

Dessa vez eu não sonhei com nada esquisito ou horrível.

Não, pensando bem, foi esquisito.

Eu estava sentada em uma cadeira numa mesa de chá, com um vestido rosa, o que eu não usaria nunca, e estava tomando leite com biscoitos com coelhos. Isso mesmo, coelhos, tipo de Alice. Estávamos tomando chá e um coelho de palito virou para mim:

– Você vai ficar com o garoto. Pode dizer que não o ama, mas ama.

Então acordei com minha mãe me cutucando.

– Vamos, filha, vá para seu quarto. Você dormiu aqui. – me ajudou a levantar.

Eu fui para meu quarto, tranquei a porta e caí na cama. Finalmente sem sonhos.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e continuem lendo. Deem sua opinião! Vejo vocês no próximo cap ou em outra fic.
xoxo-L