Memórias escrita por Não sou eu


Capítulo 5
Luce


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem.



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Capitulo 5


Às quatro da manhã Luce acordou novamente, estava suando e seu coração acelerado. Ela não se lembrava muito bem do pesadelo que estava tendo, mas sua mente ainda não se recuperara por ter visto o fantasma de Penn. Levantou e foi direto para o banheiro. Quando se despiu notou que sua marca no ombro direito estava mais escura, era sua marca de nascença, e nada assim tinha acontecido. Luce resolveu não dar tanta atenção.

Quando terminou o banho se arrumou e olhou no relógio, faltavam apenas alguns minutos para o amanhecer, decidiu que não haveria problema em dar uma volta, queria poder pensar em outras coisas, seus olhos ainda estavam inchados por chorar na noite passada, quando estava sozinha em seu quarto.

O corredor estava completamente vazio, como esperava. Luce andou alguns passos até se deparar com a porta pela qual Daniel havia carregado para seu quarto. Ela teve uma idéia, mesmo não sendo nem um pouco segura. Ela entrou pela porta e desceu os lances de escada, até chegar ao jardim perto da cerca da floresta. Ela atravessou a cerca, e novamente sentiu os pelos da sua nuca se arrepiar. O sol ainda não havia nascido àquela hora, mas ela podia vê-lo se aproximando. A floresta parecia adormecida, e a cada passo que Luce dava os animais iam acordando.

Depois de alguns minutos, ela percebeu que não iria encontrar nada ali e resolveu voltar para o colégio, mas se conteve ao sentir alguém a observando, olhou para os lados, mas não achou ninguém. Em vez de voltar, resolveu andar mais um pouco pela floresta, o sol já começava a nascer iluminando tudo a sua volta. Ao longe ouviu um grito de uma menina, um grito de pavor, e sem pensar duas vezes Luce saiu correndo em direção á voz. Entrou numa clareira, e ouviu mais um grito até tudo ficar silencioso. À sua direita, de trás das arvores, apareceu uma pessoa toda encapuzado que vinha em sua direção. Luce estava assustada o bastante para conseguir correr, então somente o encarou enquanto se aproximava cada vez mais.

Então Luce percebeu que aquilo estava somente se repetindo, o grito que escutara e a sensação que alguém a perseguia, tudo, era aquela pessoa de capuz que estava fazendo, ele havia vindo atrás dela para terminar o que não conseguiu no verão passado. Ela olhou para os lados, se gritasse ninguém poderia escutá-la, o único jeito era correr, precisava correr.

— Correr não vai adiantar muita coisa. — A voz dele era amarga e cheia de ironia.

—O que você quer de mim? Você matou minha melhor amiga. — As lágrimas queimavam os olhos de Luce, mas ela queria demonstrar que era forte, que conseguiria fazer aquilo, mas ela estava apavorada.

—Coitadinha dela, não é? Estava no lugar errado, e na hora errada. — Luce podia sentir que ele sorria por trás daquele mascara.

— O que você quer de mim?

—Olha, não é pessoal tá bom? Mas é que você não pode continuar viva.

“Legal, ele vai me matar, mas não é pessoal”, pensou ela.

Só tinha um jeito, não iria adiantar nada ficar ali conversando, até chegar a hora de morrer, então Luce virou e correu o máximo que conseguia. Olhou alguns segundos para trás e viu que ninguém estava a seguindo. Trombou em um alguma coisa e caiu de costas no chão, batendo forte a cabeça. Alguém estava puxando seus cabelos, erguendo-a do chão, e então sentiu um forte tapa em seu rosto. Ela foi jogada contra uma arvore, e sentiu um gosto de sangue em sua boca. Tentou prever o próximo golpe se jogando para o lado e se levantou as pressas. Mesmo todo o músculo do seu corpo doendo, ela tentou correr mais uma vez, dessa vez mais rápida, e em zigue-zague, uma forma de tentar despistar ele. Ela já conseguia ver a cerca perto da floresta quando sentiu alguém apertando seu braço. Ele segurava fortemente seu braço, mas ela conhecia alguns truques, que aprendera nas aulas de auto defesa, assim tentou acertar suas partes baixas, mas o que conseguiu foi acertar seu joelho. Mesmo que possa não ter doido tanto quanto o esperado, ele afrouxou um pouco o aperto, e ela conseguia se soltar e voltar a correr.

Assim que alcançou a cerca, conseguiu ver alguns alunos pelo jardim, se conseguisse gritar alto o com certeza alguém a ouviria. Mas não foi preciso, ela conseguiu atravessar a cerca com rapidez, e quando já alcançava a escada, olhou para trás, mas não havia mais nem sinal do seu perseguidor.

Quando finalmente chegou ao seu quarto, levou um susto ao ver Arya, não a esperava, e sua cabeça estava cheia de pensamentos, como porque aquele homem queria matá-la, e ainda mais, por ele ter matado Penn. Isso lhe dava certo alivio, em uma coisa, porque ainda tinha uma duvida se não fora ela que a matara, mas não, agora tinha certeza que não fora ela, mas a culpa continuava sendo dela, de qualquer jeito.

Olhando para expressão no rosto de Arya, podia ver que ele estava assustada por ver Luce naquele estado.

— Meu Deus, o que aconteceu com você?

Antes que pudesse pensar em alguma resposta convencível, as lágrimas começaram a cair, e deixou que seu corpo desmoronasse no chão. Mesmo com toda a dor que sentia, não era exatamente por aquilo que chorava, mas sim pelo fato de quase ter morrido.

Arya sentou-se ao seu lado, mesmo sem saber o que fazer, colocou o braço em volta de Lucy, e ficaram ali algum tempo.

Alguns minutos se passaram, quando Luce finalmente parou de chorar. Ela se levantou e deitou em sua cama, Arya pegou um pano molhado e ajudou Luce a limpar os machucados. O curativo que havia feito no machucado da noite passada, estava desfeito e havia piorado, mas nada doía mais para Luce, quanto seu coração, que estava apertado por ter encontrado a pessoa que matara sua melhor amiga.

— Eu vou até meu quarto pegar o meu livro de biologia, mas não quero deixar você sozinha. Eu não sei o que está acontecendo Luce, mas mesmo assim quero ficar ao seu lado. Tudo está muito estranho, você assim neste estado, e eu aqui no escuro, mas eu sou sua amiga e quero te ajudar.

Luce não sabia muito bem o que responder, mas se sentiu estranha ao ouvir essas palavras. Ela olhou para Arya e percebeu que ela estava sendo sincera. Mas mesmo assim não iria a envolver nisso, não parecia algo certo a ser feito, ela quase morrera hoje e já havia perdido sua melhor amiga, não queria que isso se repetisse.

— Não se preocupe, esses machucados foram porque tropecei e cai, vou ficar bem, só irei me arrumar e já encontro com você.

Ela não parecia convencida, mas foi embora. Luce entrou no banheiro e lavou o rosto, ela não gostou do que viu, mas não tava com vontade de se arrumar nem nada. Depois que conseguiu terminar foi direto para a aula de biologia.

Luce entrou na sala, e notou que seu lugar ao lado de Arya estava ocupado. Ela olhou para Arya pedindo uma explicação, mas ela estava muito entretida com seu novo parceiro.


— Srt. Price, seu lugar agora é ao lado do Grigori, e sem reclamações, por favor. — Sr Salsmen voltou sua atenção para lousa. Luce olhou para sala à procura de seu lugar, tentando não demonstrar a dificuldade para andar, sentou-se ao lado de Daniel.

Ela estava envergonhada por sentar perto dele, mas sentia um conforto imenso por estar tão perto assim.

— Você está bem? — Daniel a olhava e Luce sentiu que ele realmente estava sendo preocupado, não estava perguntando apenas por perguntar. Ela não queria contar a ninguém o que acontecera, mas ele parecia diferente, ela sabia que deveria contar a ele, mas não sabia como.

— Na verdade, não. — Ela abriu o colete que estava usando e deixou o braço que o perseguidor segurara, que no lugar, havia um hematoma horrível.

— O que aconteceu com você? — Luce não sabia o que ele estava sentindo a olhando dessa forma, ele era quase um enigma.

— Você não acreditaria em mim.

Ele voltou sua atenção para o professor, que parecia estar chamando sua atenção. Luce não saberia como começar a contar a história, e agora se arrependia por ter mostrado o machucado a ele. O que ele poderia fazer para ajudá-la? Nada. Aquilo era somente com ela, e não poderia envolver ninguém naquilo. Mas mesmo assim, ela queria que ele pedisse para que contasse, ela queria que ele fizesse parte da sua vida.

A aula acabou e Luce não falou mais com Daniel. À noite, depois do jantar Luce encontrou com Marcus e Arya na biblioteca, para fazer o trabalho de História.


No dia seguinte acordou com alguém batendo em sua porta. Ainda sonolenta foi atender, e ao ver quem era, se arrependeu por não ter pelo menos arrumado o cabelo.

— Oi.

— Oi.

Daniel estava com uma camiseta preta e Jens pretos como sempre, ele estava com um sorriso torto ao encarar Luce. Odiou o jeito que a olhou, de um jeito que a fazia sentir um calor percorrer por seu corpo.

— Gosto do que vejo. Gosto quando você está assim, natural. — Seus olhos azuis eram penetrantes.

— O que você ta fazendo aqui uma hora dessas? — Tentou disfarçar a quão desconcertada estava, mas sempre fora uma péssima mentirosa.

Sem esperar um convite para que entrasse, ainda mais por ser proibida a entrada de garotos em quartos de garotas, Daniel sentou-se em sua cama e jogos os braços para trás, Luce o olhava sem entender o que pretendia, ele era tão difícil de prever seus próximos passos.

— Você dormiu demais, anjo. Já são mais de meio dia e está lindo lá fora para ficar trancada aqui dentro desse quarto.

— Já tenho planos. — Ela não tinha, mas não queria ir com ele a lugar nenhum. Daniel causava fortes sensações em Luce, e quanto mais sentia isso, mais queria se afastar dele, mesmo que tudo o que fizesse a atraia mais e mais a ele.

— Não importa, eles não são mais importantes. Eu espero você se arrumar. — Ele deitou na cama, olhava para o teto. Luce acompanhou seu olhar e viu que algumas sombras rodeavam o teto. Ele não demonstrava que podia ver as sombras, porque isso seria impossível, ninguém conseguia ver além de Luce.

— Então, saia do meu quarto, não posso me arrumar com você aqui.

— Qual o problema? Eu fecho os olhos. — Ele sorriu de um jeito malicioso. Ela o encarou com o rosto queimando, e jogou um caderno que estava em cima da mesa onde ficava seu notebook.

Ele gargalhou e saiu do quarto.

Luce caiu na cama, um sorriso se formava em seu rosto, um sorriso que ela mesma não conhecia, mas gostava.

Foi até o armário onde ficava seus pertences, pegou uma blusa com uma um pouco maior para esconder alguns hematomas, uma calça Jens e um tênis. Arrumou o cabelo, passou um pouco de pó no rosto para esconder as olheiras e se olhou no espelho. Gostou do que viu, sua aparência estava bem parecida com que fora, antes de tudo, apesar de agora seu cabelo estar curto.

Daniel estava encostado na parede, parecia pensativo. Quando viu que Luce havia saído do quarto ele abriu um largo sorriso. Ela enrubesceu.

— Aonde vamos que é tão importante assim? — Ela estava certa que não seria um lugar qualquer, pois Daniel não tinha cara de ser um nerd todo certinho.

— Você verá. — Ele sorriu e começou a andar em direção à escada quando percebeu que Luce não o acompanhava, ele a olhou e começou a gargalhar. — O que acha que vou te levar a algum lugar proibido?

— É exatamente o que eu acho.

— O que te faz pensar que sou esse tipo de cara?

— Está escrito na sua testa, sou problema. O que eu menos quero agora é algo que faça meus pais terem que vir até aqui para brigarem comigo.

— Relaxa anjo, eu vou cuidar de você.

Ele tocou a mão de Luce e ela novamente sentiu o tremor percorrer todo o seu corpo, gostava quando ele a chamava de anjo parecia tão familiar.

Enquanto seguiam para o jardim, Luce avistou muitas pessoas sentadas e praticando alguns esportes. Do outro lado na área dos fumantes viu um dos amigos de Daniel, o que vira com ele no primeiro dia que o vira. Ele tinha cabelo liso até o ombro, e usava roupas parecidas com a de Daniel, mas seus olhos eram de uma pessoa que não dormia há dias. Ele percebeu que ela o encarava, e sorriu, no momento seguinte ele estava vindo na direção em que Luce e Daniel estavam. Quando chegou sorriu mais uma vez para Luce, mostrando os dentes amarelos.

— Eai Luce, tudo na boa?

— Acho que sim, e você?

— Diboa néh. Ei Daniel, depois a gente precisava conversar tudo bem? Passa no meu quarto.

Ele voltou para a área de fumantes, Luce olhou para Daniel que simplesmente deu de ombros. Logo depois eles chegaram à extremidade da cerca com a floresta e Luce estremeceu. Ainda podia sentir o choque do dia anterior. Daniel parecia perceber e passou o braço pela sua cintura, deixando completamente envergonhada.

Eles atravessaram a cerca e Daniel seguiu a direção norte pela floresta. Luce não sabia o quão grande ela podia ser, mas não queria ficar ali para poder descobrir, queria poder ir para um lugar onde havia pessoas, não queria que Daniel se machucasse por sua causa.

Eles continuaram andando e Luce agradeceu por ter vindo de tênis. Ela não sabia quanto tempo exatamente estavam caminhando, mas já estava muito cansada. O silencio era confortável entre eles, Daniel parecia absorto em seus próprios pensamentos. A paisagem mudou e Luce conseguiu sentir a mudança de umidade no ar, alguns passos depois eles entraram em um lugar totalmente fantástico. Era uma clareira pequena e havia uma cachoeira abrindo espaço para um pequeno riacho. Ela estava perplexa com todas as cores que aquele lugar tinha, parecia com um sonho que havia tido a muitos anos, que esquecera assim que acordou, tinha ficado com a memória mas não conseguia transmitir para tela de pintar, agora ali conseguia se lembrar, e a vontade de pintar surgiu novamente. Era daquilo que precisava, aquela natureza transmitia o tipo de paz que sempre procurou.

— Isso é tão... — Suas palavras se perderam. Ela estava tentando registrar cada detalhe daquele lugar.

— Achei que você iria gostar. É o meu lugar favorito, gosto de vir aqui quando quero pensar, ele me traz certa paz, sabe?

— Com certeza, eu queria tanto poder passar minha vida inteira aqui, é o tipo de lugar que me faz ver quão o sentido a vida tem.

Daniel sentou-se embaixo de uma arvore e Luce o acompanhou, ele a encarava como se aquilo fosse a primeira vez.

— O que foi? — Disse Luce corando suavemente.

— Gosto do jeito como você ama as coisas.

Luce não entendeu muito o que ele queria dizer, mas entendeu como um elogio.

— Luce, quero saber o que aconteceu com você, ontem. — Seu rosto havia adquirido uma expressão serena, da qual ela não conseguia decifrar.

— Eu não sei se devo te contar, é tão complicado.

— Você precisa me contar, é o melhor.

Ela não compreendia, mas ela queria contar tudo para ele e tirar um peso de seus ombros.

— Tudo bem então. No verão passado eu e minha amiga Penn tínhamos ido a um show de rock, eu estava numa fase difícil e eu a convenci a ir a uma rua da cidade onde ficava os drogados, adolescentes que bebiam escondidos, essas coisas, mas ela não queria ir, disse que era uma má idéia. Mas eu precisava ir, eu queria beber como todos e pelo menos esquecer as sombras...

— As o que?

— Você não irá acreditar, mas já que estou contando tudo, eu consigo ver umas sombras sempre perto de mim, escondidas aos olhos de todos. — Daniel não disse nada, então continuou de onde tinha parado. — Eu e Penn fomos até lá e eu bebi algo que me deram em meio a multidão de gente. Quando estávamos indo embora, eu não estava tão ciente de mim, eu comecei a ouvir vozes, alguém estava me chamando, mas Penn disse que era minha imaginação, eu não acreditava. Então entrei em uma rua meio deserta a procura da voz que me chamava. Em vez de uma mulher que eu deduzida pertencer à voz, apareceu alguém todo encapuzado. Foi tudo muito rápido, eu não consegui ver direito, mas no momento seguinte eu ouvi minha amiga gritar, ela caiu no chão e sangue escorria de suas roupas. Havia uma faca no chão eu a peguei sem entender nada, estava um pouco sonolenta, mas podia entender o que acontecia. Então eu desmaiei e quando acordei estava em um hospital.

“No fim eles acharam algo que não me incriminava na morte da minha melhor amiga, mas como meus pais são pessoas respeitáveis, não podiam ter um escândalo na vida deles, me mandaram para cá. Eu realmente acreditava que havia matado minha amiga, mas então, ontem...” — As palavras sumiram e as lágrimas queimavam os seus olhos, querendo sair, era a primeira vez que Luce dizia tudo isso a uma pessoa, e com certeza estava se sentindo bem melhor. Depois de algumas pausas ela conseguiu terminar, contou como foi seu encontro com o cara encapuzado. Daniel parecia pensativo, não demonstrava nada.

— Desde quando você consegue ver essas sombras?

— A primeira vez que eu vi, estava acampando com meu irmão Paul, e atrás de uma arvore ela apareceu, eu não liguei muito, até ela chegar perto do meu irmão e então falei para ele que como ela era engraçada, ele disse que eu era louca, que ele não estava vendo nada. Eu devia ter cinco anos no máximo.

Ele não disse mais nada, e então a única coisa que se ouvia era o cantar dos pássaros. Algum tempo depois Daniel se levantou e ajudou Luce a fazer o mesmo.

— Vamos, logo irá anoitecer e não é seguro ficar aqui, anjo. — Ele segurou a mão de Luce e beijou as pontas de seus dedos. Como se fosse um dejá vu Luce se viu fazendo a mesma coisa, mas usava roupas diferentes e estava em uma paisagem totalmente diferente, Daniel estava beijando as pontas de seus dedos, ele usava roupas velhas e estava com o cabelo mais comprido, quando olhou para Luce seus olhos tinham o mesmo brilho, como um sonho ela acordou e percebeu que nada tinha mudado, Daniel estava olhando para ela, do mesmo jeito, e seu coração batia tão forte que podia jurar a qualquer momento ele saltaria para fora de seu corpo.

— Algo errado, Luce?

— Eu preciso voltar para o colégio, eu não me sinto bem. — Era verdade, o deja vu parecia ter consumido todas as suas forças, mas seu estomago revirava, aquilo era tão real, não parecia nada com uma fantasia. O que seria aquilo?

Ele não recusou e pegaram o caminho de volta para o colégio. No momento em que ela e Daniel chegaram a seu quarto, ela viu que a porta estava aberta. Quando entrou levou um susto, mas logo o susto foi substituído por aperto no coração.



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