Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 9
The little mermaid in the Serpentine


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: onde tá todo mundo? mta gente desapareceu D: fora isso, queridas lindas amadas leitoras do meu ♥, amo vocês ok? é mto bom saber que tem alguém lendo e curtindo o que escrevo.
Segundo: se quiserem deixar uma recomendação eu não acharei nada ruim e não ficarei brava :p
Terceiro: espero que gostem de capítulo e, prometo, teremos uma aparição no próximo muito meigaa! *-* Bom cap!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236682/chapter/9

Já havia se passado cinco dias após o ultimo corpo. Era uma manhã de sexta feira, a ultima antes das férias de verão. Jennifer estava sentada, calmamente, olhando para os lados após ter terminado o teste da professora Sarah Willians, uma completa bruxa que fazia de tudo para reprovar a garota.

O período estava para acabar em uns vinte minutos e então a porta da sala se escancarou. Lestrade, que teria o próximo período, entrou. Estava um pouco preocupado e descabelado. Procurou a cabeça loira da amiga e a encontrou olhando diretamente para ele.

- Temos outro Lestrade?

- No lago Serpentine. Sim, temo que sim Jen.

- Professor Lestrade, o que pensa que está fazendo por interromper minha aula? - Disse a velha Mrs. Willians. A mulher deveria ter uns 70 anos, cabelos grisalhos e olhos claros e duros. Sua boca não era mais que um risco e que, raramente, esboçava um sorriso.

- É de seu conhecimento, Mrs. Willians, que Jennifer Mars é minha estagiária na Yard?

- Pois sim. - Respondeu a velha.

- Então, eu preciso que ela me acompanhe. Temos um caso. - Ele respondeu.

- Mas isso é ultraje! Ela está na minha aula, daqui vinte minutos ela será toda sua Greg.

- Sarah... - O homem se aproximou da mulher, sussurrando-lhe alguma coisa, coisa que lhe deixou pasma.

- Bem, e não é perigoso levá-la consigo? Poderia muito bem ser ela a culpada. Você se lembra do que aconteceu com Sherlock Holmes. - Quando ela disse aquilo, Greg olhou para Jen, que estava com a mochila pronta e o teste na mão. Madeline também olhou à amiga, desejando que ela não fizesse nenhuma burrice.

Como se isso fosse acontecer! Pensou a ruiva para si mesma. O silêncio da sala era absoluto, apenas podia se escutar a respiração daqueles presentes.

- Nunca, - ela começou a falar, com a voz mais intimidadora que já fora ouvida sair da boca de Jennifer Mars, - nunca diga isso. Nunca ao menos pense que ele era uma farsa. Só para o começo: você não o conheceu. E nem Moriarty. James Moriarty matou meus pais quando eu tinha apenas 4 anos, e eu o vi. Eu sei o quanto aquele homem era real e o quanto a inteligência de Sherlock Holmes também era. Você acha que sou capaz de um assassinato? Pois está certa, e nunca neguei isso a ninguém. Entretanto, eu vou lhe dar uma pequena dica, Mrs. Willians, não diga isso sobre ele novamente, nem cogite a hipótese que ele era uma farsa. - Agora, a garota estava cara a cara com a professora, a turma toda escutava atenciosamente a voz dela, - ou eu vou pegar você e transformar sua vida em um inferno. - Então Jen colocou o teste sobre a mesa da professora, abriu um pequeno sorriso e disse:

- Tenha um bom período de férias, Mrs. Willians. - E saiu junto de Inspetor.

- Não deveria ter feito isso, ela pode destruir sua nota.

- Não, não pode Lestrade, porque eu gabaritei aquele teste, qualquer professor dirá isso, e se ela ao menos pensar em me colocar para trás, ela estará com sério problemas.

Houve um pequeno período de silêncio enquanto ele se dirigiam ao local do crime.

- Bem, o que temos dessa vez? - Disse Lestrade, olhando para Sally. A negra encarou Jennifer como se a culpasse pela morte.

- É uma garota ruiva, ainda sem identificação. Foi encontrada hoje cedo boiando no Serpentine.

- Ruiva e em um lago? - Falou Jen, esquecendo a pequena briga com a professora e abrindo um sorrio. - Encontramos a pequena sereia.

- Você não deveria se divertir assim. - Disse Lestrade ao pé do ouvido da garota. Mas ela ignorou.

Eles chegaram perto da garota que tinha os cabelos bem avermelhados. Seus seios estavam nus, mas, como no filme que a Disney criou, roxos. No filme, Ariel, a sereia, usava conchas roxas como proteção para os seios. Era nisso que ele pensava enquanto mordia os seios da garota, que, ainda viva, gritava desesperada. Ela levava uma cauda feita de algas verdes.

- Ele arrumou essas algas para que ficasse assim. - Disse Anderson. Jen observava a grama e o local. Em algum lugar ele havia deixado uma pista.

- Ela tem indícios de estupro? - Pediu Lestrade. Jennifer voltou para terra quando escutou a palavra com E.

- Bem, ainda não removemos as algas do corpo, não tem como eu saber sem... - Ele esperava que Jennifer falasse alguma coisa, mas ela estava muito atenta a outro fato. Havia uma estrela desenhada na testa da garota e na barriga as seguintes palavras: The second star to the right, and straight on till morning.

- Jen, você está bem? - Lestrade pediu, pois a garota se segurou em um banco que estava cerca do lugar.

- Eu sei como será nossa próxima vítima. Sei que história e sei... - a voz se perdeu, pois ela finalmente compreendeu onde estavam. Ela ergueu o olhar, encarando, ao longe, uma estátua de ferro de um garoto com uma flauta. E, ao lado da estátua, um homem de cabelos claros, abrindo um sorriso e acenando.

Era ele!

Não longe dali, um homem loiro estava sentado ao lado da estátua que homenageava o menino que nunca cresceu. Peter Pan. Ele queria observar a cena de longe, como sempre o fez, em todos os assassinatos que cometeu e, já que dessa vez, ele tinha uma adversária digna, ele precisava de certa distância. A garota loira entrou, olhando o lugar, analisando, procurando pistas, indícios.

Não encontraria nada.

Ele sabia como cometer um homicídio, e, depois de todos esses anos, não seria pego agora, não por uma criança. Ele sorriu. Ela ainda não havia visto o recado que deixará. Com toda a certeza, ela iria pensar que era um anagrama, sem sentindo qualquer.

Foi quando alguma coisa aconteceu. Ela se sentiu mal, talvez. Então ela olhou diretamente para onde ele se encontrava e ele sorriu:

É melhor do que eu imaginava. Teremos uma caçada. Acenou para garota que o olhava com olhos penetrantes e furiosos e que, sem explicar nada, se pos a correr como uma louca.

Hora de desaparecer. Pensou o homem. Entretanto, sem querer e sem perceber deixou cair um pequeno cartão. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Together" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.