Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 33
Run!


Notas iniciais do capítulo

Como eu sempre disse - eu acho... - Lionel iria ser MUUUUUITO IMPORTANTE. Agora, quem esperaria que seria dessa maneira? Psé, as vezes, os melhores vilões fazem os bons mocinhos - Leverge, que saudade DDD: UHAUHAHUAHU - Espero que gostem minhas linda e, cade vocês? o.o sumiram DDD: não façam isso comigo não DDDDDDD: Ah, mais um pouco de propaganda, porque, dã, é a alma do negócio sim?.
Sinopse: Amelia Gillian não esperava nada daquele último ano em Hogwarts. Abandonada pelos gêmeos no ano anterior, se via completamente sozinha dentro do enorme castelo.
Em um de seus passeis ao luar, Amy precisa esconder-se e acaba encontrando um vira tempo. Tentado fugir dos problemas, usa-o.
O que acaba encontrando são problemas maiores ainda, grandes amizades e um garoto: Tom Marvolo Riddle.
"Nem mesmo a garota problema de Hogwarts estava preparada para essa aventura!"
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O quarteto se encontrava do lado de fora da Yard. Mycroft havia desaparecido, indo a busca da missão que havia sido designado a ele. Lestrade e Irene estavam prontos em um carro com extintores e algumas capas, era o que poderia levar ao lugar, era a única chance de salvar Jen.

No outro carro, Sherlock e John, a dupla dinâmica voltava à ação. Watson até pensou que deveria ligar para Mary, mas iria dizer o que? Que estava indo em direção de uma provável morte e que não sabia como isso iria terminar? Não, preferia deixá-la tranquila, achando que nada de ruim estava para acontecer. Já Holmes, não conseguia parar de pensar na jovem loira, presa em uma casa com três homicidas doidos. Um deles, desejando vingança contra a própria garota. Ele não queria morrer. Ele não sabia como não morrer e deixar Jennifer viva, não sem que Lestrade desse o aviso. O que aconteceria agora poderia partir o coração de Jen em pedaços, novamente.

- Prontos? - Pediu Lestrade. A dupla confirmou. - Quando eu estiver com ela, mandarei uma mensagem para John e ele vai te avisar. E então, você sabe o que fazer. - Sherlock concordou.

O destino fora jogado a própria sorte.

Greg e Irene não falavam nada durante o caminho. Havia muito medo, desespero e preocupações rondando o carro do que qualquer um pudesse colocar em palavras. Existia a chance de não conseguirem salvar Jennifer e isso parecia impossível de imaginar. O caminho era longo, mas logo Lestrade pegou uma estrada de chão, na saída de Londres, exatamente como o endereço mandava. Mais vinte minutos e, talvez, eles chegassem a tempo. O que esperavam é que Luke cumprisse com a palavra que havia dado, ou que se distraísse com Sherlock e esquecesse-se de pedir que seus amigos terminassem o serviço.

Sherlock e John também deixaram o silêncio consumir o veículo. Não havia palavras a serem ditas. Nada do que fosse falado mudaria o destino que estavam para enfrentar. O que podiam fazer é rezar à sorte, que ela os ajude, que ela salve Jennifer. Era o único pensamento da dupla de amigos: que Mars ficasse bem.

Em um casarão velho, de madeira, especificamente dentro de um quarto escuro, Jennifer Mars era agredida por Davis. Eram socos, pontapés, chutes e ameaças verbais. Ela não respondia. Não devolvia. Apenas... Ficava parada esperando o próximo golpe chegar. Lionel havia mudado de repente. Antes, desejava encurralar Jennifer, agora... Alguma coisa havia mudado. Em seus olhos, parecia até uma faísca de humanidade dentro do monstro. Jen o encarou por um tempo e, para a surpresa dela, ele não conseguiu fazer o mesmo. Não conseguia ver Mars apanhando daquela maneira.

Alguma coisa estava errada.

- Lionel, traga a gasolina. Está na hora de colocarmos um fim na famosa Jennifer Mars. - Lionel não se mexeu, não saiu do lugar. - LIONEL! - O ruivo, que parecia estar em outro lugar, deu um pulo de susto e concordou com a cabeça. Foi até o armário e tirou um galão cheio de gasolina.

- Isso mesmo, baby, - disse Davis, segurando o rosto de Jennifer entra as mãos. - Vamos acabar logo com isso. Você vai ter uma pequena prévia do que vai viver pelo resto da eternidade. - Ela precisava lutar, ela precisava fugir, mas não tinha armas e nem força o suficiente para derrubar Davis, ainda mais se ele tiver ajuda de Lionel. Parecia que seria o fim.

Lionel espalhou o líquido por todo quarto, principalmente na janela e ao redor de onde Mars estava. Davis se aproximou da porta, junto do companheiro, dando gargalhadas. Lionel parecia culpado. Parecia querer fazer algo a respeito, parecia... Parecia querer salvar Jennifer do destino que haviam escolhido para ela.

- Tchauzinho, vadia. - Davis segurou o fósforo em mãos e o soltou, colocando fogo em todo o quarto. Ele estava fechando a porta quando alguma coisa aconteceu e ele caiu. De início, a loira não conseguiu perceber o que estava acontecendo. O quarto estava em chamas e começava a encher-se de uma fumaça densa e preta. Foi quando uma mão foi estendida para ela, no meio do fogo. Não sabia de quem era, contudo, as chances eram melhores do que ficar ali e morrer.

- Lionel?! Por que... - Era o ele, o serial killer estava ajudando a jovem a escapar. Davis estava amarrado em um quanto do quarto, gritando de dor das queimaduras que o fogo fazia.

- Nunca deveria ter ajudado esses caras... Eu não sei o porquê, Lady Mars, mas por algum motivo, eu não quero vê-la morrer. - Aquilo era algum sentimento bom... Isso estava fazendo sentindo a alguém? Porque para Jennifer parecia uma pegadinha. - Tome, - disse ele entregando uma arma, as chaves de uma motocicleta e um papel. - Você pode salvar Holmes nesse endereço. Contudo, não acredito que tenha muito tempo. - Ela começou a correr em direção à porta e foi quando percebeu que Lionel não fazia o mesmo.

- Você não vem? - Disse a jovem. Ele negou.

- Chegou minha hora. Eu seria preso depois disso, de qualquer maneira. Esse era o verdadeiro plano de Luke, ele não queria ajuda, queria alguém para colocar a culpa depois. - Ela ficou o olhando, queria salvá-lo... No entanto, as imagens das meninas que ele havia tirado a vida passaram por sua cabeça, vendo que aquilo era como uma penitência para ele. - Boa sorte, jovem Mars. Você foi a mais brilhante de todas. - E então, ele sentou-se no meio do fogo, esperando que a falta de oxigênio tirasse sua vida.

Jennifer fechou a porta e correu, correu como nunca, até a saída. Na frente havia um Jepp e uma moto, os dois pretos. A chave que tinha em mãos era a da moto, por isso não ficou parada muito tempo observando o fogo se alastrar pelo casarão. Subiu e saiu em direção a Londres.

Que eu chegue a tempo! Foi a única coisa que passou por sua cabeça. 


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