Together escrita por Lady Holmes
Notas iniciais do capítulo
Hello Holmesloverss uahhuahua. Aqui está: Lionel vai mostrar as garras, e também, dar alguma informação para a loirosa. E Holmes finalmente toma uma decisão... Será a certa? Bom cap!
Já de noite no 221B, Jennifer havia terminado o café e se preparava para dormir. Foi quando a campainha soou. Infelizmente Mrs. Hudson estava fora naquela noite, por isso quem desceu abrir a porta foi Jen.
Surpresa a dela quando Lionel entrou com uma garrafa de vinho.
Uma garrafa de vinho La Princesse.
- Com vontade de jogar um pouco de xadrez, jovem Mars? - Ela riu.
- Será um prazer. Eu pego as taças. - E com isso, ambos subiram.
- Está no meio de um jogo? - Disse ele.
- Com o senhor. - Respondeu a loira. Ele, ao invés de arrumar o tabuleiro, continuou o jogo já iniciado.
- Engraçado, - disse Lionel. O ruivo pegou a taça que Mars já havia servido com o vinho. - mas acho que você é mais inteligente do que mostra. E tem alguns anjos a protegendo, também. - Stabler bebericou o líquido.
- Anjos? - Disse ela, sem compreender e mexeu uma peça.
- Ah, é claro. Você estava desmaiada. Eu ia matá-la naquele momento, porém, alguém apareceu para protegê-la. Um homem. Ele colocou uma arma atrás de mim e disse que se fosse eu não faria o que eu estava pensando. - Mars abriu um sorriso enquanto assistia o homem mexer mais uma peça.
- Você apenas planejou mais elaboradamente. Compreendo. - E então ela comeu uma pessoa do jogador. - Não que, pelo fato de você me avisar, eu simplesmente deixarei acontecer. Vai acabar percebendo hora ou outra, Mr. Stabler, que me matar pode ser um trabalho complicado. E que tem uma fila de espera. - Ele riu.
- Não sou muito de respeitar filas. - Ele comeu uma peça.
- Não sou muito de me deixar ser morta. - Ela se inclinou para tomar o vinho, contudo, alguma coisa a fez parar e ela abaixou a taça, olhando curiosa para o ruivo.
- Tomou um antídoto prévio. Tão logo a droga funcionaria apenas em mim. Esperto Lionel, mas não tão esperto. - Ele riu.
- Essa é só a primeira tentativa Jennifer. - E então ele continuou o jogo. - Porque eu vou acabar deixando-lhe sem escapatória. - Ela olhou para o jogo. Quando percebeu o que estava para acontecer abriu um pequeno sorriso.
- Você é bom. Posso lhe dar o crédito por isso. - Ele negou com a cabeça.
- Não, Jennifer Mars. Eu sou o melhor. Pior que Moriarty, a quem tive o prazer de trabalhar uma vez e, como sei, tem um histórico com a senhorita. - Ela não respondeu, baixando o olhar para o jogo mais uma vez, tentando encontrar uma saída. - Aliás, não foi ele que lhe deixou viúva? - Isso a surpreendeu.
- Como? Moriarty não teve nada haver com isso... Holmes... Ele... Ele pulou sozinho daquele prédio. - Algumas lágrimas surgiram, ela piscou os olhos repetidamente em vão, desejando que elas desaparecessem.
- Você precisa se aprofundar mais nessa história, Mars. Qualquer um sabe que havia um preço pela cabeça de Holmes... Viva. - Sim, ela se lembrava. O código. O código que abriria qualquer porta. E ela não o conhecia. Aliás, ninguém o conhecia. Porque ele havia morrido com Moriarty. Com Moriarty e Sherlock naquele dia. Apenas os dois o conheciam.
- Eu sei sobre isso. - Ela disse, seca.
- E então qual são os reais motivos de um suicídio? - Ela não soube responder. - O jogo terminou e você sabe disso. Só não conhece todas as variantes e, por isso, não encontrou todas as incógnitas. - Ele derrubou o rei branco, terminando a partida. - E isso está lhe matando. Não ter respostas. Não é, pequena Mars? - Ela derrubou o tabuleiro, junto da taça cheia de vinho, que se espatifou em milhões de pedaços derramando o liquido no chão. Ela ficou furiosa, pegando-o pelo pescoço e prensando o serial killer na parede.
- O QUE VOCÊ SABE? - Jennifer pediu. - EU QUERO SABER O QUE VOCÊ SABE SOBRE AQUELE DIA! - Ele se limitou a rir. Uma gargalhada que soou como um afronto aos ouvidos de Mars. - EU JURO QUE SE VOCÊ NÃO ME CONTAR EU VOU MATAR VOCÊ AGORA. AQUI E AGORA E COLOCAR UM FIM EM SUA VIDA MISERÁVEL!
- E ser presa depois? Porque não há nada que confirme que sou um serial killer. Apenas você. E mesmo que ambos saibamos que você está completamente certa, um júri pode não achar. E o que você faria na prisão? Uma coisa eu sei: não desvendaria esse mistério. - Ela o soltou.
Lionel arrumou o paletó e se recompôs. Foi em direção a escada para sair do flat, todavia, antes de abandonar Jennifer Mars aos lobos do passado, ele se virou sorrindo e disse:
- Antonin Klaus. -E desceu a escada. Jennifer não se deu ao trabalho de correr até ele e pedir quem diabos era o homem. Ela sabia que Antonin Klaus teria haver com a morte de Sherlock. E era por isso que ela daria um jeito de descobrir quem era.
- Mycroft. - Disse a menina, uma hora depois. Ela havia procurado na internet, mas nada parecia fazer sentido. O próximo passo lógico era uma busca nos bancos de dados dos mais perigosos que o governo poderia conhecer. Era meio óbvio já que ele trabalhou para Jim.
- Jennifer. - Disse o homem, calmamente, do outro lado da linha.
- Eu preciso de um favor. - Ela começou. - Eu sei que pode ser meio incomodo, mas sei também que não será difícil você procurar um nome e trazer a ficha completa para mim.
- Estou escutando. Quem deseja que eu investigue?
- Antonin Klaus. - Mycroft se surpreendeu com o nome. Não lhe era estranho.
- Posso saber de onde surgiu o nome? - Pediu curioso.
- Ele pode ou não ter trabalhado com Moriarty. - Ela respondeu.
- E porque isso é importante? - Ela, de início, não respondeu, porém, depois, apenas disse:
- Porque pode por um ponto final onde apenas há reticências. - E ela desligou.
- Você escutou isso, irmão? - Pediu Holmes mais velho ao mais novo.
- Ele pode ser um dos atiradores que Moriarty contou-me naquele dia. Todavia, como é que Jen chegou à esse nome? - Ele disse, pensativo.
- Poderia ter dito ajuda de Luke? - Aquilo fez Holmes mais novo rir.
- Não. Luke não daria a entender que conhece alguma coisa sobre o passado obscuro de Jim. É claro, a não ser que ele já tenha comentado que sabe sobre Moriarty ser real. Seria uma boa maneira de fazê-la confiar nele. Daí ele provavelmente diria que foi vítima de Jim, como Madeline.
- Falando nisso, John ligou. - Mycroft disse. - Não lhe contei mais cedo... Não tive a oportunidade.
- Então comece. - Sher disse, pegando o violino para tocar Danse Macabre.
- Ele, Irene e Madeline brigaram com Jen. Ela disse que não deseja vê-los nem pintados de ouro, se assim posso colocar. Ela está furiosa com eles. Alguma coisa sobre acusarem Luke de tentar matá-la. Ela voltou mais cedo da viagem e eu a encontrei dormindo na frente de seu túmulo ontem. E Madeline avisou John, que me avisou, que Luke Berrigan voltou mais cedo a Londres.
- Esse garoto é um grande problema ao qual eu ainda não encontrei solução. - Disse Holmes parando repentinamente de tocar. - Qualquer ameaça a vida de Mars, para ela, será considerada coisa de Davis. Ela está se apaixonando pelo rapaz e eu... Eu... - Ele estava furioso.
- Controle o ciúmes, meu irmão. - Disse Mycroft abriu um sorrisinho. Holmes rolou os olhos.
- Não é ciúmes... - talvez seja mais nunca irei admitir. - É a sensação de impotência que ele exerce sobre mim. Eu não posso protegê-la, não posso me aproximar dela e é por isso que continuo nessa sombra enquanto ela cai, mais uma vez, em uma armadilha. E isso é frustrante!
- Deveria encontrar um hobby. - Foi o que o irmão mais velho respondeu, se retirando e deixando Sherlock Holmes furioso.
Realmente furioso.
Ao ponto de pegar o celular, ligar para Madeline e dizer:
- Vou contar a ela. - Não permitiu que Mad respondesse, apenas a deixou avisada. E foi assim que tudo ficou pior, e rápido.
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