Together escrita por Lady Holmes


Capítulo 18
Poisons, visions, mirrors and chases


Notas iniciais do capítulo

Só pra dizer que eu estou bem adiantada né, então... VOCÊS VÃO AMAR O REENCONTRO DO NOSSO CASAL PREFERIDO. Ou não né... Bem eu amei!! AUHHUAHUA e vão rir um pouquinho. E bem, quando ela souber de Luke o negócio vai ficar tenebroso. Mas o mais importante: quem irá salvar Jennifer Mars no final de tudo? E sim, eu comentei isso em uma das respostas que eu dei, meu epílago - o qual eu não escrevi ainda, tem muita coisa pra rolar, não fazem ideia - vai se passar em um casamento. Alguém chuta de quem? Bom capítulo, não infartem, imaginem maneiras mara Jen matar Davis e tudo mais.



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Sherlock entrou sem se importar com o segurança que blasfemava atrás dele. Primeiro ele pensou em gritar pelo nome dela. Porém, ela acharia que estava louca, pois ela ainda não sabia que ele estava vivo. Achou melhor se concentrar em parar Davis e Luke, seja quem ele conseguir encontrar primeiro. Estava tudo ficando cada vez mais confuso e perigoso quando ele viu Berrigan procurando Jennifer. O que significava que ela havia escapado de um, mas teria do outro?

- Vamos, é divertido. - Disse Luke, levando-a até um espelho que fez ambos terem cabeças gigantes para corpos pequenininhos. Jennifer estava tonta e cansada, por algum motivo, que ela desconhecia, mas Luke sabia muito bem, seu corpo estava cada vez mais fraco, ela se distanciou de Luke em um corredor que levava a dois caminhos e quando percebeu, estava perdida.

- Luke? - Ela chamou. Mas foi baixinho, o remédio estava completando o efeito, logo ela estaria apagada.

- Olha o que temos aqui. - Disse uma voz. Jennifer a reconheceu no instante que ela chegou aos seus ouvidos.

- Se você vier pra cima de mim eu juro que vou transformar sua vida em um inferno, Davis! - Jennifer virava-se rápido, em todos os espelhos os reflexos de Davis. Ela estava encurralada e sem forças, sozinha, perdida... Era o fim.

O soco veio de lugar nenhum, mas chegou no lado direito do rosto da loira. Jennifer rolou e caiu estendida no chão. Finalmente ela viu o verdadeiro Davis amarrando seus braços e pernas e tampando-lhe a boca.

- Bons sonhos. - ele disse armando a bomba. Mars tentou perguntar o que era aquilo e ele riu:

- O que é isso? Uma bomba de gás cianídrico. Você sabe o que é isso, não é? Dizem que tem cheiro de amêndoas amargas, mesmo que eu não queira realmente saber. - E então ele saiu correndo. O relógio dava um minuto. Em menos de um minuto a bomba dispararia a matando em segundos. Com toda força que ainda lhe restava, e era pouca, pois faltava apenas dois minutos para completar meia hora que havia bebido Rohypnol, o que significava que não tinha tempo. 

Mas afinal, porque lutar? Afinal, o que eu tenho pra viver? Sherlock está morto, as pessoas vão viver as vidas que foram reservadas a elas e eu vou acabar sozinha vivendo no 221B. Davis está me fazendo um favor...

Faltavam poucos segundo para tudo terminar quando um homem alto e moreno se aproximou. O cheiro dele lembrava-a Sherlock. Quando ele se aproximou para ver se a garota ainda estava viva, tirou o que lhe tampava a boca, possibilitando que ela sussurrasse:

- Bomba... Gás venenoso... - Sherlock se virou para a bomba, cortando o fio preto e desativando-a. Jen sorriu porque seu salvador era tão parecido com Sherlock... Quando ele pegou-a no colo ela podia jurar que era Holmes a carregando. Até a voz que dizia:

- Vai ficar tudo bem pequena, vai ficar tudo bem Mars. - Era igual ao do ex. Seja lá quem fosse o homem, Jennifer lhe devia a vida. Mas, de todos os mistérios da vida, poderia ele ser um anjo salvando-a? Poderia ele ser Sherlock Holmes protegendo-a do além túmulo?

Sherlock escutou um barulho depois que viu Luke deixar a casa dos espelhos decepcionado e sozinho. Seguiu o barulho para encontrar Davis amarrando Jennifer. Escondeu-se do homem e esperou que ele fosse embora. Por um segundo, achou que ele ficaria ali até matá-la, mas tão logo o pensamento passou-lhe a cabeça, Turner deixou o local e Sherlock correu para sua pequena. Os olhos dela ainda estavam abertos, mas ela estava fraca, não se sabia o motivo, e quando ele se aproximou ela não exclamou como ele achou que faria. Na realidade ela apenas murmurou algumas palavras desconexas que apenas fizeram sentido quando Holmes viu a bomba ao seu lado. Por sorte ela era caseira e fácil de ser desarmada. Cortou o fio e juntou-lhe do chão, aninhando-a em seus braços. Holmes simplesmente não conseguia parar de falar:

- Vai ficar tudo bem pequena, vai ficar tudo bem Mars... - Não demorou muito para que os olhos azuis da loira se fechassem. Por um momento, um terrível momento, Sherlock pensou que ela tivesse cedido, entretanto, ele percebeu a respiração fraca, mas existente, e se acalmou.

Ele pegou a bomba, desmontando-a e tirando o frasco onde se encontrava o gás. Saiu por trás da casa, deixando Jennifer ainda dentro e em menos de dois minutos enterrou-o. Então voltou para a loira e pegou-a novamente, dirigindo-se para fora da casa dos espelhos. Quando saiu carregando a garota, pessoas ficaram olhando, porém ele apenas disse que havia sido um desmaio normal. Nada de mais, ela apenas teve uma queda de pressão, ele disse.

Madeline, que estava um pouco ao longe e escondida e falava no celular exclamou alguma coisa e desligou o telefone correndo em direção do detetive

- Ela está bem? Diz-me que ela vai ficar bem? - A ruiva estava desesperada.

- Sim ela vai ficar bem... Ligue para John e peça que ele venha. Diga o que lhe contei sobre Berrigan, mas não mencione o fato que fui eu que lhe contei. Acho que Luke a drogou já que ela ficou incapacitada na hora que Davis atacou.

- Ela te viu? - Madeline pediu.

- Sim, mas não me reconheceu. Diga que você veio lhe trazer o celular e encontrou com Luke sozinho e procurando-a. Entrou na casa dos espelhos, viu o ataque de Davis, ele a amarrando e sussurrando palavras que você não foi capaz de ouvir e correu em busca de ajuda. Não sabe o nome, nem telefone e nada sobre o homem que a salvou. E não conte sobre Berrigan ser filho adotivo de Moriarty.  - Madeline parecia concordar com tudo, pelo menos, até essa frase final.

- Como? Ele a drogou essa noite! Deus sabe o que teria acontecido se nós não tivéssemos a salvo. Porque diabos eu não deveria contar? - Disse a ruiva, indignada.

- Se ela te pedisse como descobriu o que diria? - Eles já estavam em um táxi, voltando para o hotel. Mad pensou e não obteve nenhuma resposta digna de funcionar tanto para Sherlock quanto Jennifer. - É o que eu quero dizer, seja o que você diga, ela vai saber que você está mentindo e, eventualmente, você contará a verdade a ela. E, por hora, ainda é perigoso. A vida dela, de John, Lestrade, Mrs. Hudson correm riscos e eu não serei aquele que vai puxar o gatilho.  - O táxi havia chegado. Holmes carregou a loira até a cama dela, colocando-a gentilmente, arrumando o cabelo para trás, beijando-lhe a testa. Sentiu tanta falta dela e agora apenas podia observá-la dormir.

- Vocês dois são feitos um para o outro, Mr. Holmes. Sinceramente, ela preferia estar “morta”- Mad fez aspas se referindo ao atual estado de Holmes - com você do que viver sozinha e ainda pior, viver essa mentira. Espero que saiba, o coração dela sempre irá pertencer ao senhor, mas não creio que ela poderá lhe perdoar tão facilmente.

- Quando à hora chegar, Mrs. Covington, eu irei explicar tudo para ela e então... Se ela escolher me afastar eu terei que respeitar. Mas ela saberá que tudo que fiz, tudo que faço é pela proteção dela e não pelo meu gosto... - Houve silêncio, um longo período onde Mad jura que viu lágrimas escorrerem dos claros olhos de Holmes, ou isso, ou era o sono que estava chegando. Mais provavelmente a segunda opção.

- Ligue para John, eu ligarei para Irene...

- Não será necessário, Mrs. Adler está hospedada na casa do Dr. Watson. - Isso surpreendeu Sherlock, mas ele se limitou a concordar.

 - Eu tentarei manter contado, pelo menos para saber que vocês conseguiram afastar Jen de Luke. Cuide dela. - E então ele saiu correndo, sem mais nem menos


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Notas finais do capítulo

Será que era sono mesmo?



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