Im a... Pervert ?! escrita por Caah chan


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo minna, espero que gostem E DEIXEM REVIEWS u-u



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Sou Yazakume Sho, e tenho quinze anos. Posso ser considerado um garoto normal, que vive em Tóquio, estudo em um bom colégio, notas aceitáveis, uma família... carinhosa, com uma irmã mais nova, Mila. Tenho cabelo escuro, peso aceitavelmente normal e uma família até que unida. Esse ano poderia ser até tachado de normal, se não fossem algumas malditas recaídas. Já fazia um tempo que estudava no colégio em que frequento hoje, neste mesmo momento, estou subindo as escadas do mesmo, entrando na sala 5. E quando me dei conta, já era segunda-feira de volta.

- Ohayo, Sho-kun ! - ela sorria para mim. Aki-chan era uma das garotas mais lindas do meu colégio. Eu tinha quase certeza de que era apaixonado por ela. Seus olhos verdes, seus cabelos loiros... tudo nela era lindo.

- Y-Yo... - eu sempre ficava estranho perto dela, droga.

- Sho, até quando vai ficar babando pela Aki ? - o cara da pergunta brilhante é o Sawa, meu melhor amigo. Aquele idiota adorava fazer perguntas desnecessárias.

- Até quando vai babar pela professora de álgebra ? - retruquei-o, ele ferveu e quando ia gritar comigo, a sensei entrou. Ele corou na mesma hora e se abaixou, dei um leve risinho e tentei prestar atenção na aula.

Já não era de hoje que eu e Sawa tínhamos essas quedas estranhas. Quer dizer, apenas a dele era estranha pois a metade do colégio também era apaixonada pela Aki. Eu tentava ignorar esse sentimento estranho, não era eu que iria sofrer por amor, isso seria uma grande droga.

Passei o resto da aula desenhando pessoas palito na última folha do caderno, contando quantas folhas tinha a árvore central do pátio da escola, tentando aprender a escrever com a mão direita... enfim, passei o resto da aula fazendo coisas necessárias, claro. Sawa passou o resto da aula fazendo coisas necessárias também, quero dizer... arf, ele ficou olhando cada centímetro do corpo da sensei, não sei como ela não percebeu.

- Huh, pervertido mesmo. - murmurei. Ele percebeu, me encarou mas logo virou para a frente de volta.

Antes que eu percebesse, as aulas já haviam acabado.

- Sho, vai pra casa ? Quer companhia ?

- Não... eu to indo no café da Nakomi-chan, amanhã nos vemos de novo.

- Nakomi... ? É sua peguete por acaso ?

- N-NÃO ! VAI EMBORA DE UMA VEZ. - Nakomi era uma amiga, na verdade. Ela era uns 2 anos mais velha, tava mais pra senpai

Ela era gerente numa cafeteria, seu cabelo era comprido e ruivo. Dizia-se que não gostava de mim, mas sempre que eu precisava de ajuda, ela estava lá, eu passava quase todos os dias depois da aula na cafeteria, só para conversar com ela. Você pode até dizer que eu sou obcecado pela moça, mas não é isso, eu apenas a considero uma grande amiga, oras.

- Tadaima, Nako-senpai. - abri a porta da cafeteria e como sempre, estava cheia. Ela estava do lado da porta, anotando alguns pedidos. Nem sei se ela me notou direito, fui direto na mesa do lado da janela e esperei ela vir... não foi esse o caso.

Um garoto alto, mais alto que a Nakomi-chan, aparentava uns 17 anos... seus cabelos tinham uma cor bizarra e seu modo de falar também. Ele veio até mim e fez meu pedido, o mísero chá de sempre. Seu rosto não me parecia estranho... seu corpo era bem formado, com alguns músculos até. Ele possuía alguns brincos e piercings nas orelhas e até um pouco de barba. Ele aparentava ser um adolescente rebelde. Devia ser um homem/garoto desejado pelas meninas... arf.

- Pronto, o seu chá. - o tal garoto alto sorriu, passando as mãos pelos meus cabelos. O QUE RAIOS ELE PENSAVA QUE ESTAVA FAZENDO ? Ele saiu de perto de mim e logo veio Nakomi-chan.

- E ai, Sho-kun. Quem veio te atender ? Eu estava com problemas na mesa 7... - Nakomi sentou de frente para mim.

- Ah... um cara que eu nunca tinha visto aqui. Ele tem um cabelo bizarro.

- Ó, que honra. Você foi atendido pelo... Ryu-san~

- Como ? Riu-san ? - ela chamando aquele cara de 'san' ? Estranho...

- Ele só atendia mulheres até agora... você foi o primeiro homem. - eu corei na mesma hora que ela disse aquilo. O que diabos estava acontecendo comigo ? - Parece que alguém aqui virou especial...

Então quer dizer que aquele cara é um grande mulherengo macho que veio me atender porque tava afim ? Eu devia estar esperando por isso mesmo.

- E-especial ? HAHA, nunca. - desviei o olhar dela, acabei firmando o olhar no garoto. - Afinal, quantos anos ele tem ? 17 ?

- Pelo o que as garotas ficam murmurando, uns 15 anos. Shugo Ryuna, ele veio pra loja faz pouco tempo... você nunca o viu lá pela sua escola ? - era só o que me faltava. Ele estudar no mesmo colégio que eu. HA, jamais !

- Não que eu saiba...

Aquele garoto começou a me irritar, e muito. Depois de longos pensamentos ruins sobre ele, decidi ir embora. As ruas estavam movimentadas, passei em um mercado e peguei alguns salgadinhos, tinha quase certeza que minha família tinha saído de casa.

- Tadai- - eu tinha certeza. Cheguei em casa não muito tarde, umas 8 ou 9 da noite, minha mãe deixou um bilhete em cima da mesa. Eles tinham ído jantar com uns amigos do meu pai, ainda bem que foram sem mim. Decidi tomar um banho e ir deitar. Teria escola no outro dia.

- Ohayou, Sho... - Sawa arregalou os olhos. - Mas que trapo... você tá uma merda, sabia ?

- Nossa, quanto amor sai dessa boca. Eu dormi meio mal ontem. - a história na verdade é outra. Eu sonhei com o tal do Ryu... umas três vezes. Droga, o que estava acontecendo comigo ?

Ok, eu posso admitir. Ryu até que era um cara tentador, seu rosto... seu sorrio... ENFIM, eu não sou desse 'time' então ta tudo bem. Ele deve ter uma namorada já, ele gosta apenas de garotas e tudo mais... eu vou ficar bem.

Observei Sawa fitar cada movimento da sensei de álgebra, novamente. Aquilo chegava a me assustar. Fiquei olhandopela janela da nossa sala, vai que o Ryu passava pelo meio do pátio e... ARG, QUE PENSAMENTOS SÃO ESSES, SHO ? ACORDE PRA VIDA, PARE DE PENSAR NESSE CARA. Acabei dormindo depois de tantos pensamentos fúteis.

Depois de um mini-ataque, voltei ao normal e prestei um pouco de atenção na aula. Quando o sinal bateu saí da sala e fui para a cafeteria, eu necessitava ver o tal do Ryu mais uma vez. Só mais uma vez.

- Yoo... seu nome é Sho, certo ? - o próprio veio me receber na porta da cafeteria. Eu corei no mesmo momento que vi ele. Seu rosto de perto era ainda mais bonito. Acenei com a cabeça e ele sorriu, fui até a Nako e percebi que ela ficava olhando para ele a cada 5 minutos.

- Nee, Nako-senpai. - puxei ela pela gola da blusa.

- Q-q-q-q-q-q-que foi ?

- Pare de ficar olhando pro Ryu, ok ? - até parece que eu era namorado dele, oras... eu só podia estar retardado mesmo. Ela me olhou com cara feia e foi falar com o moreno. Eles conversaram um pouco até que foram lá fora, sai pela porta da frente e fui ver o que iria acontecer.

Um beijo. Um mero e simples beijo fez com que eu chorasse. Eu realmente estava sentindo algo por aquele rebelde ?

- Ah, droga. - levantei de onde estava, limpei as lágrimas e fui andando meio bambo. Senti alguém segurar o meu pulso, virei-me para ver e era o tal rebelde.

- O que você quer agora ?

- Você estava chorando ? Você me viu beijar a Nakomi ? - ele me encarou. ELE ENTENDEU TUDO ERRADO. TU-DO.

- E-eu... a-arf. Me deixa. - ele me puxou para um abraço. Seus braços conseguiam me entrelaçar por inteiro, seu corpo era todo quente... que tentador.

- Ou... por mim ? - ele deu um riso malicioso. Olhei para o lado, ou eu me daria por vencido. Ele colocou suas mãos em meu rosto e me puxou, nos beijamos e eu corei mais ainda. Ele era retardado por acaso ?

- Você nunca vai entender, agora me deixe ir embora. - levantei mais uma vez. Ele me puxou pelo cinto dessa vez. - Sinceramente, você tem que parar com isso.

Senti minhas costas encostarem na parede, estava fria. Ele veio em minha direção e lambeu meu pescoço. COMO ASSIM, ELE ANDOU BEBENDO FOI ? Agarrei-me nas suas costas e deixei ele me lamber. Suas costas tinham a mesma formação da parte da frente, tudo era musculoso nele... será que aquela parte também ?

Acordei suado. Aquilo não foi um sonho bom. Aliás, nem sonho foi, tava mais pra pesadelo.

- Eu... eu virei um pervertido ! - choraminguei para o Sawa, já no colégio. Ele não estava entendendo muita coisa, mas não seria agora que eu iria contar, né ? - Não posso mais viver nesse mundo... ó Deus....

- Ok, chega de tanto drama, virou bichinha agora ?

É, eu acho que tinha virado mesmo. Não que eu quisesse mas eu realmente sentia atração por um... cara!


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Notas finais do capítulo

NÃO QUERO APANHAR, OK ? O_O