Fantasy, um outro mundo. escrita por Let


Capítulo 7
Capítulo 7 - O Rei Sol


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo, viagens, mudanças e longe de meu pc. A internet continuou muito ruim. E só hoje deu um 'problema' que a internet voltou funcionar e finalmente o sétimo cap.
4/8/12



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Eu andava envolta da tal mulher que era ruiva, possuía um corpo muito bonito, pele clara, com peitos maiores que os meus! Não sei como ela aguentava carregar tudo aquilo, usava um short curto parecido com jeans, e duas faixas roxas como blusa. Além de usar essas coisas extravagantes também possuía um rabo e um par de orelhas de raposa.

– Quem é você...? – Eu a perguntei fixando meu olhar em seus olhos azulados.

Ela ficou quieta como se também me estudasse me olhava desde os pés à cabeça e parecia que minha franja a chamou atenção. Ela olhava e olhava até que me respondeu:

– É a mim que você deve seguir. - Ela parecia mais calma depois disso. E fez uma cara de arrependimento. – Me desculpe querida. O Sol não vai gostar do que eu fiz. Perdoe-me.

Não entendi o que ela quis dizer... Primeiro ataca uma pessoa sem ver quem é e depois de presa pede perdão? E que história é essa de ‘O Sol’? Será que iria queima-la demais?

– Se quiser que eu vá com você o demônio e o anjo, terão de ir comigo. – Cruzei os braços esperando o que ela falaria. Com certeza não iria gostar disso.

– Tudo bem. Agora me solte. – Ela sorriu

Aproximei-me para solta-la, quando coloquei a mão nas correntes que a prendiam algo me puxou violentamente para longe da mulher.

– Não faça isso! Você não sabe quem é ela! Ou se diz a verdade! – O demônio me segurava pelos braços e gritava comigo.

– Me solta! Eu vou soltar ela! Sai! – Me chacoalhava tentando fazer ele me soltar, mas ele era extremamente forte.

Ele não disse mais nada, mas não me soltava. Até que após muito tempo cansei de me remexer e cai de joelhos. Ele se aproximou de meu ouvido e sussurrou:

– Não caia nessa. Não confie em qual quer um... Se não vai acabar morta.

– Mas ela me é familiar... Deixe-me fazer isso... Você e o anjo vão junto de mim. – Fiquei olhando seu rosto que me olhava com ternura, com medo de me deixar ser ferida novamente.

Ele me levantou e fez com a cabeça que eu poderia solta-la. Ficou me olhando com receio.

Eu a soltei e ela simplesmente se ajoelhou em minha frente.

– Partiremos quando o céu ficar colorido – Ela se levanta e sobe na arvore.

Neste tempo o anjo aparece, vem andando com algo nos braços. Deve dar muito medo ver ele a noite, com aquelas asas pretas enormes... Isso arrepia só de pensar.

– Como assim céu colorido?- Olhei para o demônio.

– Assim... Lá – Ele aponta o meio das montanhas onde existe o palácio de pristalênios – Onde está o palácio, o sol bate e brilha no céu as cores do arco-íris por causa do pristalênio.

Devo ter ficado com uma cara de tonta quando soube disso. Deve ser muito lindo esse efeito. Poderia ser assim na minha cidade também.

– Ei! Babaca por que soltou a raposa?... – O anjo vem se aproximando olhando para o demônio e para de falar quando me vê. – Menina... O que faz aqui fora? A curandeira disse para você descansar.

– Eu que a soltei! Vamos junto com ela hoje. – Disse sorrindo.

– Bom... Eu trouxe algumas coisas e gostaria que vocês dois dessem uma olhada. E antes de irmos... Tomem um banho nas fossas... Estão fedendo. – O anjo entrega uns panos e umas sacolas para o demônio e sai voando em direção das fossas.

Com isso fomos tomar um banho e que bom! A agua era mais escura desta vez. Fiquei meio sem graça, pois estava tomando banho com dois homens que eu conhecia há uns dois dias mais ou menos. Acho que mal me lavei... E fiquei impressionada, pois o anjo molhou aquelas asas que devem ter triplicado o peso.

– Ahn... O que eu vou vestir? – Olhei para os dois que relaxavam na fossa.

– Vai à sala onde você deixou suas roupas... Lá você vai encontrar as coisas que eu te trouxe. – O anjo responde de olhos fechados.

– Não olhem! – Fiquei envergonhada e me levantei vagarosamente e fui andando até a sala, pois o chão era muito escorregadio.

Entrei na sala e fechei a porta, olhei a volta e vi em um banquinho a sacola e uns panos. Peguei o pano nas mãos e ouvi os dois conversando... Não entendi muito bem o que falavam, depois pergunto sobre.

Era um kimono azul marinho, com detalhes prateados, mas tinha um capuz da mesma cor que o kimono... Bom, fui vestindo e fiquei bonita... Ele era feito com um material muito quente que parecia veludo. Olhei dentro da sacola e tinha umas botas muito estranhas... Pareciam iguais, mas uma era detalhada... E a outra não.

Quando sai os dois já estavam prontos me esperando. A Raposa estava olhando o céu mexendo as orelhas e o nariz sentindo o cheiro de algo.

– Vamos... O céu está mudando sua cor... – Ela fala e se vira olhando para mim.

– Moça imaginei que poderia estar com fome! Peguei isso para você! – O demônio sorri para mim e me entrega um bichinho morto.

– Ahn... Obrigada, mas... Eu não como isso... – Fiquei meio sem graça, pois ele parecia querer me agradar.

– Viu! Eu falei para você! – O anjo dá um tapa na nuca do demônio – Ela gosta destas bolachas. – Ele me entrega uma sacolinha com as mesmas bolachas que meu pássaro havia comido na noite em que vim parar em Fantasy.

– Vamos tontos! O céu já coloriu! O Sol vai ficar bravo. – A raposa chama fazendo um gesto para segui-la.

Enquanto a seguia, ficava observando tudo a minha volta... E sentia como se nada fosse nos atacar, pois todos estavam com aquelas roupas escuras, encapuzados e o ultimo era o anjo que possuía aquelas asas dando a ilusão de ele ser enorme.

A partir de um ponto começou aparecer uma fumaça que ocupava o ar... Algo incomum... Algo que eu nunca imaginaria ver, pois parecia àquela fumaça do Absolen de ‘Alice no País das Maravilhas’, toda colorida.

– Sol está perto... – A raposa diz.

Ainda não tinha entendido o que ela queria dizer com ‘Sol’ sendo que já havia anoitecido.

Passou-se um tempinho. Aquela fumaça se intensificou e avistamos uma tenda pequena toda colorida e com uns símbolos estranhos, de dentro dela saia à misteriosa fumaça.

– Fiquem aqui. – A raposa se vira para nós e corre dentro da tenda.

Ficamos esperando até que ela sai acompanhada de uma figura meio bisara. A figura segurava algo parecido com um narguile, usava roupas muito largas tanto que na blusa se via um nó, uma capa, cinto grosso, as mesmas botas estranhas, uma coroa, uma faixa presa na perna, luvas até o cotovelo, braceletes e uma coisa que me chamou muita atenção... Uma gargantilha que possuía uma lua.

– Onde ela está?... – A figura perguntou a raposa que me apontou.

Era um moço bastante magro, alto e ruivo que também possuía franja no rosto, pois oposta a minha, ele se aproximava de mim com um olhar de amantes que se reencontram depois de muito tempo.

– Luma... Querida é você...? – Ele me perguntou tirando meu capuz.

– Luma... Luma! Esse é meu... – Ele coloca a mão na minha boca para não terminar a frase. E com isso os dois que vieram comigo assustam e o empurram para longe.

– Não! – Eu corri na direção do estranho que sabia meu nome. O ajudei a levantar e ele pediu que entrássemos.

Já dentro da tenda ilusória. Da qual parecia ser pequena por fora, mas era enorme por dentro. Ele nos ofereceu comida e parecia muito feliz em me reencontrar. Só não sei de onde.

– Luma minha querida... Posso ver seu olho direito? – Ele levanta sua mão e coloca em minha cabeça.

– Antes quem é você? – Estava muito perto dele e me sentia segura perto dele. Uma figura tão familiar.

– Eu sou Rui Idálio.



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Notas finais do capítulo

No proximo capitulo colocarei a imagem do Rui Idalio.
Espero que tenham gostado!
ja ne o/



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