Give Your Heart A Break escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 15
Capítulo 15 - Sonho




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Pdv Lexi

Voltei para o prédio e subi para o terceiro andar... Passei pelo corredordos armários e parei a frente do meu. Peguei meu livro de matemática... Meu,sério, odeio essa matéria! Sou pécima! Muito mal!...

- Se você quiser, um dia, posso te dar uma aula particular.

Nem precisei me virar, ou me mexer para sentir qualquer coisa. Logominha barriga sentiu aquele enorme friozinho... Minhas pernas bambearam...Respirei fundo e guardei o livro em minha bolsa.

- Muita bondade de sua parte, Willian, mas vê se Claire precisa. Talvez ela precise mais de que eu. - dei de ombros e fechei meu armário. Virei-me para ele e o mesmo olhou-me confuso.

- Não entendi. - murmurou confuso e ri irônica.

- E não tem nada para você entender, Willian. - dei-lhe as costas e comecei a andar para fora do corredor, até que sinto a mão dele segurar meu braço com força - Me solte!

- Por que está me tratando assim? - perguntou-me nervoso e prendeu-me entre os armarios e seu corpo.

- Não entendi. - irônizei e ele bufou - Me deixe, vá ficar com Claire...

- Ah. - sorriu cínico e bufei - Está com ciumes de Claire!? - neguei rindo irônica - Olha, você não tem motivos para ter cumes.

- Não mesmo! - quase gritei de ódio - Assim como você não tem motivos para ter ciumes de mim quando eu estiver usando roupas curtas. -olhei-o séria e ele negou.

- E eu não estava com ciumes mesmo. - afirmou e ri revirando os olhos- Só que... Aquelas roupas eram... muito indescentes!

- E o que você tem a ver com isso?! Nada! - falei num tom mais alto,ainda bem que as aulas já tinham acabado, não tinha ninguém por perto para ouvir nossa discussão - Você não é meu pai! Não é meu irmão mais velho!...E nem mesmo é meu namorado para fazer isso...

Antes de eu concluir minha frase, ele calou-me colando seus lábios nos meus. Tentei lutar contra, mas ele é mais forte. Segurou meu pescoço com força e começou a movimentar sua boca na minha. Um ato que foi concedido rápido.

Espalmei minhas mãos em seu peito e tornei a beijá-lo com vontade.

De repente lembranças vieram a minha mente...

...

- Você gosta de mim? - perguntei sentindo sair uma tonelada de minhascostas. 

Ele desmanchou seu sorriso de vagar e ficou sem saber o que falar.Suas mãos deslizaram de meu rosto e seu olhar ficou vago sem encontrar omeu. Ele afastou nossos rostos e mexeu nos cabelos... Percebi que suasmãos tremiam pouco. 

- Como eu disse... Você é uma garota muito especial. - respondeu numfio de voz.

...

Senti uma pequena dor no peito e comecei a afastá-lo de mim.

- Pare. - interrompi o beijo - Preciso ir. Ele olhou-me como se quisesse me dizer algo, o que não me importei nada.

Afastei-me dele andando em passos rápidos.

(...)

Cheguei em casa sem nenhum animo. Meus pais estávam, como sempre, se agarrando na sala. 

- Cheguei. - murmurei e meu pai soltou um murmuro, no qual nem prestei atenção - Estou subindo, não se preocupem comigo. - falei já subindo as escadas.

- Aconteceu algo? - pude ouvir minha mãe me perguntar preocupada.

- Não, mãe! - falei em bom tom.

Entrei em meu quarto fechando a porta com força. Acendi as luzes rápido e joguei minha bolsa no chão. Abri as portas da varanda e fiquei olhando a brisa vindo em minha direção... Sentei-me ao chão de pernas cruzadas e respirei fundo. Não é normal eu chegar em casa, sem fazer barulho, sem causar, sem ligar a musica no ultimo volume... Mas hoje, justamente hoje, estou com vontade de fazer nada.

Ouvi a porta de meu quarto ser aberta e então senti o cheiro de minha mãe. Ela aproximou-se de mim e sentou-se ao meu lado.

- Quer conversar? - perguntou-me calma e suspirei - Posso pedir para seu pai sari...

- Mãe, já estou cansada disto. - interrompi-a e ela olhou-me confusa -Cansada de meus dons. - completei e ela entendeu - Não que eu não goste, é legal as vezes... Mas eu... - suspirei - Tenho raiva as vezes.

- Por quê?

- Simples: veja Dianna. Não que eu me compare a ela, ou vice eversa... Di até hoje só teve um namorado, no qual durou por quase um ano. Eu já tive três ou quatro. Nos quais não duraram nem três meses.

- E onde quer chegar?

- Estou dizendo que... Eu nunca encontrarei uma pessoa que goste de mim pelo que sou, não pelo meus dons? - ela respirou fundo e a olhei pedindo, implorando, por respostas

- Lexi, você só tem 16 anos. Ainda é cedo para isso. - falou-me calma -Você encontrará uma pessoa que te ame. Cedo ou tarde. Ainda temos uma longa eternidade pela frente. - deu de ombros sorrindo de leve - Não importa se você encontrá-lo agora ou depois, se for verdadeiro, será douradoro. Para sempre. - sussurrou a ultima parte.

Levantei minha cabeça olhando para o céu azul. Minha mãe abraçou-me de lado e encostei minha cabela em seu ombro. As vezes, nem parece que ela é minha mãe. Ela é minha melhor amiga. Sempre posso contar com ela. E nunca lhe escondo nada... 

Ok, estou escondendo o que está havendo entre Willian e eu... Mas...Entre Willian e eu, nem EU sei o que está havendo! Como e o que falo para ela?

(...)

- Pai... - chamei-o. Estávamos jantando - Conhece um Ashton Hundrer?- ele olhou-me pensativo e negou - Ashton Hundrer... - forcei-o - Loiro, alto,olhos azuis... Tem certeza? Ele é vampiro!

- Ah, sim! - sorriu - Conheço-o sim, por quê? - olhou-me desconfiado.

- De onde você o conhce? - fiquei interessada.

- Ele morou em Mistic Fall's por uns tempos. Nos tornamos amigos. -deu de ombros.

- Quem é? - minha mãe perguntou curiosa.

- Você não o conhece. - meu pai falou - Paramos de nos falar faz muitos anos, desde quando acabou tudo entre Stefan, Elena e eu. -entendemos.

- Mas por que perguntou dele? - minha mãe perguntou.

- Ah, ele é meu instrutor da aula de direção. - dei de ombros sorrindo e meu pai ficou surpreso.

- Instrutor? - riu descrente - Ele dirigia tão mal. - comentou e ri.

- Bom saber. - falei sorrindo.

- Ah, já que você o conhece, e vocês eram amigos assim, chame-o um dia para jantar conosco, papai. - Di sugeriu sorrindo.

- Boa ideia. - concordei - Ele não acreditou muito que você era meu pai. - sorri lembrando-me da reação de Ashton - Ele ficou surpreso que o vampirão enfim sossegou. - minha mãe , Di e eu rimos e meu pai sorriu de lado.

- Bem, é bom mesmo esse vampirão ter sossegado. - minha mãe falou semicerrando os olhos rindo. Ri também.

- Gostei do vampirão. - ele falou sorrindo e rimos.

Pdv Willian

Comecei a correr por aquela floresta escura. Eu já tinha caçado e só estava... Sei lá o que eu estava fazendo.

Percebi que eu estava próximo a casa de Alexia. Comecei a subir pelas arvores e então parei na mais alta que encontrei. De longe avistei Alexia junto com sua família, eles estávam reunidos a mesa (jantando). Ela estava feliz. Seu sorriso era lindo e sincero. Ela e sua irmã sorriam cumplices ao verem os pais se beijando. Alexia levantou-se e separou os pais, sentando no colo do pai e fazendo uma carinha triste. - não consegi ouvir muito bem o que eles falavam - Todos riram de algo que Alexia falou e Dianna levantou-se indo para algum lugar. Ouvi uma musica ser ligada e Dianna voltou animada para cozinha. Alexia levantou-se dançando animada e puxou os pais para dançarem também.

Sem eu perceber, eu sorria vendo-a animada daquela forma. Ela estava feliz. Junto com sua família. Família. Isso é algo que não tenho há seculos.Tudo por culpa dela. 

Agnes destrui tudo. Acabou com minha família. Pelo menos ainda tenho meu irmão. Ele é minha unica família. E eu só queria saber o por que dela ter feito isso com meus pais e comigo. O que ela queria de mim? 

Frustado, como sempre que fico quando penso em Agnes, resolvi sair de lá o mais rápido que pude.

Cheguei na pensão e encontrei David conversando com Dona Marcela e Clarissa, unica filha de Dona Marcela. É uma bruxa como a mãe. Porém é mestiça. Seu pai é um vampiro. De uma raça diferente, mas é.

- Olá, Willian! - ela falou-me animada.

- Oi, Clarissa. - falei pos um longo suspiro de tédio - Até mais.

Falei já subindo as escadas. Entrei em meu quarto e fechei a porta. 

Tirei minha camisa e a joguei em qualquer lugar. Deitei na cama fechando os olhos. O que eu apenas via era aqueles olhos azuis brilhantes a minha frente. Aqueles lábios vermelhos carnudos...

Ela passou as mãos em minha nuca e passou os lábios em minha orelha. Sorrimos e passei minha mão em seus cabelos, descendo e subindo de vagar. Ela segurou meu rosto e fez-me olhar em seus olhos. 

...

- Alexia... - segurei seu rosto.

- Sim...

- Eu... preciso te dizer... - eu já respirava ofegante.

- Diga... - sussurrou e sorri tenso.

- Eu... - antes de eu concluir a frase, alguém aproximou-se de nós,chamando por Alexia.

...

Eu só podia estar ficando louco! O que deu em mim! Não... O que eu iadizer?! Ia dizer que quero-a para mim?! Só posso estar ficando louco! Sou um vampiro! Ela é uma humana! Não quero machucá-la... Ou melhor... Não quero me machucar...

***

Uma moto corria a mil por hora naquela estrada vazia de terra. As duaspessoas que estavam nela, um garoto e uma garota, estavam divertindo-secom isso. Parecia algo surreal a eles. O garoto acelerou mais e fez uma curvaarriscada. 

De repente, por um pequeno descuido, a moto derrapou na estrada.Capotou rolando para o barranco ao lado. Os garotos rolaram e rolaram. Maso garoto conseguiu parar, o contrário da garota. Ela rolou mais até bater acabeça numa arvore... O enorme cheiro de sangue subiu. A garota jáaparentava morta...

- ALEXIA! - uma mulher gritou nervosa enquanto chorava...


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Notas finais do capítulo

E então??? O que estão achando?
Soh posto o próximo se houver ao menos um comentário!
Beijos!!!!



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