Prazer, Meu Nome É Robert. escrita por Bianca Moretão


Capítulo 12
Vasculhando.


Notas iniciais do capítulo

O titulo desse capitulo sinceramente eu não achei muito bom, então se alguém tiver alguma ideia pra ele eu agradeço de verdade. (=



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236236/chapter/12

- Luck... Tenho que ir.  – falou Anne soltando-se contra a sua vontade dos braços do garoto.

- Tem certeza? – disse se aproximando.

- Tenho. – disse se distanciando.

 Ele olhou-a decepcionado, mais por fim respondeu:

- Ok. – suspirou. – Se cuide.

- Você também.

 Anne seguiu seu caminho e Luck voltou para a casa.

 Não que a garota quisesse voltar, mais teria problemas caso não o fizesse.

 Quando já estava quase sumindo de vista, ouviu Luck gritar ao longe:

- QUANDO VAI VOLTAR? – ele gritou.

- EU NÃO SEI. – gritou de volta.

 Anne deu uma ultima olhada em Luck e voltou a caminhar, em silêncio, com apenas a companhia das folhas secas e os poucos pássaros que sobrevoavam a área.

 No meio do caminho, Anne viu algo que lhe chamou atenção.

 Era uma flor. Uma não, várias.

 Mais eram lindas. Eram margaridas.

 Anne achou estranho as flores crescerem por ali, já que o solo não era dos melhores. E mais estranho ainda o fato de que apenas ali Anne via as tais flores.

 Chegou mais perto para olha-las. Pensou em colhê-las, mas por ver que apenas ali havia as tais flores, fiou receosa de que não voltassem a crescer. Ali ao menos tinham chance de vida. Se fossem colhidas provavelmente não durariam mais que uma semana.

 Aproximou-se das flores, e sentou-se em sua volta. O cheiro das flores preenchia o ar até chegar a Anne, que por sua vez aproximou-se e as tocou.

Estava caminhando. Mais não sozinha, havia alguém do seu lado, a imagem estava ruim, mais ela se reconhecia.

Ao seu lado estava uma mulher, de vestido amarelo, mais não via o seu rosto.

 A pequena garotinha estava feliz, olhava para a mulher entre sorrisos.

 Ela segurava uma margarida em sua mão.

 Anne sacudiu-se saindo do transe.

 ‘’Ok, isso não foi um sonho’’, pensou Anne sem entender.

 Foi tudo tão real, que a garota podia jurar que aquilo se tratava de uma lembrança, e não de um sonho ou um simples pensamento. Via-se com detalhes ao lado da moça, e apesar de não enxergar o rosto da mulher nem da garotinha ela sabia que era ela mesma, disso ela não tinha duvida. E quanto à mulher, Anne sabia que era a mesma do sonho que teve no dia anterior.

 Levantou-se e olhou em volta, certificando-se de que não tinha ninguém, e voltou a caminhar.

 Em pouco tempo chegou em ‘’casa’’, mais desta vez a empregada não estava no quintal.

 Entrou na casa e apenas encontrou a empregada na sala, limpando o chão.

- Ah, senhorita Anne. – a empregada falou notando a garota.

- Oi. – Anne respondeu parada á porta. – O Robert, hum... Saiu?

 A empregada olhou-a.

- Sim, agora pouco. Disse-me que provavelmente iria demorar um pouco.

- Ah sim. Obrigada. – agradeceu.

 Veio á cabeça de Anne todas aquelas gavetas trancadas de Robert. E Anne sabia que não estavam trancadas a toa. Pensou então que aquela talvez fosse a única chance da garota de descobrir o que tinha lá.

 Tentando ir pro quarto de Robert o mais sutil possível para não levantar suspeita a garota entrou e trancou-se ali dentro.

 Havia uma janela no canto onde dava para ver quem chegava e quem saía, por ali Anne conseguiria ver caso Robert aparecesse.

 Tentou abrir todas as gavetas para certificar-se de que estavam mesmo trancadas. Depois foi até o guarda-roupa e começou a vasculhas todas as roupas, procurando por uma chave ou algo do tipo.

 Mais como na vez anterior, Anne não encontrou nada. A única coisa de diferente, era que a foto que havia encontrado, não estava mais lá. Em lugar nenhum, em nenhuma blusa ou calça, havia sido tirada de lá.

 Anne cogitou a hipótese de ele ter descoberto. Mais como?

 Mexeu em todos os lugares mais não encontrava nenhuma chave ou nada que abrisse as gavetas.

 Foi caminhando até a outra extremidade do quarto tentando achar alguma coisa.

 Enganada por sua própria coordenação Anne pisou em falso e caiu no chão.

 Para sua forte se apoiou em seus braços, diminuindo o barulho da queda.

 Mais Anne notou que um barulho oco foi ouvido.

‘’Droga’’ pensou endireitando-se.

 A garota começou a apalpar o chão procurando pelo dono daquele barulho.

 Ia dando leves batidas na madeira tentando achar algum coisa.

 Ao bater no solo próximo à cama de Robert Anne notou o barulho oco de novo.

 Começou a puxar o solo, tentando levanta-lo. E conseguiu.

 Era um alçapão. Estava tudo escuro ali embaixo, mais Anne teve vontade de descer. Mas, notando que não havia nenhuma escada, a garota sabia que se descesse provavelmente não conseguiria sair, então, descartou a ideia.

 Anne não entendia o motivo daquilo, se o alçapão já teria vindo quando Robert comprou a casa, ou se teria sido construído depois. E mais, para que serviria?

 Notando que provavelmente já estava a um tempo razoável no quarto de Robert, resolveu sair para não levantar suspeita.

 Fechou a porta do alçapão, assim como o guarda-roupa, ajeitando todas as roupas no cabide, e certificando-se de que tudo estava de volta em seu lugar, saiu do quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Prazer, Meu Nome É Robert." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.