Prazer, Meu Nome É Robert. escrita por Bianca Moretão
Notas iniciais do capítulo
O primeiro capitulo está bem pequeno, mais a medida que faço os outros pretendo aumentar bastante. Espero que gostem (=
A garota abre os olhos, olha em volta. ‘’Onde estou?’’ é o que pensa. Se vê em uma sala pequena, deitada sobre uma cama alta e de lençóis brancos, as paredes no mesmo tom e diversos aparelhos ocupando toda a sala. Mais do lado uma poltrona, e alguém nela.
- Então você acordou bela adormecida. – o homem lhe sorri.
‘’Quem é você?’’ ‘’Onde estou?’’ ‘’Quem sou eu?’’ são perguntas que passam pela cabeça da garota, mais nada consegue dizer. Sente-se fraca, a visão turva e a boca seca. Nada consegue dizer, apenas encara o homem que está ao seu lado.
Ela vê o homem levantar-se, e sorrir para ela. Sente-se com medo, sem ao menos ter um motivo. Não o conhece, não sabe como foi parar ali. Mais ele apenas se aproxima dela. Passa a mão em seus cabelos curtos e pretos e diz em voz baixa: - Vou chamar a enfermeira. – e vira-se caminhando à porta.
Fechar os olhos e esperar. A única coisa que se pode fazer quando não se tem ao menos força para falar. Esperar, talvez alguns minutos, horas, até dias. Esperar pela ajuda, por alguém que lhe explique o que está acontecendo.
A enfermeira aparece á porta, acompanhada com o mesmo homem que a pouco estava com ela. Sorrindo ela se aproxima e diz: - Vejo que acordou. Não se assuste por se sentir fraca, você estava sedada, é normal que os efeitos demorem um pouco á passar.
A menina apenas consente, sem poder fazer nada.
- Explique tudo á ela. Assim que ela se recuperar. – ela diz agora se voltando para o homem.
- Claro. E a memória dela? – pergunta em tom calmo.
- Infelizmente com a batida o hipocampo foi atingido, talvez a memória volte com o passar dos meses; claro, com a ajuda de profissionais e o mais importante, com a sua ajuda. Quanto mais puder explica-la sobre seu passado, quem ela era e tudo o que aconteceu, há chances maiores da memória voltar. Por enquanto creio que a memória dela terá lembranças a partir do dia de hoje. – a enfermeira olha a garota que a encara sobre a maca.
- Foi um acidente terrível. – ele comenta em voz baixa. – me sinto horrível por não poder ter feito nada.
- Ninguém poderia. – a enfermeira o consola. – era inevitável. – Mais tente não pensar nisso, e por enquanto – ela aconselha. – não diga nada a ela. Devemos evitar que ela tenha grandes choques. Deixe isso para depois, só por precaução. – diz.
- De acordo. – ele assente com a cabeça.
- Vou falar com o médico. – diz a enfermeira caminhando até a porta. – creio que amanhã de manhã ela já terá alta. – ela sorri.
- Espero que sim. – O homem sorri de volta.
A garota apenas olha tudo, capta apenas algumas palavras, sente-se tonta, sonolenta, sua visão está ainda mais turva. Ela apenas fecha os olhos.
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Postarei o próximo capitulo em breve.