Death Note : Renovação escrita por Inovador


Capítulo 41
Capítulo 41 - Traidor




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Renovação!

O mundo gira

Loucamente estranho e desagradável

As coisas não voltam

Novamente a caça

Abertura do sol

Grotescamente oligárquico

Unindo uma força fora do comum

Estetizando a nova forma

Recomeçando a matança

Reiniciando o acabado

Ação desesperada

Instalando uma nova nação

Reintitulado a este ser “eu”

Ameaçado por vocês

Inesperado pelo som do shinigami

Nascendo do céu olímpio

Inadequado a cada morte

Cordial e nunca igual

Inimaginável pela nova caça

Renovando a esperança e a morte!



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Capítulo anterior – Morte


Deivid se lembra do Gerald? Ele parece estar aqui.

Você sabia que seu ex-priminho querido era Kira?!

Nunca faremos o pacto dos olhos!

Filho, estou com medo do medo!



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Traidor


P.D.V. Gerald

– Near? Near? Neaaaaaaaaar?! Neaaaaaaaaaaaaar! – Grito desesperadamente. O que está acontecendo naquele apartamento de investigações?! Isso é algum tipo de teste só porque sou novato?


Todos os outros estavam unidos em uma roda um pouco distante de mim conversando algo. Porque separados de mim? Estão tramando algo? Não estou entendendo nada!


– Temos que voltar, algo sério ocorreu na sala de investigações. – Resmunguei para todos, mas ao ver as caras sérias de todos achei que era melhor eu ter retundido a fala.


– Garoto, pare de falar sala de investigações e passe a falar QG! Vamos voltar e ver o que é, depois voltamos caso precise... – Falou Grihe autoritariamente.


– Mas Grihe e o planinho de teste? – Perguntou Matsuda, devem mesmo ter pensando em um teste de novato para mim, mas agora percebem que o que digo é sério, ou seja, aquilo não é parte do “teste” deles.


– Nada envolvia o QJ! Vamos logo ver o que está acontecendo! – Berra ele amedrontado.


P.D.V. Deivid


– Mãe! – Minha respiração passa a ficar ofegante – Me diga onde a senhora está agora!


– No mesmo hospital que você se internou... –Responde minha mãe de outro lado do telefone a voz meia opaca deixa uma ilusão de insatisfação, o que me traz a tona a sede de correr atrás dela.


Saio então puxando pelos braços dos dois amigos, eles se entreolham e correm atrás de mim sem saber o que está acontecendo, pensamentos animalescos passa-se por minha mente, e quase todos ruins. Corremos pela trilha e por fim chegamos à moto de Luís que minha mãe fez questão de comprar. Aparentemente no Japão Luís tinha feito carteira, porem não tinha dinheiro para comprar algum meio de transporte, e no Japão pode-se fazer carteira com 16 anos, isso é algo muito bom no Japão.


P.D.V. Santiago


Antes de entrarmos no carro e voltarmos para o QJ soubemos que Deivid iria ir para um hospital se encontrar com a mãe dele. Não podemos ir pra lá, pois o novato estava preocupado com Near, sabemos muito bem que Near é de ferro né? Ele não morreria por assaltantes baratos! Mas... Nada. Deixa pra lá.


Estamos em seis, eu, Grihe, o novato, Bernardo, Matsuda e por fim Rester. Rester mais vigiava nós do que investigava, com certeza é o olho de Near. Havia dois carros, um foi dirigido por Rester e o outro por Grihe.


Quem será que invadiu o QG? Será que são... eles? Não pode ser, não faz nem um ano para eles chegarem aqui! E-eu... SEI QUE NÃO SÃO ELES! Se for terei que fugir o mais depressa possível!


P.D.V. Bernardo


Estou ficando com uma má fama entre os detetives, e estou certo que podem jogar a culpa pra cima de mim sobre o invadimento no QG. Por isto devo jogar a culpa pra cima de todo mundo o máximo que puder, brincar o máximo possível. VOU JOGAR A CULPA PRA CIMA DE TODOS!



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P.D.V. Sun Hee (Quarto de investigações)

Flashback on#

– Nii-sama! Você não pode entrar no grupo de investigações contra Kira! – Falava o irmão de Panck derramando lágrimas e mais lágrimas na sua blusa.

Sua irmã chegou perto do garoto segurando também suas lágrimas, colocou sua mão pequena e delicada, mas que por trás guarda uma mulher forte e batalhadora, nos ombros do garoto que aparentava ter 17 anos.

– Eu não posso Gherito... Eu preciso ganhar dinheiro para nós... Você sabe disso... – Digo dando uns soluçinhos fracos e passando a mão no rosto do garoto para retirar as lágrimas que saiam sem parar – Não chore, por favor... Seja forte.

– Nii-sama! Você é a favor de Kira! Se eles descobrirem isso... Você não será perdoada pelos outros lá de dentro! Irão te odiar. – Dizia o menor ainda chorando.

– Eu sei... – Respondia Sun Hee deixando escapar uma lágrima no canto do seu rosto escorrer, uma manta cobria quase toda sua face, então a lágrima caiu e desapareceu pelo véu – Mas... Nossos pais morreram por estes malditos seqüestradores, Kira nos vingou, mesmo assim... Se o meu serviço é capturar Kira, capturar ele será. – Digo firme repassando minha tristeza e força para meu irmão, abraço-o e começo a chorar também.

Flashback off#


P.D.V. Grihe


Estava escurecendo, chegamos ao grande apartamento, subimos e entramos no quarto exato onde ficava nosso QG específico. Estava tudo bagunçado, cadeiras viradas do avesso, computadores quebrados jogados no chão, havia apenas dois de pé ainda. Uma bagunça completa. Os que tinham ficado estavam no chão, alguns chorando, outros se recompondo. Near no meio da sala olha os que tinham chegado agora.


– Achille está morto. – Indagou Near fazendo Santiago soltar um berro de pavor, um dos agentes morto? COMO ISSO É POSSÍVEL? COMO DESCOBRIRAM ONDE LOCALIZAMOS?


– Foi Kira! Ele vai matar todos nós! Eu não quero mais ficar aqui! – Disse Bernardo, o brincalhão saiu correndo do quarto.


Um silêncio se toma no lugar, todos começam a se entreolhar assustados com a situação, Kira está vencendo e isto está trazendo um pânico a todos. Se for Kira mesmo ele poderá matar todos nós, mas não posso pensar desse jeito. Iremos vencer de Kira, custe o que custar!


P.D.V. Near


Essa situação está muito estranha, eram homens de preto invadindo todos ao mesmo tempo o nosso pequeno QG. Não roubaram nada, a não ser um pequeno bloco de nota da senhorita Charulekha. Porque iriam direto para aquele bloco de notas? Não tinha tanta coisa de especial nela, mas aparentemente Chetan me avisou que guardava informações preciosas de nossas investigações nos papéis.


– Eu... Não queria piorar a situação... Mas estou achando que alguém aqui de dentro roubou meu celular, e com ele fez ligações sigilosas que não deveria ser feita, é a única explicação lógica para roubarem meu celular. – Avisou Charulekha, a moça tem razão, pode ser que tenham usado o celular dela pra ligar pra alguém avisando coisas todo tipo... Mas como essa pessoa saberia que no seu bloco de notas teria informações do caso? Além disso... Eu roubei o celular dela.


– Desculpe-me Charulekha, eu quem peguei seu celular. – Digo retirando celular do bolso e jogando pra ela, ela pega e fica vermelha ao ver com quem estava – Eu via você mexendo no celular todos os dias que suspeitei de algo, porém não tinha histórico no celular.


– É que... Eu sempre excluo o histórico, gomem nasai... – Diz ela envergonhada.


– Tudo bem, porém estou suspeitando que alguém daqui de dentro anda passando informações sigilosas para algumas pessoas de fora. Agora só temos 10 pessoas no caso, contando comigo. Alguém daqui está passando, gostaria de quem fosse se manifestasse, posso diminuir o tamanho da duração de prisão. – Ninguém respondi, uma tensão se levanta na sala e todos voltam a se olhar.



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Pessoas reunidas de baixo da terra, provavelmente em uma caverna, quem sabe? Rezavam sem parar, para um Deus, Kira. Algumas pessoas estavam frustradas, outras não. Uma imaginação... Encontrar seu Deus. Aquele que julgava as pessoas com sua divindade, algo bom, algo superior. Julgava o bem e o mal. O mal era eliminado, o bem era conservado para o futuro brilhante que seria construído.


– Irei repetir! O nosso senhor divino, nosso senhor se localiza aqui na frança, e a pessoa mais concreta para isso é Deivid! Agora teremos que encontrá-lo. Iremos achá-lo custe o que custar, isso é definitivo. – Gritava um dos adoradores.



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P.D.V. Deivid


Depois de ouvir toda aquela baboseira do médico ele enfim indicou um psiquiatra pra minha mãe, ligamos para lá assim que chegamos em casa, ele explicou os termos de tudo, pelo telefone mesmo e por fim também indicou o seu farmacologista, o farmacologista irá indicar os melhores remédios para o problema de minha mãe. Ela é obrigada agora a ir quatro vezes por semana ao centro psiquiátrico para sessões de psicoterapia.


Estava tudo cansativo e estava bem de noite, por volta de umas oito horas da noite, ou algo assim pelo menos. Assim que invadi meu quarto tomei um susto! Uma mulher com aparência de vinte e quatro anos, ou mais ou menos isso, estava no meu quarto, mexendo em uns fios na parede para ser mais exato. Ela me fitou atordoada e amedrontada, logo saiu correndo, teria de passar por cima da cama ou dar a volta e ir pra janela e sair de lá, mas fui agiu o suficiente pra passar por ela e fechar a janela, ela havia pulado por cima da cama, porém mesmo assim eu fui mais rápido que ela, ela parecia um rato que tentava fugir da cobra.


– Você não vai sair... – Digo assustando à, ela sorri e olha pra porta, eu corro por instinto até a frente dela e seguro seus braços – Quem é você?!


– Kira... – Diz ela fracamente, torço melhor o braço dela, ela solta um gemido e puxa meu braço, em seguida fica de costas e começa a puxar meu braço por cima dela, um golpe de caratê, que interessante!


– Não vai consegui... – Digo prendendo meu braço e pondo o pé atrás do seu joelho, mais exato no nervo ciático, fazendo-a ficar de joelho.


Por uma força suprema ela me puxar e me joga no chão, tenta quebrar meu braço segurando o com força e pondo as pernas em volta de mim. Meu braço estrala e uma grande dor se instala no meu cotovelo. Quando ela percebe que não estou mais tendo força ela se solta de mim, abra a janela e pula lá de cima. Depois disso eu me lembro de chamar alguém... Alguém por gelo no meu braço... Indo dormir...


P.D.V. Letícia


Acordo e vou para o banheiro arrumar meu cabelo que ultimamente está ficando muito sedoso graças ao meu novo condicionador. Finalmente estou-me “recuperando’ do caso de domingo. Fomos proibidos de ir ao enterro de Lily, pois os pais dela ficaram nos culpando, dizendo que “nós” tínhamos matado ela. Lembro que Deivid ficou, como vou dizer... Doido quando ela morreu. Algo sobre uma promessa.


Ontem de noite fomos atacados, pelo menos acho que sim, por quem mais seria? Near e é óbvio. Uma mulher estava no quarto de Deivid, quando fomos olhar melhor o que tinha lá no que ela mexia descobrimos que era um gravador. Estava enviando gravações de voz de quem estava no quarto. Bom, não fui eu quem descobriu isso, foi Luís é claro. Cortamos tudo e jogamos no lixo.


Enquanto passa a escova em meu cabelo meio de lado Deivid entra no banheiro e me da um “Oi”, retribuo sorrindo, nunca perdendo minha pose. Acabo logo e desço deixando Deivid arrumando seu cabelo espetado que ainda não estava pronto. Croissant com café expresso pra hoje, tinha um pouco de presunto e queijo pra colocar no croissant.


P.D.V. Deivid


Eu estava descendo agora pra tomar meu café. Reez me seguindo, mas parecia mais disperso, algo havia de estranho no local. Ando me sentindo estranho ultimamente, algo está me inebriando. Algo muito estranho.


– Reez... – Digo meio que olhando pro lado, não estava querendo um confronto de olhar neste instante, Reez sempre me olha nos olhos para descobrir algo que está passando em minha mente – Você acredita que alguma pessoa possa “prever” o futuro?



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P.D.V. Luís


Finalmente partimos daquela casa, não agüentava mais, algo muito sombrio parece rondar aquela casa. Por favor, né? Vão dizer que não? É pai de Letícia, é Lily, é amigos, é doença de Deivid, é doença de Anita, é choradeira, é fim de namoro, é sofrimento. Que angústia!


Chegamos à porta da escola e entramos. Nós três. Nestes últimos dias todos da escola estão evitando olhar pra nós. Como se fossemos maldições. Quando tentamos falar com alguém eles nos ignoram. Quando passamos na frente de algumas pessoas eles abaixam os olhares. É uma pitada de, eles são melhores que a gente! E uma pitada de, cuidado eles podem te matar! Isso está dando uma coisa em mim já.


Sentamos na nossa mesa de sempre e ficamos conversando sobre coisas em devaneios e sobre coisas bobas. As pessoas começam a olhar pra nós em pequenos vislumbres. Quando olho de volta e tento dar um sorriso maroto os olhares se desviam. Está me dando raiva! Alguém conhecido passa por nós Juanito, quando ele vê que estamos sentados aqui ele se assusta, mas o olhar então retoma pra nós. Ele está de pé com aquele olhar de cachorro enraivado pronto pra latir. Ele vem pra nossa direção, aponta pra nós e reclama:


– O que vocês estão fazendo aqui?! – Berra ele, todos começam a olhar pra ele e pra nós – Monstros como vocês sentados aqui como se nada acontecesse nesses últimos dias. Eu não admito isso! – Grita ele começando a chorar – Vocês... Seus malditos! Mataram a Lily, quem mais vão matar? Ele? – Disse pra alguém vago.


– E-eu? Por favor! Eu não! Aaaaaaaaaaaaah! – Gritou o garotinho de pavor, logo saiu correndo de susto.


– Ou ele? – Disse apontando pra outra pessoa vaga – Ou ele? Ele? – Ficava apontando pra outras pessoas sem um porque.


– Pare com isso, por favor – Disse Alexandra puxando pelos braços de Juanito chorando. Ele pigarreou mais saiu, achava também que seria piro pra ele se ficasse.


– Eles estão achando que nós matamos Lily... – Digo refletindo sobre as coisas que Juanito berrava.


– Eu sei... – Respondeu Letícia abaixando a cabeça e fechando os olhos.



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P.D.V. Deivid


O sinal toca e a multidão passa pela porta. Parecem bois! Sabe como as aulas ficam mais chatas quando uma pessoa que você adora não está mais contigo, ou quando todas as pessoas te odeiam e ficam te olhando de canto. Começo a sair da sala seguido pelos outros dois. Na frente da escola possui uma estrada, e antes de chegar ao portão avisto Tati. Re-lembro do plano de “Letícia”, em que devo encontrar uma namorada, assim não haverá tantas suposições bestas sobre mim.


– Tatiii! – Berro, ela olha pra mim e esboça um sorriso para mim, mas bem pequeno – Eu preciso falar com você! – Digo ainda de longe, ela olha pro lado e vê algumas amigas, provavelmente não quer ser vista comigo em público, por causa da sua idiota “reputação”, tenho certeza que se não tivesse acontecido nada com Lily ela iria correr pro meus braços e ia até se amostrar na frente de suas “amigas”.


Ela então corre pra ultrapassar a rua. Mas não vê o sinal e então.


– Cuidadoooooo! – Grito pra ela, ela para na mesma hora e um ônibus quase atropela ela. Senti até que o ônibus se jogou um pouco pra cima dela, porém ela se jogou pra trás e evitou a tragédia.


– Papai, por favor, papai não faça isso comigo, eu juro ser uma boa menina. – Resmunga ela se botando a chorar.


O que significa isso? Olho pra trás e vejo Letícia correndo em minha direção. Ela está com o mesmo olhar que eu, chocada.



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Renovação!

O mundo gira

Loucamente estranho e desagradável

As coisas não voltam

Novamente a caça

Abertura do sol

Grotescamente oligárquico

Unindo uma força fora do comum

Estetizando a nova forma

Recomeçando a matança

Reiniciando o acabado

Ação desesperada

Instalando uma nova nação

Reintitulado a este ser “eu”

Ameaçado por vocês

Inesperado pelo som do shinigami

Nascendo do céu olímpio

Inadequado a cada morte

Cordial e nunca igual

Inimaginável pela nova caça

Renovando a esperança e a morte!



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Próximo capítulo – Averiguar

Meu pai... Ele é um monstro Deivid!

O que você está fazendo Deivid? Deivid? Deivid!

Então Deivid já descobriu? Hm... Entendo.

Não irmã, eu estou vivo, eu... Estou vivo irmã!


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