Fathers Eyes escrita por Giovanna Marc


Capítulo 21
O Governador e seu plano.


Notas iniciais do capítulo

QUERO AGRADECER A SOPHIEADLER PELA RECOMENDAÇÃO QUE APARECEU AQUI. AI GENTE, SOFRI! OBRIGADA QUERIDA, MESMO! SINTO QUE GANHEI UM OSCAR.



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Boston.

Em uma prisão de segurança máxima de Boston um homem ganhava atenção de alguns presidiários ali. Sempre andando com a cabeça erguida e não perdendo seu orgulho. Ele sentia-se o rei do lugar. E ele era mesmo. Alguns presidiários poderiam quebra-lo como um palito de dente pelo fato de ele ser magro e baixo perto deles. Mas ele tinha uma coisa que nenhum deles tinha. O governo. Por razão desconhecida dos outros por ali. Ele sempre tinha o que queria. Até mesmo uma cela apenas para ele, coisa que é difícil de acontecer ali. O homem tinha quarenta sete anos, mesmo aparentando menos. Nunca tirava seus óculos, sem eles mal enxergava. Odiava isso.

Há algumas horas ficou sabendo que seria libertado a mando do governo. E o famoso “governador”, como gostava de ser chamado, queria vê-lo. Apesar de gostar de saber que sairia daquele imundo lugar, estava com certo medo de saber o que o governador queria. Pois ele sempre levava suas escolhas muito a sério, e se precisasse matar o presidente do país, ele faria isso e levaria seu plano até o fim.

Ele estava no grande pátio da prisão. Observava alguns homens fazerem exercícios e musculação com velhos aparelhos que eram doados ao presidio. Sentia nojo apenas de pensar em quantas pessoas sentava na mesma cadeira e soava ali. Seu orgulho o deixava admitir que sempre foi milionário. E amava viver no luxo. Aquela prisão era seu inferno.

O sinal de recolher tocou por toda a prisão. Assim todos os prisioneiros voltaram para as suas celas. Passariam o resto da noite então trancados. Ele odiava isso. Sempre gostou de se sentir livre. Não via a hora de deixar aquele lugar. Quando chegou a sua cela, a grade se fechou automaticamente. Sentou-se na cama e permaneceu calado ali. Pegou um livro de ciências que sempre lia e o folheou. Dava para ver em sua cara que ele estava entediado. Era uma vida monótona que ele mais odiava. Todas as luzes do corredor estavam apagadas. Mas os últimos raios de sol entravam por aquela pequena janela. Mas não por muito tempo, pois já se passavam das 17h45m. Então ele ouviu passos no corredor. Fechou seu livro e o jogou ao seu lado. Olhou para fora da cela e esperou que alguém aparecesse em sua frente. Dito e feito. Um guarda do presidio olhou para ele e ligou a lanterna em seu rosto fazendo-o fechar os olhos instantaneamente. Logo o guarda abaixou a lanterna.

- Justin Hammer, não sei como fez isso... Mas está livre.

O guarda fez um sinal com as mãos e em seguida a porta da cela de Hammer abriu. Ele sentiu seu orgulho crescer. Finalmente sairia daquele lugar e se livraria dessa roupa laranja e humilhante. Justin andou pelo corredor sendo vaiado pelos presos. Eles sabiam que Hammer não poderia fazer mais nada com eles agora. Hammer apenas ignorava todos aqueles xingamentos e andava até a saída. O guarda o levou até a recepção e lhe deu seus pertences de volta. Ele pegou sua roupa e se trocou em um quarto ali do lado. Colocou seu paletó preto. Colocou seu Rolex de ouro e viu que as horas ainda estavam certas. Trocou os óculos e deixou aquela roupa de cadeia no chão. Saiu do quarto e olhou para o guarda que estava com uma cara de poucos amigos. Hammer então saiu andando até o grande portão da frente. Demorou alguns segundos, mas a porta se abriu. E finalmente ele viu a rua. Sentiu-se um homem livre. E pronto para sua nova missão.

Viu uma limusine preta parada e o motorista olhando-o. Logo pensou que era o governador. Sorriu sozinho o foi até o carro. Assim que chegou ali, o motorista abriu a porta da limusine. E sem dizer nada apenas entrou nela e se deparou com o próprio governador. Logo pensou que seria algo muito sério, pois sempre mandava um de seus assistentes. Nunca vinha pessoalmente. Hammer pegou-se desprevenido. Arrumou seus óculos de uma forma nervosa e pigarrou.

- Boa tarde, Governador.

- Vejo que essa prisão acabou com você.

Hammer nada disse. Sempre tinha que aguentar as formas do Governador de rebaixar as pessoas. Isso o fazia se sentir mais poderoso. O Governador jogou uma pasta no colo de Hammer que logo a pegou e a abriu. Surpreendeu-se ao ver a ficha do Capitão América e de Bruce Banner. Olhou para a foto dos dois e folheou algumas páginas de informações.

- Os vingadores?

- Sim. Esses dois, precisamente. Quero-os em meu laboratório. Quero os genes deles. Quer os raios gama de Hulk e o soro supersoldado do Capitão. E quando os tiver, destrua-os. Pois quero que existam só os meus supersoldados e meus hulk’s, entendeu?

- E quanto aos outros avengers?

- Destrua todos aqueles que se meterem na frente. Incluindo eles.

Hammer sorriu e começou a ler todas as informações sobre os dois que havia na pasta. Iria acabar com todos os avengers. Ficou com Governador no carro sem dizer nada até chegar à indústria do Governador. Quando chegaram lá. Hammer saiu do carro e olhou em volta. O Governador saiu do carro e logo veio alguns de seus empregados saber se precisavam de algo.

- Leve-o para seus aposentos. Você ficará aqui e terá tudo que precisar para poder pegá-los. Tenho soldados que estão prontos para começar uma batalha. E também meus laboratórios no subsolo. Faça o que achar certo.

Hammer foi levado para seu “humilde” e luxuoso quarto. Ele era grande e havia uma cama de casal. Mas não se interessou nisso agora. Já estava planejando várias coisas em sua cabeça. Apesar de tudo, ainda queria ter o prazer de acabar com Tony Stark. Teve que admitir que precisaria de algo para combater a força do Hulk, pois ele era muito forte. Apenas balas de uma metralhadora não o atingiam. Um exército não daria conta dele. Teria que pegá-lo de forma humana e dopa-lo sempre que ele abrisse os olhos. Seria o único jeito. Mas como o pegaria desprevenido? Era meio difícil. E havia também o Capitão América, mas ele não parecia tão difícil de pegar.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAI AAAAAAI, o que acharam? Gostaram? Agora a fanfic tem um outro ponto de vista, agora tem uma meta a cumprir u-u
isso significa PORRADA!
E o próximo não vai ser na mansão ainda... o próximo vai ser de outro mundo..... se é que vocês me entendem -v-