Academia De Mutantes (em espera) escrita por Mayna


Capítulo 2
New York


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai outro capítulo:



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No avião eu começo a pensar o que fazer quando chegar. Uma senhora de uns setenta anos me olha de um jeito estranho. O que foi? Nunca viu uma garota de treze anos toda suada viajando sem responsável? Acho que não, porque ela continuou olhando pra mim até uma aeromoça chegar com a comida.

-O que vai querer senhorita?-Disse a aeromoça, que me encarava, também com cara de não achar que uma garota com a minha idade devesse andar por aí sozinha.

-Uma coca. E um pacote de batatas. – Eu acabei com tudo em dois segundos. Á quanto tempo eu não comia? Desde o jantar da noite passada pelo menos. Droga! Mas a fome teria que esperar, pois o comandante já estava dizendo que nos deveríamos colocar o cinto para o avião pousar. Pelo menos eu acho que foi isso que ele disse, nunca entendo direito esses microfones de avião. Parece mais que a pessoa esta chiando do que falando.

Quando aterrissei eu corri para sair do avião. Não tinha mais nada além de uma mochila nas costas, então fui tentar achar um taxi. Tentar, porque era simplesmente impossível de se conseguir um no meio de toda aquela gente. Desisti e fui a pé até... Bom, eu não sabia aonde deveria ir, então fui me afastando da área mais movimentada da cidade para ver se achava um lugar mais silencioso e confortável para dormir, eu não era muito exigente, podia ser um banquinho de praça que serviria, mas tenho que dizer... Fiquei com medo de não conseguir dormir lá. Nova York era barulhenta, suja e cheia de gente.

Eu entrei num parque grande e procurei algum lugar para deitar, mas percebi que todos estavam sendo utilizados por mendigos e homens que me olhavam sério, de uma forma meio apavorante. Um deles chegou mais perto de mim, ele parecia ter pouco mais que a minha idade, o que me fez relaxar um pouco, talvez ele fosse me ajudar, ou algo assim, mas quando ele começou a falar percebi que ele precisava de mais ajuda que eu.

-E aí gatinha, que que você tá fazendo aqui sozinha? Ce tá perdida?-Ele continuou falando, mas eu já não aguentava mais. O bafo dele cheirava a cerveja e a cigarro. Bêbado e fumante com aquela idade? Cheguei a ficar com pena dele, mas eu sabia que nessas situações o melhor a fazer é ignorar tentei me afastar, mas ele continuou ao meu lado, eu comecei a correr e ele me perseguiu, gritando coisas, que prefiro não repetir, e que eu tenho certeza de que ele não diria se estivesse sóbrio. Eu comecei a ficar realmente irritada, e de repente ou vi um barulho atrás de mim. De alguma forma o meu perseguidor já não estava mais me seguindo, e sim com a cara enfiada num poste de luz. “Ah não, Jamie” eu pensei “Você acabou de chegar e já está arrumando confusão”. Eu comecei a correr e então... Apaguei.


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Notas finais do capítulo

Eu sei esse ficou meio curto :



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