Academia De Mutantes (em espera) escrita por Mayna


Capítulo 16
Sendo arrastada por um ruivo sem destino aparente


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Acho que eu só vou conseguir postar segunda em cada semana, me desculpem. Talvez amanhã eu poste, mas isso depende da vontade dos meus professores de me passar dever de cas e da minha vontade de fazer estes. Então, aqui está o capítulo:



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 Dormi pensando no que Nath havia dito. Se o que ela disse era verdade, comecei a me sentir um pouco triste pelos rebeldes. Eles eram heróis e queriam o bem de todos, mesmo que tivessem que arriscar tudo para isso. Me senti culpada pela forma em que tratei Jason ele só queria ajudar e eu fui uma egoísta. Quis falar com ele, mas àquela hora, muito depois do toque de recolher, já não era mais permitidas ligações entre dormitórios.

 No dia seguinte tivemos aulas normalmente. No intervalo do almoço, comi um sanduiche e fui para a biblioteca, terminar o dever que não tinha feito na noite anterior. Mal tinha terminado de responder a primeira pergunta, quando vi uma figura encapuzada entrando. Era Thomas, que tentava, inutilmente, passar despercebido, mas seus cabelos ruivos saiam em varias direções por baixo do capuz do casaco, e suas mãos e pés anormalmente grandes o denunciavam.

 -Oi, Thom! – Eu disse, simpaticamente.

 -Como você sabia que era eu? – ele perguntou incrédulo. Apontei para os fios laranja-berrante, que ele rapidamente  escondeu de volta no capuz (e os fios rapidamente caíram de volta no seu rosto). – Bom, tanto faz, Nathalie disse que quer te encontrar na base.

 -Que base... – comecei, mas ele segurou meu pulso firmemente e me conduziu (ou melhor, quase me arrastou) para fora da biblioteca. Ele me puxou quase arrancando o meu braço por dezenas de corredores e escadas e corredores (tenho certeza que nos perdemos, pois passamos diversas vezes no mesmo lugar, ou talvez ele estivesse apenas tentando me confundir para que eu não possa encontrar o caminho).

 Depois do que pareceram horas sendo arrastada por um ruivo sem destino aparente, chegamos em uma grande sala com paredes de metal e uma porta gigante de aço no final. Thomas digitou uma serie gigantesca de algoritmos (que eu tenho quase certeza que ele os tinha anotados no braço) e a porta se abriu lentamente. Me deparei com uma sala redonda gigantesca, com varias escrivaninhas com computadores posicionados em círculo e uma mesa de madeira no centro onde algumas pessoas pareciam estar tendo uma reunião, onde sussurravam algo sobre uma planta complexa. Não pareceram notar a nossa presença. No final da sala havia um monitor gigante, com varias fotos e nomes destacados e duas poltronas viradas de frente a ele. Localizei Nath sentada em uma dessas poltronas, conversando com uma garota de cabelos cor de rosa (Jessica) e apontando para uma foto minha que eu devo ter tirado em uma das minhas escolas antes de vir para cá. Eca, tinha um alface enorme preso no meu dente, nunca fico boa nessas fotos.

 Nath virou e nos cumprimentou. Jessica também. Por algum motivo ela parecia muito melhor sem a cara de enojada que fazia quando estava junto de Sarah e as outras. Me apresentei rapidamente e Jessica começou a falar (sua voz também ficava melhor, longe da presença da piranha). Basicamente, aquele era o Q.G. dos rebeldes na CMG. Elas me explicaram que as pessoas na tela estavam divididas em agentes, pessoas anti-rebeldes (principalmente espiões que trabalhavam para a CMG) e pessoas que nada sabiam daquilo tudo (percebi que a lista de agentes era a menor de todas, com aproximadamente vinte ou trinta componentes). Elas disseram que muitos agentes tinham sido pegos nos últimos meses, e que estavam tendo que chamar mais componentes. Perguntei o que eles faziam com os agentes pegos. Todos se calaram por um instante e Jessica, não parecendo aguentar mais, caiu em prantos. Thomas deu pequenos tapinhas nas costas dela e a levou para um lugar afastado. Pouco depois começaram a se beijar (mentira, estavam praticamente se engolindo). Olhei com cara de interrogação para nathelie.

 -Não se assuste – ela riu – o namoro entre agentes é bastante comum. Como a maioria está em “classes sociais” diferentes na CMG, não podem fazê-lo abertamente, mas tenho que admitir que isso gera alguns sustos. Bom, então agora acho que te expliquei tudo, então você tem duas opções: ou você faz parte dos rebeldes, ou você faz parte dos rebelde, ou ninguém nunca mais vai ouvir falar de Jamie Adams. – o modo como ela disse aquilo sorrindo tão tranquilamente me assustou um pouco.

 -Acho que vou fazer parte dos rebeldes... – falei, um pouco trêmula.

 -Ótimo! – ela exclamou repentinamente – Aqui está seu material, nos vemos amanhã! – Ela me disse, enquanto Thomas aparecia e me puxava pelos diversos corredores e escadas e corredores, bem à tempo do sinal. E eu nem tinha conseguido terminar o dever...


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero reviews! Beijos!



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