Bruno's POV

Minha Bells já estava totamente louca.

– Acho melhor irmos para casa. - sussurrei em seu ouvido.

Ela só gargalhou e se prendeu em meu pescoço, beijando-o levemente, deixando-me já animado só com isso.

Só ela conseguia fazer isso, fazer com que eu sentisse que fosse algo novo, ela tornava aquilo algo novo, fazia com que eu me sentisse completamente... louco.

Ela sorria maliciosamente para mim, mas ainda tinha uma parte sóbria dela.

Malu's POV

Com certeza Bruno gostava daquilo.

Eu estava totalmente nervosa e ansiosa, querendo saber o que viria depois.

Tinha uma parte lúcida, uma parte pequena, que ainda conseguia entender o que se passava.

Bruno segurou firme em minha mão e tentei transparecer segurança e olhava para ele com olhos safados e maliciosos - e recebia o mesmo em troca.

Ele apertou-a e então me puxou para fora do local.

O estacionamento estava simplesmente cheio. Não havia uma mísera vaga para qualquer carro que tentasse entrar na boate, então, eles davam a volta pelo local tentando achar os famosos "flanelinhas" - que existem tanto aqui quanto no Brasil - e pagavam metade adiantado e depois completavam para não ter o carro riscado.

Saímos correndo de mãos dadas no estacionamento lotado, rindo feito bobos.

– E aí cara? - disse Ryan sorrindo, ainda no carro, dando à volta para ir até a rua encontrar uma vaga com um dos flanelinhas de laranja.

– Ei, pode ficar com a minha vaga... e com o meu carro. - disse Bruno rindo.

– Hein? - perguntou Ryan coçando a cabeça parecendo confuso.

– É simples, te dou a chave do meu carro, você fica com a vaga e vai para casa no carro. - Bruno sorriu. - Nada de fazer aquelas coisas no meu carro. - ficou sério de repente. - E aí você me dá o seu que vou para casa com a Bells. - a cara séria não durou nem três segundos e ele já exibia os lindos e perfeitos dentes.

Sim, quando eu ficava nervoso à chamava pelos apelidos do primeiro nome: "Isabella".

– Tuuuuuuuuudo be... - tentou dizer Ryan sorrindo, quase cantarolando.

Bruno o interrompeu:

– Valeu, toma a chave. - disse jogando no colo de Ryan e recebendo a chave desse carro em resposta.

– Aproveita a noite, velho. - sussurrou Ryan no ouvido de Bruno, alto o bastante para eu e uma garota loira no carro ouvirmos.

Ela tinha o nariz arrebitado e não parecia muito legal. Ficou de cara séria o tempo todo, mas se fingia de animada quando Ryan olhava para ela.

– Tchau Ryan, tchau falsin... garota. - tipo "ãh?".

Ela nem ligou para o que eu disse, tampouco me escultou.

Mostrei o dedo para ela, mas ela já estava de costas.

– F#d@-s* ela! - disse no carro.

Eu não era muito de falar palavrão, mas não sou santinha e precisava extravasar.

Bruno riu.

– Superficial demais. - completei.

– Feiiiinha. - disse Bruno se prolongando na letra "i".

– Não é verdade... Ela com certeza arrumou a cara com botox e colocou silicone nos peitos e na bunda. - eu disse séria, depois comecei a rir.

– Nada melhor do que algo natural, como você, minha gostosa. - disse sorrindo.

Ele ficou com uma mão no volante e a outra apertou a minha mão forte, mas não de um jeito que me causou dor, mas de um jeito que me passou... segurança.

❊

Chegamos na porta de nossa casa e eu respirei fundo, sabendo que seria uma noite para relembrar.

Subimos para o quarto e Bruno me jogou na cama, tirando sua blusa e sua calça, deixando à mostra apenas sua cueca Fruit Of The Loom.

Ele me virou delicadamente, e subiu em mim.

Desceu levemente o zíper do vestido e passou os dedos pela extensão que nua de minhas costas.

Desabotoou meu sutiã e me levantou levemente para jogá-lo longe.

Saiu de cima de mim e ficou rindo, esperando que eu tirasse o vestido. Fiz isso.

Bruno pegou meus pés e os beijou, delicadamente, me fazendo ficar muito mais animada do que ele com certeza estava.

Distribuiu beijinhos pelos meus dois pés e arrancou o sapato que eu usava e os jogou longe.

Só restou minha calcinha e ele beijou minha barriga e uma parte acima de minha coxa da qual ele havia abaixado-a um pouco.

Tirou-a por completo, deslizando pela cama.

Alisou minhas pernas e me fez gemer, eu já estava pronta para que ele pudesse começar a me fazer feliz naquela noite.

Ele beijou meus seios e meus ombros, depois passou para meu pescoço e então meu queixo até chegar, finalmente, em meus lábios.

Seus lábios eram doce e sua língua dançava junto à minha.

"Tem exatamente o gosto do paraíso", pensei.

Ele era gentil e sua boca era a coisa que eu mais desejava naquele momento...

Decidi que quando eu estivesse morrendo seria o que eu iria pedir ao invés das "últimas palavras".

Ele se afastou de meus lábios e parecia tonto.

"Acho que meus lábios também são... parecidos com o paraíso", sorri para mim mesma corando.

– Little Bunny... - disse o Bruno. - Vou te fazer a mulher mais feliz do mundo.

Dito isso, respirei fundo e, antes que pudesse soltar o ar, ele colocou sua carrot em mim.

Soltei um gemido alto - alto o bastante para que qualquer um pensasse que meu ápice tinha chegado.

Bruno fez movimentos para trás e para frente com sua carrot.

E então movimentou a cabeça como que me chamando.

Entendi o recado.

Ele se deitou na cama e eu fiquei por cima dele.

– Cavalgue... Cavalgue Little Bunny. - ele disse sorrindo.

– Vou cavalgar... Para um lugar onde nós nunca nos cansemos e onde pudermos fazer isso o dia todo... pela eternidade. - sussurrei, mas ele ouviu e então, sorriu de volta para mim.

E então me afastei dele.

"Se ele pode me enlouquecer, posso fazer o mesmo.", pensei.

Ele me olhou confuso e eu dei uma piscadela para ele.

Beijei seus pés e depois suas pernas até chegar em uma de suas coxas.

O envolvi com a boca e Bruno soltou um gemido muito... mas muito alto.

Foi só então que percebi que ele havia colocado a camisinha - sou um pouco desligada, é verdade.

Bruno segurava minha cabeça e apertava meus cabelos, puxando minha cabeça para trás e para frente - ele mesmo estava me coordenando.

Me afastei e então subi na cama.

Bruno me colocou de quatro e colocou sua carrot de novo, fazendo movimentos mais rápidos.

Me agarrei à cabeceira na cama para tentar ficar firme ali.

Voltamos à posição inicial e ele beijou minha boca fortemente.

Eu sorri para ele e então eu cheguei ao meu ápice.

Porém, Bruno não.

Ele continuou, parecendo lutar consigo mesmo para conseguir se controlar só mais um pouco.

Ele chegou ao seu ápice cincos minutos depois de mim, que pareceram passar muito rápido.

Caiu ao meu lado e então virou seu rosto para mim.

– Você é perfeita... Em tudo. - ele disse para mim, acariciando minhas bochechas que estavam rosadas com as costas das mãos.

– Você que é... E aguentou mais que eu, hein, garotão. - soquei de leve seu ombro. Minhas mãos pareciam pesar uma tonelada.

Ele somente riu e minhas pálpebras ficaram pesadas demais para que meus olhos ficassem abertos.

Procurei minha calcinha e peguei uma roupa de Bruno.

Ele se levantou e procurou por uma cueca.

Nos deitamos de novo.

Cai em sono profundo, tendo um sonho... Ér... Que eu e Bruno estávamos fazendo... Acho que dá para entender.

❊

Acordei ofegante e Bruno não estava do meu lado.

Peguei o relógio e vi que haviam se passado exatamente 14 horas.

Nunca dormi tanto na minha vida... Aliás, acho que já dormi 17 horas quando estava super cansada... Ah sei lá, viu.

– Brunooo! - gritei do quarto.

Ele ainda estava de cueca e veio exatamente quando eu chamei.

– Oi Little Bunny, bom dia. - disse me beijando.

– Eu dormi por 14 horas! - disse com a respiração falha, ainda sentindo os efeitos da noite anterior e do sonho. - C-Como? E você, dormiu quantas horas?

– Hum, eu dormi acho que umas... 13 horas. Acordei exatamente quase agora. - ele sorriu para mim.

Tínhamos voltado da balada às 3:30 da manhã, e agora eu estava acordando com o pôr-do-sol.

Bruno continuou sorrindo para mim.

– Vem, vamos passear, comer alguma coisa e depois a gente volta... - ele disse sorrindo.

– Eu ainda tô cansada, velho. Como? - disse bocejando.