"Acorda! Acorda!Vou te irritar..vou te irritar" Dizia os despertado as 6:30 da manhã. Mary Margaret passou a odiar acordar cedo e ir para o lugar mais tedioso e silencioso em que ela chamada de trabalho, mas ao mesmo tempo em que a mesma queria jogar o rádio relógio pela janela, ela queria deixá-lo ali, quietinho, o modo como o despertador e feito foi ideia de David. Ela passou a mão no lado direito da cama vazio, se lembrando que dia era hoje e então deu um pulo da cama.

O banho foi mais rápido que ela pensou, seu cabelo preto curto estava do modo como ele gostava e a mesma estava usando agora calça jeans, uma blusa rendada branca e seu sobretudo marrom, hoje estava frio, então pois uma touca verde para manter suas orelhas quentes. Enquanto ela entrava no carro para ir ao tal lugar tedioso em que ela mais odiava, uma lembrança veio em sua mente.

"Você realmente precisa me ensinar a andar nesse tralha David." Mary Margaret estava com raiva, estressada, por ter acordado atrasada e o carro do namorado ainda não pegar. Muito menos abrir a porta, David percebendo como sua nada estava transtornada, correu até a porta e deu um pequeno puxo para abri-la. "Viu? Não é tão difícil como parece." Ele puxando o saco dela. "Ah, cala a boca." Mary Margaret, apesar de estar em um nível alto de estresse, aprendeu a não descontar em David. Mas a chave não entrava na iguinição. "AHH" MM gritou. "Vou pegar minhas economias e comprar alguma coisa que realmente preste pra você." David, sorriu, sempre paciente, se abaixou colocando a cabeça dentro do carro e ligou o carro em menos de dois segundos. "Relaxa." Disse ele de forma maliciosa. "Aquele seu chefe não vai fazer nada." e ele a beijou intensamente.

- Você nunca foi uma tralha, sabia? - Mary Margaret estava de volta a realidade, indo para o trabalho, ela acariciou o volante como se fosse uma amiga, depois que David foi servir ao exército, ela simplesmente não teve coragem de trocar o carro.

O prédio de tecnologia no governo era o mais caro do mundo segundo o jornal, mas também era o mais difícil de lidar e trabalhar, Mary Margaret relatóra, fazendo relatórios no sistema sempre dizendo o que os técnicos fizeram para ajudar a população e o prédio, em que ela sempre tinha que complementar com algumas mentiras para manter o salário de todos, entrando no prédio, mostrou seu crachá para o guarda que parecia estar morto fazia alguns tempo, e abriu um sorriso quando viu sua única felicidade ali dentro.

- Roger! - Ela gritou, o faxineiro estava terminando o de limpar o chão do salão principal e abriu o mesmo sorriso de felicidade quando viu sua grande amiga.

- MM, que grande dia hum? - Eles fizeram seu toque secreto.

- Grande demais para ser verdade. - Ela respondeu intensamente feliz. Roger logo percebeu.

- Não acredito! É hoje? - Roger se mostrava altamente interessado. Nos primeiros meses, o grande homem alto e negro assustava Mary Margaret por estar quieto demais, mas um dia quando acabou almoçando três horas mais tarde do que o normal, Mary Margaret viu Roger com os outros faxineiros almoçando e foi quando eles puxaram assunto com a moça branca demais e quieta demais do  recursos humanos; Mary Margaret somente concordou com a cabeça.

- Boa Sorte e depois vamos marcar um jantar, todos nós.

- Você vai se dar tão bem com ele... - Ela já imaginava os dois juntos.

- Se for como me dei bem com você garota, seremos todos grandes amigos!

- Com certeza.

Mary Margaret foi para o elevador, cheio de pessoas com olhares vagos, Naquele momento, ela imaginava o que se passava na cabeça de cada um. Olhou para o Dona Maria, seu olhar parecia com. "Minha barriga está doendo, por que esse elevador não chega logo?" Mary soltou um risada envergonhada e passou seu olhar para Henrique, seu chefe. "Eu sou tão talentoso para estar aqui, o que to fazendo com a minha vida?" A vontade de gargalhar veio junto com uma dor no coração, porque seria exatamente isso que ela faria com David. Sentiu falta quando seu dia pertencia somente a ele.

A porta se abriu, e apareceu ser a porta para o paraíso, para todos saírem apressados, atropelando Mary Margaret , a olhando como ela fosse a pessoa mais lerda do mundo e a deixando pra trás, ela respirou fundo, tirou sua toca, arrumou seu cabelo para que fique imperfeito e andou, logo de primeira Mary Margaret recebeu olhares estranho que nem a mesma entendeu o que aquilo parecia dizer, continuou andando até sua mesa.

- Hoje é o grande dia hein MM? – Mary Margaret conhecia aquela voz.

- Pra você é Mary Margaret Harry e sim, pra mim é um grande dia o que não parece ser o mesmo pra você. – Seus amiguinho nerds riram dele em volta e Mary Margaret não prestou mais atenção no que estava acontecendo. Finalmente chegou em sua mesa, cheia de pastas.

- Só pode ser brincadeira. – A tristeza de que ela podia se atrasar hoje estava entrando em sua espinha, ela deixou sua bolsa no armário e viu um bilhetinho em cima das pastas.

“Presente para o grande dia. Alyce.”

Só podia ser, Mary Margaret rangeu os dentes de raiva e a procurou, Alyce estava rindo como se aquele dia fosse tão especial para ela como é para Mary Margaret.

- Isso não é nada se pensa que vai me atrasar. – Mary Margaret sentou, e prometeu a si mesmo que só iria levantar quando precisar ir ao banheiro, em última emergência, e quando chegasse a grande hora.