Os corredores de Hogwarts se encontravam desertos, a pouca luz que ilumina o caminho vinha da minha varinha e o único barulho que se podia ouvir era o da minha respiração.

    Era um daquelas noites em que Tom colocava na cabeça que estava na hora de uma nova reunião e que todos que serviam a ele eram obrigados a comparecer, e lógico eu como namorada dele tinha o dever de estar em todas elas.

 _Não é seguro andar essa hora pelos corredores senhorita – Geovan surgiu em meio à escuridão fazendo com que eu me assustasse deixando a varinha cair.

_O que está fazendo aqui? Alguém pode lhe pegar – sussurrei enquanto olhava para os lados a procura de alguém, mais ele apenas soltou uma risada – não tenho tempo para suas piadinhas sem graça, estou com pressa então se me der licença.

_Minhas piadas não são sem graça e bem Riddle e seus capachos podem esperar. Seu pai está querendo falar com você.

    O olhei esperando que ele soltasse uma risada e dissesse que era uma brincadeira, mais ele não fez. Sua cara estava séria e ele apenas encarava o nada.

_Diga a ele que posso mandar uma carta com uma foto minha, e claro mande lembranças, mais sinto dizer que não poderei ir ao seu encontro – disse enquanto seguia o caminho até que Geovan segurou meu braço me prendendo na parede.

_Você vai Lílian, querendo ou não – sua voz era séria, quase irritada, esse era um lado dele que eu nunca havia visto.

_Está louco? Ele provavelmente vai me matar depois que eu disse não a tudo que ele pediu, eu não vou – tentei me soltar mais eles apenas me prendeu com mais força.

_Ele não vai lhe fazer nenhum mal Lílian, confie em mim.

_E como sabe? – minha voz era carrega de ironia e soltei uma risada ao ver que ele se abalou com a pergunta.

_Eu o fiz prometer – e então ele me soltou. O silencio reinou entre nós e não tive coragem de olhar para ele – acho melhor irmos logo caso não tenha mais nada para falar.

   Ele me levou até o jardim e fez algo que não pude ver o bem que era, pois quando percebi já estava de volta a enorme casa que provavelmente seria do meu pai.

_Deslumbrante como sempre Lílian – a voz de Grindelwald surgiu – pode ir Geovan, caso eu precise de algo mandarei alguém chamá-lo.

   Geovan fez algo que me pareceu uma reverencia meio tímida e saiu em direção ao que parecia ser a cozinha da casa. Virei-me para que pudesse encarar Grindelwald, ele tinha um sorriso no rosto, e por um momento eu vi nele o mesmo sorriso que o meu.

_Vamos direto ao assunto Lílian – foi tudo que ele disse.

Leiam lá em baixo, dessa vez é importante hihi