Looking For A Bright Smile escrita por OneThing


Capítulo 17
Capítulo 17: Break Up


Notas iniciais do capítulo

ME DESCULPEM MESMO POR ESSE CAPÍTULO GALERA! AHSAUHSAUSHAUSH' VOCÊS VÃO SABER DO QUE ESTOU FALANDO! SÓ... LEIAM. E PREPAREM OS SEUS KLAINE FEELINGS! :S



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-Blaine! Que bom que veio!– Sebastian me deu um abraço apertado, como sempre fez nos nossos últimos 4 “encontros.” Não gostava de chamar isso de “encontro”  porque éramos só amigos tomando um café. Agora estávamos nos encontrando frequentemente e eu admito que era bem legal conversar com ele.

-Obrigado pelo convite, Sebastian. –Eu estava bem mais chegado com Sebastian, eu sei que tentei evitar falar com ele por causa de sua rivalidade com meu namorado, Kurt. Mas ele não precisava ficar sabendo e, além disso, não havia motivo para ter ciúmes. Sebastian era só um amigo meu, só isso!

-Eu queria falar sobre um assunto bem delicado com você, Blaine.

-Tudo bem.– Ele revirou o seu copo de café e suspirou.

-Eu estou te oferecendo uma bolsa para a Dalton Academy sem custo algum. Pode começar quando quiser!– Eu franzi a testa.

-O quê..?

-Isso mesmo. Se quiser, pode entrar para os Warblers também e...

-Você pirou, Sebastian?– Aquilo soou grosseiro, mas as palavras saíam de minha boca conforme eu pensava –Todos meus amigos estão no McKinley! Eu amo minha escola, eu não posso simplesmente ir aceitando bolsas de estudos oferecidas assim... E como você conseguiu isso? Sem custo algum, foi isso que ouvi?- ele deu um sorrisinho.

-Eu tenho algumas influencias elevadas á respeito da escola.– disse ele –O conselho dos Warblers tem uma grande vantagem na diretoria da escola. Fizemos uma reunião e todos concordaram em conseguir uma bolsa exclusiva pra você.– eu pisquei. Não podia acreditar que Sebastian tinha feito tudo aquilo por mim.

-Vocês... Fizeram tudo isso por mim?– Sebastian suspirou e fitou a mesa de forma circular em qual estávamos acomodados.

-Eu gosto de você, Blaine– disse ele elevando os olhos a encontro dos meus –Você sabe disso.– sua mão deslizou na mesa até chegar á encontro das minhas –e vou fazer de tudo para ficarmos juntos.

-S-Sebastian...– eu afastei minhas mãos das suas –Eu amo Kurt. Me desculpa, mas... Eu não posso fazer isso. Meus melhores amigos estão lá, no Glee Club e eu gosto muito da escola. Agradeço muito pelo esforço, mas terei de recusar.– Sebastian mordeu o lábio.

-Você tem tempo o bastante pra pensar, Blaine. Não se precipite, ok? Não é qualquer um que consegue uma bolsa grátis fácil assim.

-Tudo bem, obrigado mesmo assim...– O clima ficou meio desagradável depois dessa conversa. Decidi ir embora.

Quando cheguei em casa, minha mãe estava na sala lendo uma revista com os pés apoiados na mesinha de centro, enquanto um programa de culinária passava na tevê.

-Oi, meu amor– disse ela assim que ouviu a porta bater, sem retirar os olhos da revista –Kurt está no seu quarto.– Dei um beijo em seu rosto e subi as escadas, ansioso para vê-lo. Assim que cheguei, dei-o um abraço e depois um beijo. Ficamos um bom tempo conversando, como sempre fazíamos em sua visita. Depois de um tempinho fui ao banheiro, deixando-o sozinho no meu quarto por alguns segundos. Assim que voltei, Kurt estava com meu celular nas mãos e sua expressão não estava nem um pouco agradável.

Por favor, não seja o que temo...

-Kurt?– ele virou a cabeça, seus olhos estavam vermelhos e suas sobrancelhas franzidas, o que o deixava com uma expressão sombria –O... O que foi?

-Você sabe o por que estou assim! Não minta pra mim, Blaine Anderson!– nome inteiro é equivalente á encrenca. Fingi que não sabia do que estava falando, afinal, eu não tinha nada á esconder... Ou tinha?

-O que está fazendo em meu celular?

-Você não sabe mentir, Blaine...– lágrimas pesadas transbordavam daqueles olhos frios que me encaravam –Você está saindo com Sebastian... E-eu pensei que você me amava.

-Não diga isso, eu te amo! Não estou saindo com ele, Kurt! –Ele ficou em pé e avançou em minha direção com o celular apontado para meu rosto.

-Então que mensagens são essas que Sebastian fica te mandando para se encontrarem de novo no Lima Bean?

-Isso não significa nada!

-“De novo!” –repetiu ele –e também tem essas mensagens do tipo: “Ai Blaine, eu te amo...”– Á cada palavra que ele citava, mais lágrimas desciam daqueles olhos que me fuzilavam.

-Devolva meu celular, eu te explico...

-Você não tem que me explicar nada! Eu já sei de tudo, Blaine! Você está me traindo!– gritou ele.

-Eu não estou! Juro que não estou, Kurt! Eu amo só á você!– Ele esfregou as mãos no rosto, bruscamente e bateu os pés no chão, causando um barulho alto.

-Aonde estava agora pouco?! Antes de subir para seu quarto?!

-Por que você quer controlar toda minha vida? Agora quer escolher os meus amigos, é isso?!

-Não muda de assunto!– gritou ele apontando em direção ao meu rosto –Você estava no Lima Bean com Sebastian, não é?– sua voz ficou rouca.

-E-eu estava... Não vou mentir pra você. Mas somo só amigos, Kurt. Eu amo só á você...– tentei acariciar seu rosto, mas ele pegou minha mão e a afastou do doce toque de sua pele macia.

-Você sabia que ele gostava de você.

-Sabia! Mas ele é só um amigo, Kurt! Nada mais que isso.

-Você está dando chances pra ele, não percebe?!– Kurt agora gritava comigo –Você é muito ingênuo, Blaine!

-Para com esse ciúme bobo!

-Não é ciúme bobo! Se coloque no meu lugar!– seus olhos pareceram desabar –E-eu só tinha medo de te perder.

-Você nunca vai me perder.

-Blaine, você estava saindo com Sebastian! Você escondeu isso de mim! O seu erro maior não foi se encontrar com ele, já que diz que essas não são suas verdadeiras intenções... Você me traiu á partir do ponto que escondeu isso de mim!– ele se aproximou e a dor em seus olhos me transmitia uma dor no peito –Você não confiou em mim, Blaine... Como posso confiar em você também?

-Eu não quero nada com Sebastian, Kurt! Você tem que acreditar em mim!

-Então por que teve medo de me contar?!

-Se você fosse menos ciumento, eu te contaria, com certeza!

-Aaaaah, agora a culpa é minha! Minha e do meu “ciúme bobo.”– disse ele sarcasticamente. Aquilo gerou em mim um ódio muito grande.

-Você não pode escolher de quem sou amigo!

-Se vocês fossem só “amigos” não teria escondido as mensagens de mim!

-Saia do meu quarto!– disse eu, abrindo a porta. Ele me encarou com os olhos cheios de lágrimas e com a mesma expressão fria. Deu leves passos para frente, e quando parou diante de mim, olhou fundo em meus olhos, o que me arrancou lágrimas também, mas eu queria demonstrar frieza para não parecer que estava triste, mesmo estando me remoendo por dentro. Kurt saiu correndo escada á baixo, chorando e só consegui ouvir a porta da frente produziram um forte BLAM.

Passei as mãos sobre meu rosto e depois as elevei para meu cabelo, puxando os fios  de raiva. Me joguei contra a cama e chorei como nunca chorei antes. Eu tinha vontade de quebrar tudo, socar tudo, explodir tudo! Eu não tinha feito nada de errado! Eu e Sebastian somos só amigos, eu sei que ele gosta de mim, mas eu não quero absolutamente nada com ele. Kurt não pode controlar com quem devo falar ou não. Minha mãe apareceu na porta do meu quarto e disse baixinho:

-A coisa foi feia, não?- eu não respondi, continuei chorando com o rosto enterrado no travesseiro -conseguimos ouvir os gritos lá de baixo...

-Mãe...- eu levantei o rosto, e ela correu em minha direção para me confortar em seus braços.

-Vai ficar tudo bem...- sussurrava ela pra mim, mesmo eu não acreditando que talvez isso possa ser possível. 

No dia seguinte, fui pra escola do mesmo modo que tinha ido quando desmaiei no corredor e... Você sabe, aquela pessoa me ajudou. Só que eu estava ainda pior. Minhas roupas estavam amassadas, sapato desamarrado, cabelo bagunçado, olheiras profundas causadas pela noite em claro, e até me esqueci de colocar a gravata borboleta.

A primeira aula seria no Glee Club, e pela primeira vez, eu não estava afim de cantar. Eu estava desanimado, acabado, arrasado... Tudo de ruim acumulado em meu corpo e na minha cabeça. Todos estavam sentados, em silêncio com o olhar distante. Assim que entrei, todos me encararam friamente. Santana, Quinn e Artie me lançaram um olhar piedoso. Rachel estava á esquerda de Kurt, com as mãos dadas, acariciando seu cabelo castanho-claro enquanto ele secava as lágrimas. Merdeces, no seu lado direito, segurava uma caixinha de lenços de papel. Acho que todos já sabiam da “novidade.” Finn revirou os olhos, se levantou e me levou pro canto da sala.

-Blaine, como pode fazer isso com Kurt? Ele está arrasado!

-Pensa que é só ele? Finn, eu não fiz nada! Eu não o traí!

-Você não estava saindo com Sebastian?

-Não... Quer dizer, sim! Mas só como amigos! Ele gosta de mim, mas eu só me encontrava com ele para conversar!– Finn ergueu os olhos e suspirou.

-Isso é um encontro.

-Não é! Eu amo somente á Kurt, por que não consegue entender isso?! Eu não posso mais ser amigo de outras pessoas?

-Kurt está muito chateado...– Sr. Schue entrou na sala e quando viu todos nós, praticamente com o olhar frio, franziu a testa.

-O que aconteceu, gente?- Eu e Finn nos sentamos nos nossos lugares. Eu me sentei isolado de tudo e todos no fundo da sala, de braços cruzados e prestes á chorar.

-Temos um traidor entre nós, só isso.– disse Sugar, revirei os olhos e ignorei seu comentário desnecessário.

-Como assim?

-Blaine traiu Kurt.

-Eu não o traí!– gritei. Todos me olharam com a mesma expressão. –Vocês não podem se interferir nesse assunto! Esse assunto é meu e dele!

-Temos que te envergonhar pra você aprender que traição é algo imperdoável.– disse Mercedes acariciando os ombros de Kurt, que fungava.

-Kurt nunca quis te trair, ele nem mesmo pensou nisso.- Disse Rachel, rapidamente.

-Gente...- Kurt quis falar algo mas estava sem folego e voltou á assoar o nariz que estava vermelho.

-Vocês não podem me julgar! Eu não fiz nada!

-Então por que escondeu as mensagens de Kurt? Quem não deve, não teme!– retrucou Mercedes. Me levantei bruscamente, provocando um barulho alto e agonizante na cadeira.

-Ok, agora chega!– me levantei e saí andando em direção á porta.

-Aonde vai, Blaine?- Sr. Schue não estava entendendo nada.

-Á qualquer lugar, aonde não tenha ninguém que se intrometa em meus assuntos!– segui para fora da sala batendo os pés. Santana veio empurrando Artie atrás de mim e me parou no meio do corredor vazio.

-Blaine, o que está fazendo?– disse Artie. Sua voz ecoou no corredor que tremeluzia aos reflexos do sol. –Você não pode sair do Glee assim...

-Ninguém me ouve! Ninguém me entende! Acho que mereço mais valor que isso.– lágrimas escorreram sobre meus olhos.

-Você está exagerando. Nós precisamos de você, Blaine.– disse Santana, me doía o coração aquela sua expressão de dor.

-Só vocês me entendem. Vocês e Quinn. Vocês sabem o quanto amo Kurt... Vocês sabem o quanto estou sofrendo por causa de nosso rompimento. O resto do Club não faz idéia do que estou passando e ficam dizendo que sou traidor.

-Sabemos que você não é assim, cara.

-Eu não vou conseguir ficar no mesmo ambiente que Kurt sem me sentir mal, ou odiado.

-Então o que vai fazer?– olhei para o fim do corredor e peguei meu celular. Eu estava com uma mistura de raiva e tristeza percorrendo em minhas veias. Enviei uma mensagem para Sebastian me encontrar no Lima Bean mais tarde, eu sabia o que fazer. Sabia o que tinha que fazer para não me sentir um lixo, para ser valorizado, um lugar onde as pessoas me ouçam.

Esperei Sebastian tomando um Drip Médio, meu pedido de sempre. Sebastian se aproximou da mesa, sorrindo e assim que viu as olheiras, a expressão sombria, minhas roupas... o sorriso sumiu.

-Blaine... Está tudo bem?

-Não.– não menti, se dissesse que sim estaria muito na cara.

-O que houve?

-Isso não vem ao caso... Quero falar sobre a bolsa grátis que me ofereceu. Ela ainda está reservada?

-Claro que sim, por que?

-Porque vou aceitar sua oferta. Quero me transferir para a Dalton Academy.


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Notas finais do capítulo

...
Desculpa mesmo, gente! :((( Não deixem de comentar, ok?
(mesmo eu sabendo que muitos comentários haters estarão aí! :S) Acompanhem os próximos capítulos! ;D