Pov. Utau

   Desde que a Amu sumiu a 1 anos e meio ele não sorriu mais. Efeito ao contrário, antes a Amu que não sorria desde a partida do Ikuto pra França a 7 anos atrás, agora ele que não sorria desde que a Amu partiu. Mas agora, ela não voltaria, nunca mais.

   -Será que o Ikuto nunca vai sorrir pra mim? – disse a vadia sentando do meu lado, eu sei que ela só me trata bem por que eu sou a irmã do Ikuto... – Como eu o faço sorrir Utau-chan? – Ela disse me olhando. Não me chame de “Utau-chan” vadia...

   Eu pensei: “ressuscite uma certa garota de cabelos rosa e depois morra, imbecil!!!” Mas eu não podia falar isso, certo?

   -Pinte uma mecha de rosa – disse enquanto mudava de canal com tédio, e ela ficou com uma cara de “?”.

   -Como assim Utau-chan? Por que o deixaria feliz com isso?

   -Vamos dizer que ele gosta de rosa...

   -Ta, tanto faz, isso é muito estranho... Valeu Utau-chan! – disse me dando um abraço, ela era muito falsa, ela é da minha escola e nunca foi legal comigo, só age assim, pois o Ikuto é o meu irmão... Aé! Que ótimo, depois da vadia ter me dado um abraço preciso tomar banho!

   *Tim-Tom* (tentativa imbecil da autora fazer o som da campainha tocando)

   Acho que o banho fica pra mais tarde, quando eu abro a porta vejo uma certa garota toda machucada segurando um dos braços como se tivesse machucado . E que coincidência! Ela tinha cabelos rosas...

   -AMU?!

Pov. Rima

   Eu ouço a Utau gritando o nome da Amu e vou correndo ver o que houve, parece que o Kukai teve a mesma ideia. Quando chegamos, vimos a Utau parada em frente a porta, e a mesma aberta, nós dois nos aproximamos pra ver o que tinha acontecido e vimos nada menos que a Amu... COMO ASSIM?!

   -Kukai pega ela!!! -eu gritei quando eu a vi desmaiando, o que está acontecendo afinal?! Ele a pegou e a pos no sofá.

   -Afinal o que está acontecendo!? Não falaram que a Amu estava *engulo seco* morta...?

   Nagihiko começa a descer as escadas lentamente, eu vou lá desesperada e o arrasto pra onde colocamos a “suposta Amu”.

   -R-Rima! O que houve...? – ele arregalou os olhos.

   -Isso que aconteceu!!! –falou Kukai. – A A-Amu!!!

   -C-Como isso é possível...? –ele pega o celular e disca um número, e começa a falar um pouco aflito, depois desliga, quem era, o Ikuto talvez? ...

   -O IKUTO!!! –Todos falamos ao mesmo tempo.

   -Com será que ele vai reagir?! – Utau fala.

   -P-Primeiro, quem vai contar pra ele...? – esse era o problema de verdade...

   -Antes vamos cuidar dos ferimentos dela, então resolvemos o que vai acontecer a seguir.

   Quando íamos buscar os remédios, a porta foi aberta com muita força, quase a quebrando.

   -Nagihiko!!! Cadê ela!? – Nagihiko apontou pro sofá e ele foi até o mesmo, depois a abraçou. – Onde você se meteu...?

   -Calma, agora nós precisamos cuidar dos ferimentos dela. – Os garotos o puxaram pra trás e as garotas limpavam e enfaixavam os machucados.

   -Vocês sabem o que aconteceu...? – Shirogane perguntou.

   -Não... – Os dois falaram juntos.

   -E o... Ikuto...? Como ele reagiu...? – Ryou perguntou, e os dois garotos se olharam.

   -A gente não contou pra ele ainda... – falou Kukai.

*Som da porta abrindo* (vou escrever assim, acho que fica mais fácil).

   -Tadaima...! – disse sem emoção nenhuma, ninguém respondeu, só ficaram olhando pra ele, assustados. – aconteceu algo...? Por que todos estão aqui? E esse silêncio...? –ele falou indiferente, até que Shirogane apareceu, ele ficou um pouco surpreso no começo – Shirogane...? O que está fazendo aqui? Se for algum assunto das gangues, vamos conversar mais tarde, estou cansado...

   -Ikuto! Melhor que de uma olhada nisso... – disse Shirogane apontando para o sofá.

   -O que houve...? – ele disse chegando perto do sofá. – A-Amu?! – disse ao ver a pessoa ali deitada, enfaixada por causa dos ferimentos. – O QUE HOUVE?! – Como sempre ele é o que mais se preocupava com a garota de cabelos rosa.

   -Nós não sabemos ainda... – falou Utau, que estava apoiada na mesa.

   -Espera! Eu fui o último a saber disso?! – disse claramente irritado. – Por que não me ligaram antes?! – falou quase gritando, todos ficaram calados, então Nagihiko se pronunciou.

   -Se tivéssemos falado algo, você podia fazer alguma besteira!

   Ikuto ficou calado, porque aquilo podia ser uma verdade. Amu dá um gemido (Por favor, suas mentes poluídas *cof cof Hina-chan cof cof*não é isso, é como quando vocês acordam) e começa a piscar.

   -Amu? Tudo bem? – perguntou Ikuto preocupado. Há muito tempo o pessoal não via ele assim.

   -Where am I? (*Onde eu estou?) – falou em inglês, que todos entenderam.

   -Amu? You’re home... (*Você está em casa) – respondeu Ikuto no mesmo idioma. – Why are You speaking English? (*Por que você esta falando em inglês?)-perguntou tirando uma mecha de cabelo que estava caindo no rosto dela.

   -I-IKUTO?! – gritou espantada, e se sentando rapidamente, mas fez uma expressão de dor, já que estava com alguns machucados sérios.

   -Amu! Não faça esforço!! Você está toda machucada!! – gritei.

   -Tudo bem... – disse já falando em japonês/português, e dando um sorriso para não nos preocuparmos, mas não adiantou muito. – É... Parece que eu acabei vindo pro Japão sem querer... – disse pra si mesma, mas nós ouvimos.

   -Como assim... Você veio pro Japão sem querer...? – perguntou Ryou e Ikuto ao mesmo tempo.

   -Por nada... Me desculpe pelo incômodo. – disse e se levantou, ou pelo menos tentou, já que  caiu sentada de novo.

   -Amu! Fique aqui até que recupere! Agora que sabemos que está viva!! – disse Ikuto aflito, parece que ele já se cansou de perdê-la.

   -Soka... –ela cruzou as pernas. – O que você quer saber, Shirogane Ryou? – o mesmo sorrio.

   -Como sempre, nada passa por você... – disse puxando e se sentando numa cadeira.

   -Podem perguntar o que quiser, eu vou responder. Afinal, passou-se 1 ano e meio. – disse Amu.