Irresistible escrita por Alissa Nayer


Capítulo 5
Cena Extra III - Parte I


Notas iniciais do capítulo

N/A: Oi! Mais um extra chegando! Esse também vai ser dividido em duas partes, assim como o primeiro, por ter ficado enorme rs. Espero que curtam! Nos falamos na nota no final ♥



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Outtake III - Parte I

– Edward, você viu a minha... – Bella não pôde terminar sua pergunta, sendo pega de surpresa por uma tontura que a fizeram apoiar as mãos na parede da cozinha. Edward prontamente levantou-se e correu até ela.

– Bella? Você está bem? – perguntou preocupado, segurando-a delicadamente pela cintura com um braço e passando a mão em seu rosto, que estava meio pálido. A morena respirou fundo.

– Sim, sim... Eu... Só um segundo – pediu com um dedo erguido, fechando os olhos e respirando fundo mais algumas vezes. – Ok. Passou – disse simplesmente, dando um sorriso fraco na direção dele e afastando-se rapidamente, indo até à geladeira tomar um pouco de água, como se nada tivesse acontecido. O rapaz ficou confuso.

– Amor, o que você tem? Ultimamente você vive pálida e passando mal. Está doente? – questionou preocupado, aproximando-se dela novamente.

– Não. É impressão sua – respondeu simplesmente, dando de ombros. – Eu levantei rápido demais e desci as escadas rápido demais... Deve ter sido isso – continuou, sentando-se em frente à bancada e servindo-se das panquecas que estavam ali. Edward decidiu ficar quieto, embora estivesse desconfiado. Aquele estado dela não era normal.

– Hm – murmurou. – O que você ia me perguntar quando chegou aqui? – quis saber ele, sentando-se ao lado dela, voltando para seu café da manhã inacabado. Ela franziu a testa.

– Esqueci. Não devia ser nada importante – disse indiferente. A preocupação de Edward só aumentava.

Os dois comeram sem mais palavras, e o silêncio que se instalara ali estava desconfortável para ambos. Edward havia percebido uma mudança repentina no comportamento de Bella nos últimos dias. Ela estava meio distante, falava menos, estava tensa e vez ou outra sentia um mal-estar. Ele já havia visto ela em suas semanas de TPM várias e várias vezes, porém, daquela vez estava pior.

Assim que terminou sua refeição, o rapaz segurou o queixo da mulher e levou seus lábios aos dela num beijo terno, sorriu e virou-se para subir as escadas, indo para o banheiro de seu quarto escovar os dentes antes de sair para a faculdade. Assim que ele pegou uma toalha para enxugar o rosto, levou um baita susto ao ver Bella entrar em disparada no banheiro e ajoelhar-se em frente ao vaso sanitário, despejando todo seu café da manhã e mais um pouco. Ele mais uma vez correu até ela, segurando seus cabelos enquanto ela esvaziava o estômago.

A morena, ao recuperar-se, fechou rapidamente a tampa do vaso, dando descarga e sentindo-se um pouco envergonhada. Edward ainda segurava seus cabelos, passando seus dedos pela testa úmida dela.

– Desculpa – pediu ela, e ele arregalou os olhos, incrédulo.

– Por que está se desculpando?

– Por essa cena... Nojenta – explicou ela. Ele suspirou e levantou-se, ajudando-a a fazer o mesmo. Ele esperou calmamente enquanto ela escovava os dentes e voltava para o quarto em seguida.

– Não vai mesmo me contar o que você tem? – inquiriu ele, ficando de frente a ela quando se sentou na cama. Ela deu de ombros mais uma vez.

– Acho que a comida me fez mal – respondeu, prendendo seu cabelo em um coque frouxo.

– De novo? Ontem o jantar te fez mal também? – insistiu ele, perdendo um pouco a paciência.

– Como eu vou saber, Edward? Não é culpa minha – ela também se exaltou um pouco. Ele exalou forte.

– Eu só quero saber o que tem de errado com você. Não gosto de te ver passando mal o tempo todo. E não sei o que eu fiz para você estar estranha comigo – disse ele com um ar entristecido. Bella sentiu um nó na garganta.

– Não, você não fez nada – ela o tranquilizou. – Deve ser só estresse. Não vejo a hora de tirar férias novamente. Não se preocupe, eu vou ficar bem – disse, passando sua mão levemente na bochecha dele, sentindo-se culpada.

– Você não acha que seria bom ver um médico? – sugeriu ele, pegando uma mão dela entre as suas.

– Não precisa. Eu vou ficar bem, já disse – insistiu, torcendo internamente que ele esquecesse isso.

– Mas...

– Edward, eu prometo que se continuar assim, eu marco uma consulta para mim, ok? – disse, apertando sua mão na dele. Ele encolheu os ombros.

– Tudo bem – assentiu, mas ainda não estava convencido. – Eu não queria que o dia começasse assim – comentou com um sorriso sem graça, olhando para o colo dela onde repousavam suas mãos entrelaçadas. Bella engoliu em seco e puxou-o para um abraço.

– Me desculpe. Eu também não queria – suspirou, alisando as costas dele. – Nem acredito que já faz um ano – comentou, ficando mais alegre, olhando para sua aliança de casamento em sua mão esquerda.

– Eu sim. Assim como vou acreditar quando fizer dez, vinte, quarenta, cinquenta... – falou ele, fazendo Bella rir.

– Eu te amo – disse ela, afastando-se para olhar o rosto dele.

– Também te amo – respondeu, beijando-a na boca. – Tem certeza de que vai ficar bem aqui? – questionou preocupado em ter que ir para a faculdade e deixá-la sozinha.

– Tenho. Não se preocupe, amor – pediu, beijando-o mais uma vez.

– Ok. Não tenho aulas hoje à tarde, então devo voltar mais cedo. Nosso jantar ainda está de pé, não é? – quis confirmar.

– Claro que sim. Precisamos comemorar, não é? – inquiriu retoricamente, ficando um pouco mais animada. – Agora é melhor você ir, não vá se atrasar por minha causa – disse, levantando-se e puxando-o pela mão. Ele pegou sua mochila e a abraçou.

– Não hesite em me ligar caso precise de mim, ok? Venho correndo – disse ele, colocando uma mecha do cabelo dela detrás de sua orelha.

– Eu sei – respondeu simplesmente e beijou-o com mais vontade, apertando seus braços em torno dele. – Tchau – despediu-se quando ele se afastou e saiu pela porta.

Ao passar pela sala, Edward encontrou Kate, sua empregada, tirando pó dos móveis da sala. Ele pediu gentilmente que ela ficasse de olho em Bella de vez em quando enquanto ela estivesse em casa, e que ligasse para ele caso ela não se sentisse bem. A mulher pediu que ele não se preocupasse e ele agradeceu, saindo para mais um dia de aula.

Da janela de seu quarto, Bella observou o carro de Edward se afastar da garagem e esperou que ele desaparecesse de sua vista para ir até seu closet e trocar de roupa. Naquela quinta-feira ela iria até o estúdio apenas para alguns retoques finais da gravação do próximo programa e estaria livre na hora do almoço. Deu graças a Deus por isso, pois havia algo que ela precisava fazer, e seu estômago apertou um pouco em antecipação e nervosismo. Sentiu-se mal por perceber que estava mesmo tratando Edward um pouco friamente nos últimos dias, mas ela não sabia direito como agir. Ainda não estava cem por cento certa, e também não sabia o que esperar da reação dele. Embora já estivessem casados há um ano e juntos há quase três, ele estava cursando Arquitetura na faculdade, continuava participando de comerciais e fotos de revistas, estava à procura de um emprego mais estável, tinha prioridades, não sabia se ele estava pronto. Não sabia nem se ela mesma estava pronta.

Sua angústia aumentava a cada passo que ela dava em direção àquele consultório médico depois de cumprir seus compromissos no trabalho. Engoliu o nó que crescia em sua garganta e informou seu nome na recepção, e a gentil moça pediu que ela aguardasse uns minutos. O coração de Bella parecia que iria saltar pela boca assim que ela viu a recepcionista com um envelope branco. A morena estendeu a mão trêmula e o pegou, balbuciando um agradecimento antes de girar em seus calcanhares e marchar de volta até seu carro, sentindo aquele envelope pesar em sua mão. Ela o colocou sobre o banco do passageiro e dirigiu devagar, respirando fundo, tentando se acalmar.

Ao chegar em casa, foi direto para a cozinha e serviu-se de suco de maracujá, sentando-se na bancada e encarando o envelope que descansava sobre ela.

– Está tudo bem, dona Bella? – a voz de Kate a despertou. Ela forçou um sorriso.

– Claro, Kate. Estou bem – respondeu, tentando convencer a si mesma daquilo também.

– Bom, o almoço está pronto e a casa está limpa. A senhora precisa de alguma coisa? – questionou.

– Não, Kate, obrigada. Pode ir embora, se quiser – disse Bella, tomando mais um gole de suco. Kate ficou um pouco tensa.

– Mas... A senhora não quer que eu fique aqui? Sabe, caso a senhora se sinta mal – disse meio sem graça, tentando não entregar Edward, porém falhando em sua tentativa.

– O Edward te pediu isso, não foi? – perguntou Bella, com um suspiro.

– Bom, err... Ele só está preocupado, senhora. Não fique zangada com ele. E não diga que eu disse. – Kate ficou nervosa.

– Fique tranquila, Kate, não vou contar. E não vou me zangar com ele – tranquilizou-a. – Pode ir, sério, eu estou bem. Edward disse que não terá aulas à tarde, então ele deve estar chegando.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– Ok, então – assentiu Kate, meio incerta. – Então eu vou indo. Cuide-se – despediu-se a mulher, sorrindo para a patroa.

– Pode deixar. Tchau.

Bella exalou pesadamente após assistir a empregada passar pela porta e ir embora. Sentiu algo roçar de leve em seus pés e tomou um leve susto, ficando aliviada ao perceber que era Jimmy que a rodeava. Ela abaixou-se um pouco para fazer carinho no animal.

– Vai me dizer que também está preocupado comigo? – perguntou retoricamente, rindo levemente. Ela terminou seu suco e lavou o copo antes de subir as escadas em direção ao seu quarto, com Jimmy seguindo-a.

Ela retirou os sapatos e subiu na cama, recostando-se na cabeceira e fechando os olhos por uns instantes, balançando o envelope em sua mão ainda trêmula. Ouviu seu gato começar a miar e abriu os olhos, encontrando o bichano encarando-a ao lado da cama. Ela fez mais um carinho nele e foi até o banheiro lavar um pouco o rosto. Ela olhou-se no espelho após secar-se e respirou fundo, tentando encontrar coragem e autoconfiança em algum lugar dentro de si mesma.

Assim que a mulher voltou para o quarto, Jimmy estava sobre a cama, suas patas e sua boca atacando o envelope que ela havia deixado ali.

– Droga, Jimmy! Não! – exclamou, indo rapidamente até o animal e puxando o papel de suas garras e dentes. – Gato danado! – repreendeu, dando um peteleco leve na orelha dele, que continuou no mesmo lugar.

Quando Bella olhou para o envelope em sua mão, ele estava parcialmente aberto e mastigado devido à traquinagem de seu gato. Seu coração disparou. Só um movimento e ela teria a resposta que mudaria sua vida. E a de Edward. Respirando fundo mais uma vez, ela puxou o papel do interior do envelope, desdobrou-o e lá estava.

Uma simples palavrinha que fizeram seus olhos encherem-se de lágrimas.

Ao mesmo tempo em que estava apavorada, sentia-se maravilhada. Lágrimas incontroláveis escorriam por seu rosto enquanto seus lábios se esticavam sobre os dentes num sorriso enorme. Ela leu e releu a mesma palavra repetidas vezes, molhando o papel com as evidências de seu choro, sentindo-se um pouco sufocada com o misto de extrema felicidade e medo.

Estava tão imersa naquela descoberta que não ouviu quando Edward estacionou em sua garagem, ou quando ele passou pela porta da frente e chamou seu nome, ou quando ele chegou até o quarto e viu-se mais assustado do que nunca ao vê-la se se desmanchando lágrimas e soluçando sobre a cama.

– Bella! – exclamou alarmado, largando sua mochila e seus projetos de qualquer jeito no chão e correndo em sua direção, ficando ajoelhado ao lado dela no chão. – O que houve? Está passando mal de novo? Fala comigo, meu amor, o que você tem? – disparou perguntas, e só então Bella se deu conta de sua presença.

– Edward... – sussurrou, sentindo mais vontade de chorar ainda, e o fazendo.

– Eu estou aqui... Estou aqui – murmurou ele, subindo na cama e puxando-a para seus braços.

– Edward, eu... Me desculpe, eu... – ela tentava dizer, o papel de seu exame já meio amassado sob sua mão que repousava no colchão.

– Shh, fique quieta não precisa se desculpar por nada, você não fez nada – ele tentava tranquilizá-la. Ela agarrou a camisa dele, fechando sua mão em punho, e soluçou mais uma vez.

– Eu estou grávida, Edward – disse de uma vez.

Edward ficou estático ao ouvir e assimilar aquelas palavras. Bella notou e afastou-se um pouco dele, e mais lágrimas brotaram em seus olhos quando ela viu sua expressão. Ele a encarava com olhos arregalados e com a boca aberta, fazendo menção de movê-la, mas sem conseguir fazer isso.

– E-eu... Não sei o que aconteceu, eu devo ter esquecido a pílula, não me lembro direito... Eu sei que não é o momento certo, você deve estar me odiando por ter sido irresponsável, eu juro que não fiz por mal, por favor, me perdoa, eu... – Ela foi interrompida pelos lábios de Edward pressionando os dela.

– Cala a boca, Bella! Pare de pedir desculpas! Nós vamos ter um filho! – disse animado, os olhos arregalados e os lábios se repuxando sobre os dentes num sorriso radiante. – Caralho, eu vou ser pai! – exclamou, gargalhando bobamente e puxando sua esposa para um abraço. Bella fungou uma vez, franziu a testa e soltou uma risada nervosa.

– Edward... – disse baixinho e ele logo se afastou.

– O que foi? Eu te machuquei? Desculpa, meu amor, você está sentindo alguma coisa? Aqui? – disparou perguntas novamente, tocando a barriga ainda plana de Bella, em seguida arrumando os travesseiros da cama em um monte só. – Vem, encosta aqui. Quer que eu massageie seus pés? Quer comer alguma coisa? Quer água? Se você quiser eu posso...

– Hey, calma! Pode respirar entre as palavras, eu estou bem – tranquilizou-o. – Você não está... Chateado? – ela perguntou com cautela e ele franziu as sobrancelhas.

– Chateado? Eu? Por que estaria? – ele quis saber.

– Eu estava com medo de te contar – começou ela com um suspiro, limpando as lágrimas de seu rosto com as mãos. – Eu conversei com a minha mãe sobre as coisas que vinha sentindo e ela disse que desconfiava do que eu tinha. Eu não soube o que fazer no momento, então eu liguei para Alice e ela me encheu a paciência até que eu comprei um teste de farmácia. Quatro, na verdade. Você ficaria espantado com a quantidade de água que eu tive que beber para fazer xixi nos quatro palitinhos – divagou, torcendo um pouco os lábios. – Enfim... Eu não quis acreditar ainda, então para acabar com essa dúvida que estava me sufocando eu dei uma escapadinha do estúdio para fazer um exame de sangue ontem e... – ela pegou o papel amassado e o ergueu – Deu positivo – concluiu.

Edward pegou o papel, analisando-o, o sorriso ainda persistente em seu rosto enquanto ele ouvia o que Bella dizia.

– Então era por isso que você estava estranha e passando mal o tempo todo? – ele quis confirmar. Ela balançou a cabeça positivamente.

– Nós nunca falamos sobre isso realmente, eu cheguei a pensar que você não quisesse, sabe, ou pelo menos não agora... – sua voz morreu, o sentimento de culpa voltando. Após olhar o papel em suas mãos, Edward sorriu mais uma vez e o deixou de lado, pegando a mão de Bella entre as suas.

– Eu pensava que não era possível eu te amar mais do que já te amo... Mas eu estava errado – declarou, pousando sua mão ternamente sobre a barriga da esposa. – Toda vez que penso que cheguei ao meu limite, você me surpreende e te amo mais. Como agora – completou, colocando um sorriso sincero no rosto de Bella. – Só porque nunca falamos sobre isso não quer dizer que eu não queira ter filhos com você. Eu não poderia estar mais feliz, eu... Porra, eu estou me sentindo um idiota, não sei nem direito o que dizer – confessou rindo. – Mas se aconteceu agora, quer dizer que é o momento certo – assegurou.

O alívio aos poucos tomava conta de Bella, e foi a vez dela gargalhar baixo. Sua mão pousou sobre sua barriga, encantada não só por perceber que estava gerando uma vida, mas porque aquela vida seria um pedaço dela e de Edward.

– Tem um filho nosso aqui, Edward... – murmurou maravilhada, e ele pôs a mão sobre a dela.

– Sim... – concordou ele, ignorando o desconforto em suas bochechas devido ao sorriso que não deixava seu rosto, e Bella aproximou-se para beijar seu marido na boca e abraçá-lo mais uma vez. – Minha mãe vai pirar. Desde que nos casamos não tem um dia que ela não jogue na minha cara que eu sou o único filho que pode dar netos a ela porque sou o único filho dela – comentou, rindo junto com Bella.

– Só quem sabe até agora é você. E Alice, já que ela ficou comigo o tempo todo no telefone anteontem enquanto eu fazia os testes e ficou gritando meia hora no viva-voz quando três deles deram positivo – informou. – Ela disse que não precisava de exame de sangue para ela ter certeza e já estava planejando o chá de bebê. – A morena fez um bico, já sabendo que não conseguiria impedir sua prima. Edward beijou de leve seu bico e aproximou-se mais dela.

– Sabe... – começou Edward. – Esse é o terceiro grande sonho meu que você realiza – confidenciou e ela ergueu as sobrancelhas.

– É mesmo? – questionou, suas mãos acariciando a nuca dele.

– Sim. O segundo foi ter se casado comigo – disse ele, atiçando a curiosidade dela.

– E qual foi o primeiro? – quis saber a mulher.

Ele a beijou mais uma vez, imiscuindo seus dedos nos fios castanhos dela e fazendo carinho enquanto sua língua acariciava a dela. Quando pararam em busca de ar, encostaram as testas, sentindo as respirações um do outro baterem suaves em seus rostos. Edward sorriu antes de falar.

– Bater na minha porta.

(...)

De frente para o espelho da penteadeira de seu quarto, Bella terminava de fazer uma trança lateral em seus longos cabelos castanhos. Depois de prender a ponta com um elástico, ela analisou sua imagem. Vestia uma calça preta de tecido leve até o tornozelo, calçava um par de sapatilhas azul-escuro e vestia uma blusa estilo bata, branca e de alças não muito finas com pequenos detalhes florais, que deixava bem à vontade sua barriga de quase oito meses de gravidez.

Passou um batom cor de boca nos lábios e assim que abriu seu kit de maquiagem para guardar o cosmético, viu pelo espelho a porta do quarto se abrir, revelando Edward, que usava uma calça jeans escura, camisa pólo cinza e tênis. Ela sorriu para ele quanto ele se aproximava por trás dela e depositava um beijo carinhoso em seu ombro descoberto.

– Vim ver se já está pronta. Alice não para de pular de um lado a outro lá embaixo – disse e Bella revirou os olhos.

– Estou sim. Seus pais já chegaram? – questionou, ainda olhando-o pelo espelho.

– Sim. Estão ansiosos para ver você – respondeu. – E como está o nosso garotão? – perguntou, passando os braços ao redor da esposa e pousando as duas mãos em sua barriga protuberante.

– Está quietinho agora, depois de ter passado o dia inteiro fazendo acrobacias – respondeu com humor na voz e pousou distraidamente uma de suas mãos sobre uma de Edward. Exatamente sobre o local onde naquele momento puderam sentir um leve movimento. – Mas parece que está se agitando novamente com a presença do papai – completou e Edward riu junto com ela.

– Você está linda – elogiou.

– Eu estou enorme – retrucou Bella, olhando-o como se ele fosse algum tipo de retardado mental.

– Mas está linda – ele mandou de volta, pressionando seus lábios na mandíbula dela.

– E bochechuda.

– E linda.

– Seu bobo – Bella riu e virou-se para beijar seu marido na boca. – Você também está lindo – disse sorrindo contra os lábios dele. – Vamos logo antes que Alice venha atrás de mim.

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Notas finais do capítulo

N/A: Então, gente, a próxima parte desse extra já está bem adiantada. Eu ia esperar e postar só quando as duas partes estivessem prontas para postar logo as duas, mas achei que já estava demorando pra atualizar. A próxima parte virá em breve, sábado ou domingo, mas só se tiver um bom número de reviews. Não estou sendo chantagista (talvez só um pouco hehe), mas o número de comentários está muito baixo. Fico desanimada desse jeito. Me animem e o próximo update será no fim de semana, ok? Ok! :3
Mas então, o que vcs acham que vai acontecer na continuação? Tá muito fácil, hein! Palpites, chutes, opiniões, previsões, me contem na review! hahaha
Beijo, até o próximo! :*



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