Irresistible escrita por Alissa Nayer


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi! Mais uma one-shot pra vocês. Aproveitem a leitura! :*



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If it's a camera up in here

Then it's gonna leave with me when I do (I do)

If it's a camera up in here

Then I best not catch this flick on YouTube (YouTube)

Cause if you run your mouth and brag about this secret rendezvous

I will hunt you down

Cause they be all up in my bidness like a Wendy interview

But this is private 'Tween you and I


Se tiver uma câmera por aqui

Então eu vou levá-la comigo quando eu sair

Se tiver uma câmera por aqui

Então é melhor eu não pegue esse vídeo no YouTube

Porque se você abrir a boca e se gabar desse encontro secreto

Eu vou te caçar

Porque, eles vão se envolver nos meus negócios como uma entrevista da Wendy

Mas isso é particular entre você e eu

(Touch My Body - Mariah Carey)


Silêncio. Era o que pairava por toda a casa de Isabella. Naquele momento ela não podia estar se sentindo melhor. Sossego era uma coisa rara em sua vida atribulada devido à profissão escolhida pela mesma. Apesar de amar o que fazia, para ela não havia nada melhor do que passar seus dias de folga sozinha em casa, sem câmeras, diretores, contrarregras, maquiadores, figurinistas, celebridades e tudo o mais que estava envolvido com o mundo do entretenimento em seu famoso programa de televisão. Refletia sobre isso enquanto tomava sol na espreguiçadeira na beira da piscina que havia nos fundos de sua casa, que por sinal não era tão luxuosa assim. Ela preferia não chamar atenção, principalmente quando queria e precisava descansar, optando por comprar uma casa simples num bairro calmo em Chicago, de onde era transmitido seu programa.

Ajeitou seus olhos escuros e tomou um gole de seu suco de maracujá enquanto sua pele absorvia os poucos raios solares daquela manhã de sábado. Cogitou dar um mergulho na piscina, mas desistiu ao imaginar o quão fria a água deveria estar. Continuou deitada, tentando manter a mente vazia de modo a relaxar depois da longa semana que tivera. Até que um barulho a sobressaltou. Ou melhor, seu celular berrando ao seu lado. Pensou em deixá-lo lá tocando até que quem quer que fosse desistisse, mas bufou e pegou o aparelho, debatendo-se internamente sobre se deveria atender ou não ao ver quem era. O celular tocou até que a ligação caiu e ela sentiu-se aliviada até o momento em que ele voltou a tocar insistentemente com o mesmo nome piscando na tela. Enfim rendeu-se e apertou o botão antes de levar o aparelho à orelha.

– É melhor você ter um bom motivo para estar me ligando no meu dia de folga, Alice. – atendeu um pouco irritada com a inconveniência de sua prima.

Nossa, Bella! Não precisa ser tão grossa comigo. Agora é proibido ligar para minha priminha adorada e amada que há muito tempo não vejo? – Alice reclamou e Bella revirou os olhos, apostando um braço que sua prima estaria fazendo um biquinho do outro lado da linha.

– É difícil acreditar que você está me ligando apenas por isso. Mas mesmo assim obrigada pela consideração – disse Bella.

Mas é sério, prima. Só te liguei hoje porque eu sabia que me atenderia sem dizer “estou ocupada agora, te ligo depois” – apontou Alice. Isabella soltou um suspiro pesado ao ouvir aquilo. Era a pura verdade. Sua vida sempre cheia de compromissos e gravações não permitia que ela tivesse muito tempo para sua família.

– Ok, me desculpe Alice. Também estou com saudades de você – confessou, sentindo um aperto no peito ao lembrar a quanto tempo não vê ao menos seus pais que viviam em outro estado.

Own, priminha! Não sabe como você faz falta. Não só para mim, mas também para Rosalie, Jasper e Emmett – Isabella sorriu à menção d seus outros amigos, dos quais ela também sentia uma tremenda falta.

– Eu também sinto falta de todos vocês – disse nostálgica. – Mas só falta um mês até as minhas férias e vamos poder matar as saudades. Mas me conte, como está tudo por aí?

Bom, tirando o fato de que eu vou me casar, está tudo na mesma – disse Alice com riso na voz, pegando Isabella de surpresa.

– Casar? Quer dizer que você e Jasper...

Sim! Não é maravilhoso? Estamos noivos há algumas semanas. Estou tão feliz, priminha! E você será uma de minhas madrinhas. Sem discussão – advertiu antes que Isabella arranjasse alguma desculpa. Mas a morena nem ao menos pensou nisso.

– Mas é claro, Alice! Será uma honra pra mim ser sua madrinha. Estou feliz por você, prima – declarou, mas sua prima pôde perceber um fio de tristeza em sua voz.

E você, Bella? Como vão as coisas na sua vida? – perguntou a baixinha. Isabella deu de ombros.

– Ah, você sabe. Muita correria com gravações, entrevistas, e blá blá blá. Daquele jeito que você já conhece – respondeu indiferente.

E o seu coração?

– Batendo.

É sério, Bella! Me diz se você lembra qual foi a última vez e que se relacionou com alguém – intimou Alice e Bella pôs-se a pensar. Ela lembrava-se a última vez em que havia estado com um homem. Mas sentia-se desconfortável em admitir que isso havia sido há quase dois anos.

– Bom... Err...

Viu só? – foi interrompida pela voz aguda de sua prima. – Bella, você sabe que eu amo você e quero te ver feliz. Eu sei que você se sente realizada om seu trabalho, mas ele não pode ser tudo na sua vida. Você é jovem, saudável, cheia de vida, precisa aproveitar.

– Ah, Alice, pra você é fácil falar. Não é como se eu pudesse simplesmente pensar “ah, tô carente”, daí sair na rua e ter um cara me esperando para me satisfazer – replicou a morena. Ela na verdade não tinha lá muita experiência com o sexo oposto, e apesar de sua profissão, era uma mulher tímida e sensível.

Não estou dizendo que é fácil. Mas também não é tão difícil assim. Olha, você poderia aproveitar seu dia de folga para dar uma saída, ver gente nova, sorrir. Quem sabe...

– Não sei, Alice. Você sabe que eu sou uma pessoa pública, não teria sossego se saísse para algum lugar e alguém me reconhecesse. Eu sei que sua intenção é das melhores, mas... Acho melhor deixar as coisas como estão por enquanto. Um dia, talvez... – deixou a frase no ar. Alice suspirou.

Tudo bem, você é quem sabe. Mas pense no que te falei, ok? Não é justo desperdiçar sua vida numa coisa só o tempo todo – disse ela.

– Ok.

Bom, agora eu preciso desligar. Tchau, prima. Beijo e se cuida, tá?

– Tá. Mande beijos a todos e um pra você. Tchau – desligou.

Isabela não podia negar que sua prima estava completamente certa. Desde que se mudou para Chicago e conseguiu se estabelece na profissão que agora exercia, parte de sua antiga vida havia ficado par trás. Lembrava-se de quando saía bastante com seus amigos quando vivia em Phoenix com seus pais. De como adorava passar as tardes com Alice e Rosalie apenas conversando bobagens ou fazendo as unhas e arrumando os cabelos. De como ria descontroladamente com as piadas de seu amigo Emmett e como se sentia bem com os conselhos do sábio Jasper. Porém, seu sonho de ser independente fazendo o que gostava falou mais alto e na primeira oportunidade ela aproveitou. Claro que como todo mundo, ela começou aos poucos, primeiro como auxiliar, ou substituta num programa ou outro, até que hoje, aos 28 anos, se encontra completamente realizada profissionalmente.

E agora outra parte de sua vida precisava de atenção. A pessoal. Ela nunca foi de se envolver em muitos casos ou relacionamentos. Gostava de sua liberdade e não tinha jeito para lidar com situações amorosas. Mas não podia negar que sentia falta. Sim, ela sentia falta de um carinho nos cabelos, um beijo que tirasse seu fôlego, um abraço confortável, carícias ousadas que a fizessem sentir prazer, sussurros ao pé do ouvido que a fizessem se arrepiar...

Bella suspirou e levantou-se de sua espreguiçadeira, seguindo para o interior da casa. Passou pela cozinha para lavar seu copo que antes continha suco e subiu as escadas em direção ao seu quarto. Sentou-se em sua cama, sentindo-se entediada. Não havia absolutamente nada para fazer. Até que sentiu seu estômago roncar e reparou que estava perto da hora do almoço. Lembrou-se que havia dispensado seus empregados hoje e viu a oportunidade de fazer algo e sair da inércia.

Levantou-se e pegou seu roupão no intuito de tomar um banho. Entrou no banheiro de sua suíte e despiu-se, entrando no box e ligando o chuveiro. Quer dizer, tentando ligar o chuveiro, já que quando ela girou a válvula ela emperrou e não abria o chuveiro de jeito nenhum. Colocou um pouco mais de força, mas foi em vão. Não girava. Pensou em utilizar o banheiro do corredor, mas ele não tinha água quente. Bufou irritada e pôs um short e uma camiseta qualquer, descendo as escadas em seguida, sentando-se ao lado da mesinha do telefone e buscando na agenda telefônica o número de algum encanador. Ligou, mas chamava até cair ou estava ocupada. Já começava a sentir seu sangue ferver de raiva e respirou fundo na tentativa de se acalmar e pensar em uma possível solução. Não tinha a quem pedir ajuda porque estava sozinha em casa e não saberia consertar aquilo. Olhou pela janela e avistou uma casa ao lado da sua. Talvez tenha alguém para me ajudar, pensou. Procurou por seus chinelos de dedo e saiu porta afora, seguindo para a casa vizinha.

Tocou a campainha duas vezes até alguém abrir a porta. Ela quase engasgou com a própria saliva quando o homem alto, de pele clara, cabelos dourados meio arruivados e olhos verdes surgiu diante de seus olhos. Por um instante ela nada disse, mantendo uma expressão abobalhada em seu rosto. Aquele era o homem mais lindo que ela já havia visto em sua vida. E provavelmente poderia ajudá-la, visto que tinha músculos suficientes para desemperrar o chuveiro.

Já o rapaz, que se chamava Edward, mal pôde acreditar que Isabella Swan estava em sua porta. Ele secretamente assistia seu programa sempre que podia somente para admirá-la conduzindo-o com tamanha perfeição. Ele tinha consciência de que era seu vizinho, mas nunca teve coragem de trocar uma palavra com ela. Afinal, o que uma renomada apresentadora de TV poderia querer com um simples barman?

Bella resolveu romper o silêncio que já pairava constrangedor. Piscou algumas vezes, limpou a garganta e forçou-se a dizer alguma coisa.

– Oi – foi o máximo que ela conseguiu, principalmente depois de vê-lo sorrir torto quando ela falou.

– Oi – respondeu Edward.

– Eu sou...

– Isabella Swan, eu sei – adiantou-se o ruivo.

– Ah, claro. Você é...

– Edward. Edward Cullen – apertou a mão da moça. – Aliás, parabéns pelo programa. É realmente muito bom – disse Edward e Bella estranhou aquilo, franzindo o cenho.

– Você gosta de um programa 90% voltado para o público feminino? – indagou e o rapaz corou.

– Bom... Não exatamente... Eu já devo ter visto uma ou duas vezes e é... Bom... O seu jeito de... Apresentar – tentou explicar, todo sem jeito. Bella achou adorável a maneira como suas bochechas e seu pescoço assumiram uma coloração rubra. Ela provavelmente estava corada também.

– Obrigada – agradeceu sinceramente. – Hã... Eu... Estou com um probleminha na minha casa. Meu chuveiro emperrou e aparentemente não tem nenhum encanador disponível hoje. Será que você poderia dar uma olhada? Eu preciso usá-lo – foi direto ao ponto.

Edward simplesmente vibrou por dentro com aquilo. Não acreditava que um dia pudesse ter a oportunidade de falar com essa mulher linda e interessante, muito menos que pudesse ter acesso à sua casa.

– Ahm... É claro que posso, Srta. Swan – disse prontamente.

– Não, por favor, sem essas formalidades idiotas. Me chame apenas de Bella – pediu a morena.

– Tudo bem então, Bella. Eu só vou lá dentro pôr uma camisa. Não demoro. Se quiser entrar, fique à vontade.

– Obrigada Edward – Bella agradeceu e resolveu esperá-lo na porta mesmo. Em dois minutos, o rapaz estava de volta trajando agora um calção de malha e uma camiseta de mangas curtas vermelha. Isabella precisou conter-se para não ofegar.

– Vamos? – perguntou Edward, fechando a porta e trancando-a.

– Claro – concordou Bella, mas algo estalou em sua mente. – Espera! – exclamou, parando Edward com a mão em seu peito, fazendo o ruivo arrepiar-se com aquele toque.

– O que foi? – indagou confuso.

– Vire seus bolsos pelo avesso – ordenou.

– O quê?

– Vire seus bolsos pelo avesso!

– Por quê?

– Como vou saber se você não é um paparazzi ou um tipo de fã maluco que quer aproveitar a oportunidade de entrar na minha casa, registrar minhas intimidades e vender para a primeira revista que aparecer ou colar na parede de seu quarto para olhar enquanto se masturba? – Bella explicou e Edward a olhou perplexo.

Isso o fez pensar que ela deveria ser daquelas celebridades que eram perseguidas dia e noite e já estavam traumatizadas com isso. Mas, na verdade, Bella não era tão assediada, mas não custava nada prevenir-se. Já bastava sua vida ser pública, não precisava ter sua vida pessoal e íntima estampada em capas de revistas idiotas.

– Mas eu não sou nada disso! – o rapaz defendeu-se.

– Isso é o que você está dizendo. Vamos, me mostre o que tem nos bolsos.

– Eu não tenho nada nos bolsos.

– Mostre logo...

– Mas eu não...

– MOSTRE LOGO A PORRA DOS BOLSOS! – esbravejou impaciente e Edward, com o susto, virou seus bolsos pelo avesso, comprovando que não tinha absolutamente nada.

Mas Bella não se deu por satisfeita. Num impulso, começou a passar suas mãos por toda a roupa do rapaz, apalpando todo canto, fazendo Edward começar a ter pensamentos impróprios em relação a ela. Era quase a realização de um sonho ter suas mãos apalpando com vontade seu peito, suas costas, suas coxas e sua bunda. Bella não ficava para trás. Apesar de estar mesmo desconfiada do ruivo, não pode deixar de apreciar seu corpo definido.

– Tudo bem, está limpo – disse, agora envergonhada por seu ataque. – Me desculpe essa paranoia toda, mas é bom prevenir, não é? – ele assentiu. – Mas não tente nenhuma gracinha ou então eu chamo a polícia! – advertiu e Edward convenceu-se de que ela era uma pessoa com traumas. Coitada, pensou, tão bonita e tão maluquinha... Do jeito que eu gosto!

O rapaz seguiu a morena até sua casa, quase tropeçando algumas vezes por estar com a atenção voltada para o bumbum redondinho e definido que rebolava sutilmente à sua frente. Ao atravessar a porta de entrada, Edward ficou surpreso. Não porque era uma mansão luxuosa como pensou que seria a casa de uma celebridade como Isabella, mas porque era um lugar simples e bem aconchegante. Naquele momento ele descobriu mais uma coisa sobre Bella: ela não deveria ser daquelas riquinhas fúteis que existiam aos montes por aí. A cada descoberta ele se via mais encantado pela bela morena de expressivos olhos castanhos e corpo violão que precisava de sua ajuda naquele momento.

Ele assistiu ela subir as escadas e ficou parado no meio da sala. Bella virou-se e riu ao vê-lo intimidado.

– O problema é no chuveiro do banheiro do meu quarto, Edward. Venha – chamou-o e inevitavelmente Edward sentiu seu membro traiçoeiro contorcer-se um pouco dentro de suas calças ao reparar na posição em que Bella estava parada. Ela segurava firmemente o corrimão, uma perna estava num degrau e a outra estava no próximo, deixando sua bunda mais empinada. Porra, que gostosa!

O ruivo engoliu em seco e seguiu a moça, sentindo-se cada vez mais excitado com a visão que ele tinha ao subir as escadas atrás de Bella. A morena fingiu não perceber o modo com que ele a olhava, assim como também fingiu não reparar que os olhos do rapaz atrás dela queimavam em seu traseiro. Caprichou mais na rebolada – de propósito, claro – enquanto seguiam até seu quarto. Ela abriu a porta e foi direto ao banheiro, abrindo a porta de vidro do box.

– Olha aqui – disse, tentando girar a válvula do chuveiro – não abre – falou com um biquinho que Edward achou muito fofo.

– Deixa eu ver – disse o rapaz, afastando a morena e mexendo na válvula. Constatou que estava quase impossível de abrir. Colocou tanta força que ficou vermelho e sentindo os músculos do braço latejarem um pouco. – Você foi a última pessoa a usar esse chuveiro? – questionou.

– Claro – respondeu Bella simplesmente. – Ninguém usa esse banheiro além de mim. Achei que fosse meio óbvio, visto que fica no meu quarto.

– Mas você pode ter recebido alguma visita... Um... Namorado, talvez – Edward disse, sentindo um nó na garganta e torcendo para que ela desmentisse aquilo.

– Eu não... T-tenho namorado – disse Bella, para alívio do ruivo. Ela automaticamente lembrou-se da conversa que teve com Alice mais cedo.

– Ah. – Edward disse simplesmente, voltando a sua tarefa de tentar abrir o chuveiro. – Nossa, isso tá muito duro – comentou e Bella involuntariamente olhou para baixo bem no meio de suas calças. O rapaz a flagrou olhando seu membro querendo dar sinal de vida, e a morena desviou rapidamente o olhar, ruborizando mais do que nunca. – Eu estava falando do chuveiro – explicou Edward, divertindo-se com o constrangimento da moça.

– C-claro! Eu sei disso... – ela tentou disfarçar.

Edward continuava tentando, sem sucesso, girar a maldita válvula emperrada. Bella reparou em seus músculos saltando e uma gota de suor percorrer um caminho de sua testa, passando pela lateral do rosto, descendo pelo pescoço e perdendo-se dentro de sua camiseta. Sentiu um calor que há muito não sentia percorrer seu corpo com a imagem daquele homem sensual. Procurou se recompor e aproximou-se para tentar ajudá-lo.

– Deixa eu ver se consigo. Seu braço deve estar dolorido de tanto esforço – pediu e o rapaz afastou-se, dando espaço para que a morena tentasse resolver aquilo.

Agora foi a vez de Edward ficar embasbacado com Bella. Seu shortinho preto colava-se perfeitamente em seu quadril, deixando-o marcado e com uma aparência irresistível. Sua regata branca marcava perfeitamente suas curvas na medida certa. Ela mordia os lábios enquanto concentrava-se em abrir o chuveiro, deixando Edward à beira da loucura. Era uma imagem bem diferente da mulher elegante e sofisticada que aparecia na TV.

Bella já sentia seu braço doer com tamanha força que ela colocava para tentar desemperrar aquilo, até que ela sentiu começar a afrouxar. Na empolgação de ter conseguido, girou a válvula com tudo e ela desprendeu-se, espirrando um grande jato de água que atingiu a ela e a Edward. Ela soltou um grito com a surpresa e pendeu seu corpo para trás, e teria ido de encontro ao chão se um par de braços fortes não a tivessem segurado. Logo o jato cedeu e a água que saía pelo buraco aberto por Bella apenas escorria, deixando o chão ensopado. Ela desvencilhou-se um pouco dos braços de Edward e virou-se para olhá-lo. Os dois não aguentaram e caíram na gargalhada.

– Uau... Você é mais forte do que eu pensava – comentou Edward, agora reparando na blusa encharcada de Isabella. Quer dizer, nos seus seios que agora estavam expostos pela blusa branca que ficou transparente.

– Ah, e agora? Vai ficar vazando pra sempre, não faço ideia de como parar isso e... – ela parou ao notar que Edward não prestava atenção – Edward? Edward! – passou a mão na frente de seus olhos para fazê-lo acordar.

– Hã? – perguntou meio atordoado.

– Você ouviu o que eu disse?

– Ahm, claro... Você disse que... Que... – o rapaz não conseguia dizer nada, hipnotizado com a visão do corpo molhado da morena.

­– Que...?

– Bella, a sua blusa está... Transparente – informou e ela imediatamente olhou para baixo, envergonhando-se e cobrindo os seios com as mãos.

– Legal você me dizer isso depois de já ter visto meus peitos – irritou-se.

– Me desculpe, eu não queria...

– Tá, tá, cala a boca. Fica aqui que eu vou lá no quarto trocar de roupa. Nada de espiar! – dizendo isso Bella fechou com firmeza a porta do banheiro e correu para seu closet, morrendo de vergonha. Não acreditava que acabava de ficar exposta na frente de um cara que mal conhecia. Trocou de roupa rapidamente e voltou até onde estava Edward, quase tendo um colapso ao ver que o rapaz estava apenas de cueca. Ficou congelada na porta e Edward quase riu de sua expressão.

– Espero que não se importe. Minha roupa molhou e eu tirei apenas para torcer um pouco – explicou.

– Ahm... Não, não tem problema – disse Bella, tentando não babar no corpo do rapaz. – Sabe o que fazer para acabar com esse vazamento? – mudou de assunto. Edward pensou um pouco.

– Se você desligar o registro, vai trancar a água da casa inteira?

– Não. Tem um registro apenas para esse banheiro... Como não pensei nisso antes? – bateu na testa, indo em direção ao quintal onde ficavam os registros. Ainda pôde ouvir a voz de Edward quando chegou à porta do quarto.

– De nada!

Babaca, pensou. Um babaca muito interessante, lindo, sexy...

Após desligar o tal registro, Bella voltou para o andar de cima, encontrando Edward agora com vestido em seu calção ainda úmido.

– Tsc. Eu até te emprestaria uma roupa minha, mas acho que vai ficar meio... apertado – zombou. Edward revirou os olhos.

– Até parece que você não prefere que eu fique só de cueca. Pensa que eu não vi sua cara quando me viu no banheiro? – provocou.

– Não sei do que está falando – Bella desconversou, virando-se de costas.

– Ah, você sabe sim... – disse Edward com a voz rouca, e ela podia senti-lo aproximando-se. Mas ela afastou-se antes que ele chegasse mais perto.

– Eu disse pra você não tentar nenhuma gracinha – falou fracamente.

– Não estou fazendo nada.

– Está sim.

– O quê? – perguntou aproximando-se novamente.

– Está... Está... – me enlouquecendo com esse olhar profundo, esse corpo maravilhoso, esses lábios avermelhados implorando para serem beijados... – Ah, vai se ferrar, Edward! – bradou e saiu do quarto, deixando Edward sozinho pensando em como se livraria da ereção que agora era quase evidente.

Bella refugiou-se na cozinha, perguntando-se o que estava acontecendo. O que ela sentiu quando Edward a olhou como se fosse devorá-la foi uma das coisas mais intensas que já sentiu em sua vida. Se não a mais intensa. Foi até à geladeira e bebeu um pouco de água, procurando se acalmar. Quando colocou o copo de volta na bancada e virou-se, se assustou ao ver a figura de Edward parada a alguns metros com sua camisa na mão.

– Me desculpe. Eu não quis ofender ou te deixar sem graça. Era brincadeira – explicou de uma vez, passando sua mão por entre os fios desordenados e Bella acompanhou esse movimento com o olhar, achando-o ainda mais sexy.

– Tudo bem – disse simplesmente pela falta de uma frase melhor.

– Bom, então eu... Já vou indo. Acho que não precisa mais de mim – disse o rapaz, triste por ter que ir embora. Bella também sentiu uma pontada de tristeza quando ele disse aquilo. Ele aproximou-se dela novamente e deu um beijo em seu rosto, fazendo-a vibrar por dentro e sentir vontade de prolongar aquele momento. Quando ele começou a se afastar, Isabella ouviu um barulho estranho e involuntariamente segurou o braço de Edward.

– Espera! O que foi isso?

– Isso o quê? – nesse momento um barulho ecoou pela cozinha. Parecia algo sendo arranhado.

– Acho que veio do telhado. Ah, meu Deus, será que tem algum ladrão assassino por aqui? – o desespero tomou de conta da morena, que ainda segurava o braço de Edward com firmeza.

– Não sei. Fica aí que eu vou lá ver.

– Ok. Toma cuidado, por favor.

– Ok, relaxa. Ahm, Bella?

– O quê?

– Você ainda tá segurando meu braço – ele disse e ela prontamente o soltou.

– Ah, me desculpe.

Ela assistiu Edward atravessas a porta da cozinha que dava para os fundos da casa e ouviu aquele barulho mais uma vez. Estava com muito medo de ser machucada e, por mais que não quisesse admitir, estava com medo de que Edward se machucasse. Decidiu então ir atrás dele e certificou-se de que seu celular estava em seu bolso para o caso de precisar chamar a polícia. Encontrou o ruivo analisando o telhado da pequena varanda que havia ali, chegando por trás dele com cuidado, mas acabou pisando numa pedra e quase caiu.

– Ai, merda! – exclamou baixinho, fazendo Edward sobressaltar-se.

– Porra, Bella, que susto!

– Desculpe.

– Eu não disse pra você esperar lá dentro?

– Eu... Fiquei com medo de ficar sozinha – disse e Edward revirou os olhos.

– Fique quieta, ok? – pediu e Bella assentiu fervorosamente.

Mais uma vez ouviu-se aquele barulho horroroso, agora mais alto. Edward deu um passo à frente e Bella o seguiu. Mais um passo. Outro. Outro. E quando Bella pensava que deveria dar mais um passo, Edward ficou parado e ela chocou-se contra ele. O ruivo lançou-lhe um olhar reprovador e ela murmurou um pedido de desculpas, reprimindo a vontade de rir. O ruído estranho ecoou novamente e Edward pôde precisar de onde vinha.

– Vem de perto dessa calha. Mas não vejo ninguém – comentou baixinho.

– Só falta mesmo minha casa estar sendo invadida por extraterrestres – disse Bella e Edward a olhou incrédulo.

– Achei que fosse mais inteligente do que isso.

– Está dizendo que sou burra por achar que tem algum ser desconhecido escondido na calha do meu telhado querendo me fazer mal?

– Não, mas todo mundo sabe que extraterrestres não existem.

– Não até que apareça um no seu telhado.

– Bella, você poderia me fazer um favor?

– O quê?

– Cala essa boca! – exclamou e Bella fez cara feia.

– Grosso.

Edward a ignorou e estudou um meio de alcançar a calha. Por sorte avistou uma pequena escada encostada ao muro. Foi buscá-la e apoiou contra o pilar de modo que a subida lhe desse acesso direto ao local onde queria.

– Bella vem cá. Segura essa escada. Não me deixa cair, por favor – pediu e Bella riu de sua cara.

– Calminha bebê chorão, não vou fazer nada.

– Claro que não. Segura firme, eu vou subir.

Dito isso o rapaz pôs-se a subir vagarosamente degrau por degrau da escada de madeira. Ao chegar ao topo, olhou por toda a extensão do telhado e nada viu. E então ouviu aquele ruído irritante novamente. Deu uma olhada mais de perto na calha e pôde ver alguma coisa se mexendo no cano vertical.

– Estou vendo alguma coisa – sussurrou para Bella.

– É um disco voador? – perguntou a morena.

– Claro que não Bella! Espera um pouco.

Juntando toda sua coragem e masculinidade. Edward enfiou a mão no cano e sentiu algo peludo contra sua palma. Começou a puxar a coisa, mas ela parecia estar presa. Seja o que fosse, com certeza era algo vivo, porque ouviu um grunhido ao tentar puxar o negócio peludo. Estava conseguindo trazer a coisa de volta e qual não foi a sua surpresa quando deu de cara com um gato gordo e laranja que agora estava meio sujo.

– É um gato! – exclamou o rapaz e mostrou-o para Bella. A morena o reconheceu imediatamente.

– Jimmy? Jimmy! – disse alegremente, chacoalhando os braços e soltando a escada, que pendeu um pouco, ameaçando cair.

– Bella! A escada! – Edward avisou.

– Oh, desculpe! – pediu, levando suas mãos à escada novamente. – Vem, desce logo!

Bella agarrou o gato com toda a força quando Edward alcançou o chão.

– Vocês se conhecem? – perguntou Edward, sarcástico, e Bella mostrou-lhe a língua.

– Esse gato é meu. Ele desapareceu na semana passada e eu pensei que ele tivesse fugido. Ele deve estar morrendo de fome, tadinho! Olha como está sujo!

Bella levou o gato para dentro de casa, procurando logo por sua tigela e colocando nela uma porção generosa de ração para gatos. Edward somente assistia à cena rindo do apego que Bella tinha com o gato, e sentindo inveja do bichano quando ela o abraçou apertado e ficou acariciando sua cabecinha. Bella foi em direção a Edward com um sorriso no rosto.

– Obrigada – agradeceu sinceramente. Era a segunda vez que Edward praticamente salvara sua vida naquele dia.

– Não há de quê – respondeu.

O clima ficou estranho de repente. O silêncio que pairou na cozinha era desconfortável. Só se ouvia as respirações cadenciadas dos dois jovens e do gato comendo vorazmente, quase virando a tigela. Bella arriscou olhar para Edward, encontrando seus olhos a encarando profundamente, o que a fez ficar um pouco atordoada. Ele parecia ficar cada vez mais perto, mais perto... Até que ela teve certeza de que ele estava realmente perigosamente perto ao sentir sua respiração contra seu rosto. Um arrepio transpassou seu corpo quando sutilmente a mão de Edward alcançou sua bochecha, acariciando-a levemente. Os dois continuavam a se encarar, sem nada dizer. O ruivo pôde sentir seu coração bater mais forte ao olhar mais profundamente os lindos olhos cor de chocolate que o fitavam fixamente, com um misto de hesitação e expectativa. Num ato reflexivo, a morena passou sua língua por seus lábios, umedecendo-os, gesto esse capturado pelo olhar faminto de Edward.

– Eu quero tanto beijar você... – sussurrou o rapaz, surpreso consigo mesmo por ter dito aquilo.

– Então me beije – Bella sussurrou de volta. A quem ela estava querendo enganar? Ela queria aquilo mais do que tudo.

Edward aproximou mais seu rosto do de Bella, encostando seus narizes de leve. Mas quando seus lábios estavam a um milímetro de se encontrarem, o ruivo sentiu algo arder em seu braço que se apoiava na bancada.

– Ai! – grunhiu, afastando-se bruscamente. Quando procurou o motivo daquilo, viu o gato idiota descendo da bancada como se não tivesse acabado de deixar um baita arranhão em seu braço, que ardia e brotava sangue.

Bella assustou-se também, reprimindo a vontade de rir do ataque de ciúmes de seu gato.

– Jimmy! Gato malvado! – exclamou para o bichano que estava indiferente ao que ela dizia, voltando à sua tigela que ainda continha um pouco de ração. A morena virou-se para Edward, que encarava o ferimento. – Deixa eu ver isso – pediu, aproximando-se e analisando o arranhão. – Espera um pouco, eu acho que tenho algum kit de primeiros socorros em algum lugar por aqui... – dizendo isso Bella começou a vasculhar os armários até encontrar uma maletinha branca com uma cruz vermelha.

Limpou corretamente o ferimento no braço de Edward, rindo dele quando fez uma expressão engraçada de dor, e fez um curativo. Não era lá grande coisa, mas quebrava um galho.

– Obrigado. – o ruivo agradeceu. Bella deu de ombros.

– Não foi nada. Considere como um agradecimento por ter me ajudado hoje. E... – ela não terminou, pois Edward puxou a morena pela cintura e a beijou finalmente.

Os dois sentiam como se fogos de artifício estivessem estourando dentro deles. Edward passou a língua pelo lábio inferior de Bella e ela prontamente os abriu, recebendo a língua quente de Edward encontrando-se com a sua. O beijo que começara lento, agora ficava mais furioso, e Bella prontamente subiu seus braços e enlaçou o pescoço do ruivo, puxando-o para mais perto dela.

Edward sentia seu membro latejar cada vez mais a cada curva dela que ele sentia, a cada puxão que ela dava em seus cabelos. Os dois agora se agarravam ferozmente, realizando o que queriam desde o momento em que se viram naquele dia. Bella arfou ao sentir as mãos másculas de Edward escorregarem por suas costas até chegarem à sua bunda, massageando-a levemente. Logo ela a ergueu e colocou-a sentada na bancada, que prontamente passou suas pernas pela cintura do rapaz, prendendo-o e beijando-o fervorosamente.

Bella podia sentir a excitação de Edward próxima à sua virilha, o que favoreceu sua própria excitação. Num impulso, ela levou suas mãos até à barra de sua camiseta e a puxou para cima, dessa vez não se envergonhando em deixar seus seios expostos para Edward, que apreciou muito seu gesto. O contato entre suas peles nuas faziam os dois ofegarem, enquanto suas bocas ora se devoravam, ora devoravam o pescoço ou a orelha um do outro. A morena soltou um gemido ao sentir as mãos de Edward massagearem suavemente seus seios, provocando seus mamilos sensíveis com os dedões.

– Eu te quero tanto... – o rapaz sussurrou no ouvido de Bella, fazendo-a arrepiar-se e sua excitação crescer. Suas unhas curtas arranharam de leve a pele dos ombros e dos braços do rapaz, que grunhiu.

– Eu também... Eu... Ah! – gemeu mais alto ao sentir a boca de Edward em seu seio direito, sugando-o e mordiscando-o, passando em seguida para o outro, levando Bella à loucura.

Seus dedos se entrelaçaram por entre o cabelo rebelde do rapaz enquanto ela delirava de prazer. Há quanto tempo não sentia isso! As mãos impacientes de Edward tateavam por todo o corpo de Bella, explorando, acariciando, apertando, enquanto a morena fazia o mesmo, passando suas mãos onde elas alcançavam pelo peito e costas do ruivo.

Ele finalmente chegou ao cós do short de Bella, prendendo seus dedos nas laterais e o puxando para baixo, levando a calcinha junto. A morena quase gritou quando sentiu os dedos longos do rapaz em contato com seu sexo úmido e pulsante. Soube naquele instante que precisava de Edward dentro dela. Impaciente, Bella quase arrancou o botão do calção de Edward ao tentar se livrar dele, puxando-o para baixo, com a ajuda do ruivo. Agora estavam os dois completamente nus no meio da cozinha, ainda se agarrando loucamente. Até que algo estalou na mente de Edward ao sentir a ponta de seu pênis em contato com a entrada molhada de Bella.

– Você tem camisinha? – questionou por entre arquejos e Bella tentou pensar coerentemente até lembrar-se.

– Eu acho que tem... Na gaveta da mesinha... Na sala – respondeu.

Edward prontamente retirou-a de cima da bancada, levando-a até à sala atracada com as pernas ao redor de sua cintura. Ele até riria se não estivesse perdido pela consciência de que em poucos minutos se afundaria no calor da mulher que tanto desejava. Jogou-a no sofá, deitando-se por cima dela em seguida, beijando-a, controlando-se para não invadi-la naquele mesmo instante, mesmo sem proteção.

Ela não queria mais esperar. Esticou o braço o máximo que pôde para alcançar a tal gaveta onde estava o preservativo. Sua vida sexual não era o que podia chamar de ativa, mas lembra-se de quando Alice pôs aquelas camisinhas ali dizendo “nunca se sabe”. Assim que pegou o pequeno pacote, empurrou Edward para que ele se sentasse. Uma onda de desinibição a atingiu, então ela mesma rasgou a embalagem e começou a desenrolar o preservativo pelo comprimento do pênis do ruivo, que quase urrou de prazer ao sentir as pequenas mãos da morena contra seu membro.

Não querendo esperar mais, Bella deitou-se de volta no sofá, abrindo suas pernas num convite mudo e mordendo seus lábios. Edward prontamente posicionou-se e em um segundo sentia seu membro ser envolvido aos poucos pelo sexo delicioso de Bella. Porra, aquilo era muito bom. Ela era apertada, quente... Ele introduziu todo seu comprimento e logo começou a se movimentar, num ritmo perfeito de impulso e recuo, fazendo gemidos descontrolados deixarem os lábios de Bella.

– Porra, Bella... Muito gostosa... – ele gemeu, enterrando seu rosto no vão do pescoço da morena.

– Uhn... Você é grande – Bella comentou e Edward cessou um pouco seus movimentos.

– Eu te machuquei? – perguntou levantando seu rosto para olhá-la.

– Não... É que já... Faz um tempo, entende? – confessou envergonhada. – Por favor, continue – pediu e logo Edward voltou a estocar, dessa vez com um pouco mais de força.

Bella passou suas pernas pelo quadril do rapaz, incentivando-o a estocar mais rápido e mais fundo. Era inexplicável como aquele momento parecia tão certo. Edward era carinhoso e selvagem ao mesmo tempo, fazendo Bella delirar e gemer como nunca antes. Logo começou a sentir um formigamento não muito familiar percorrer seu baixo ventre. Ela cravou suas unhas nos ombros de Edward, que estocava cada vez mais rápido.

– Uhn, Edward... Ah... – gemeu enquanto o ruivo mordiscava sua orelha e acariciava seu seio.

– Oh, merda... Eu vou gozar – anunciou o rapaz, pronto para liberar-se.

– Eu... Eu também... – disse Bella com dificuldade.

– Bella!

– Edward!

Os dois explodiram num orgasmo intenso simultaneamente, gemendo descontroladamente o nome um do outro. Bella sentia-se no céu e no inferno ao mesmo tempo. Nunca havia sido tão... Maravilhoso. Aquele com certeza foi a melhor transa de sua vida. Edward poderia dizer o mesmo. O rapaz deixou seu corpo cansado e satisfeito cair sobre o de Bella. Os dois ainda respiravam por arquejos, tamanha foi a intensidade daquele momento.

Após um tempo só tentando normalizar a respiração, Edward saiu de dentro de Bella – fazendo-a senti uma estranha sensação de vazio depois disso – e retirou o preservativo usado, dando um nó e jogando-o num pequeno cesto de lixo perto do sofá. A morena sentou-se e Edward ficou de frente para ela, olhando-a e sorrindo torto.

– Eu... Queria te confessar uma coisa... – começou incerto.

– O quê? – Bella ficou curiosa.

– Mas você tem que me prometer que não vai rir – advertiu ele.

– Ah, depende. Se me der vontade de rir eu não vou poder evitar.

– Então tente ao menos não zombar de mim – pediu o ruivo mais uma vez, envergonhado.

– Tudo bem. Pode contar – incentivou Bella. Edward passou a mão por seus cabelos antes de falar.

– Bom, er... É que eu... Lembra quando eu te elogiei pelo programa e você estranhou?

– Aham.

– Então... Eu realmente assisto seu programa... Sempre. Só pra olhar pra você – confessou finalmente, ruborizando. Bella abriu um sorriso enorme, derretida por sua fofura.

– Sério? – perguntou retoricamente e o ruivo balançou a cabeça.

– Eu soei muito... Sei lá, obcecado? – questionou inseguro.

– Não, claro que não. – Bella apressou-se em dizer. – Na verdade, é um gesto muito lindo e fofo. Ninguém nunca fez algo parecido em relação a mim. Me fez sentir... Especial – disse e foi sua vez de corar. – Só não entendo por que você nunca veio falar comigo morando do lado da minha casa – falou e Edward deu de ombros.

– Ah, é que... Você sendo quem é, eu achei que tivesse um namorado ou... Fosse me rejeitar – explicou.

– Entendo – disse Bella. – Mas acho que tirei essa impressão de você, né? Agora sabe que sou frágil o suficiente para não saber abrir o chuveiro e idiota por acreditar em extraterrestres – completou, fazendo Edward rir.

– Bom, err... – disse Edward, sem jeito. – E agora?

– E agora o quê?

–Você quer que eu... Vá embora? – perguntou inseguro.

– Por que eu iria querer isso? – Bella questionou de volta. – Agora você criou um monstro – continuou, aproximando-se de Edward, abraçando-o pelo pescoço e subindo em seu colo. – Depois do dia maravilhoso e divertido que você me proporcionou, é capaz de eu não deixar você sair daqui nunca mais... – sussurrou em seu ouvido, mordiscando o lóbulo lentamente.

– Tem certeza? – perguntou com dificuldade. – Porque, sei lá, você pode estar falando isso pelo calor do momento ou... – ele tentava dizer, mas era difícil ter qualquer pensamento coerente com as mãos de Bella o acariciando e sua boca beijando seu pescoço. – Pode... Pode... Uhn...

– Edward, você poderia me fazer um favor?

– O quê?

– Cala essa boca!

Depois dessa os dois riram, perdendo-se no corpo um do outro novamente. Afinal, ainda tinham o resto do dia pela frente. Ou talvez o resto dos dias. Semanas. Anos. Sempre.

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Notas finais do capítulo

N/A: Bom gente, essa o/s surgiu na minha mente do nada na quinta-feira, daí eu comecei a escrever e saiu essa mistura de comédia e romance que vocês leram! Espero realmente que tenha apreciado mais esse trabalho. E é claro, se gostaram (ou não), deixem seus comentários! Gostaria muito que vocês compartilhassem suas opiniões comigo! *-*
Beeeeijos e até a próxima!