You And Me escrita por HeadBroken


Capítulo 1
You Got Me


Notas iniciais do capítulo

Oie!

Ahh , que saudade daqui ♥

Então eu comecei a escrever essa fic a muito muito tempo, mas só resolvi postar agora... espero que vcs gostem !

SEDDIE õ/ :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/235818/chapter/1

Sam, Carly e Freddie já não eram mais adolescentes que faziam palhaçadas em um programa na internet. O tempo passou, eles haviam se formado e agora estavam na faculdade. Apesar de todos os anos, amizade deles continuavam firme e forte. Eles haviam mudado para um apartamento próximo da faculdade, e os três moravam juntos.

Carly cursava Cinema. Era o seu sonho, ser uma jornalista, e ela estava deslumbrada com a vida de universitária. Ela não era mais aquela menina certinha que costumava ser, estava sempre saindo com seus colegas de classe.

Freddie estava no curso de Engenharia, o que não era novidade. Ele ainda era muito inteligente e se dedicava ao máximo. Morar com duas garotas o deixava louco, ainda mais contando que ele já namorou as duas (e ainda era apaixonado por uma delas). Mas os três eram amigos há muitos anos, então aquilo funcionava para eles.

Sam, por incrível que pareça, também estava na faculdade, cursando Gastronomia. Ela finalmente havia achado algo em que ela era realmente boa, e que ela amava. Ela era a única dos três que trabalhava, porque a Carly recebia dinheiro do seu pai, e o Freddie da sua mãe, mas ela não tinha ninguém para ajuda-la. Ela trabalhava todas as noites em um Bar/Restaurante que ficava perto da faculdade.

Freddie POV

Cheguei com a Carly no bar onde a Sam trabalha, e fomos direto para o balcão onde ela ficava. Nós três geralmente íamos juntos, mas naquele dia a Carly me obrigou a ficar com ela esperando o seu “namoradinho”, e a Sam foi à frente, porque não podia se atrasar.

“Carls. Fredward” Sam nos cumprimentou.

“Ei, Sam” eu cumprimentei, mas a Carly continuou calada e de cara fechada.

Nós sentamos nas banquetas em frente ao balcão onde a Sam ficava.

“Vocês demoraram hoje” Sam comentou, enquanto pegava um refrigerante para a Carly e para mim.

“Nós ficamos esperando o tal Jake, mas ele não apareceu.” Eu expliquei.

“Ele te deu o bolo outra vez, Carly? Porque você continua saindo com ele?” Sam perguntou.

“Aposto que ele tem uma ótima desculpa. Ele deve ter perdido o ônibus ou algo assim.” A Carly disse, desanimada.

“Ah, claro. Esqueci que além de furão, ele não tem carro. De novo, porque você continua saindo com ele?” Sam perguntou, outra vez.

Eu comemorei mentalmente o fato de eu ter o meu próprio carro.

“Podemos mudar de assunto? Eu não quero falar sobre isso.” Carly respondeu.

A Sam revirou os olhos, mas não falou mais nada. Eu tinha que concordar com ela, que não só o Jake, mas todos os caras que a Carly costumava sair eram grandes babacas. Mas elas tinham me proibido de me meter na vida amorosa delas.

“Então,” eu comecei, para quebrar o gelo. “Como foi o seu exame hoje, Carly?”

“Aaargh! Foi um pesadelo! Eu não conseguia me concentrar. Acho que não tirei uma nota muito boa...”

A porta do bar de abriu e o Jake entrou, acompanhado de mais dois amigos, rindo e totalmente despreocupado.

“Olha só quem resolveu aparecer. Eu vou lá tirar satisfação com ele agora! Sam, põe um pouco de vodca nesse refrigerante.” Ela esticou o copo de refri que ela estava bebendo em direção a Sam.

“Tem certeza? Nós temos aula amanhã, Carly.” Sam questionou.

Carly costumava beber sempre agora, embora de uns tempos pra cá, ela estava bebendo demais.

“Só um pouquinho. Prometo.”

Sam suspirou, mas depois pegou a garrafa de vodca e virou um pouco no copo da Carly.

“Obrigada. Eu já volto.” A Carly levantou e saiu atrás do Jake, levando o copo com ela.

“Vai querer também, Freddie?” Sam me perguntou, esticando a garrafa pra mim.

“Vou ter que dispensar. Tenho prova amanhã.”

Ela guardou a garrafa. “Eu também tenho. E eu precisava muito estudar, mas tenho que ficar aqui o resto da noite.”

Sam tinha mudado muito. Desde que ela tinha entrado para a faculdade, ela passou a se dedicar totalmente aos estudos, mais do que eu ou a Carly. Acho que ela queria provar a todo mundo que era mesmo capaz.

Ou talvez ela apenas gostasse muito de cozinhar.

“Por que você trabalha aqui, Sam?” Eu perguntei.

“Eu não sei se você lembra, mas aquele apartamento em que a gente mora é alugado e eu preciso pagar a minha parte.” Ela respondeu.

“Eu sei, mas porque logo aqui? Você poderia trabalhar em outro lugar, em uma loja ou algo assim. Onde você não tivesse que ficar até tão tarde. Você teria mais tempo para estudar.”

“Pode até ser, mas...” Ela se apoiou no balcão, se aproximando mais de mim, e por um momento eu me desconcentrei ao ver aqueles olhos azuis me encarando, tão próximos. Ela continuou: “Não conta pra ninguém, mas eu meio que gosto de trabalhar aqui. Isso é o mais perto de restaurante que se tem por aqui. É meio próximo do que eu quero fazer quando eu me formar, sabe?”.

Eu concordei com a cabeça, ainda meio hipnotizado com a proximidade dela.

“Além do mais, você e a Carly estão sempre aqui, então não fica tão chato.” Ela se moveu rapidamente, saindo da minha frente e me despertando do transe. “E eu posso dar bebidas pra vocês de graça.” Ela disse, colocando outro refrigerante na minha frente.

“Obrigado.” Eu disse, tomando um gole do refri.

Eu ainda não entendia como ela ainda podia ter aquele efeito em mim. Mesmo depois de tantos anos, mesmo morando no mesmo lugar. Quando ela se movia assim, de repente, e quando ela me olhava daquele jeito... Eu apenas não conseguia pensar em mais nada a não ser em como os olhos dela podiam ser tão brilhantes.

“E você, Benson?”

“Eu o quê?”

“Você não precisa trabalhar. Você podia estar em casa agora, estudando. A matemática tá muito fácil pra você?” Ela sorriu.

Na verdade, estava muito difícil. A faculdade era mil vezes diferente do que a escola, e as coisas eram mil vezes mais difíceis também. Eu deveria mesmo estar em casa agora e estudando, mas a verdade é que eu não conseguia. Não enquanto a Sam estava aqui. Ficar em casa significaria estar sem ela, sem a companhia dela. A verdade é que eu ia para aquele bar todas as noites, só para observá-la. Ás vezes eu ficava o tempo todo calado, só observando ela e a Carly conversarem. Ou escutando enquanto ela contava sobre alguma coisa totalmente incrível que ela tinha aprendido na aula. Ficar em casa significaria perder os sorrisos dela. E eu não quero perder nada que esteja relacionado à Samantha Puckett.

“Eu... só estou precisando relaxar um pouco.” Eu respondi.

“Então, o pequeno Freddie está precisando relaxar. Você não tá precisando de uma namorada?”

Ela sorriu, e eu tentei ignorar a pontada que eu senti no peito ao perceber que ela não se importava de eu sair com outra pessoa.

“Talvez.” Eu respondi. “Eu tenho até tido alguns encontros, mas não tem dado muito certo.”

Eu tinha mesmo saído com algumas garotas, principalmente porque o fato de eu ser o único cara na faculdade que morava com duas garotas fizeram com que as pessoas duvidassem da minha masculinidade. Eu tinha saído com algumas garotas apenas para acabar de vez com aqueles boatos, mas alguma coisa sempre dava errado em todos os encontros.

“Por que você não vai conversar com aquela garota ali?” Ela perguntou, apontando discretamente a cabeça para uma menina que estava sentada em uma mesa perto de nós. “O nome dela é Nicole e ela está na sala da Carly. Ela é bem legal.”

“Se você insiste.”

Eu não sabia o porquê dela querer que eu fosse conversar com outra garota. Mas eu devia tentar. Já tinha passado da hora de seguir em frente e aceitar que o meu relacionamento com ela tinha ficado na nossa adolescência. Então eu me levantei e fui em direção a tal Nicole.

Sam POV

Observei o Freddie sentar-se à mesa com a Nicole e tentar puxar papo com ela.

Sorri ao ver que ela não parecia muito interessada.

A Carly voltou, desviando a minha atenção. Ela sentou na minha frente, colocando o copo já vazio em cima do balcão.

“Como foi com o Jake?” eu perguntei.

“Está tudo acabado, Sam Ele é um idiota.”

“Você já disse isso várias vezes, mas sempre volta com ele.”

Dessa vez não tem perdão.”

Ela já tinha dito aquilo também. Mas ela estava apaixonada, e por mais idiota que ele fosse, ela sempre caía na lábia dele. Mas eu que não ia dizer aquilo pra ela.

“Onde está o Freddie?” Ela perguntou.

“Ali, conversando com a Nicole. Eu disse pra ele pra ir puxar papo com ela.” Eu contei, apontando pra eles.

“A Nicole? Ela me disse uma vez que achava ele bem gatinho.”

“Ela já me disse isso também. E eu disse pra ela que ela não devia investir, porque o Freddie era esquizofrênico.”

“Por que você fez isso, Sam? Ela vai dar um fora nele.”

“Eu sei.” Eu respondi, sorrindo.

“Por que você simplesmente não assume?” Ela me perguntou.

“Assumir o que?”

“Que você ainda o ama.”

“Eu não o amo, Carly.” Eu disse, sem olhar pra ela.

“Então porque você vive sabotando os encontros dele?”

“Eu não saboto os encontros dele... é mais como uma brincadeira”.

Eram mesmo apenas brincadeiras, certo? Como aquela vez em que ele levou uma garota pra jantar lá em casa, e eu pus amendoim no prato dela, mesmo sabendo que ela era alérgica. Ou quando eu furei o pneu do carro do Freddie para impedir ele de ir ao encontro com uma das garotas do curso de medicina. Ou quando alguma menina vinha me perguntar sobre ele, e eu dizia que ele tinha manias esquisitas como comer o próprio cabelo...

Eram apenas brincadeiras inocentes. Eu não estava sabotando encontro nenhum.

“E mesmo se você estivesse hipoteticamente certa, e caso eu ainda gostasse dele, não ia significar nada, porque isso é passado e ele não gosta mais de mim.” Eu completei.

“Ele vem aqui todos os dias, Sam. Todos os dias, sem exceção. Só para não te deixar sozinha.”

“Não é verdade. Teve um dia que ele não veio.” Eu argumentei.

“Ele deixou de vir um dia, só porque era aniversário da Sra. Benson. E quem foi que ficou toda emburrada sem ele?”

“Eu não estava emburrada, eu estava de tpm.” Eu expliquei a ela, com toda a lógica.

“Claro, e depois você ficou em casa sem conseguir dormir até ele chegar.”

“Eu estava esperando ele porque ele tinha prometido que ia trazer bolo de aniversário pra mim.”

“Você pode tentar se enganar, Sam, mas no fundo, você sabe que é verdade.”

“Você está errada.” Eu disse, tentando convencer mais a mim mesma do que a Carly.

“Muda de assunto que o assunto chegou.” Ela sussurrou quando o Freddie voltou.

“Então, como foi?” eu perguntei á ele.

“Não muito bem.” Ele respondeu, sentando do lado da Carly. “Ela ficou dizendo para eu continuar tomando os meus remédios direitinho, que ia ficar tudo bem. Não sei exatamente o que ela quis dizer com isso.”

“Vai ver ela estava bêbada.” Eu disse, rindo internamente.

“Talvez. Ou talvez eu não tenha mesmo muita sorte com as garotas da faculdade.”

“Parece até que alguém não quer que você namore.” A Carly disse, irônica.

O Freddie olhou confuso para ela e eu a censurei com um olhar. “Acho que a vodca fez efeito.” Eu expliquei a ele. “Bebe mais e fala menos, Carly.” Eu peguei mais um refri e coloquei no copo dela.

“Então Sam, continuando a nossa conversa...” Carly começou a dizer, mas eu a interrompi.

“Podemos falar disso depois?” Eu perguntei. Ela estava fazendo aquilo de propósito, porque o Freddie estava ali, do lado dela, ouvindo tudo.

Ela me ignorou totalmente. “Por que você não sai com alguém?”

Eu senti os olhos do Freddie em mim, esperando minha resposta.

“Eu... eu não tenho tempo, Carly. Eu mal tenho tempo para estudar e trabalhar.”

“Até parece. Aqui mesmo fica cheio de homens solteiros, e eles vivem dando mole pra você.”

“Eles só querem que eu dê bebidas de graça para ele.”

“Não é verdade.” Ela disse.

Como se o destino estivesse me pregando uma peça, um rapaz chegou ao balcão. Eu sabia que o nome dele era Daniel, porque ele era um dos amigos do Jake. Ele era até bonito, forte e com grandes olhos verdes. Mas eu gostava mais de olhos escuros.

E se fossem um pouco puxados, melhor ainda.

“Olá, Sam” ele disse, sorrindo. Eu não sabia como ele sabia o meu nome, mas ele andava com o Jake, então não deve ter sido difícil para ele descobrir.

“Oi, Daniel.” Eu disse, tentando parecer entusiasmada.

“Como vai?” Ele perguntou. Ele não parava de sorrir.

“Ótima,” eu respondi. “E você?”

“Muito bem, obrigado. Você pode, por favor, pegar uma cerveja pra mim?”

“Claro,” eu respondi, indo até o freezer e pegando uma cerveja. “Toma aqui.”

“Valeu Sam!” Ele pegou a garrafa e me deu o dinheiro. “A gente se vê por aí.”

Eu sorri pra ele, e ele se foi.

VIU?” a Carly disse. “O Daniel é lindo, e olha como ele foi fofo com você. Você devia sair com ele.”

“Acho que eu vou ao banheiro.” O Freddie disse de repente, se levantando.

Eu o acompanhei com os olhos até ele desaparecer no meio das pessoas.

“Alguém ficou com ciúmes.” A Carly provocou.

“Carly, dá para parar? Você tá criando coisas na sua cabeça.”

“Estou é? Então me dê apenas um motivo para você não sair com o Daniel. Só um.”

“Ele...”, eu comecei, mas não consegui continuar.

Por que eu não saía com ele? Ele tinha sido fofo, educado. Não me pediu bebida de graça. E ele era bem bonito também. Então por que eu não sentia a mínima vontade de sair com ele?

“Ele não faz o meu tipo.” Eu completei, na esperança que aquilo a convencesse.

“Ele não faz o seu tipo, ou ele simplesmente não é o Freddie?”

Carly, dá pra parar?

“Tudo bem, Sam. Mas bota a mão na consciência. Você não vai conseguir manter todas as mulheres longe do Freddie por muito tempo.”

Eu não consegui achar uma resposta. No fundo, eu sabia que ela tinha razão.

Freddie POV

“Você já devia ter acostumado com isso, Freddie”, eu disse a mim mesmo, enquanto eu encarava meu próprio reflexo no espelho do banheiro masculino. “Ela é solteira e pode fazer o que ela quiser. Você não pode fazer nada para impedir. Mas também, porque a Carly tinha que vir com aquele papinho? E porque aquele tal de Daniel tinha que aparecer? Será que ele e a Sam iam começar a sair? Ele era o tipo de cara que deixava todas as meninas caidinhas por ele, e estava na cara que ele estava afim da Sam. E por que ele não estaria? Ela era tão linda, diferente de todas as garotas que eu já havia conhecido...”

Abri a torneira e joguei um pouco de água no rosto. Eu tinha que parar de pensar naquilo, ou ia acabar enlouquecendo.

Sequei o rosto e as mãos no papel toalha e sai do banheiro, torcendo para que Carly e Sam já estivessem mudado de assunto.

Eu estava voltando para o balcão da Sam quando senti uma mão segurar o meu ombro.

Eu me virei e dei de cara com o Jake.

“E aí, Greg!”

“Freddie.” Eu corrigi.

“Não, cara, meu nome é Jake.”

“Eu quis dizer... ah, esquece.”

“Escuta, você sabe onde a Carly está”?

“Ela está naquele balcão ali.” Eu apontei para onde elas estavam.

“Mas é claro, ela está conversando com a Sam, né?”

O nome da Sam ele não erra.

Aposto que se eu tivesse o corpão que a Sam tinha, ele não erraria meu nome também.

“A Carly ainda tá brava comigo?” Ele perguntou.

“Sim. E com razão.” Eu respondi.

“Eu vou lá falar com ela.

Ele seguiu em direção á elas, e eu o acompanhei.

Nós chegamos e a Sam me deu um olhar preocupado, quando viu o Jake do meu lado.

Tentei ficar um pouco distante quando ele se aproximou da Carly e puxou uma banqueta, sentando ao lado dela.

“O que esse idiota quer agora?“ Sam me perguntou.

“Você sabe. Fazer as pazes.”

Nós dois observamos enquanto a Carly e o Jake conversavam. Não demorou nem dois minutos e eles já estavam se abraçando.

“Eu adoraria saber como ele consegue fazer com que a Carly o perdoe toda vez.”

Nós observamos enquanto ele cochichava alguma coisa no ouvido da Carly.

“Aposto que ele está dizendo Qual é, gata, eu deixo você acariciar os meus músculos hoje.” Ela disse, tentando engrossar a voz para imitá-lo.

“Esse cara é um mestre.” Eu disse, quando ele e a Carly começaram a se beijar.

“Freddie! Ele é um idiota” Sam disse, batendo no meu ombro, mas eu mal senti o seu toque.

“Você tentou me bater, Puckett? Tá perdendo o jeito, hein?” Eu brinquei com ela.

“Eu não estou perdendo o jeito, bobão. Mas eu não posso machucar você aqui. Eu posso perder meu emprego.”

“Sim, é claro.” Eu concordei, só para deixar ela feliz.

Ela sorriu e mais uma vez eu me senti meio desorientado por causa dela.

“Gente, eu estou indo embora.” Carly disse, se aproximando de nós. “Eu e o Jake vamos.. er, dar uma volta. Eu vou chegar tarde.”

“Divirta-se.” Sam respondeu, irônica.

Carly nos deu um olhar totalmente culpado, depois saiu, de mãos dadas com o Jake.

Eu sabia que a Carly não devia ter perdoado ele, de novo, mas quem sou eu para julgá-la? O amor nos deixa idiota.

“Acho que eu vou embora também.” Sam disse.

“Mas o seu turno não acaba só daqui á uma hora?” Eu disse, olhando o relógio.

“Quem se importa? Meu chefe já foi embora. Ele não vai saber.”

“E se alguém te dedurar?”

“Eu quebro a cara.”

Eu ri. Ela podia ter mudado, e muito, mas certos hábitos duram para sempre.

“Bem, então eu também vou.” Eu disse. Será que estava muito na cara que eu estava indo embora só porque ela também estava?

“Eu vou pegar as minhas coisas.”

“Ok. Eu te espero no carro.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários? ♥