Poison! escrita por Vih Freitas


Capítulo 2
Capítulo 2 – Help, Reid's POV


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo, com um pouquinho mais sobre a Sophia



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-Já estive melhor... Onde está Morgan?

-Ah, seu amigo voltou para o trabalho, disse que iria avisar seu chefe, ou algo assim... –A garota pôs um jarro d’água na mesinha de cabeceira, porém um colar possuindo um pentagrama branco caiu de dentro de sua blusa.

-Uma médica usando um pentagrama?

-Bem... Sou uma anomalia aqui. Uso um pentagrama como proteção e escuto Heavy Metal... Além disso, não sou católica. –A moça sentou-se a beira da cama de Reid

-Você é a Sophia não?      

-Sim. Acredito que já saiba que foi minha irmã quem atirou em você, embora eu tenha ficado curiosa do motivo pelo qual você atirou-se em minha direção.

-Penso que você será morta por sua irmã se continuar aqui.

-Há algo que nem meus superiores sabem, e acho que você deve saber.

-O quê?

-Meu verdadeiro trabalho aqui, é encontrar e destruir um depósito de drogas, e prender os traficantes de drogas e de mulheres também. Ou seja, sou uma agente do FBI também. –A garota tirou de dentro de deu robe, um distintivo igual aos dos detetives.

  Mal eu podia acreditar que aquela garota que a meu ver parecia tão frágil, fosse uma agente do FBI? Ainda mais com os títulos que ela tem. Nada contra, também tenho PhD em matemática, química e engenharia, apesar de ter entrado na faculdade com 13 anos... Mas enfim, ela me olhava com uma cara curiosa, logo comecei a sentir uma dor lacerante.

-Aaaaah minha perna!

-Sinto muito, preciso retirar a bala, e como você estava inconsciente, não pude fazê-lo mais cedo. –Ela tinha em suas mãos uma pinça cirúrgica e um bisturi, além de gases e muito anti-séptico.

-Não acho uma boa idéia. –Logo pude sentir a lâmina gelada do bisturi abrindo o ferimento, gritei de dor, e logo depois, Sophia estava com a bala em mãos (na pinça para ser mais exato). Ela cobriu o ferimento de anti-séptico, e fez um belo curativo com os gases.

-Prontinho, se tudo der certo, poderá sair amanhã! –Ela pôs a bala dentro de um recipiente, e terminou de limpar o sangue em minha perna, seu toque era frio e me provocava arrepios.

-Por que sua pele é tão gelada? –Eu estava com frio só por ela tocar em mim

-Eu tive um trauma no cérebro, que provocou um problema nas células sanguíneas das extremidades do meu corpo, deixando-as geladas...

-Eu li a respeito. Você ficou em coma por três anos.

-Minha irmã me empurrou da escada, a única coisa que lembro é de minha vista ter ficado vermelha, depois eu acordei em um hospital, desorientada...

-Deve ter sido difícil recuperar o tempo perdido. –Ela olhou pensativa, e logo disse:


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