Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 9
Cap. 8 – Glee Club


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey everyone!! Eu ganhei uma recomendação ♥ Da linda e maravilhosa Nat Finchel, então, eu adiantei o beijo Finchel HUAHUAHUAUH Não, não é nesse capítulo. Maaaaas foi no que eu escrevi ontem (vulgo 14). Então curtam esse capítulo sem capa (chorei).



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/235425/chapter/9


Blaine P.O.V

Na manhã seguinte, um domingo, estávamos arrumando o resto da casa, levando em conta que nossos quartos já estavam em ordem. Papai havia estipulado a planilha dos banheiros da casa (eram quatro), colocando as gêmeas primeiro, depois Kurt e Mercedes em dois e eu e os garotos nos outros dois.

Joe, Artie e os namorados de Santana e Rachel estavam aqui, ajudando a arrumar. Joe e Jesse pareciam a contragosto, mas Artie e Rory se divertiam conosco.

_ Rory, toma cuidado senão você cai da escada. – brincou Puck, tremendo levemente a escada de madeira enquanto Rory colocava alguns pregos na parede.

_ Vai se ferrar Berry. – gargalhou o irlandês – Se eu morrer, sua irmã vai junto.

_ Menos Flanagan, beeeem menos! – comentou Santana, enquanto ela e Rachel desembrulhavam os porta-retratos que iriam para a parede. Artie e Brittany também ajudavam, ela desembrulhando, ele passando um pano para tirar pó.

Meus irmãos estavam na cozinha desembrulhando a porcelana já que se recusaram a trabalhar em conjunto com os Berry, e eu, Kurt e Mercedes desembrulhávamos os itens de decoração da sala.

_ Alguém ta ouvindo esse barulho? – perguntou Jesse descendo as escadas com Joe, ambos suados, pois tinham levado algumas caixas para o sótão.

Meus irmãos vieram da cozinha e todos nós subimos o primeiro lance de escadas e metade do segundo, ficando perto do terceiro andas e entre os quartos de nossos pais.

_ Isso é? – perguntou Santana, com cara de nojo.

_ PUTA QUE PARIU – Puck xingou, tampando os ouvidos e descendo as escadas correndo.

_ Eles tem que fazer isso durante o dia e conosco em casa? – indignou-se Finn, enquanto todos sentávamos no sofá prestes a vomitar. Inclusive os namorados das meninas.

_ É nojento imaginar outro cara fazendo isso com a minha mãe... – sussurrou Sam de olhos vidrados.

_ Eu sugiro que coloquemos musica num volume absurdamente alto. – sugeriu Rachel e todos concordaram prontamente.


Brittany P.O.V

Já era hora do almoço e estávamos todas as meninas na cozinha para ajudar mamãe e Shelby. Elas me pediram para descascar batatas porque era menos perigoso. Falaram que o nome é batata pirulito, mas não to vendo o cabinho delas.

Rachel e Santana estavam de um lado da cozinha e Quinn do outro e elas mal trocavam uma palavra, nem em caso de necessidade, quando recorriam a nossas mães.

_ E então crianças, foi uma manhã produtiva? – perguntou Shelby, depois de colocar o frango no forno.

_ Colocamos todos os quadros na parede mami. – contou Santana – E Kurt, Cedes e Blaine desembrulharam toda a decoração.

_ Falando na Cedes, cadê ela? – perguntou Shelby.

_ No quarto dela desmontando uma caixa que achamos hoje. – explicou Santana – Mami, por favor, veja se está bom o tempero do risoto?

Shelby foi até ele e o experimentou, gemendo de gosto.

_ AH NÃO! DE NOVO NÃO! – ouvimos Puck gritar da sala. Mamãe e Shelby pararam de olhos arregalados e nós coramos rapidamente, desviando o olhar.

_ Crianças, vocês, hã, vocês ouviram alguma coisa? – perguntou mamãe docilmente.

_ Se por algo você diz a cama quase estourando a parede e alguns gemidos, gritos e palavrões particularmente altos, então sim. – disse Quinn mortificada e nossas mães coraram loucamente.

_ RUSSELL! – gritou Shelby – Ligue para o carpinteiro, engenheiro, sei lá quem, mas segunda-feira, quero isolamento acústico dos quartos.

_ Por mais que meus ouvidos agradeçam, - ouvi Finn da sala – juro que nesse momento eu quero vomitar meu café da manhã.

_ E eu precisarei de um psicólogo! – berrou Puck.

_ Eu também! – concordou Sam.


Kurt P.O.V

Depois de um almoço particularmente constrangedor, recheado de olhares assassinos dos rapazes para meu pai e Russell, Carole e tia Shelby trouxeram a sobremesa: pudim.

_ Adoooro pudim! – comemorou Sam, pondo um grande pedaço em seu prato.

_ Muito bem crianças. – começou Russell, cruzando as mãos sobre a mesa – Segunda, ou seja, amanhã, vocês entraram para o Glee Club.

Todos pararam chocados, deixando o pudim cair de nossos garfos para o prato. Meu pai, tia S e Carole sorriam para nós.

_ Sr. Fabray, não sei se o senhor sabe, mas metade de nós aqui já é do Glee. – comentou Jesse, tentando quebrar o silencio e o choque.

_ Sim, mas a outra metade não. E irá entrar. – sentenciou ele sorrindo.

_ Que horas é o teste? – perguntou Blaine e os irmãos os fuzilaram – O que? Eu já ia fazer de qualquer jeito.

_ Eu também não vejo muitos problemas... – começou Sam em voz baixa, recebendo uma fuzilada da irmã e de Finn.

_ Eu não sei cantar muito bem, mas eu gosto de dançar! – comemorou Brittany.

_ Isso seria bom... Alguém para fazer dupla com o Mike. – tentou elogiar Rachel, para quebrar o clima pesado.

_ E você Artie? Não gostaria de tentar? – perguntou tia Shelby.

_ B-b-bom, como você pode ver, eu estaria impossibilitado de dançar. – respondeu ele ajeitando os óculos – Mas acho que algum apoio vocal eu posso proporcionar.

_Já seria muito bom. – elogiou Mercedes. Todos olhamos Finn e Quinn. Eles trocaram alguns olhares e inspiraram profundamente.

_ Tudo bem. – resmungou Finn – Nós entraremos para o Glee Club.

Nossos pais comemoraram e nós demos uns sorrisos forçados uns aos outros, demonstrando que ninguém estava puramente feliz com aquela situação.

_ Bom, papai, teria como você levar a mim e Blaine hoje a tarde naquele café perto da loja de discos? – pedi a ele e todos me olharam – Tinha prometido ajuda-lo a escolher uma musica para sua apresentação.

_ Claro que sim Kurt. – confirmou meu pai, parecendo feliz que eu estivesse me dando bem com algum dos ‘irmãos-postiços’ – Assim que acabarem as tarefas de depois do almoço, se troquem e iremos.

Sorri para Blaine, que sorriu para mim corado. Ai se eu pego esse bofe para mim...


Quinn P.O.V

Depois do almoço, sai de carro com Joe. Eu estava irritada com essa história de entrar para o clube dos losers e Joe parecia mais irritado ainda.

_ Qual é Q? – resmungava ele – Nós somos o casal 20 da escola, vamos ganhar Rei e Rainha no baile. E você me vai entrar para o Glee? Pirou de vez?

_ Joe, eu não tenho muita escolha ok? Eu to numa situação que francamente não está legal e eu quero passar por isso com o menor numero de encrencas possíveis, pelo menos até acabar.

_ Acabar? – perguntou ele arqueando a sobrancelha – O que você tá aprontando loira?

_ Eu nada... Mas Finn e Puck são temperamentais, e nenhum deles está feliz com essas uniões. Vai por mim, isso não chega ao altar. – comentei sorrindo. Ele deu uma gargalhada e me beijou.

_ Você ganhou. Mas não me peça para entrar no Loser Club com você que nem o nerd com sua irmã. – sentenciou ele dando de ombros. Sorri, mas por dentro me senti triste. Que espécie de namorado era esse?

Quando ele me deixou em casa mais tarde, mais da metade dos carros estava fora e a sala estava silenciosa. Caminhei até a cozinha e vi pela janela Puck numa das cadeiras de piscina, tocando violão.

Odiava admitir, mas ele tinha uma voz linda, e seus músculos bem definidos eram impossíveis de não ser olhados, já que ele estava sem camisa. Ele cantava para o nada, absorto demais para perceber que eu o assistia, até que eu me aproximei.

_ Ora, ora... Se não é a Bitch Mor. – brincou ele e eu ri – Por favor madame, dê-me o prazer de sua companhia.

Sentei ao seu lado e ele continuou tocando, enquanto eu batia o pezinho. Nesse meio tempo, comecei a pensar, tentando me lembrar exatamente porque nos odiávamos. A verdade é que ele e Finn não se davam quando éramos mais novos, e daí surgiu a inimizade entre as famílias. Mas jamais havia falado com ele.

_ E então mocinha, seu namorado lhe ajudou a escolher a musica para amanhã? – brincou ele, ainda tocando violão.

_ Joe não gosta muito de música. – respondi educadamente – Na verdade ele gosta de poucas coisas além de futebol. – admiti e nós dois rimos.

_ Nesse caso, permita-me ajudar-lhe. – propôs ele – Diga-me alguma cantora que você goste.

_ Que tal Madonna? – arisquei e ele sorriu, começando a arranhar uma música para que eu cantasse. Comecei a cantarolar baixinho e ele fez sinal que eu cantasse mais alto, o que eu fiz. Quando acabamos, estávamos os dois rindo escandalosamente, sei lá eu por que.

_ Quinn? – ouvi alguém me chamar da porta da cozinha e vi Finn lá parado, olhando com raiva para Puck. o mesmo só revirou os olhos, levantando-se com o violão.

_ Você canta bem Fabray. – elogiou ele – Espero ver algo assim amanhã.

Ele passou por meu irmão, topando propositalmente no braço do mesmo e foi para dentro. Finn virou-se para mim possesso e começou a descer as escadas da varanda.

_ Que merda é essa Quinn? Já está confraternizando com eles? – rosnou ele.

_ Me erra Finn, ele só estava me ajudando com amanhã. – eu resmunguei, me desvencilhando dele – Além disso, nem eu sei por que temos problemas com eles e duvido que você saiba.

E dizendo isso, subi para meu quarto, aguentar uma sessão de aquecimentos vocais pré-jantar de Rachel Berry.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eae? Gostaram? Odiaram? Deixem reviews e até amanhã ou 4ª ;@