Quinn P.O.V

_ Vocês não vão acreditar. – disse minha sogra, chegando gargalhando a mesa do café. Todos a olharam surpresos e ela sentou-se numa banqueta do balcão – Sabem o Joe? Seu ex Quinn?

Eu assenti enquanto sentia Puck enrijecer ao meu lado. O que aquele idiota aprontou dessa vez?

_ Pois bem... Vai ser papai. – disse ela, voltando a rir. A exclamação de surpresa coletiva a assustou e ela completou – Emma nos contou ontem. A tal da cherrio que ele saia, a Iza, engravidou. Está com uns três meses parece. Enrolou para contar, assim ele não poderia mandar tirar. E o pai dela foi falar com o Pastor Hart.

_ E ai? – perguntou Kurt, louco por fofocas.

_ E ai? – riu minha sogra – Tão com o casamento marcado para daqui duas semanas obviamente. E o Sr. Hart agora é um trabalhador, porque tanto o pastor, quando o sogro se recusam a dar mais que o estritamente necessário para que a criança fique bem.

_ Você só pode estar brincando. – gargalhava Finn, quase caindo da cadeira.

_ Na verdade não. – garantiu Shelby e sorriu travessa – E o melhor? Lembram a tal Universidade que ele tanto falava na escola que já estava aceito e tudo mais? – todos assentiram – A faculdade solicitou que ele procure outro lugar para estudo por apresentar, o que eles chamam, de falta de valores cristãos apropriados.

Todos na mesa aplaudiram em meio a gargalhadas, incluindo eu. Puck sorriu pra mim e eu o beijei, apertando depois meu crucifixo. Obrigada Deus, pelo que eu chamo de Justiça Divina.

Rachel P.O.V

Na escola não se falava outra coisa além da gravidez de Iza e o casamento dela e de Joe. O cabeludo estava terrivelmente mal humorado, enquanto Iza sorria a todos que os cumprimentavam. Quando meu irmão e Quinn se aproximaram e desejaram felicidades aos dois, achei que Joe fosse ter um ataque.

_ Quem sabe as crianças não brinquem juntas quando forem maiores? – disse Iza alegremente e o namorado engasgou – Por Deus Joseph, se controle.

_ Bom, boa sorte para vocês dois. – disse Quinn, sorrindo docilmente – Ou melhor, três.

Na sala do coral, todos gargalhavam sem piedade e as piadinhas eram as mais azedas possíveis. Pauline não entendia nada e Tina pacientemente explicou a ela os acontecimentos do ano anterior.

_ Hijo de puta. – xingou ela por fim, fazendo todos rirem enquanto os mais velhos entravam.

_ Ainda zoando o Joe? – perguntou mamãe e assentimos – Bom, vamos esquecê-lo por hora e tentar terminar as apresentações?

_ Posso começar tia? – pediu Mercedes e ela concordou. Minha prima foi até a frente do piano e sorriu – Bom... Não acho que precise dizer muito.

Ela começou a cantar e todos olharam para Sam, que sorria de canto, todo bobo e apaixonado. Eu segurei a mão de Finn, que sorriu beijando minha cabeça.

Narrador P.O.V

Quando Mercedes terminou de cantar, Sam se aproximou, beijando-a carinhosamente. Ela voltou a sentar-se, deixando o namorado ali.

_ Bom, David que me ajudou com a música. Nesse caso, muito obrigado Sr. Martinez. – disse o rapaz e o professor sorriu, acenando com a cabeça – Então, ai vamos nós.

Ele começou a cantar e dançar, fazendo todos rirem, inclusive a namorada.

_ Sabe bocão, acho que você está convivendo demais com a Santana. – brincou Puck, recebendo um tapa da irmã e da namorada – Todas contra o Puck não poxa!

_ Posso ir agora? – pediu Britt e todos confirmaram – Bom, essa não é uma música de amor. É uma música sobre mim e quem eu realmente sou.

Enquanto ela cantava todos, até mesmo Santana, se seguravam para não rir. A loira pulava no lugar cantando e ao fim todos aplaudiram, gargalhando.

_ Foi incrível Britt. – elogiou Santana – De verdade. Agora posso cantar a minha?

A loira assentiu, correndo sentar ao lado da irmã gêmea que segurou sua mão sorrindo. Santana falou com a banda e parou em frente a todos.

_ Bom, essa música é para a minha unicórnea particular. – disse piscando para a namorada.

A morena cantou muito bem e Britt a olhava sorrindo e se balançando no lugar. No fim, a loirinha desceu e se jogou sobre a namorada, enlaçando as pernas na cintura da mesma, fazendo todos rirem.

_ Quem gostaria de assumir nosso lugar? – a voz de Santana saiu do meio dos cabelos da namorada e Mike ergueu a mão – Deixe-me ver... Ah sim, Mike. Pode vir.

_ Bom, essa música estava tocando no acampamento quando eu e Tina nos beijamos pela primeira vez... Então, eu dedico para ela. – ele começou a cantar e rebolar no lugar, fazendo todos se mexerem em suas próprias cadeiras.

_ Tina, cante logo a sua! – pediu Mercedes quando a asiática ia em direção ao namorado.

_ Ai que povo apressado. – brincou a menina fazendo todos rirem – Mas eu vou cantar sim.

Ela cantou uma música mais calma mas ainda sim, uma das mais lindas dentre todas. Não foi exatamente dedicada a Mike, mas ele sabia que era para ele. E a letra parecia afetar a todos e ao fim, todos cantavam com ela e aplaudiam.

_ Bom, agora falta Artie, Pauline e Kurt, certo? – perguntou Sr. Schue – Quem quer ir primeiro?

_ Posso? – pediu timidamente a menina e o professor assentiu. A garota foi até lá na frente e sorriu, enquanto começava a cantar. Artie sorriu todo bobo, recebendo uma ombrada bem humorada da ex-namorada.

_ Bom, eu vou agora! – disse ele quando Pauline acabou – Mike, me ajuda na coreografia?

Ele começou a cantar e todos gritaram, batendo palmas. De alguma maneira, a coreografia foi sincronizada para poder ser feita na cadeira e por Mike. Todos dançavam no lugar, animados e Pauline sorria bobamente.

_ Agora só falta o Kurt. – disse Artie com Pauline no colo depois de cantar. O rapaz se levantou e caminhou até o centro da sala, sorrindo.

_ Desculpe Blaine, mas a música não é pra você. – disse ele bem humorado e Blaine suspirou teatralmente – Bom, a música é para todos vocês. É um pouco do que eu tenho sentido nos últimos tempos.

Ele começou a cantar e todos sorriram na direção dele, muitos se dando as mãos. Os adultos encaravam as crianças encantados e ao fim da música, todos cantavam juntos.

_ Bom, eu devo dizer que para uma primeira tarefa, todos vocês foram muito bem. – disse Will, sorrindo – Juízes, quem ganhou a competição?

 Exclamações de surpresa vieram dos mais novos enquanto os mais velhos gargalhavam.

_ Bom, não conseguimos Will. Acho que todos merecem o prêmio. – disse David, encarando os alunos.

_ Nesse caso... Todos vocês irão para o parque de diversões esse fim de semana! – disse ela e virou aquela bagunça a sala – É, hoje não teremos mais ensaios.