Dog Days Are Over escrita por Srta F, Sammy


Capítulo 1
Iludida Novamente


Notas iniciais do capítulo

Oi! Aqui é a Flora Dark escrevendo as notas iniciais do primeiro capítulo. =3. O.k, já parei, espero que gostem do primeiro capítulo, porque eu estou postando ele meio que... Nas pressas e.e'.
BOA LEITURA... =3.



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Odeio as parcas” falei, olhando para o rosto do garoto que me foi mandado para Ogígia. Lindos cabelos castanhos estavam parcialmente sobre seu rosto. Afastei-os e quando terminei, o garoto mexeu ligeiramente a cabeça, abrindo os olhos.

–Q-quem é você...? - perguntou ele, fixando seus olhos nos meus.

–Eu sou Calipso. – respondi suavemente.

–Sou Edward Nightray, filho de Hermes. – se apresentou, desviando o olhar para observar onde estava. “Edward Nightray, que nome lindo”, pensei. – Então você é a famosa Calipso? Ouvi falar muito de você...

Deve ter sido aquele tal de Percy que contou a ele...” o último herói por qual me apaixonei, Percy Jackson “não é justo, com certeza vou me apaixonar por este herói também”.

–Está em Ogígia agora.

–Sim... Caí no mar após uma explosão e então desmaiei, acho que foi isso, não foi?

–Foi sim... – Olhei para outro lado, com um olhar triste.

–Sei que as parcas são más em te aprisionar aqui e depois te enviarem um herói que não possa evitar se apaixonar, né?

–I-isso mesmo. – então corei ligeiramente e fitei as flores prateadas que ficavam em Ogígia e que com certeza brilhariam ao luar desta noite, me lembrando de outro herói por qual me apaixonei, ele.

–Tudo bem, então vou embora daqui para não te fazer sofrer mais ainda, como posso ir embora?

–Chamarei a barca para ti agora mesmo se você quiser, mas gostaria que ficasse, não está totalmente curado.

–Não, não, eu estou bem, olha. – e então se levantou rapidamente e começou a correr por Ogígia, como se não houvesse lhe ocorrido nada, até que ele torceu o pé e caiu ao chão, por sorte dele, o gramado era fofo, o que aliviou a sua queda. Corri para ver se ele continuava bem agora.

–Você continua bem agora?

–Acho que não, mas mesmo assim eu vou para não te fazer sofrer antes que comece a gostar de mim também... – e então olhou para meu rosto novamente, fiquei vermelha como um tomate e ele percebeu antes que eu pudesse olhar para outro lugar. – Viu? Já é tarde demais, eu odeio isso.

Como assim ele odeia isso? Ele odeia a este mundo, a mim? Acho que é isso, eu não agrado a ninguém, né?” comecei a sentir uma pontinha de raiva, mas não consegui mantê-la por muito tempo, ele me fazia ficar confusa.

–Como assim? Você me odeia?

–Não, não foi isso que eu quis dizer, é que eu odeio quando as coisas saem erradas, odeio quando as pessoas ficam mal por minha causa. É melhor eu ir embora daqui antes que ocorra algo mais “grave”, digamos assim.

Estalei os dedos e uma jangada surgiu como uma névoa, esperando que alguém entrasse.

–Deixa que eu te leve, então.

–É melhor que não, senão você vai sofrer ainda mais.

Acho que ele não percebia que a cada palavra que ele dizia, falando que se preocupava comigo, me fazia gostar ainda mais dele.

–Então boa sorte em sua jornada, precioso herói.

–O-obrigada... – agora foi ele quem corou, será que...

–Você gostaria de ficar aqui comigo? Imortal e nesta linda ilha imaginária? – perguntei, vendo uma possibilidade para conseguir uma companhia para mim.

–Não, me desculpe, mas não vai dar. – ele disse e então me desanimei, fitando outra coisa, como o lago. – Eu até que aceitaria, porque eu já terminei com a minha, mas não sei se ela iria gostar...

–Ela? Quem?

–Minha na... Minha namorada... – ele disse hesitando e baixando o rosto para que eu não vise sua expressão.

–Tudo bem... – a este ponto a jangada já estava desaparecendo. – É melhor você ir agora, para não se atrasar, a este ponto acho que eles vão pensar que estás morto.

–Ok, então tchau. Não desanime, um dia, com certeza, você vai encontrar uma companhia para ti. – sorriu para mim e então foi embora, sem olhar para traz.

Fiquei sentada na grama por mais um tempo, pensando que outro herói que eu amava tinha ido embora.

–E então, como vão as coisas, Calipsozinha? – perguntou alguém atrás de mim. Me virei me deparei com três anciãs.

–Parcas... Cada vez mais feias, né?

–Olha que fofinha, a Calipso sabe xingar alguém quando quer. – disse Cloto.

–Não tem mais nada para fazê-la se irritar, afinal, ela já leva uma vida de cão. – disse a outra, Láquesis.

–Por que vocês não podem ir irritar outra pessoa como Hércules lá em Elísio, hein?! – a esta ponto elas já haviam desaparecido.

–Por que você está tão irritada? – Disse uma voz de mulher. “Pera aí, uma MULHER?!!” pensei “Nunca recebi uma visita de uma mulher!”

–Q-quem é você?

–Vire-se e descubra, minha querida. – me virei e vi ela.

–Circe?! O que faz aqui?!

–Nada, só vi como “elas” te tratam. Uma vida de cão, não é?

–Não, eu não fico tão brava assim por causa disso. Pelo menos elas me enviam alguém por alguns momentos, alguém que eu possa amar.

–Viu? É disso que estou falando, você é muito inocente, vê as coisas pelo lado otimista, a vida não é assim e eu irei lhe mostrar, te levarei ao mundo humano.

–Não pode fazer isso! Eles irão me ver!

–Querida, deixe-me te dizer algo: A vida é feita para que nós a vivamos, não para sermos escravos dela. Não está cansada disso? Eu não gostaria de ter uma vida assim, elas te tratam como um cão que não merece respeito, mas você sim, você sim merece respeito!

Ponderei um pouco sobre a possibilidade de eu sair de lá. “Vida de cão... Será que é verdade, será que Circe está certa?” pensei “Não! Ela é a pior maga que já existiu, ela engana as pessoas!”.

–E então, querida?

Vida de cão, vida de cão, vida de cão...” essa frase ficou ecoando em minha cabeça.

–Eu vou!

–Ótimo, então beba isso para que eles não te vejam, para que assim os deuses e nem as parcas percebam.

Comecei a beber a poção que ela me deu. Não senti nada de diferente em mim, até olhar para baixo.

–O que é isso, Circe?!!

–Você está invisível, querida. Assim ninguém te vê, não é óbvio?

–Então como saímos?

–Suba na jangada, eu te levo. – ela disse e então estalou os dedos, fazendo com que a jangada aparecesse.

Subi, e, antes de sair de Ogígia olhei para traz e sussurrei: “Os Dias De Cão Acabaram”.


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Notas finais do capítulo

Algum review? Será que mereço algum? Até o próximo capítulo com a Samy-chan (Sasa). =3.



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