Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que gostem. Leiam e comentem.



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-Minha filha – a mãe de Rosalie abraçou-a – eu pensei que tinhas ido para a batalha.

-Não, não consegui.

As três entraram na casa e foram para o quarto de Rosalie, depois de terem dito o que aconteceu à mãe de Rosalie. A Rosalie começou a pôr tudo para dentro de uma mala de viagem, roupas, livros, colocou uma bolsa onde tinha produtos higiénicos dela. Rosalie foi buscar uma caixa onde tinha vários papéis.

-Que é isso? – Perguntou Ginny.

-Ginny, aquilo não é da tua conta é da Rosalie. – Exclamou Hermione.

-Não deixa-a estar – Disse virando-se para Hermione e Ginny deitou a língua de fora para a morena. – E chamem-me Rose. Esta caixa tem alguma das minhas recordações, recortes, cartas, isto por exemplo é a fotografia da vossa família no Egito e estas são as folhas que rasguei do meu diário. Tem aqui alguns dos meus estúpidos sentimentos pelo um rapaz lá da escola. Não ser correspondida é horrível, vi que vocês não percebem lá muito disso.

-Não sabemos? – Perguntou Ginny muito indignada. – Nós também sofremos, eu há alguns anos era uma apaixonada pelo um rapaz, depois comecei a namorar rapazes quando ele arranjou uma namorada só para fazer-lhes ciúmes, comecei a fazer certas coisas que ele fazia, mas agora estou sem ele.

-Porque queres. – Respondeu-lhe Rose.

As outras duas olharam para ela.

-Eu bem sei que gostas do Harry e digo-te ele também gosta de ti ele está sempre a olhar para ti.

-Sim, mas no momento que precisávamos um do outro, ele acabou comigo.

-Ele fez pelo teu bem. – Disse Hermione.

Ela não respondeu.

-E Rose, eu também não tive lá muita sorte, agora tenho, acho eu, mas também sofri muito com o Ron.

-Desculpem-me mas pensamos sempre na nossa dor, pois somos que a sentimos. – Respondeu Rose e de repente ouviu-se alguém ou algo pois não eram passos, a correr pela escada.

-Ghost! – Gritou Rosalie

Rosalie levantou-se deixando cair os papéis todos pelo chão. As outras duas seguiram o exemplo, olharam uma para a outra e pegaram na varinha e apontaram para a porta, esta abriu-se e entrou um cão a correr para o colo de Rose que estava agora agachada para poder pegar nele. O cão abria a boca como se ladra-se mas não saía nenhum som.

-Ela não ladra? – Perguntou Hermione acariciando o Ghost.

-Sim, mas não sai nenhum som. – Contou Rose e acrescentou ao ver a cara de Ginny que também estava a acariciar o cão branco. – Não tem cordas vocais, deve ter nascido assim. Eu encontrei mais acima da minha rua estava a fugir de um cão, quer dizer não sei se era um cão um lobo, ele parecia que só estava a ajudar o Ghost, mas tinha muito mau aspeto, tentei aproximar mas ele fugiu.

-Sirius? – Interrogara-se Ginny e Hermione.

-Quem?

As duas explicaram quem era Sirius e como o conheceram e o resto da história.

-Rose, venha para baixo. – Chamou-a mãe.

As três desceram e Rosalie ainda tinha o Ghost nos braços. Quando chegaram lá em baixo Rosalie pediu que Hermione fizesse o feitiço de convocação para fazer as malas irem até ali, depois de ter colocado a caixa da recordações numa das malas, tentaram sem sucesso levar as malas para baixo mas só conseguiram levar a mala onde continha os sapatos de Rose. Hermione fez o feitiço e as malas apareceram à frente da porta.

-Onde tu vais? – Perguntou a mãe de Rosalie.

-Ah, mãe eu vou ficar por uns tempos pela Toca, quero dizer a casa da mãe da Ginny. Eles convidaram-me e lá posso praticar melhor magia.

-E então o Severus?

Rose começou a chorar, a mãe percebeu e abraçou-a.

-Tens ali uma carta chegou ontem. – Avisou a mãe.

-De quem?

-Do Severus.

Rosalie correu para a cozinha e pegou na carta que estava na mesa redonda situada no centro da cozinha, abriu ainda a segurar no Ghost e leu em voz alta.

“Querida Rose,

Quando estiveres a ler esta carta, tenho a certeza que estarei a ver. Escrevi esta carta para o caso de me acontecer o que acabou por acontecer, sim eu dei a uma pessoa e ela só iria te entregar se isto me acontecesse. Quero dizer-te que não deves desistir de seres feiticeira, pois só vi uma pessoa na tua idade um pouco melhor que tu, espero que a venhas conhecer chama-se Hermione Granger, espero também que venhas conhecer muitas pessoas de Hogwarts que são boas pessoas e unidas e de certeza que irão abrir os braços para ti, especialmente Harry Potter e a família Weasley.
Agora que me aconteceu isto, desculpa mas não consigo dizer a palavra, tenho que te dizer que te deixei umas coisa, visto que não tenho herdeiros. Foi abreviar a história, quando o trio maravilha invadiu o cofre da Bellatrix e roubaram a Horcrux Voldemort ficou furioso e obrigou através de maldições Bellatrix entregar o cofre para mim, sendo eu para ele o Devorador da Morte mais fiel, por isso todo o tesouro que se encontrava no cofre dela foi para o meu que agora é teu e digo não é lá muito pouco. Tens lá uma bela poupança que te poderá ajudar no mundo da magia, mesmo não que não tenhas uma formação, que por mim e por Dumbledore também é como se tivesses pois sabes muito mais que outros. Finalizando quando quiseres ir a Gringotts basta dizer o teu nome pois eu já mudei a identificação.
Manda cumprimentos a todas as pessoas que te ajudarem. Rose eu adoro-te e irei sempre estar contigo.
Até Sempre,

Severus”

Todas choravam na cozinha, Ghost tinha saído do colo de Rosalie pois ela tremia que quase o deixara cair.

-Ele sabia que ia morrer ou suspeitava e não disse nada. – Disse Rosalie depois de controlar as lágrimas, tinhas as mãos cerradas.

-Querida, ele fez o melhor para ti. – Disse a mãe.

-E ele também o fez pelo Harry, por Hogwarts e pelo mundo foi um passo para matar de Voldemort.

-Sim, Rose ele fez o melhor. - Ginny abraçava-a.

-Querida, se quiseres podes ir, mas só se te fizer bem.

-Sim, Rose vai fazer-te bem estamos lá para te apoiar, todos sofremos e perdemos alguém. – Acrescentou Ginny.

-Sim vem Rose. – Insistiu Hermione.

Ela concordou e foi até à entrada, pegou nas malas e virou-se para Ginny.

-Achas que a tua mãe importa-se se levar o Ghost.

-Não, ele não ladra e não por isso acho que não faz mal.

-Vamos Aparecer? – Perguntou Rosalie.

-Não eu gostava de ir visitar o Kreacher, se não se importarem.

Despediram-se da mãe de Rosalie, esta pediu que desse um abraço ao pai por ela e saíram cada uma a arrastar uma mala pela estrada acima. Foram explicando quem era o Kreacher a Rose e Hermione conto às duas como Kreacher tinha mudado a sua disposição e humor. 

Hermione fez um gesto com a varinha depois de Ginny ver se alguém aparecia, uma casa apareceu e Rosalie ficou de boca aberta, quando apareceu um portão, elas entraram, abriram a porta. E uma figura veio ter com elas, Ginny e Rosalie gritaram.

-Não sou o Snape.

As duas olharam para Hermione e ela explicou o que se passou quando entraram, ela, Ron e Harry, Rosalie deixou cair uma lágrima.

-Amo? – Perguntou, alguém que devia estar na cozinha.

Quando foram para a cozinha Rosalie sobressaltou-se quando viu uma figura baixo de olhos grandes, orelhas compridas, usava só uma espécie de tanga à volta da cintura e sorria.

-Rose este é o Kreacher, e Kreacher esta é a Rose. – Apresentou-nos Rosalie. Kreacher esticou o seu fino braço e deu um aperto de mão à Rosalie.

-É para Kreacher um prazer conhecê-la. – Virou-se para Hermione. – Kreacher não ter nada preparada para menina Weasley, nem menina Granger ou Rose.

-Não faz mal Kreacher só viemos visitar-te. – Disse Hermione.

-Kreacher ter um coisa para mostrar. Amo de Kreacher estar aqui com vocês?

-Não, o Harry não veio. – Respondeu Ginny. – Mas Kreacher tens Pó de Floo?

 Kreacher agarrou a mão de Ginny e levou-a até à cozinha. Hermione agarrou a mão de Rose e levou – a ver a casa.
A cada divisão Hermione colocava a mão à frente da boca, Rosalie não percebeu muito bem.
As duas foram para a sala e Hermione sentou-se num sofá perdida em pensamentos.

-Hermione? – Perguntou Ron, estava a subir as escadas.

Ele encontrou-a e sentou-se ao lado dela a sorrir. Harry e Ginny entraram com Kreacher atrás.

-Bom trabalho Kreacher, obrigado. – Disse Harry.

-Obrigado amo, Kreacher tentar fazer o melhor para Amo viver aqui um dia.

-Qual é o espanto? – Perguntou Rosalie.

-Devias ver como estava antes desta limpeza. – Disse Ron.

-Porque estás a sorrir de uma maneira estúpida? – Perguntou Ginny a Ron.

-Nada que te interesse. – Respondeu Ron e dei um beijo no rosto da Hermione.

-Eu explico depois – Murmurou Hermione.

Eles acabaram por almoçar lá. A seguir ao almoço Harry quis ver o quarto de Sirius, que Kreacher tinha limpo.
Ron foi com ele e as raparigas foram para a sala.

-Vais explicar o sorriso estúpido do meu irmão?

-Nada demais, quando viemos para aqui, eu e ele estivemos a falar e acabamos por adormecer com as mãos dadas, foi a nossa primeira demonstração de amor pelo menos da minha parte.

-E pelo sorriso dele, também. – Disse Rosalie.

-Vocês, são repugnantes, sim tu e o Ron. – Acrescentou ao ver a cara de Hermione.

-E tu e o Harry? – Perguntou Rosalie.

-Nós não namoramos, mas nem sei se gosto ou não, eu amo-o, mas ele…

-Ele? Ele ama-te. – Conclui Hermione.

-Sim, não o demonstra lá muito.

-Tu deixas? Ainda não estiveram juntos sozinhos.

-Tens uma oportunidade. – Disse Rosalie.

-Como assim? – Perguntaram as duas.

Rosalie apontou para Ron que descia as escadas sozinho, Rosalie e Hermione fizeram sinal para ela ir ter com ele lá acima. Ela assentiu e saiu da sala, Rose também saiu e foi para a cozinha ter com o Kreacher deixando Hermione e Ron sozinhos.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo temos um momento Harry/Ginny, mas para isso quero reviews. Comentem se gostaram ou não.



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