Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Um dos meus preferidos.
Espero que amem tal como eu. Passem esta FanFic, por favor.



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-Devíamos ir para o castelo. – Disse-lhe.

Ele abraçou-me mais e beijou-me o cabelo. Fiquei por mais algum tempo deitado no seu peito a pensar.

Como ia dizer aos outros que namorava um Malfoy? O que Ron não iria aceitar, e a amizade é mais importante. Mas eu amo-o e eles tinham de aceitar, certo?

Levantei-me e apanhei as roupas que estavam espalhadas pelo chão. Levantei-o da cama e ele beijou-me. Vestimo-nos. Quando coloquei a camisa ele abraçou-me.

-Nunca pensei que o meu pai aceita-se tão bem. – Disse.

-Nem eu.

-Se ele aceitou a minha mãe também o faz.

-Que bom. – Disse, apertei os botões da camisa.

-Que se passa? – Perguntou virando-me para o encarar.

-Nada. – Menti. – Bem-vindo a casa.

Ele sorriu o mais que conseguiu e beijou-me.

-Podemos ir ao telhado? – Perguntou.

-Não sei, vamos. – Puxei para a escadaria e subimos, abrimos a porta e paramos. Era lindo a vista, o castelo, Hogsmeade, terras ao longe, a linha do expresso.

Olhei á volta a deslumbrar tudo. Olhei para o Draco e ele não estava. Procurei-o e ele estava em cima do muro que era a segurança.

-Draco, saí. – Disse-lhe.

Ele abriu os braços e gritou. Sorri-lhe.

-Tolo.

-Anda. – Pegou-me na mão e puxou para ele. Agarrou-me pela cintura. Eu ri-me.

-Qual é a piada?

-Parecemos as personagens de um filme.

-O nosso romance é um filme. 

Empurrou-me um pouco e eu saí de cima do muro, mas ele ficou lá.

-Sai.

Ele fez de conta que caiu e eu gritei. Ele sorriu. Saiu de cima e tentou abraçar-me mas eu fugi ele começou a correr atrás de mim. Corri á volta do retângulo de cimento onde tinha a porta. Quando passei por trás, olhei para trás e ele não estava. Caminhei para a frente. Parei ao ver a cena. Ele estava com um joelho no chão a olhar para mim. Segurava uma caixa de veludo. Eu aproximei-me dele.

-Rosalie Moon, és a mulher mais linda e perfeita que existe. E acredito que foste concebida para ser minha, e eu teu. Amo-te mais que a minha alma. Quando estou contigo não sou o Malfoy o doninha, o devorador da morte, o implicante, o Slytherin, quando estou contigo sou o loiro, apaixonado, sou o Draco Malfoy, aquele que devia ser. Rose queres namorar comigo. Abriu a parte de cima da caixa e o anel brilhou ao crepúsculo.

-Claro loiro. – Respondi.

Controla as lágrimas. Ele levantou-se e colocou o anel no meu dedo da mão direita. Abracei-o.

-Desculpa não te ter dado no teu aniversário.

-Não faz mal. Amo-te.

-Amo-te.

Saímos da cabana. E ele encaminhou-me para uma árvore, o Sabugueiro. Antes de ele tocar no nó da árvore com um pau, ele bateu na sua cabeça com a mão.

-Como me pude esquecer, eu também tenho. – Ele tirou do bolso um anel, juntou ao meu e formava um coração, o meu lado tinha brilhantes e do dele era mais, digamos masculino. Deu-me e eu coloquei no dedo dele.

-Obrigada. – Disse-lhe.

Fomos para dentro da passagem.

-Lumos. – Dissemos e caminhamos até ao castelo. Quando chegamos lá, havia muito movimento, já deviam ter chegado. Despedimo-nos com um beijo rápido e ao virar-me gritei.

-Ron. – Disse. Ele estava de boca aberta pelo beijo.

-O que se passa? – Ele perguntou.

-Nós namoramos. – Disse-lhe.

-Rosalie, o Malfoy?

Draco olhou para baixo.

-Eu amo-o, e por incrível que pareça ele ama-me.

-Pois é incrível.

-Não é dessa maneira. – Disse-lhe.

Ele saiu dali.

-Desculpa. – Pediu Draco.

-Não tens culpa. Tenho que ir. – Dei-lhe um beijo prolongado e depois fui embora.

Procurei o Ron, encontrei-o. Ele estava nas escadas de mármore.

-Ron.

-Não consigo aceitar. – Disse.

-Mas eu amo-o.

-Se foi complicado aceitar o namoro do Harry e da Ginny, e ele é o meu melhor amigo, mas tu és a minha irmã, melhor amiga com o Malfoy, não consigo.

-E a Hermione? – Perguntei a rir.

-Ela agora é mais que melhor amiga, continua a ser. Não mudes de assunto. Eu adoro-te e não quero ver-te sofrer.

-Não estou. – Dei-lhe a mão e ele viu o anel. – Nós fomos concebidos para ficar juntos.

Ele olhou-me nos olhos. E sorriu.

-Preferia quando o odiavas e queria-lo matá-lo.

Sorri também. E abraçamo-nos. Fomos juntos até ao retrato e entramos.

-Não contes a ninguém, por favor. – Disse.

-Claro, mas não vais contar. A elas?

-Não agora, é muito recente.

-Por isso mesmo. Vamos comer. Eles devem ter ido. Estou cheio de fome.

-Não estás sempre?

Ele riu-se e saímos de novo. Ele colocou as mãos nos bolsos, sabia que ele ia dizer alguma coisa má.

-Não vou aceitar, sabes? Por agora. Não consigo te ver com ele. Vocês já? – Perguntou vermelho.

-Eu sei que não vais, mas dá-lhe tempo, ele mudou. Isso? Pois…como hei-te dizer… - Fiquei vermelha também.

-Já percebi, aconteceu.

-E tu e a Hermione? – Para alguns era esquisito falar disto, mas por muito que doloroso seja para nós, nós falamos, podemos não andar sempre em cima um do outro, mas adoramo-nos e falamos de tudo. Ele olhou-me sem estar vermelho e com um olhar suplicante.

-Não, mas não sei o que fazer. Sabes eu quero, quer dizer eu quero-a, mas não sei se ela quer.

-E não queres força-la?

-Sim, quer dizer não. Tu percebeste. Mas como aconteceu contigo e o Draco. Ele deu o primeiro passo?

-Mais ou menos, acho que queríamos ambos muito aquilo, por isso aconteceu. Foi um momento bom e levou uma coisa e outra.

-Ah, eu tenho planos. Acho que vai gostar. – Disse radiante. – O nosso primeiro beijo foi na Sala das Necessidades, por isso… - Contou tudo que ia fazer.

-Oh que lindo, se precisares de ajuda, pode contar.

-Obrigado. Agora calas-te. – Disse ameaçador. – Mas podes perguntar a ela?

-O quê? Queres que chegue ao pé dela e diga Ah Hermione então quando perdes a virgindade com o Ron?

-Não, mas podes falar visto que elas o são e pensam que tu és.

-Pois. – Disse ele não sabia que a sua irmã não era virgem. Entramos e senti ele ficar tenso quando o Draco passou á nossa frente. Onde terá ido? Parecia que vinha da mesa do Gryffindor e depois foi á mesa dos professores. Sentamo-nos.

-Como foi o dia lá? – Perguntei sentando-me ao lado da Ginny.

-Muito bom, mas porquê que choraste?

-Depois falamos.

-Rose. – Senti o seu hálito no meu pescoço o que me arrepiou.

Virei-me.

-Que queres Malfoy? – Quase gritei.

-O nosso castigo de ontem passa para hoje, Moon. Por isso não te atrases. – Ele cuspiu.

-Obrigada, agora ponho-te a andar que eu quero comer sem vomitar.

Ele saiu e ficamos a falar do dia em Hogsmead e contei daquilo da Cabana dos Gritos, só não contei a parte do Draco. Elas repararam no anel.

-Comprei na vinda para aqui. Gostei muito dele.

Acabamos de comer e fomos para a Sala dos Gryffindor.


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Notas finais do capítulo

Em relação á pulseira e aos anéis podem ir ver á minha página no Facebook e ponham gosto. Aqui está http://www.facebook.com/media/set/?set=a.274724672632655.53888.274142626024193&type=3.
Eu sei tolice, mas Madame Tupert Cullen tem Facebook e espero ter apoio, por isso ponham gosto e vão lá e divertam-se comigo
Beijinhos.