Fic Interativa: Guerra Youkai escrita por Hi no Megami


Capítulo 4
Hora do Almoço


Notas iniciais do capítulo

Yoooooooooooooooooo, minna!!!!!!
Pessoas do mundo: Ela naum morreu O.o
Eu: Yay! Estou viva e vou continuar enchendo vcs até o fim dos tempos XD Demorou quanto tempo até nos reencontrarmos? Uns 6 meses? XD
Leitores: É... Agora, já que está viva... MORRAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!! (Fúria dos infernos)
Eu: o_o' Vejo vcs na próxima vida...



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- Hey, hey, Hono-chan... – chamou Kyare, colada em mim e me encarando com aqueles olhos grandes e azuis.

- Hmmmm, fala.

- Por que você me deixou te chamar de “Hono-chan” tão cedo? É tão... Íntimo... – a menor corou. Aquela criaturinha era tão fofa...

Sorri e baguncei levemente seus longos cabelos azuis.

- Porque você fica uma gracinha falando “chan”. Fica quase “tan” (NA: “Chan” é quase o mesmo que “Tan” só que mais carinhoso e, diga-se de passagem, extremamente fofo).

Kyare inflou suas bochechas, parecendo uma criancinha. Soltei um som esquisito, algo entre um riso e uma risada irônica. Aquela criança já era uma sacerdotisa e estava indo guerrear, mas inflava as bochechas e falava “tan”. Vai entender...

- Hey, hey, hey! – cantou Kaigo – Kyare irá ajudá-los agora. E melhor correrem. Acho que sei quem é a próxima escolhida, mas ela nunca almoça com o Clã! Comam e depois conversem com ela.

- Ahhhhhhh! O almoço! – a pequena olhou o céu, analisando a posição do sol – Já é quase meio-dia! Se não nos apressarmos, ficaremos com fome até a janta!

Minha barriga roncou, dando ressaltando a última frase. Todos nos encaramos.

- Kyare... Onde fica o Salão das Refeições no seu Clã?

- Estamos no Templo, nos limites da Vila Shishi. O Salão fica bem no meio.

Todos se entreolharam mais uma vez. Nem uma única palavra foi dita antes que todos começassem a correr.

- É tarde, é tarde, é tarde! É muito tarde! – cantarolava Kaigo alegremente. Toketsu o encarou com uma frieza mortal.

Acelerei. Quando aquele ser gelado encarava alguém daquele jeito, quer dizer que estava prestes a comê-lo para matar sua fome. Kyare notou e correu mais rápido também.

Pareceu uma eternidade, mas chegamos ao Salão. Só tinha um probleminha...

- Me desculpe – disse a senhora que fechava as portas do Salão. Já é meio-dia.

Olhei para sol, que estava em sua posição mais alta no céu. Suspirei.

- Hey, Tsubaryuu-san... Você não deixaria que eu e meus amigos passássemos fome, não é? – implorou a azulada, com os olhos brilhantes, parecendo prestes a derramar lágrimas.

- Kyare-san, no conhecemos há tanto tempo... Sinceramente, acha que vou me deixar levar por isso?

- Mas nós corremos tanto para chegar aqui... Contentaremo-nos até com as espinhas de um pequeno peixe... – como ela fazia sua voz ficar tão chorosa?

- Kyare-san... – falou ela, mas sua voz soou mais como um pedido que uma ordem.

- Tsubaryuu-tan... – Ok, aquilo foi a gota d’ água. Como se hipnotizada, ela abriu discretamente as portas duplas, permitindo nossa entrada.

O Salão era vermelho e dourado, como o templo. Duas estátuas estavam do lado de fora, uma de boca aberta e outra de boca fechada, coisa que eu não tinha notado até Tsubaryuu (Que nome esquisito!) abrir as portas. Kaigo me cutucou.

- Uma está aberta para expulsar os maus espíritos – sussurrou, provavelmente notando meu olhar nas estátuas – E a outra está fechada para manter os bons espíritos por aqui.

Kyare e Toketsu já tinham entrado se sentado, nem se preocupando em esperar-nos. Ela olhava com certa desconfiança para o azulado, e tinha guardado um lugar ao seu lado para que eu me sentasse.

O Salão por dentro era simples, todo vermelho e com chão de madeira. Porém, a decoração era irrelevante perto do cheiro de lá.

Era um cheiro tão estranho! Era delicioso, sem dúvida, mas estranho. Um cheiro forte e selvagem.

Sentei-me ao lado de Kyare, ainda tentando identificar o aroma desconhecido.

- Hoje é 3ª Lua. É dia de Liska (NA: A maioria das comidas são inventadas, ok?).

- Liska?

- Exato. Um prato tradicional de carne de zebra (NA:Os animais do mundo Youkai são levemente diferentes dos do Mundo Humano. Apesar de levarem nomes iguais, são maiores, mais agressivos e de carne mais macia- Invenção minha), cogumelos e alguns peixes. Como a 3ª Lua dita como um dia de azar, Liska era perfeito para fortalecer os guerreiros e o povo, já que tudo poderia acontecer.

 Suspirei. O prato foi levado até mim depois de um breve discurso sobre deixar sobrar comida em tempo difíceis. É, eu teria que comer.

Doragons raramente comiam pratos tão selvagens. Preferiam carne de carneiro. O que era um problema para os humanos que resolvessem criá-los, já que sempre um ou dois sempre sumiam para servir de refeição para aqueles que visitavam o Mundo Humano.

Provei. Era gostoso, porém tinha um gosto forte que quase me fez chorar. Os peixes eram melhores, mas, por eu ser uma Doragon do tipo Montanhoso, não Pescador, o gosto não me agradava ao todo. Porém, o objetivo da Liska é dar força, não ser gostosa.

Kyare e Kaigo comiam normalmente, uma vez que foram criados comendo isso. Toketsu repuxava levemente o lábio, mas comeu tudo sem reclamar.

- Agora estamos alimentados. Será que encontraremos aquela pessoa por aqui? – perguntei.

- Talvez... – começou Kyare, antes de ser cortada por um estrondo.

- Vamos resolver isso do lado de fora, babaca! – um grito feminino chegou aos ouvidos do grupo...


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Notas finais do capítulo

Não me batam mto XD