Eu Prometo. ( Percabeth ) escrita por CamiSardothien


Capítulo 13
Capítulo 13 - Ursinho e Espinho


Notas iniciais do capítulo

Leiam minha outra fic gente, e comentem lá também.
Obrigada desde já, estou em um curso de figurino que é de segunda a sexta, das 8:30 ás 16:30 por isso que não estou postando tanto, é que vou de ônibus, e volto pra casa muito tarde e cansada, então provavelmente só vou conseguir postar finais de semana, mas pode deixar que irei escrever capítulos grandes para compensar ^^



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Percy POV




Cheguei no chalé de Atena , bati na porta, mas ninguém apareceu, aproveitei que a porta estava aberta e entrei. Aparentemente não tinha ninguém lá, tudo estava silencioso, claro que se os filhos de Atena estivessem lá o ambiente ficaria quase do mesmo jeito, não que os filhos de Atena fossem múmias e que não falassem, mas enfim.



Andei um pouco pelo chalé, me sentia um intruso ali, seria pelo fato de eu ser filho de Poseidon e não de Atena e mesmo assim estar no chalé dela, procurando a minha namorada que estava ali sozinha dormindo? Sem comentar que Atena fazia parte do Fã Clube " Dane-se Percy Jackson" ( que foi fundado por Clarisse, diga-se de passagem.) e que também não devia estar gostando da minha presença ali?! ... Não, mais é claro que não! (E sobre o Fã Clube é mentira, ele não existe...Bom, espero que não .-. )



Andei até encontrar uma pessoa dormindo calmamente, abraçada com alguma coisa, me aproximei devagar, lá estava Annabeth, linda, seu peito subia e descia de vagar, respiração calma, pelo menos ela estava sem pesadelos, e espero que não tenha tido nenhum, acho que a conversa com a mãe dela deve ter sido complicada, apenar de estar com o rosto tranquilo, existiam alguns sinais que ela tinha chorado por um bom tempo, como por exemplo as marcas vermelhas ao redor dos olhos.





De repente, a minha atenção tinha ido para outro lugar, agora eu conseguia ver o que ela segurava, era um ursinho de pelúcia, mas ... Não era possível, aquele ursinho? Ela o tinha ? Ele estava diferente agora, mais cuidado, nem parecia o mesmo, confesso que meu coração bateu um pouco mais forte ao ver aquilo, e saber que Annabeth dormia abraçada com ele.




Sentei do lado da cama, perto do ursinho que Annie segurava, era o único espaço livre na cama, passei uma das minha mãos no rosto dela, e depois coloquei algumas mechas do cabelo loiro para trás, as tirando do rosto de minha namorada, era bom lembrar disso, minha namorada.



Annabeth se mexeu um pouco, e lentamente foi acordando, ela abriu um pouco os olhos, e depois passou as mãos sobre os mesmos, na tentativa de enxergar direito, até que enfim ela conseguiu identificar quem estava na sua frente, eu.




–Bom dia, Cabeça de Algas.





–Bom dia, Sabidinha, dormiu bem ?






–Acordei melhor do que fui dormir.





–Sério? O que foi que te fez acordar mais alegre?




–Ver jóias.




–jóias ?




Eu não entendi exatamente o que ela estava falando, então ela enfim levantou-se um pouco, e se sentou em cima da cama, segurando ainda o ursinho em uma das mãos, mas agora o colocou em suas pernas, enquanto se aproximava de mim.





–Seus olhos, essas maravilhosas e valiosas jóias verdes, esmeraldas.





Então passou a mão em meu rosto, dessa vez foi eu que se aproximou mais, de uma jeito que deixa-se nossas testas juntas.





– Percy, não sou assim, estou muito manteiga derretida (risos), esse é o meu normal agora ?





–Aprenda uma coisa Annabeth, quando você está comigo você não é normal, o normal é muito comum, quando eu estou com você , e você está comigo somos incomuns, incomparáveis, ok ?




–Como quiser Percy Jackson.







Então ela me deu um selinho demorado, e depois voltou a me encarar.






–Mas não ache que irei deixar as coisas simples pra você, elas nunca serão.




–Sei bem disso.




–Muito bem, depois não diga que não avise.





Ela levantou e levou o ursinho junto, levantei da cama também, e juntos arrumamos a mesma. Depois que a cama estava pronta, Annie colocou o ursinho em baixo do travesseiro, enquanto eu a encarava, ela virou pra mim e riu.




–O que foi ?






–Não sabia que você tinha mesmo ficado com o ursinho, pensei que o tinha jogado fora.






–Mas é claro que não, nunca fui uma menina que gostasse muito de bonecas, mas esse ursinho tinha uma coisa especial, um passado especial, e ele pertencia a um alguém especial, mesmo eu não tendo certeza, naquela época, que essa pessoa era TÃO especial assim.




Ela deu uma piscadinha para mim.





–Percy, preciso tomar um banho , e ser rápida para conseguir tomar café da manhã, encontro você lá ?




–Sim, mas... Você está bem?





–Estou bem agora. Depois conversamos.




–Tudo bem.



Fui saindo do Chalé, olhando mais um vez para a cama de Annie, e para os travesseiros, onde um ursinho descansava , ele tinha cuidado da minha pequena durante a noite, agora merecia descansar, era bom saber que outra coisa zelava o sono dela, e que fosse um ursinho de pelúcia, e não um adversário, se é que me entendem, não que eu tenha ciumes, é claro.





Esperei Annie para tomarmos café da manhã juntos, quer dizer, na presença um do outro, já que eu não podia sentar na mesa dela, e nem ela na minha.

Depois de alguns minutos ela chegou, eu já estava comendo, então ela acenou pra mim e se sentou, junto com alguns filhos de Atena, ela aparentava estar bem, mas eu a conhecia, ela podia estar melhor, mais alguma coisa a deixava triste.





Terminei de comer, e esperei Annie. Quando ela estava levantando da mesa, um filho de Apolo, não lembro o nome, se aproximou dela e lhe disse alguma coisa, eles conversaram brevemente, e depois de um sorriso simpático, ela deixou o filho de Apolo e veio ao meu encontro.





–Como você está?




–Viva, e isso para um Semideus já é muita coisa.




–Precisa conversar ?




–Sim, pode me ouvir ?





–Quando quiser.




Caminhamos um pouco, logo seria nossa aula de Arco e Flecha, precisávamos ser breves.




–Indo direto ao ponto, minha mãe me fez uma "visita", conversamos, discutimos, o de sempre.




–Mas essa briga parece ter sido pior, não é?!




–Sabe Percy, não sou uma pessoa lá muito amorosa, talvez apenas com meus amigos, e você em especial, mas, parece que falta algum tipo de amor que não foi preenchido dentro de mim.




–Esse amor seria de mão e filha?




–Acho que sim.



–Posso parecer, mas não sou tão lento. Tá, talvez um pouco. Annie, sua mãe veio falar comigo.




Ela me encarou séria.





–Fique tranquila, ela foi até ... 'legal'. Mas de qualquer forma, simplificando, ela disse que não iria mais se meter na nossa vida. Isso é uma coisa boa, não é ?





–Bom, espero que sim. Mas, você sabe, Atena sempre tem um plano.




–Espero que dessa vez, ela não tenha pensando em nada!





–Vou ser tão confiante quanto você, ou pelo menos vou tentar, agora vamos, uma aula de Arco e Flecha nos espera.



–Arg, droga, esqueci meu Arco e Flecha no chalé, vou ir correndo buscar.




–Você está com o Arco e a Flecha, no seu chalé?



–É, dei um jeitinho, sabe eu queria praticar.




–Praticou?



–Na verdade, não.




Ambos rimos.





–Ai Percy, só você mesmo. Te encontro lá.





Annie seguiu um lado, e eu o outro. Fui rápido, com passos largos, logo estava em meu chalé, tinha pegado tudo e já estava saindo de lá, no meio do meu percurso, eu escuto alguma coisa estranha, vindo detrás de uma árvore, então resolvo me aproximar.





– Melody ?





A garota estava chorando, com os olhos meio vermelhos, seu rosto estava um pouco pálido, ela estava sem maquiagem.




Ela levantou-se, meio atrapalhada.




–PERCY! E-E oi.




–O que aconteceu ?




–Nada, eu só , bem um espinho horrível entrou no meu dedo, e doeu demais para tirar, por isso estou assim.




–Melody, mesmo se o espinho fosse do tamanho do raio mestre de Zeus, você não estaria chorando tanto assim, o que aconteceu?





Ela sentou no chão mais uma vez, junto da árvore, não sei se foi um convite, mas sentei junto com ela, deixando meu arco e flecha próximos de mim, no chão.




–O que aconteceu?




–Bom, isso pode parecer um assunto feminino, e é, de certa forma eu acho, mas enfim, digamos que um garoto que eu achava legal, começou a namorar sério, pelo menos é o que parece, e no começo eu super apoiei, mas agora a ficha meio que caiu, e isso acabou me ferindo muito, acho que minha mãe exagerou um pouco na carga de sofrer por amor quando se trata de mim.




–Por quê ?




–Todo menino que eu gosto, de algum jeito eu deixo escapar, ou me evitam, ou só começam a gostar de mim quando eu estou indo embora, é confuso de explicar. Na 4ª serie, eu gostava de um menino chamado Rob, e um dia ele chegou e me entregou uma flor, eu peguei e chamei ele de namorado, mas na semana seguinte ele já tinha outra namorada e já estava dividindo até mesmo o lanche com ela, chorei por 2 dias no meu quarto, ridículo eu sei.





Rimos, era ridículo ... quer dizer, um pouco.





– No 1º ano do Ensino Médio, eu me apaixonei por um menino chamado Charles, eu acho que era isso, ele era um menino ótimo, e eu achava que formávamos um casal perfeito, ele era novo na escola, eu não sabia muito dele, mas ele não ficou muito tempo na escola, logo ele pediu a transferência, e no ultimo dia dele na escola, na hora da saída, eu tomei coragem e fui na direção dele, eu ia falar tudo o que eu sentia, mas quando eu cheguei perto, um outro garoto chegou e beijou ele na bochecha, deram as mãos e foram embora, foi ai que descobri que Charles era gay.





–Nossa ... Trágico, ÇSHASHAHS.




–Pois é, ÇHHSHAÇHSA.





–Agora, no acampamento, eu conheci um garoto, nós não nos falávamos muito, mais eu sempre o achei lindo, as vezes eu falava com outros meninos pensando , imaginando na verdade, que era ele, até treinei na frente do espelho, dessa vez, ele não estava dividindo o lanche com ninguém, nem tinha me entregado flores, ah, e não era gay, ÇSHASHAS. Resolvi me declarar para ele, e fui decidida a fazer isso, mas a poucos metros do chalé dele, eu o encontro beijando outra garota, no começo fiquei meio chocada, depois conformada, e agora estou magoada, outra vez, esperei demais e deixei que ele fosse embora, e por esse, digamos que o sentimento era MESMO verdadeiro, entende, não sei explicar, só sei que ele É a pessoa certa.




Pensei em Annabeth, sentia isso em relação a ela.




–Sei, sei sim.





–Bom, é por isso que estou assim, sei que é estranho tanto drama, mas não posso evitar.




–Não se sinta culpada, e o que eu poder, pode pedir que irei ajudar.




–Você pode.




–Como?




–Me daria um abraço?




Fiquei meio envergonhado, mas nada ao ponto que me fizesse corar, eu espero.




–M-Mas é claro.




Então ela me abraçou, tinha um cheiro agradável, eu acho que era morango? Não sei bem qual era. Senti que ela tinha ficado mais calma, a respiração tranquila, fechei os olhos e fiquei sentindo o abraço, alguma coisa me dizia que ela fazia o mesmo, depois de um tempo a abrançando fiquei sem graça, não sabia o que fazer a seguir.


Foi ela quem nos separou, sorriu pra mim.





– Obrigada Percy, vou levar esse momento que passei com você pra sempre, você é uma grande pessoa.




– Não precisa agradecer, não foi nada demais. Agora vamos, vá lavar esse rosto, passar uma maquiagem, sei lá , mas RÁPIDO, porque temos uma aula para assistir.




Peguei meu arco e minha flecha do chão, e comecei a esperar.

Depois de uns 5 minutos, o que eu achei quase impossível, ela já tinha voltado, não se conseguia ver o rosto de choro, maquiagem, agora sei porque as mulheres a usam, realmente funciona.



–Vamos?




–Claro.



E assim seguimos para a Aula de Arco e Flecha.



Melody e eu.


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Notas finais do capítulo

Erros, me avisem, estou escrevendo e quase cochilando, mas adoro vocês e mesmo tarde, estou aqui.



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