What Hurts The Most escrita por Life as One Direction


Capítulo 1
Capítulo Único - Forever and Always


Notas iniciais do capítulo

Oláaa amores!!! Resolvi fazer essa short song-fic! Ela é baseada em duas músicas: what hurts the most ( http://www.youtube.com/watch?v=7qH4qyi1-Ys ) e here comes goodbye ( http://www.youtube.com/watch?v=17VudJ6lr4k ). Se puderem ouvir elas enquanto lêem, ia ficar mais emocionante! Just saying! Espero que gostem!
Enjoy it :)



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~LEIAM AS NOTAS INICIAIS~


I can take the rain on the roof of this empty house, that don't bother me. I can take a few tears now and then and just let them out...

Passeávamos pelo campo de uma pequena cidade chamada Kilkenny, na Irlanda. Éramos apenas nós e Deus, que presenciava cada troca de carícias, cada olhar, cada jura de amor... Em certo dia estávamos deitados, de mãos dadas na extensa e verde grama que lá se encontrava. Nossos olhares se cruzavam e alternavam entre olhar o pôr-do-sol e as estrelas que já eram visíveis, ao cair da noite.

Niall? – Olhei-a
– Sim?
– Você já pensou sobre o futuro? - Murmurou voltando seu olhar para mim. – O que você vê?
– O que você vê? – Perguntei dando um pequeno sorriso de lado.
– Estou falando sério... – Desviou seu olhar do meu, voltando a encarar as estrelas. Respirei fundo antes de respondê-la.
– Você... Eu vejo você... – Respondi observando-a e acariciando seu macio e sedoso cabelo. Um sorriso escapou de seus lábios e, lentamente, ela encostou seus lábios nos meus em um simples beijo. – O que você vê?
Ela levantou-se rindo. Olhei para ela sorrindo e a vi correndo em uma direção qualquer. Estava há alguns metros dela quando chegamos à estrada. Antes que eu pudesse ao menos mover-me, um carro chocou-se contra o seu corpo, jogando-a para frente, já inconsciente. O motorista, assim que percebeu o que havia feito, saiu do carro às pressas, vendo-a deitada e totalmente ensanguentada. Eu não sabia o que fazer, era como se todos os músculos de meu corpo tivessem congelado. Eu tentava a todo custo me mexer, mas foi como se meus pés houvessem criado raízes no chão, impedindo-me de dar sequer um passo até a minha menina. Poucos minutos se passaram e um barulho de sirenes soava. Foi tudo muito rápido, em um minuto estava entrando na ambulância junto de Carol e no outro já estava no hospital.
– Senhor Horan? – Perguntou um médico vindo em minha direção
– Sim? – Olhei-o atento.
– Sinto muito, ela... Ela não sobreviveu... – Assim que tais palavras foram pronunciadas, senti minhas pernas bambas e cai de joelhos no chão. Meu mundo havia desmoronado. Ela havia partido e, junto dela, meu coração e minha alma haviam ido.

I'm not afraid to cry. Every once in a while even though going on with you gone still upsets me. There are days, every now and again I pretend I'm okay but that's not what gets me.

A pior parte fora ter que contar à sua família o ocorrido. Simplesmente não conseguia acreditar que ela havia ido. A cena se repetia diversas vezes em minha mente, tentando achar algum vestígio de que era apenas ficção. De que era apenas um pesadelo e que eu poderia acordar a qualquer instante. Mas não, era realidade. A casa se tornava enorme e solitária sem ela ao meu lado, tomando chocolate quente em frente à lareira. Tudo parecia sem cor e sentido. Eu ainda podia sentir seu cheiro, seu perfume, nos lençóis, em seu travesseiro... Suas coisas continuavam do mesmo jeito de antes, suas maquiagens espalhadas pelo banheiro, seus sapatos jogados pelo closet... Nada havia mudado com exceção do fato de que ela não iria voltar...

What hurts the most, was being so close, and having so much to say, and watching you walk away. And never knowing, what could have been and not seeing that loving you is what I was trying to do.

Dois dias... Apenas dois dias sem ela e parecia uma eternidade. Seu sorriso já não iluminava mais meu mundo. Seus beijos eram algo impossível de se ter agora, mas eu ainda podia sentir minha boca formigar com o toque de seus macios lábios. Ainda podia sentir seu gosto, seu hálito fresco.

Era dia do funeral. Sua família viera de Mullingar apenas para dar um último adeus. Todos chorosos, tristes, cumprimentavam-me dizendo o quanto sentiam por nossa perda. E o que eu menos queria aconteceu. Seu corpo estava em um caixão, feito sob medidas. Olhava para seu corpo inerte e podia jurar que via seu peito subir e descer no ritmo compassado de sua respiração. Mas eram apenas coisas da minha imaginação. Sua pele, pálida e gélida se encontrava. Coberta apenas por seu vestido favorito. Todo florido e bem colorido. Seus pés com sua sapatilha favorita e suas mãos juntas, segurando uma pequena flor. Amor-perfeito amarela. Lembra-se? Antes que pudesse impedi-las, lágrimas rolavam desesperadamente por meu rosto.

– Por que você me deixou, pequena? – Sussurrei ao seu ouvido e beijando-a a testa.
O padre havia chego e feito suas orações. Todos, com cabeças baixas e rezando por sua alma, ali se encontravam. Antes de enterrá-la, sua mãe veio até mim perguntando-me se queria dizer algo. Apenas assenti.

– Por todo momento tentei procurar palavras para descrever o que sinto por você. Nenhuma era suficiente. Borboletas pelo estômago, mãos tremendo e soadas, coração acelerado, era tudo o que eu sentia. O amor que eu sentia por você... Algo incompreensível. Algo inexplicável. Algo que ninguém além de mim poderia ver ou ao menos sentir... Em um momento estávamos no nosso lugar preferido, conversando, brincando, nos beijando... Em outro, eu estava em um hospital, esperando por notícias suas, quando tudo o que eu não queria ouvir, eu ouvi. Por que você se foi, pequena? Por que tu me deixaste aqui, sozinho? Nossa casa não é mais a mesma sem você. É horrível acordar sem tê-la ao meu lado. A cada hora procuro-te em meus sonhos, mas você desapareceu... Onde estás? Volte para mim pequena, é só isso que peço... Apenas me diga, o que você vê? – Concluí beijando-a em seus lábios, gélidos.

Mais um dia se passara e mais uma vez eu não havia sonhado com ela. Resolvi voltar para a escola, tentar distrair-me, esquecer-me de que isso é realmente verdade... Assim que cheguei à mesma, todos me encaravam surpresos, me olhavam com pena... Meus amigos sabiam que eu precisava de um tempo então me deixaram sozinho. Na sala, todos iam se sentando, mas ela não havia chegado. Sua carteira ainda estava vazia. Ela não chegava nunca. Onde ela estava? Meus olhos encheram-se de lágrimas mais uma vez e, sem permissão, voltaram a escorrer. Saí correndo da sala. Não sabia para onde iria, apenas deixava minhas pernas me guiarem e, quando menos esperava, cheguei a frente a sua lápide.

It's hard to deal with the pain of losing you everywhere I go but I'm doing it! It's hard to force that smile when I see our old friends and I'm alone, still harder getting up, getting dressed, living with this regret, but I know if I could do it over I would trade, give away all the words that I saved in my heart, that i left unspoken.

Não sei quanto tempo se passou, só sei que não sabia fazer nada além de chorar. Estava doendo. Eu sentia um vazio em meu peito só de pensar que nunca mais a veria.
– Por que você não aparece mais nem em meus sonhos? – Gritei sentindo-me sufocado. – Por favor, volta! Volta para mim! Não me deixe! – Sussurrei... – Diga-me o que você vê...

What hurts the most, was being so close and having so much to say, and watching you walk away... And never knowing, what could have been and not seeing that loving you is what I was trying to do. Not seeing that loving you, that's what I was trying to do?

Um vento forte começou a soprar. Minhas lágrimas secaram-se de repente e senti a dor se esvaindo de meu corpo por alguns minutos. Fechei meus olhos e, assim que os abri, a encontrei. Carol estava em minha frente e sua mão tocava meu rosto.

Você. Eu vejo você. – Disse-me. Fechei meus olhos novamente e assim que os abri, estava sozinho de novo. Uma paz invadiu meu peito, acalmando minha dor. Minhas lágrimas por algum motivo eram impedidas de cair e minhas pernas me levaram de volta para casa. Eu sentia sua presença. Eu sabia que ela estava ao meu lado.

– Eu te amo... – Sussurrei fechando meus olhos. Uma brisa passou por dentro de casa e senti algo em meus lábios. Depositei meus dedos no lugar e sorri.

“Here comes goodbye, here comes the last time. Here comes the start of every sleepless night! The first of every tear I'm gonna cry! Here comes the pain, Here comes me wishing things would never change and she was right here in my arms tonight, but here comes goodbye...”



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Notas finais do capítulo

OK OK OK, O FINAL FICOU HORRÍVEL! SOU PÉSSIMA COM FINAIS HAHAHAHAHA ENFIM... Obrigada por lerem e por favor deixem reviews dizendo o que acharam!!!! :D xx



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