Edição 74 Jogos Vorazes Por Clove escrita por Lucia Ludwiig


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Finalmente!! Aproveitem :))) Ta pequeno, eu sei. Quis dá prioridade pro tão esperado episódio!! Pelo menos, por mim... :)))



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– Ahh!! –grito

Na verdade, todo mundo grita. Estamos cercados de teleguiadas, esses bestantes são uns dos piores. Corremos em qualquer direção por conta do desespero, e encontramos um rio. Minha cabeça balança com as picadas que levei. Por intuito, mando tirar os ferrões.

– Cadê o Conquistador? – pergunta Marcos

– Vou acabar ele.

E Cato sai floresta adentra. Percebo que estou só com Marcos. Ele também percebe isso.

– Cadê a Glimmer?

– Ela não está aqui Marcos. Ela não conseguiu.

Um silêncio, e em seguida uma lágrima surge no rosto dele. O que é isso Marcos? Nos livramos dela!

– Não me diga que você tá chorando por causa dela?

– Eu tenho sentimentos Clove. Você também devia ter.

Eu tenho... Mas não com ela. Quem se importa com a idiota da Ginger? Pelo visto ele, né?

– Ela sabia que não podia vencer. Sempre soube. Ela não é boa com armas, só sabe usar. Não é que nem você, boa com facas, ou como Cato, com as espadas.

– Ou como você, com seus machados.

– Machados? Você acreditou?

– Você mentiu?

– Foi o nosso mentor, ele mandou que a Glim dissesse que ela era boa com alguma arma, porque na verdade, ela não é boa com nada.

– E o que você tem a ver com isso?

– Eu fiquei com um pouco de pena dela...

– E você é bom com o que então?

– Lanças.

– Pega uma pra você, se quiser.

Cato volta, com a espada suja de sangue.

– Matou? – pergunto.

– Eu tava meio zonzo, mas acho que consegui dilacerar sua perna.

– Por que você não acertou em uma parte mais considerável?

– Ele não vai nem conseguir se correr, Clo. Eu sei onde acertei.

– É melhor que ele vá morrendo aos poucos. Primeiro com hemorragia, depois com uma faca.

– Temos que dá prioridade as nossas picadas agora, gente. Acho que estou vendo coisas. –diz Marcos

As folhas! O Conquistador me deu algumas... Não. Elas estão na bolsa que tava com a Ginger. Será que ela ainda tá lá?

– Volto já. –falo

– Vai aonde?

– Não te interessa Marcos.

Ele apenas ri. Ando um pouco e minha cabeça começa a me confundir. É uma sensação terrível. Encontro o que foi uma vez a Ginger. Seu rosto está completamente deformado.

– Acho que ninguém te acha mais bela, nas suas reais condições.

O tórax dela se mexe, significa que está respirando, porém, quase morta.

– Vou acabar com isso pra você, Ginger.

Puxo uma de minhas belezinhas e enfio na sua barriga. Faço isso várias vezes por puro prazer, ela já está morta. Dou um leve chute em seu braço. Pego a bolsa e saio, com minha cabeça rodando. Sou obrigada a parar umas três vezes. Encontro Marcos e Cato.

– O que tem aí?- pergunta Marcos

– Remédio

Puxo as várias folhas que tem aqui. Consigo diferir a que nós precisamos. Amasso e espalho nas minhas picadas. Um total de sete. Dou a bolsa para um deles e acabo desabando no chão. Começo a escutar barulhos e gritos. Eu me vejo atirando uma faca em minha mãe. Ela começa a chorar sangue, e sorri pra mim. Em seguida, estou na arena. Cato morto, e o 11 vindo pra cima de mim. Logo em seguida, estou morta.

– Tá na hora de levantar, Clo.

– Já, Cato?

– Você quer dormir mais? Um dia não foi suficiente? – diz Marcos, mexendo na sua nova arma.

– Eu tô com fome. Algum de nós vai ter que sair pra pegar alimentos. –diz Cato

– Por quê? Você acha que não tem comida em uma dessas bolsas? –pergunto.

– Vou ver.

Ele abre uma maleta, que contém muitas tirinhas de carne e umas três maçãs.

– Maçã! – diz Marcos.

Bem, esse é o nosso café e almoço. Paramos um pouco e bebemos água, está ficando quente aqui.

– Vamos para a Cornucópia.

Seguimos Cato até o nosso destino. O enorme chifre reluz à luz do pôr do sol.

– Quantos tributos vivos? – pergunta Marcos

– Você, Distrito 2, o garoto do 3, a ruiva do 5, o menino do 10, Distrito 11 e 12.

– A criancinha ainda não morreu?! Que privilégio! -falo

– Qual é o nome dela? – pergunta Cato.

– Rue. Me lembro dela nas notas. Ela tirou 7. –reponde Marcos.

– 7 é uma nota ruim pra nós, mas boa pro 11. –diz Cato

– 7. O que será que ela fez na seção com os Idealizadores?- pergunto

– Deve ter escalado em árvores. – Marcos responde

Rimos bastante. Acabamos criando uma brincadeira de imitações. Nós lembramos os tributos que matamos e imitamos.

– Surpresa!

– Não, Clove!

– Vamos lá, você não pensa que vai ganhar isso daqui, né 8? Aí eu atirei uma faca na garganta dela, e “boom”.

Escurece, e Cato fica de guarda. Estamos no fim dessa edição. 10 tributos restam, brevemente, só dois. Eu e ele. E depois?


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Notas finais do capítulo

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