- As cores do amor, especial de dia dos namorados.

Just for You. 

Eu queria ser um anjo

Mass não passo apenas do que sou

Te daria um par de estrelas

Mas só o que tenho é o meu amor

Balancei os braços a procura do corpo de Yesung na cama sem me importar em abrir os olhos. Sorri, eu sorria como um idiota, haviamos tido nossa primeira noite juntas. Eu o amava cada vez mais.

- Está pensando em mim?

- Por que acha isto?

- Está sorrindo. 

- Poderia estar pensando em chocolate. 

- Mas não estava.

- Como sabe?

- Por que estava pensando em mim. 

- Não. 

- Estava. 

- Não. 

- Admita. 

- Chato. 

- Me ame. 

- Amo. Talvez. 

Eu só sei sonhar contigo

Aceitando o meu regresso

Tenho medo de perdê-lo

Te amo, confesso

Yepa escutou rindo levemente alto, ele trajava somente uma calça de moletom, ri baixo escondendo o rosto de baixo do travesseiro branco, até seu travesseiro tinha seu cheiro. Eu amava até seu cheiro. 

- Você sorri quando pensa em chocolate?

- É claro. Estamos falando de chocolate. 

- Se eu te der chocolate, vai me amar mais?

- Vou amar o chocolate.

- Sério?

- Sério.

- Nunca te darei um chocolate. 

- Seu feio, não faça isto, sou sensível a chantagens emocionais. 

- Eu sei. Agora, anda logo dorminhoco, levanta.

- Que horas são?

- Quase dez da manhã.

- Me acorde quando for dez da noite. - Murmurei indignado, me encolhendo de baixo da coberta, deveria estar parecendo um camarãozinho encolhido. 

Aonde estão seus olhos

Quando não estão em mim?

Aonde estão seus passos

Se não chegamos ao fim

Eu voltaria aonde te deixei

Não queria que chorasse, chorei

Queria que me perdoasse

Não me perdoei

Ele riu, aproximando os lábios das minhas costas mordendo a mesma carinhosamente, eu me arrepeie de leve, agora eu era um camarãozinho encolhido e vermelho, mas ok, né?  Logo ri baixo, saindo em um pulo da cama.

- Vem cá, anda. 

Fiz um não com a cabeça brincando. Como eu podia amá-lo tanto? É certo o amar assim? Ele sempre fora assim, perfeito. O único capaz de me fazer rir de verdade. Eu o amo, na medida, sem mais nem menos.

- Está com medo de mim, Wookie?

- Não.

- Então vem cá.

- Não, insensível. Você deixa peixinhos orfãos. 

- Ainda com a história dos peixinhos?

- Você come peixes, quer que eu me sinta como?

- Eu te amo. 

- Não mude de assunto, assassino de peixes.

Ele riu baixo se levantando da cama, aproximou suas mãos do seu rosto, eu apenas devolvi o sorriso. Era um completo idiota quando estava perto dele. 

Eu queria ser um anjo

Mas não passo apenas do que sou

Te daria um par de estrelas

Mas só o que tenho é o meu amor

- Está pensando em que?

Pergunteu enquanto mordia meu queixo, sempre com aquele sorriso lindo no rosto, aquele sorriso que só ele tinha.

- Nada, esqueça Yepa. 

- Fala.

- Não.

- Por que?

- Por que não. 

- Então diz que me ama. 

- Que me ama. 

- Engraçadinho.

- Eu sei. -Murmurei o beijando calmamente. 

- Ei Yepa.

- Hum?

- Cuida de mim?

- Cuido.

- Me ama?

- Amo. 

- Me beija?

- Agora.

Aonde estão seus olhos

Quando não estão em mim?

Aonde estão seus passos

Se não chegamos ao fim

Eu voltaria aonde te deixei

Não queria que chorasse, chorei

Queria que me perdoasse

Não me perdoei

Ele murmurou, repousando os lábios sobre os meus, ele sempre fora carinhoso, e desta vez não seria diferente. Eu havia descobrido a cor do amor, e ela tinha a cor dos olhos de Yepa, a cor mais linda do mundo. Eu era dele e ele era meu, apenas meu. E nada mais importava, apenas eu, ele, e o nosso amor banhado na nossa cor.