All I Need escrita por Luce


Capítulo 9
Chapter 8 - Kiss Me Hard.


Notas iniciais do capítulo

MIL DESCULPAS PELA DEMORA. Cheguei até me esquecer da fic no meio de tanta coisa para fazer no fim do ano. Senti saudades daqui. :(((
LEIAM AS NOTAS FINAIS QUANDO ACABAREM DE LER.



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Não vou mentir. Desde que as seis palavras saíram da minha boca, eu e Damon nos tornamos muito mais íntimos e, ao mesmo tempo, muito mais separados.

Eu devo explicar que, com o que eu quero dizer sobre separados, é que a cada segundo eu precisava mais dele ao meu lado. Já havia tornando-se um tipo de obsessão.

O único remédio para essa obsessão doentia era Damon, é claro. Mas parecia que cada vez que eu ficava mais próxima a ele, meu cérebro parava de funcionar. Parecia que não havia mais oxigênio no planeta ou eu estava presa em um cubículo, totalmente cercada por verbena.

Pode parecer exagero. Mas era o que estava acontecendo nesta noite.

Estávamos presos em seu carro, indo para uma cidade aleatória. Ele não queria me contar o porquê, mas eu sentia que ele e Stefan estavam me escondendo algo terrível e Stefan havia pedido para Damon tirar-me da cidade. Eu estava preocupada, mas ao mesmo tempo um pouco revoltada, pois os dois irmãos Salvatore me tratavam como uma criança medrosa que não sabia cuidar de si mesma. Bufei, e tudo de ruim possível passou-se pela minha mente. Ficar em Mystic Falls podia ser perigoso, mas sair de lá era pior ainda.

– Damon, por favor. – Falei pela décima vez. – Volte para lá. Eu não preciso saber o que você e Stefan estão tramando... – (na verdade, eu precisava.) -... Mas eu preciso cuidar de Jeremy. E se algo de ruim acontecer com ele...

– Elena, por favor. – Ele me lançou seu sorriso manipulador. – Jeremy está bem. Jeremy vai ficar bem. Stefan está bem. Stefan vai ficar bem igual todas as pessoas com que você se importa. Confie em mim. – Bufei novamente. – Aposto que não chegou a utilizar as qualidades de um vampiro. Aproveite-as.

– Não.

– Sim.

– Eu não vou me alimentar de ninguém.

– Eu não disse isso.

Uma ponta de sarcasmo estava em sua voz. Encarei-o, mas ele continuava sorrindo. Tudo que eu sentia era preocupação, mas eu sabia que Damon iria fazer-me desistir de tentar fazê-lo voltar. Na verdade, eu já estava perdendo as esperanças.

– O que você tem em mente então? – Perguntei depois de algum tempo.

Com isso, ele sorriu mais ainda. Eu me perguntei como Damon havia reagido até agora com as palavras que eu havia lhe dito algumas noites atrás, mas eu parecia estar finalmente descobrindo. Ele estava tentando tirar proveito das palavras e me testar do seu jeito.

Estremeci, deixando o silêncio cair até que chegássemos a tal cidade.


[...]

Foi bem rápido, mas pude ler a placa escrita “Bem-vinda á Georgia” no meio da escuridão. Como podia me esquecer daquele lugar? Damon levou-me ali a algum tempo atrás para me animar, distrair-me dos problemas. Isso tinha funcionado e, de repente, consegui me distrair dos problemas assim que saímos do carro. Olhei mas em frente da cidade, onde havia uma grande boate com música estourando em todo o território. Tive vontade de tampar os ouvidos.

– Sério? – Levantei uma sobrancelha e olhei para Damon. – Você está brincando comigo. Tem muita gente aí dentro.

– Você não vai passar o tempo inteiro trancada em seu quarto e longe de humanos, Elena. – Ele respondeu. – Alguma hora, vai ter de enfrentar isso. Que melhor hora do que esta? Garanto que vai se divertir. – Ele chegou um pouco mais perto de mim, o que fez o ar ali ficar muito mais quente. Não sei o que ia fazer, mas, quando chegou perto de minha orelha, sussurrou: - E muito.

Depois começou a andar em direção a boate, me deixando ali parada com as suas palavras. Alguns segundos se passaram até eu o seguir.


[...]


A música estava ainda mais alta depois que entramos na boate. Eu tinha a impressão de que minha cabeça iria explodir a qualquer momento. Tampei os ouvidos com as duas mãos e olhei para Damon, que tinha o mesmo sorrisinho de lado de sempre. Nada parecia o incomodar.

Abri a boca para o xingar, mas nada saiu. Então desisti e comecei a andar até o bar. Damon me seguiu.

– Duas doses de vodca, por favor. – Pedi, e rapidamente Damon lançou-me um olhar.

– Tem certeza? – Ele perguntou. – Você é meio fraquinha para esse tipo de coisa, Elena.

E então ele voltou a sorrir. Estava mais que escrito em seu rosto que isso era um desafio.

Quando as duas doses foram postas a mesa, tomei as duas de uma vez. Senti minha garganta queimando, mas decidi não demonstrar isso. Damon levantou as sobrancelhas para mim e eu sorri.

– E então, o que você vai pedir? – Perguntei a ele.

Damon não respondeu. Invés disso, ele gritou para o garçom: - Dez... Não, quinze doses para mim e a fraquinha aqui.

Meu queixo caiu. Tive vontade de socá-lo.

– É o que vamos ver, então.


[...]


Depois de quinze doses, minha visão já estava toda bagunçada. E, quando Damon resolveu pedir mais, eu não tinha mais controle em meu corpo e tudo que saía da minha boca eram frases incompletas. Eu conseguia ouvir Damon rindo de mim. Ignorei e o puxei para a pista de dança, tropeçando no caminho.

Eu não sabia dizer que música estava tocando, mas as batidas foram o suficiente para eu começar a dançar do jeito mais agitado possível. Então Damon puxou-me pela cintura e colou nossos corpos, o que me fez perder o fôlego por muitos segundos. Seus olhos azuis estavam brilhando em minha frente, e cada vez, eles iam se aproximando mais. Minha mente me dizia para acabar com esse pouco espaço entre nós e colar nossos lábios juntos. Mas, de repente, eu parecia uma garota bêbada que nunca havia beijado alguém antes. O que raios estava acontecendo comigo?

– Você confia em mim? – Damon perguntou e sua voz grossa e sensual ecoou em meus ouvidos.

– S-sim... – Respondi, fechando os olhos.

Um segundo depois, ele havia colado suas mãos em minha cintura e colado nossos lábios juntos. Foi um beijo selvagem, molhado e com sabor de álcool. Ambos necessitavam disso. Nossas línguas se encontraram e iam explorando a boca de cada um. Agarrei seus fios de cabelo fortemente, ele desceu a mão de minha cintura até a bunda e a apertou. Gemi entre o beijo.

Não nos desgrudamos por um segundo. Não precisávamos de ar. Precisávamos de um ao outro. Precisávamos também de um lugar vazio para o que vinha a seguir.

Mas nossos planos fracassaram mesmo antes de movermos os pés daquele lugar, por que a voz que ecoou em meus ouvidos era a última coisa que eu queria ouvir naquele momento.

– Olha quem decidiu aparecer. Damon e Elena, quanto tempo!

Conhecia muito bem aquela voz e, hoje, estava ainda mais raivosa do que antigamente. Katherine Pierce, a vampira igual a mim que também havia se apaixonado pelos irmãos Salvatore.



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Notas finais do capítulo

O capítulo foi curto. Desculpem novamente. Escrevi correndo e também nem revisei.
Enfim, vai ter Delena Hot, PROMETO. E a Katherine chegou para balançar mais o casal, só pra não ficar muito parada. xxx



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